segunda-feira, 11 de junho de 2012

Críticas: Lixo Musical



Lamentavelmente é para mim um grande desprazer falar sobre tal assunto: o gosto estragado, ou seja: o lixo musical. Vivemos atualmente num mundo em que, na medida em que vai passando as décadas cada vez mais o lixo vai se expandindo de tal maneira que acaba virando “bosta” e que a grande maioria gosta, aplaude e chama isso de sucesso. São melodias e letras sem nexo, repetitivas, ensurdecedoras e irritantes. É claro que não vou citar aqui “nomes” para evitar duas coisas: um processo e uma bordoada na cara. Confesso que tenho saudades dos velhos tempos em que o camarada ligava um rádio e ouvia grandes intérpretes da verdadeira música popular brasileira. Até mesmo o estilo “brega” (que sempre existiu) fazia sentido. Hoje, espalhados pelos quatro cantos do Brasil temos aí os vírus musicais cheios de fama ganhando dinheiro fácil pra não cantarem nada. Esses vírus não conhecem sequer a harmonia dos acordes de um violão, de uma guitarra, etc., e, quanto às composições são tão bregas que, não desvalorizando a inteligência dos débeis mentais, dos retardados podem cantar tão bem ou até mesmo melhor do que seus intérpretes.
Basta o barulho dos cães, as buzinas dos carros, temos aí uma das maiores causas da poluição sonora: os vírus musicais. E, se você citar nomes, criticá-los pode se meter na maior enrascada. Se Maria não fosse com as outras quem estaria explodindo até hoje na parada seria Bethânia. Hoje o vocabulário é outro e, é perda de tempo escrever uma belíssima composição porque o “povinho” não entende e, isso pra ele é careta e brega. O peão sertanejo conseguiu trazer parte do seu sertão moderno para as grandes cidades só que não conseguiu arrancar suas raízes. Fico triste quando vejo e ouço uma linda criança cantar e dançar sucessos desses vírus. Provavelmente crescerá vazia como todo hipócrita.

Nenhum comentário:

Postar um comentário