domingo, 30 de dezembro de 2012

O VELHO NILO



O velho Nilo era pai de sete filhas. Viúvo de Dona Ivone, morava num sítio junto das filhas, por sinal, todas lindas. O sonho do velho era casar pelo menos seis de suas filhas, pra viver de auxílio dos genros, pois, sua aposentadoria era tão pequena feita uma pulguinha criança. Como homem é um bicho que fica bobo por causa de mulher, não faltava pretendentes para as lindas filhas do velho.
Numa manhã de domingo chega ao sítio do velho Nilo, Medeiros, um rico fazendeiro. O cabra era tão feio capaz de fazer galinhas voarem, mas, como tinha muito dinheiro, o velho Nilo, o mandou escolher uma das filhas, menos a caçula.
- Grande Medeiros, tu és um rico fazendeiro, tens muito dinheiro, enquanto eu sou um simples fazedeiro, isto é: fiz filhas lindas como tu podes ver. É só escolher. Deixe para o velho um trocado mensal, porque o que ganho é muito mal.
E Medeiros fecha negócio com o velho Nilo, casando-se com Anita, por sinal, muito bonita. Coitada da moça, sô!
Noutro domingo, chega ao sítio do velho Nilo, um grande empresário e estava disposto a dar um bom dinheiro pro velho, caso lhe desse duas de suas filhas. O empresário escolheu as gêmeas Amélia e Amelinha, das filhas do velho Nilo, as mais bonitinhas. Negócio fechado. O desnaturado do pai velho Nilo, finge fazer cara de choro ao se despedir das filhas:
- Papai vai sentir saudades de vocês, bichanas.
Noutro domingo, chega ao sítio do velho Nilo, um fanático religioso e, o cabra não era fraco não. Era pastor presidente de pelo menos umas cento e cinqüenta igrejas evangélicas de todo o Brasil. Só que o homem falava demais, sô! Pense num cabra falante. Pensou? Pois esse tal de pastor Ananais falava mais. Tinha um mau hálito de tanta saliva na boca; seu maior defeito era querer converter todos e tudo; era rígido no evangelho e, música só gospel sertaneja. Sobrou pra linda Tereza que adorava uma bossa nova. O pastor Ananais daria uma igreja pro velho que rendia boa fortaleza e levou consigo sua filha Tereza. Que tristeza!
Noutro domingo, chega ao sítio, um político porreta. Seu lema era prometer. Encheu os ouvidos do velho Nilo de promessas pra ficar com Maneca, uma das filhas do velho. E levou a boneca embora, sô!
Noutro domingo, chega ao sítio Peixoto Pilão, um grande piloto de avião, moreno e, também amigo do famoso Galvão Bueno. O velho poderia pegar carona de avião até pra China, em troca de Rufina, uma das filhas do velho. E ele levou a mocinha embora.
Noutro domingo, choveu muito forte e, o velho achou foi bom. Sua filha caçula o odiava, porque esse velho era sem vergonha, entendeu? Ele tinha más intenções com a menina, sô! Epa! Pera aí! Quem vinha vindo lá? O cabra já foi entrando e o velho Nilo grita:
- Pode parar entrão, encarnação do cão. Não tem mais mulher pra negócio, não. Vai-te embora.
Pense num homem feio. Pensou? Pois é, Parido Aparecido era muito mais feio do que o homem que tu pensaste, sô! Quando Lady Lourdes, a caçula do velho viu esse homem, se atirou nos braços dele e deu-lhe um beijo de língua que marcou a época. Como o amor é lindo! Deu uma surra no velho Nilo e o expulsou do sítio.
- Este sítio está no meu nome e, quem o deixou pra mim foi a falecida mamãe Ivone. Desapareça daqui velho tarado.
Coitado do velho Nilo! Por não ter pegado recibo das filhas que negociou com os pretendentes de suas filhas, foi parar no asilo. Parido Aparecido e Lady Lourdes foram felizes para sempre, sô!


sábado, 29 de dezembro de 2012

SERES PEQUENOS

Meu nome é Andréa, tenho 22 anos. Sei que a história que eu vou contar aqui pode parecer paranoia doutor, mas, não é. Eu juro que não sonhei e nem tão pouco inventei isso.
Desde os meus 16 anos sempre gostei de me masturbar e, eu mesma perdi minha virgindade numa dessas masturbações sem precisar de um pênis de qualquer moleque, entende? Sempre gostei do meu corpo e sentia tesão comigo mesma.
Numa tarde, eu voltava do colégio para a minha casa, como sempre, de segunda a sexta-feira, filha única, meus pais trabalhando e eu ficava só em casa, em especial em meu quarto no andar de cima. Que saudoso sobrado! Lá, eu descalçava meus tênis e ficava massageando meus pés e, isso me dava muito tesão. Eu pisava em meus materiais escolares como lápis, canetas, régua e borrachas, sentindo-me superior a eles e, isso só aumentava o meu prazer, entende? E, confesso que nessas horas batia-me uma fome daquelas. Foda-se! Eu matava minha fome e meu tesão na frente do espelho do meu guarda-roupas.
Naquela tarde, eu sentia um tesão diferente, assim muito forte. Fazia um calor de 40 graus, (eu acho), tomei uma ducha fria e me joguei nua na cama, quer dizer: só de calcinha e, ela estava totalmente molhada de puros orgasmos. Deu-me um sono profundo; fiquei dopada e, nunca fui usuária de drogas. Dormi pra valer porque apagou tudo. Acordei assustada e, com uma fome violenta.





Desci para a cozinha e peguei uma melancia e fui comer em meu quarto. Que droga! De repente, entra pela janela uma “coisa” semelhante a uma nave ou um disquinho voador totalmente parecido com a melancia. E, aquela coisa bateu contra o espelho do meu guarda-roupas, e quebrou. Só que aquele disquinho voador também se danificou. Curiosa, fiquei observando: saíram de dentro daquela “coisa verde” dois homenzinhos jovens em miniaturas. Corpinhos lindos! Seres pequenos lindos, eu juro. Falavam uma língua estranha que eu não entendia nada, apenas deduzi que, eles estavam assustados. Um deles, o menor, tinha 18 cm e outro 30 cm. Que sadismo, o meu! É claro que eu os dominei. Eu com 1.75 m de altura era gigante para eles, entende?
Mergulhei um de cada vez na minha vagina e fiquei brincando com aquelas “coisinhas lindas” até eu ter vários orgasmos. Caracas! Fiquei assustada. Por pouco não os matei asfixiados ou afogados com o meu orgasmo. Dei um banho neles e, na sequência guardei-os na minha mochila escolar, antes, certificando de que, de lá, jamais fugiriam.
Com meus pés destruí aquela “coisa verde” e, com minha boca faminta e sádica comi toda ela. Confesso que tinha um gosto muito bom. Só que, minutos depois expeli tudo aquilo que engoli pra fora, no vaso sanitário. Que alívio! Tomei mais uma ducha, depois fui ver minhas miniaturas. Espera aí! Elas não estavam mais na minha mochila e, entrei em pânico. Procurei por elas em todo o meu quarto e, juro, doutor: isso não foi um sonho e, prova disso é o espelho quebrado do meu guarda-roupas. Não me chame de louca, Doutor, porque essa é a minha história.
DR. BOA:
- Andréa, se tem algo que eu levo realmente a sério é a loucura dos loucos. Para que eu chegue à conclusão do misterioso caso dos “seres pequenos” vou precisar lhe fazer algumas perguntas e, peço que você seja sincera nas suas respostas, ok?
Andréa:
- Ok, doutor.
DR. BOA:
- Você é podólatra. Estou certo de que é.
Andréa:
- Sim. Como sabe disso?
DR. BOA:
- Qual a maior loucura ou fantasia que já fez por sexo?
Andréa:
- Esmaguei até sangrá-los e matá-los seis pintinhos de galinha com os meus pés e, enquanto fazia isso, tive orgasmos.
DR. BOA:
- Já se masturbou com objetos escolares?
Andréa:
- Sim.
Dr. BOA:
- Com que objetos você se masturbou?
Andréa:
- Com minha caneta e minha régua, que eu mais gostei.


(30 cm)



(18 cm)

DR. BOA:
- Você é sonâmbula?
Andréa:
- Nossa! Sou sonâmbula, sim.
DR. BOA:
- Naquelas horas de tesão intenso o que você costumava comer?
Andréa:
- Melancia, a minha fruta predileta.
DR. BOA:
- Não me precisa dizer mais nada, Andréa. Apenas, ouça-me. Você é podólatra, sádica como mesma disse-me. O prazer de dominar seres pequenos começou lá atrás, quando você esmagou com os seus pés, pintinhos de galinha; fez isso também com objetos escolares. Como sabia do tamanho exato daqueles seres pequenos que você injetou em sua vagina? Sem dúvida, foi sua caneta, que presumo que tenha 18 cm e sua régua, 30 cm. Depois, banhou-as e guardou-as em sua mochila escolar. Diante do espelho, você devorou a melancia (sua fruta predileta) e, seu tesão era tanto que conseguiu quebrar o espelho do seu guarda-roupas, sabe-se lá como, afinal, você é sonâmbula e, sonâmbulos fazem coisas que os “acordados” não entendem. Quando você despertou desse sonho erótico e maluco foi conferir se os seres pequenos ainda estavam lá na sua mochila escolar. Eles nunca estiveram lá, minha querida. Você deve ter notado que, entre os objetos no interior da mochila, dois estavam molhados, ou seja: sua caneta e sua régua.
Andréa:
- Meu Deus! Estavam mesmos molhados.
DR. BOA:
- O mais estranho de tudo o que eu gostaria de entender foi como você conseguiu comer até as cascas da melancia. Se bem que você as expeliu tudo no vaso sanitário.
 Pula santa! Você é imaginativa demais e isso me mete medo.
doutorboacultural.blogspot.com/

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

LEITE DE MAGNÉSIO



Magnésio era um homenzarrão bonito feita à regência do coro celestial dos anjos; voz forte, grossa e bem temperada feito o salame italiano; olhos castanhos como o mel de Caetano Veloso; dentes tão brancos como a anemia da loura; enfim, Magnésio era a definição dos artigos; dos casos possessivos, dos fins lucrativos; a loucura dos delírios, a ansiedade dos suspiros, a paralisia dos vírus e o sorriso dos risos.
Por onde Magnésio passava, as narinas das fêmeas ficavam aguçadas. Eta cheirinho bom da peste, Celeste!
Moreno alto, saudável como o peido do galo; curável como a calamidade dos calos; enfim, Magnésio era semelhante aos serafins, gostoso feitos pudins.
Magnésio chegou a Itapira, interior de São Paulo e, sem querer, mexeu com os caipiras na regra geral. O sujeito era um doutor, médico clínico mulheril e, montou um consultório particular bem no centro daquela pacata cidade. A consulta era caríssima, porém, só para mulheres ricas. Só pintavam lá Patricinhas, casadinhas e solteirinhas. Magnésio atendia apenas seis mulheres por dia e era por senha. Uma de suas especialidades era a cura intestinal. A mocinha entrava em seu consultório e, milagrosamente saía de lá curada quando provava do leite de Magnésio, o original, o legítimo. Eta, leitinho bom, Nenê!
Certo dia, logo pela manhã, entra em seu consultório uma velha barriguda tão feia feitas às joanetes e frieiras da barata. Ele se assusta e, deixa seu intestino falar por ele: solta um peido profundo que acaba excitando à velha.
- Eta cheirinho de poderio, meu tio!
Magnésio tira do bolso de seu casaco um vidro de leite de Magnésio e da para a velha:
- Desapareça daqui reumatismo.
E a velha pega o vidro e sai do consultório peidando de alegria. Na sequencia entra Joaberta, sua neta, tão linda feitas as maravilhas de Jesus. Ele regala os olhos, suspira e confessa em pensamento ao grande Padre Bráulio que nunca viu tanta beleza antes. A consulta foi demorada, porém, Joaberta saiu de seu consultório curada feita a lepra de Jó. Eta leitinho milagroso, sô!
As velhas queriam entender por que Magnésio as consultava rapidinho, enquanto as mocinhas eram mais demoradinho. Foi aí que, Maria Encarnação Pinto de Jesus, a velha delegada já aposentada invadiu seu consultório como um peido gordo e mau criado.
- Quero leite, doutor.
Magnésio tira do bolso do seu casaco um vidrinho de leite de Magnésio e entrega para a velha.
- Pronto vovó.
- Por que me atende assim tão rapidinho?
- Porque respeito às velhinhas.
- Não respeita as mocinhas?
- Respeito a todos, mas, em especial as velhinhas. Não comente com ninguém, mas, vou lhe dar de presente dois vidrinhos do meu leite.
E a velha fica animada.
- Não comentarei nem pras mocinhas. O senhor realmente é um sujeito bom. Esse leite faz peidar?
Esse leite faz até as borboletas peidarem vovó. Vá em paz e, se persistirem os sintomas, engravide ou morra.
E a velha Maria Encarnação Pinto de Jesus sai de seu consultório peidando de alegria.
Magnésio cansou de curar as mulheres daquela cidade e partiu pra outra porque o povo estava aumentando por ali e ele queria era paz. 
Hoje, Magnésio é um velhinho, porém, seu leitinho é porreta de bom e pegou fama no mundo inteiro. É bom pra tudo, principalmente pra peidos entalados. Eta leitinho bom, sô!





FAMÍLIA DE PORCOS



Literalmente falando: o porco é um animal imundo, porém, figurativamente falando: existem certas criaturas que são mais imundas do que o porco. Isso é a mais pura verdade.
Peidócil era um sujeito dócil aparentemente. Peidava em silêncio, na regra geral, por educação e, seus peidos tinham, assim um aroma doce devido às estranhas comida que Peidomira, sua esposa, preparava.
Chulézio, Cunilda e Crucréa eram os filhos de Peidócil e Peidomira. Crianças sem modos, falavam de bocas cheias, arrotavam, peidavam e, vixi sô! Que coisa feia!
Na hora da refeição, dialogavam sobre a mesa papos escatológicos demais.
Peidócil:
- Peidomira, esta sardinha com queijo e leite condensado está com um gostinho diferente. Será que a sardinha tinha chulé antes de ir pra panela?
Peidomira:
- Peixes não têm pés e, por isso, não têm chulé. O salgadinho do gostinho diferente talvez seja do meu ranho que escorria do nariz enquanto eu preparava a bóia.
Chulézio, um moleque de 12 anos, arrota e solta um peido.
- Tem suco, mamãe?
Peidomira tira um catarro do nariz, esfrega na toalha da mesa e diz:
- Tem suco de mamão com alho, cebola e mel. Bom pra fazer digestão e soltar uns peidos.
Cunilda, uma menina de 10 anos coça suas axilas, seu reto e, solta um peido que faz até curvas.
- Adorei esse suco, mamãe!
Peidócil arrota, escarra na pia da cozinha e solta um peido bem volumoso.
- Vixi! Soltei um peido agora que saiu até bosta.
Cucréa, uma menina de oito anos, vomita sobre a mesa.
- Chega de comer, mamãe. Vou soltar uns troços no banheiro.
Peidomira aproveita o vômito da filha Cucréa para comê-lo.
- Não se pode desprezar comida. Pense nos flagelados da Suíça, minha filha.
Chulézio tira seus tênis de borrachas e coça seus pés e, também solta um peido.
- Vixi! Acho que caguei.
De repente, batem palmas no portão. Peidócil vai atender. Era um casal humilde, que estava com uma baita fome. Peidócil arrota, solta um peido e diz para o casal:
- Chegaram à casa certa, pombinhos do jardim. Venham comer a bóia.
Vixi! Que fria, Maria! O casalzinho humilde pra não fazer desfeita comeu os restos daquela lavagem fedorenta e saíram peidando pro saci de Sheila Mara e, creio que estão peidando até hoje, sô!

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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

MAIS FORTE QUE ÓDIO


Pense bem: existe algo que possa ser mais forte do que o ódio? Talvez, você possa dizer que é o amor. Realmente, o amor é mais forte do que o ódio, porém, o que pode ser mais forte que “ódio”, sem artigos para defini-lo?

Amanda era uma jovem muito linda, encantadora. Tinha sonhos como qualquer pessoa de bem, que ama, acredita e respeita a vida, tem. Aos 19 anos, cursava Direitos na PUC (Pontifícia Universidade Católica), em Curitiba, capital do Paraná. Sim, o seu grande sonho era o de ser juíza.

Amanda era dócil, tinha bons amigos e era querida por todos, principalmente por seus pais Renaldo e Ruth, que lhes mimavam demais, por ser a filha única deles.

Há quem pregue que o destino somos nós quem o fizemos, porém, que trágico destino teve Amanda! Ela, como ninguém, não esperava que o perigo rondasse a sua vida repleta de sonhos que, em suma, mudaria toda a sua história. Às 22h45 min  quando ela saía da Universidade para retornar a sua casa, fora abordada por um marginal de alta periculosidade. O bandido apontou o revólver na testa de Amanda e, assim, entrou no Kadett dela.

- Cale-se ou morrerá, princesa.

Amanda ficou imóvel de tanto pavor e medo. O marginal conduz o carro até a cidade de Capina Grande do Sul, região metropolitana de Curitiba, aproximadamente 20 km da capital.

- Vamos dar um passeio, princesa. Fiquei preso por oito anos e, você não faz ideia como estou necessitado de mulher. Se você se comportar como uma verdadeira princesa, não vou te matar, ok?

E aquele marginal entra por uma rua bastante deserta, matagais de ambos os lados e, Amanda suava fria, chorava e implorava para que ele não a machucasse; poderia levar seu carro e todo o seu dinheiro, mas, que a libertasse. Bem no seio de um grande matagal havia um cativeiro, algo que já fora preparado por ele. Amanda suplicava:

- Por favor, não faça mal.

E ele, estupidamente da uma coronhada na cabeça de Amanda que desmaia.

- Já falou e chorou demais, princesa. Descanse.

Quando Amanda acorda, o marginal já havia a despido e acariciava seus seios. Ela estava amarrada sobre uma cama. Sentiu muito nojo daquele marginal.

- Sabia que esses olhos de ódio me atraem, princesa? Já fumou um baseado?

Amanda diz com muito ódio:

- Não curto drogas e você é psicopata.

O marginal acaricia a vagina de Amanda e, ao mesmo tempo, enrola um baseado.

- Vai ficar calminha, pode apostar que vai, princesa. Vai curtir um baseado comigo e vai descobrir que isso é o melhor “relax” do mundo.

- Eu não vou curtir nada com você, seu monstro.

O marginal da um trago no baseado, olha para Amanda e diz:

- O pior é que vai, ta ligada?

Que aflição! O marginal obriga Amanda a provar daquela droga a força, sob tortura. Ela, totalmente indefesa, expele lágrimas de ódio de seus lindos olhos verdes.

- Segure a fumaça por alguns segundo em seus pulmões pro baseado subir na cabeça.

O celular do marginal toca e ele atende. Amanda fica atenta no diálogo dele com um traficante do outro lado da linha. Graças ao “viva voz”, ela guarda os nomes, ou melhor, os apelidos daqueles marginais: Demo e Caveira.

- Então, Caveira, eu tenho um Kadett zero bala no negócio, ta afim?

- Então, Demo, quando vai estar no bar do Julião?

- Sábado à tarde.

- A gente se cruza lá depois das três.

Assim que o diálogo é interrompido, Demo violenta Amanda da forma mais bruta.

- Pode gritar, princesa. Aqui nesse lugar só os bichos vão te ouvir.

Demo estupra Amanda sob muita tortura e, nessa hora, ela deseja morrer. Amanda chora e, desta vez, implora para que ele a mate. Depois do estúpido abuso sexual, ele sai para dar umas voltas.

- Depois tem mais, princesa.

Meia hora depois, ele obriga Amanda a fumar um cigarro.

- Não fumo, seu monstro.

Demo bate com violência nos lábios de Amanda.

- Está muito mal educada pro meu gosto, princesa. Vai fumar na marra.

E ela tosse muito e chora, odiando toda aquela maldita pressão sob tortura.

A vida de Amanda, seus sonhos e objetivos morreram ali, provavelmente. Será que esta jovem tão meiga, linda e encantadora conseguiria superar tudo o que sofrera? Demo a obrigava a comer comidas estranhas como morcego assado e outras; urinava sobre seu corpo, espancava-a, estuprava-o por puro prazer sádico e doentio. Ela, constantemente desejava morrer.

Numa manhã, Amanda acorda com a entrada de um cachorro do mato naquele cativeiro e, Demo não estava ali. Ela mal podia abrir seus olhos de tão inchados que estavam e, também não temeu aquele cachorro que cheirava todo o seu corpo que estava amarrado.
- Se foi Deus que te enviou aqui, tire-me daqui, cachorrinho.
A natureza dos bichos realmente é fabulosa. Como é que um animal irracional feito aquele cachorro do mato entendeu que aquela jovem estava em apuros? Com os dentes afiados, o cachorro conseguiu desfiar as cordas de nylon, que prendiam braços e pernas de Amanda.
- Obrigado, cãozinho.
Amanda, totalmente tonta, ao se levantar, tropeça em algo. Era o celular de Demo. Ela ouve passos, rapidamente corre nua daquele cativeiro e se afunda no imenso matagal. Estava com o celular nas mãos, mas, não acionou a polícia. Ligou para o seu pai a cobrar. Pediu a ele que não avisasse a polícia.
- Mas, onde você está minha filha, pelo o amor de Deus?
- Eu não sei que lugar é esse, meu pai! Não vou te perdoar nunca se acionar a polícia. Estou nua, imunda. Fui estuprada e não sei como sair daqui neste estado.
Renaldo, seu pai, tenta acalmá-la:
- Não diga mais nada, minha filha. Se conseguiu se livrar das mãos do marginal já foi um grande passo. Não vou acionar a polícia. Eu prometo. Tente descobrir que lugar é esse e volte a me ligar. Cuidado. Seja lá onde você estiver, eu vou te buscar, minha filha.
A roupa de Amanda estava no cativeiro, mas, como voltar lá? Seria arriscado demais e, ela poderia perder a sua vida. Encheu de coragem e foi. Por sorte, Demo não estava lá e, talvez, nem voltaria mais. Amanda veste sua calça jeans, sua blusa, calça seus tênis e sai daquele lugar. Minutos depois, ela consegue sair daquele matagal, anda por uma rua deserta até chegar numa avenida. Liga a seu pai, emocionada.
- Estou em Campina Grande do Sul, pai.
Marcou o local que ficaria aguardando seu pai e, em menos de uma hora, ele já estava lá.
Amanda chora muito dentro do carro, abraçada com seu pai. Em lágrimas desabafa ao pai tudo o que sofrera nas mãos de Demo. Foram cinco dias de tortura.
- A polícia vai querer saber onde esteve nesses cinco dias, minha filha. Dei parte do seu desaparecimento.
- Pelo amor de Deus! Diga qualquer coisa para a polícia, menos a verdade do que me aconteceu. Eu quero pegá-lo e você, vai me ajudar.
- Mas, como?
De repente, o celular de Demo, que estava em poder de Amanda, toca. Ela respira fundo e atende. Era uma mulher.
- Alô, meu filho. É a sua mãe.
- Alô. Sou a namorada dele. Como é mesmo o seu nome?
- Jandira. Não sabia que Demétrio estava namorando. Como é o teu nome?
Amanda pensa rápido e diz:
- Débora.
- Meu filho está por perto?
- Pensei que ele estivesse com a senhora. Faz uns três dias que não o vejo e estou preocupada.
- Meu Deus! Ele te falou do Julião? Você conhece? É meu sobrinho e tem um bar aí em Curitiba. Ele costuma frequentar lá.
- Não conheço esse Julião, dona Jandira. Curitiba é muito grande. Onde é que fica esse bar?
- Na vila Capanema.
- Vou dar um pulo até lá. Beijos, dona Jandira.
E Amanda desliga o celular e diz a seu pai:
- Foi mais fácil do que imaginei, pai. Pelo prefixo, a mãe desse monstro ligou de São Paulo; o nome desse demônio é Demétrio; tem um primo chamado Julião (isso eu escutei ele falando no celular) que tem um bar na Vila Capanema.
- O que pretende fazer, minha filha? Isso pode ser muito perigoso. Será que não estão armando uma cilada para você?
- Impossível. Demo deve estar fazendo negócio com meu carro e, talvez nem saiba que eu fugi daquele cativeiro. Dona Jandira está aqui na agenda do celular e, olhe só: mãe Jandira e, abaixo está Julião, está vendo?
- Sim, afinal, o que pretende fazer?
- O pai tem uma chácara em Araucária, certo? Esse demônio vai passar uns dias lá comigo.
- Você está louca? Como? Vai matá-lo em minha chácara?
- Para que eu volte a viver, ele precisa pagar por tudo o que me fez. Prometo estudar para ele um final diferente do meu. Vai me negar isso, papai?
- Nunca te neguei nada, minha filha. Só não sei como é que vamos pegá-lo.
- Mas, eu sei.
Amanda, muito inteligente bolou um excelente plano que deu certo. Lembrou-se que Demo estaria no tal bar no sábado a tarde, como combinou com Caveira. 
- É aquele sujeito de tênis e boné brancos. Vá até lá e faça exatamente aquilo que combinamos.
Renaldo, pai de Amanda, toma uma cerveja naquele bar, se aproxima de Demo, tem desejo de matá-lo, mas, não iria estragar o plano da filha. Força uma amizade com Demo e, depois da segunda cerveja, ele joga a isca.
- Tenho um pó da hora, mais uns papelotes de baseado e, vou dar por qualquer bagatela porque minha mãe vai passar por uma cirurgia e...
- Não precisa explicar o porquê, compadre! Quanto quer na parada? Droga é sempre benvinda. Está aí com a parada?
- Está louco?
- Está vendo meu carro naquela esquina? Moro há seis quadras daqui. Vamos nessa?
- Vamos lá ver a parada, compadre.
Demo, sem pressentir perigo entra no carro de Renaldo e não vê Amanda que estava no banco de trás agachada. Ela dá uma forte coronhada na cabeça de Demo que desmaia.
- Eu mesmo algemo este crápula, pai.
E Renaldo segue com o carro para a cidade de Araucária, uns 30 km distante de Curitiba. Ainda no caminho, Demo acorda e fica surpreso quando vê Amanda.
- Meu Deus! É você?
- Pois é, seu monstro, sou eu mesma e você está numa enrascada das piores.
- Estão me levando para a polícia?
- Polícia? Não, meu querido! Não somos tão ruins assim. Estamos indo para uma chácara. Vai passar uns dias lá.
Chegando à chácara, Renaldo dá fortes pancadas no corpo de Demo que cai ensanguentado no chão. Ele tira sua roupa e o pendura numa cruz e, quem bate os pregos em suas mãos e pés é Amanda. Demo grita horrorizado de tamanha dor.
- Pode ir embora agora, papai.
- Tem certeza, minha filha?
- Confie em mim. Tudo terminará bem.
E Renaldo vai embora.
- Qualquer coisa, me ligue.
Demo passa as horas mais tensas de sua vida, pendurado naquela cruz. Amanda o tortura em todos os sentidos.
- Está se sentindo como Jesus, demônio?
Amanda tira de sua bolsa vários maços de cigarros e pergunta a Demo:
- Deseja fumar um cigarrinho antes de morrer?
- Por favor, não me mate. Eu não matei você e jamais faria isso. Aceito um cigarro sim, dona.
- Não me chama mais de princesa?
- Posso te chamar, se a dona quiser.
Amanda bate fortemente nos lábios de Demo.
- Vá pro inferno, seu miserável. 
Em seguida, ela joga álcool nuns dez maços de cigarros.
- Que pena! Vou ter que queimá-los porque você não vai poder fumar. Suas mãos estão presas e, não está achando que eu vou colocar e tirar cigarro de sua boca, não é?
Demo estava com muita dor e sangrava. Amanda pega um pedaço de pau e introduz no ânus de Demo e ele grita muito alto e implora para que ela não faça isso:
- Pelo amor de Deus, moça! Não faça isso! Me perdoe. Eu te suplico: me perdoe!
- É claro que eu vou te perdoar, Demétrio.
- Eu só preciso de um pouco d'água. Por favor, eu imploro por um copo d'água.
- Você não me deixou com sede naquele cativeiro. Então, como sou generosa, vou lhe dar um pouco d'água.
Amanda toma uma garrafinha gelada d'água.
- Que pena! Vai ficar sem água, Demo. Lembrei que suas mãos estão presas e, não está achando que eu vou dar de beber em sua boca, não é?
Demo chora muito e Amanda volta a introduzir aquele pau em seu ânus.
- Por favor, dona! Tudo menos isso. Mate-me então.
- Quer morrer? Eu lhe pergunto: O que é que uma criatura feito você teve que vir ao mundo? Responda-me. Um ser que agride, que violenta, rouba, estupra, etc; não merece viver. Quer morrer?
- Eu quero, dona. Mas, quero que me perdoe por tudo o que lhe fiz.
- Eu já lhe disse que vou lhe perdoar, não disse? Só que, antes vai ter que me pagar pelo que me fez. 
- Por favor! Como posso lhe pagar? Lhe dou uns endereços, minha mãe é bem de vida e, ela vai lhe dar muito dinheiro se me libertar...
- Não disse-me que queria morrer?
- Sim, mas, como posso lhe pagar se eu morrer?
- Sua morte me dará vida, demônio. Quer um pouco d'água?
- Por favor, eu quero.
Amanda joga álcool da cabeça aos pés de Demo.
- Só tenho álcool agora. Comece a rezar, pois, sua hora está chegando. Enquanto o fogo te devorar da cabeça aos pés lembre-se de tudo o que me fez e, também o que fez com muitas outras pessoas. O fogo maior te aguarda no inferno. Eu te perdoo.
E Amanda acende um palito de fósforo e joga sobre o corpo de Demo que grita horrorizado. Ela assiste os longos minutos de agonia de Demo. 
- Quer água?
Demo não consegue mais falar. O fogo devora todo o seu corpo e, ele morre da forma mais triste e drástica que alguém possa imaginar.
Amanda liga para o seu pai.
- Papai, venha me buscar. Estou morrendo de saudade dos meus amigos, dos meus estudos, enfim, da minha vida. Agora sim, posso dizer que não há nada que seja mais forte do que ódio do que o perdão.
E Amanda volta com seu pai para Curitiba, satisfeita e vitoriosa.


sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O LOUCO



Jasmim era um sujeito calmo e muito tranquilo. Tinha trinta anos. Era saudável e muito inteligente. Gostava de ler e lia de tudo. Trabalhava como porteiro de condomínio do grande Edifício das Flores, e era querido por todos os moradores.

Vixi! Ganhar na loteria parece ser muito difícil, mas, Jasmim ganhou a maior de todas as loterias da vida: Ganhou o amor de Flor, a dona do Edifício das Flores que comportava cinquenta e um andares.
Flor era uma mulher muito linda. Loura alta, capaz de botar Xuxa e Madonna nos pés. O perfume da bichana era francês, seu uísque escocês, seu médico japonês, enfim, ela não era fraca não. Bateu os olhos em Jasmim e disse:
- É você mesmo que eu quero. Vai querer me pegar ou largar?
Jasmim, com medo que ela mudasse de ideia, a pegou com as duas mãos.
- Eu pego.
E Jasmim passou a morar mais Flor, no terraço daquele luxuoso edifício. O que?! É claro que ele não trabalhava mais de porteiro não, sô! Ficou louco? Agora, Jasmim só cuidava dos negócios de sua amada Flor que tinha quitandas até no Egito; loja de guarda-chuvas até em Lima, capital do Peru. E ele cuidava direitinho, viu sô?
Sucedeu que, numa bela manhã de domingo, Flor acordou ouvindo uns “zi, zi, zis” e uns cochichos. Jasmim não estava a seu lado na cama e, aqueles cochichos vinham da sala. Na ponta dos pés, Flor vai investigar e, fica surpresa quando vê Jasmim apontando o dedão da mão para um frágil mosquitinho que voava feliz dando voltas em sua cabeça.
- Eu não quero machucar você, nenê. Está me irritando.
Flor não conseguiu ficar calada vendo aquela doidice.
- Com quem você está conversando, amor?
- Amor, conversando está você quem com?
Vixi! Jasmim não falava coisa com coisa, sô! 
Flor fica preocupada, é claro.
- Pare de correr, amor. O que está havendo com você?
Jasmim segura firme as mãos de Flor e diz:
- Não estou louco amor, eu juro que não estou ou será que estou?
Flor fica pálida.
- Amor, é claro que você não está louco. Te amo tanto e, sei que isto não tem nada haver. Estava falando com uma mosquinha, amor. 
De repente, ele se agacha e fica dando pulinhos no chão. Flor telefona para a mãe de Jasmim, Dona Rosa que, meia hora depois chega ao ap. Não gostou nem um pouco de ver o filho naquele estado.
- O que você fez com meu filho, Flor? Ele não era assim.
- Não sei o que houve com ele, Dona Rosa. Ele não bebe, não fuma cigarros, nem maconha. Só bebe leite.
Dona Rosa estava preocupada.
- Ligue para o sanatório e peça para virem buscá-lo porque ele está louco.
Flor se zanga.
- Não farei isso. Ele é o meu marido e cuidarei dele. Enquanto, Jasmim não estiver agredindo alguém, ficará sob meus cuidados.
No que Flor acaba de falar, Jasmim, dando pulinhos esmaga com os pés Lírio, o cachorrinho Poodle, xodó de Flor. Dona Rosa diz:
- Espero que você não fique louca também.
Dona Rosa vai embora e Flor fica olhando para o marido que, cansado de pular, deita no sofá da sala e dorme.
Flor fica observando-o e, pensando numa solução para ajuda-lo. Telefona para Pétala, sua melhor amiga que, meia hora depois vem até seu apartamento.
- Pétala, você é minha melhor amiga e, estou enfrentando um problema de difícil solução. Meu homem, o amor da minha vida, esse bonitão que dorme no sofá, ficou louco e não quero e não vou interna-lo. Preciso trabalhar e cuidar dos meus negócios, amiga. Pensei em lhe pagar um ótimo salário, se topar cuidar dele para mim. É pegar ou largar.
Pétala, sorridente responde.
- Eu pego, amiga.
Será que ficar com aquele louco que matou Lírio, o cachorrinho de Flor, não seria perigoso? Combinou certinho o horário de segunda a sexta, que Pétala viria trabalhar e boa. Na segunda de manhã, Pétala, sempre sorridente, chega ao ap.
- Bom dia, amiga!
- Bom dia, amiga!
Flor sai para cuidar de seus negócios e, a amiga Pétala fica lá cuidando de Jasmim. À tardinha, quando Flor chegava do trabalho, Pétala passava a ela o relatório da saúde de Jasmim.
- Jasmim deu alguns pulinhos, fez muito exercício e comeu muito bem, por sinal.
- Que bom, amiga!
E assim, o tempo passou. Pétala, sempre sorridente estava gostando daquele trabalho, afinal, ela ganhava muito bem e, até que cuidar de Jasmim não era nada ruim.
Sucedeu que, numa tarde, Flor chega a seu ap. com um mau-humor dos diabos e desabafa com a amiga Pétala.
- Quase um milhão de reais desapareceu da minha conta bancária, amiga. Não entendo por que isso está acontecendo comigo.
Xii! Flor estava falindo, sô! Todo o seu dinheiro sumiu do banco e, ela, além de endividada, perdeu todo o seu crédito. Antes, quem administrava o seu dinheiro era Jasmim e, o dinheiro só crescia. Seus cartões de créditos estavam todos no vermelho, mas, ela se lembrou de que, em seu ap. tinha três milhões de dólares guardados no cofre. Pois é, tinha só o cofre, porque o dinheiro e todas as suas joias foram fazer uma viagem, sabe-se lá para onde com Jasmim e a linda Pétala.
Jasmim era tão inteligente que sabia do segredo do cofre. As contas bancárias eram conjuntas e, afinal, ele quem administrava tudo. Que loucura, sô! Parece que Jasmim não tinha nada de louco e, deu um golpe milionário em Flor. Para enlouquecê-la ainda mais, Pétala deixou um bilhete que dizia assim:
“Amiga, Jasmim foi a melhor coisa que já aconteceu em minha vida. Estou grávida dele. Não fique triste e nem zangada. Você dará, com certeza, uma volta por cima. Acreditou mesmo que, Jasmim falava com mosquito, amiga? Ah! Esse apartamento, como todo o Edifício Flores, agora pertence à Dona Rosa, mãe do meu Jasmim. Pode ficar uns dias aí, amiga. Andou assinando papéis demais, amiga? Devia ter maneirado no uísque, não é? Beijinhos e tchau, tchau”.

Nem todas as histórias terminam bem, infelizmente. Flor não merecia acabar assim. Perdeu tudo, por amor a Jasmim. Hoje está dando pulinhos num sanatório. Coitada!


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