terça-feira, 10 de dezembro de 2013

PERSONALIDADES QUE EU, DR. BOA ADMIRO

A grande cantora da MPB, Maria Bethânia Viana Teles Veloso, que tem cerca de 26 milhões de discos vendidos, desbancada apenas por Xuxa, nasceu na cidade de Santo Amaro da Purificação, na Bahia, no dia 18 de junho de 1946. Filha de Zeca Veloso, conhecido como o ‘Onça’, renomado membro dos Correios e Telégrafos, e de Claudionor Viana, a querida guerreira Dona Canô, ela veio ao mundo em um sobrado localizado na Rua Direita, sobre a empresa da qual seu pai era funcionário.
Bethânia é irmã  caçula do não menos famoso Caetano Veloso, cantor reconhecido nacional e internacionalmente, e da poetisa Mabel Velloso. O mano Caetano foi quem escolheu seu nome, inspirado em uma valsa que, aos 3 anos de idade, já lhe chamava a atenção, Maria Betânia, de Capiba, cantada então por Nélson Gonçalves. A futura cantora consagrada desejava, no início, subir aos palcos não para cantar, mas sim para interpretar.
Aos poucos a garota entra em contato com o contexto cultural de Salvador - para onde se muda em 1960 -, atuando na Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia, frequentando as inúmeras exposições de artes plásticas, os mais variados shows musicais, o fervilhante ambiente estudantil. Era um período de intensa criatividade e de mudanças na cultura brasileira.
Caetano é chamado, em 1963, para compor a trilha musical da peça Boca de Ouro, do dramaturgo Nélson Rodrigues. Na cena inicial Bethânia tem a oportunidade de enfrentar pela primeira vez os palcos, cantando Na Cadência do Samba, de Ataulfo Alves. Ainda neste ano eles entram em contato com Gil, Gal Costa, Tom Zé e outros personagens que escreveriam a história da Música Popular Brasileira, inspirados por João Gilberto e pelo movimento que ele praticamente criou, a Bossa Nova.
Em 13 de fevereiro de 1965, durante a vigência da Ditadura Militar, a cantora teve a chance de substituir Nara Leão no espetáculo Opinião, concebido por Oduvaldo Vianna Filho, cantando a canção Carcará, de João do Valle. Sua participação intensa despertou a atenção da crítica e do público, e sua trajetória consagrada nasceu neste momento. Logo em seguida ela recebeu uma proposta de trabalho da gravadora RCA, futura Sony BMG. Ela se transformou em uma das intérpretes mais importantes da MPB, bem como seu irmão Caetano.
Maria Bethânia cresceu em um ambiente profundamente religioso, marcado pela cultura do candomblé. Ela cultua diversos santos e segue especialmente um ritual africano conhecido como Ketu. Muitas de suas canções são inspiradas neste cadinho cultural brasileiro, no sincretismo, na cultura popular, na tradição folclórica de seu país.
Em 1966 atuou nas montagens Arena Canta Bahia e Tempo de Guerra, dirigidos por Augusto Boal, além de participar em vários festivais musicais. Nos anos 70 ela integrou o célebre conjunto conhecido como Doces Bárbaros, ao lado de Gal, Caetano e Gil. O trabalho da banda, hoje considerado genial, foi então muito mal recebido pela crítica.
Ela foi pioneira entre as vozes femininas na venda de discos – Álibi, de 1978, teve mais de um milhão de cópias comercializadas; Mel, 1979, e Talismã, de 1980, alcançaram também altos índices de vendas. Seus trabalhos seguintes, Ciclo, de 1983, e A Beira e o Mar, de 1984, foram revolucionários ao optarem pelo estilo acústico.
Maria Bethânia festeja seus 25 anos de caminhada musical gravando, em 1990, o disco 25 Anos, que privilegia as diversas vertentes culturais do Brasil e traz a presença especial de diversos músicos famosos, entre eles Nina Simone, João Gilberto, Toninho Horta, Wagner Tiso, entre outros. Seu trabalho posterior, Olho d’ Água, de 1992, reflete uma viagem da cantora pelo universo das religiões. Em 1993 seu novo CD, As canções que você fez pra mim, vendeu mais de um milhão de cópias.
Maria Bethânia ao vivo, de 1995, foi a despedida da cantora do formato vinil; foi relançado mais tarde em CD, englobando as quatro canções que, por carência de espaço, haviam sido excluídas do disco anterior. A cantora continua mais ativa que nunca. Seus trabalhos mais recentes são Dentro do mar tem rio, de 2007, Omara Portuondo e Maria Bethânia ao vivo, de 2008, Encanteria e Maria Bethânia Naturalmente, ambos de 2009. Em 2008 ela conquistou o Prêmio Shell de Música, inédito para intérpretes.
Bob Dylan (1941) é o nome artístico de Robert Allen Zimmerman, cantor e compositor norte-americano de rock-folk, um dos ícones da contracultura. É considerado um dos maiores compositores do século XX.
Bob Dylan nasceu em Duluth, Minessota, neto de imigrantes russos e judeus. Na infância, aprendeu a tocar harmônica e violão influenciado pelas músicas de Hank Willians, cantor folk americano. Também gostava de ouvir Little Richard.
Bob Dylan chegou a entrar para a Universidade de Minessota. Apresentou-se em vários shows no começo dos anos 60 em bares. Em 1961, abriu um show de John Lee Hooker. Depois do evento, foi contratado pelo produtor John Hammond.
Dylan conseguiu reconhecimento com o álbum "The Freewheelin", o segundo com a gravadora Colúmbia Records. O primeiro grande sucesso do álbum foi “Blowin in the Wind”, canção emblemática, considerada uma das maiores no conjunto de seu repertório musical. Nos anos seguintes, gravou "Mr Tambourine Man", "Like a Rolling Stone", essa última, depois de envolver-se com polêmicas em 1965, no Newport Festival, por ter inserido guitarra elétrica em suas músicas, o que desagradou os fãs de folk mais conservadores. Em 1969, no álbum "Nashville Skyline”, a canção “Lay Lady Lay” foi destaque.
A partir dos anos 70, Dylan não teve a mesma energia para compor. Mesmo assim, a canção "Hurricane" (1976) foi sucesso do álbum “Desire". Na fase que converteu-se ao cristianismo, compôs “Slow Train Comming", "Saved" e "Shot of Love".
Dylan influenciou artistas e bandas importantes como Rolling Stones e Beatles. A canção “Like a Rolling Stone” foi considerada pela revista Rolling Stone como a melhor do século XX.


 Em cerimônia no Teatro Municipal do Rio, uma seqüência de clipes na qual sucessos de Lulu Santos eram cantados por diferentes grupos de anônimos - de meninas numa sala de aula a freiras, passando por garis, travestis, operadores da bolsa, patricinhas, peruas numa academia de ginástica, senhoras prá lá da terceira idade - resumiu com perfeição a abrangência que a obra deste cantor, compositor e guitarrista carioca de 51 anos atingiu. Esses clipes foram parte da festa de entrega do II Prêmio TIM de Música, em julho de 2004, na qual Lulu foi homenageado como artista do ano pelo conjunto de sua obra, tendo algumas de suas canções recriadas por, entre outros, Marcos Valle e Lenine. Prêmio e homenagem para um artista que, como poucos, conseguiu unir a atitude do rock à musicalidade da canção brasileira. 

Filho de um militar da Aeronáutica, Luiz Maurício Pragana dos Santos, passou parte da infância nos Estados Unidos, onde o pai fazia curso de especialização em engenharia aeronáutica. Como qualquer adolescente de sua geração, nos anos 60 ele foi capturado pelo som de 
Beatles e Rolling Stones. Mas antes disso já curtia Chubby Checker, Hank Ballard, Ray Charles e os discos de seus pais que rolavam em casa: Frank Sinatra, Perry Como e Andy Williams. A música brasileira entraria pela Jovem Guarda e, principalmente, pela Tropicália de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Mutantes, Gal Costa e companhia. 

Mas o jovem Lulu Santos, guitarra em punho e longos cabelos encaracolados descendo pelos ombros, tinha o rock como meta. Era o que predominava em seus primeiros grupos: do Cave Man, que fazia cover dos 
Beatles em meados dos anos 60, aos, na década seguinte, Albatroz, Veludo Elétrico e Vímana. Neste terceiro, que atuou entre 1975 e 77, lançando apenas um compacto para a Som Livre (“Zebra” e “Masquerade”), Lulu trabalharia com outros músicos fundamentais para o rock brasileiro que tomou a cena a partir dos anos 80, Lobão e Ritchie. Antes do seu fim, o Vímana ensaiou por alguns meses com o tecladista suíço Patrick Moraz (que fizera parte do grupo Yes). A essa altura, Lulu já abrira seus horizontes, ligado que estava na música negra de então, soul e funk e disco e até jazz - este último, no grupo fusion Pomoja, que formou com o trompetista Márcio Montarroyos. Ao lado do baixista Antonio Pedro (que passara pelos Mutantes e nos anos 80 seria um dos criadores da Blitz) e do cantor e tecladista Arnaldo Baptista (da lendária formação original dos Mutantes), Lulu também faria, em 1978, outro efêmero trio, Unziôtru. 

Num mercado quase sem espaço para o pop-rock brasileiro, Lulu Santos pendurou temporariamente as chuteiras-guitarras para ganhar a vida. Trabalhou por quase dois anos na gravadora Som Livre, ao lado dos produtores Guto Graça Mello e Ezequiel Neves (este, também o mais influente jornalista-roqueiro daquela época), selecionando as canções que entrariam nas trilhas das novelas da Rede Globo. Paralelamente, Lulu era um dos críticos de música da “Som Três”, então a principal revista especializada em música no Brasil. O trabalho na Som Livre funcionou como uma graduação em canção popular e logo um renovado Lulu estaria aplicando em suas composições esse aprendizado. 

Em 1980, com o nome de Luiz Maurício - por imposição de um diretor artístico da Polygram (atual Universal), que “ogramente” argumentava que Lulu não era nome de homem - ele lançou um compacto simples que passou em branco. Fracasso que não abalou o cantor e compositor. Novamente como Lulu Santos, um ano depois, voltaria à carga. Contratado pela gravadora Warner, lançaria em seqüência três compactos que emplacariam nas rádios as canções “
Tesouros da Juventude”, “Areias Escaldantes” e “De Leve” (esta, uma versão feita por Gilberto Gil e Rita Lee para “Get back”, de John Lennon e Paul McCartney). 

Com “
Areias Escaldantes”, parceria com Nelson Motta, Lulu também participou do Festival MPB-Shell 1981. No ano seguinte, lançaria seu primeiro álbum, “Tempos Modernos”, que, produzido pelo ex-baixista dos Mutantes Liminha, reuniria as canções dos compactos e ainda “De repente, Califórnia” (outra parceria com Nelson Motta, e sucesso na trilha do filme “Menino do Rio”), “Tudo Com Você” (com Fausto Nilo), “Palestina” (com Nelson Motta) e “Scarlet Moon” (que Rita Lee escreveu para a jornalista e atriz, mulher de Lulu desde 1978). 

A parceria com Liminha prosseguiu nos dois álbuns seguintes, “
O Ritmo do Momento” (1983) e “Tudo Azul” (1984). No repertório de ambos, mais e muitos sucessos radiofônicos, no que viria se tornar uma característica na carreira de Lulu, sempre marcando presença nas ondas. Em “O ritmo...” está aquele que é um dos maiores clássicos de Lulu e Nelson Motta, o bolero-havaiano-pop “Como uma onda (Zen-surfismo)”, e também “Adivinha o quê” e “Um certo alguém” (esta com letra de Ronaldo Bastos). Enquanto “Tudo Azul”, além da canção-título (com Nelson Motta), é o disco de músicas como “O Último Romântico” (com Antonio Cícero), “Certas Coisas” (com Nelson Motta), “Lua de Mel”, “Tão Bem” e “Respeito” (esta com Chacal). 

Além dos sucessos que emplacou nos rádios, no palco Lulu afirmou-se como o maior showman de sua geração. 

No que viria a ser outra constante em seu trajeto, depois desses discos de canções pop redondas, como que abrindo um novo ciclo, ele faria um álbum mais experimental. “Normal” (1985), produzido pelo próprio Lulu, era também mais roqueiro, flertava com os sons afro-caribenhos em “
Ny Popoya Y Papa” e consolidava o Lulu letrista - das 11 faixas, apenas duas eram em parceria, com Nelson Motta, “De Repente” e “Atualmente”. “Normal” fechou o ciclo com a Warner. Um ano depois, ele faria “Lulu” na BMG, disco que bateria seus recordes de vendagem na época, chegando a 200 mil cópias. Para isso contribuiu o desempenho de canções como “Casa”, “Condição” e “Um Pro Outro”. 

O disco seguinte, “
Toda Forma de Amor”, lançado em 1988, manteria o ritmo e os hits, incluindo “A Cura”, “Cobra Criada” e a faixa-título. A grande turnê de lançamento, que percorreu boa parte do Brasil e chegou também ao Festival de Jazz de Montreux, na Suíça, gerou o primeiro disco ao vivo do cantor: “Amor à arte”. Ao vivo que fugia da fórmula de grandes sucessos. Entre esses, “Um certo alguém” e “Toda a forma do amor”, mas o repertório incluía ainda uma versão de Lulu para a beatle “Here comes the sun” (George Harrison), literalmente, “Lá Vem O Sol”; mais Beatles em “You've Got To Hide Your Love Away” (Lennon e McCartney); e flertes com a MPB ao recriar Caetano Veloso (“Não Identificado”) e Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira (“Asa Branca (vinheta)”). 

Sinais de que outras mudanças estavam por vir. “Popsambalanço e outras levadas”, de 1989, era marcado por influências que iam dos Jorges Ben Jor (seu samba-pop inspira a composição de abertura, “
Brumário”) a Mautner (numa leitura bossa-novista de “Samba Dos Animais”, de Mautner e Nelson Jacobina). Apesar de antecipar muito do que pautaria o pop-rock brasileiro da década seguinte, incluindo o revival de Jorge Ben Jor e o aceno ao samba, “Popsambalanço...” não teve a resposta dos discos anteriores. 

Honolulu (o Havaí É Lá)”, em 1990, também ficou aquém de sua média de sucesso, mesmo que puxado pelo hit “Papo Cabeça”. Dois anos depois, Lulu mudaria para a Polygram (atual Universal), onde gravou o roqueiro “Mondo cane”. Ousado, e quase ignorado na época, apesar de um repertório com pérolas como “Fevereiro”, “Foi Mal”, “Apenas Mais Uma de Amor” e “Ecos do Passado”. 

A passagem pela Polygram durou pouco e Lulu entrou na década de 90 sem gravadora. O sucesso nas rádios de “
Tim Medley”, produção com o DJ Memê que reunia “Leme ao Pontal” e “Rodésia” em arrebatadora levada disco, provou que Lulu não era carta fora do baralho. Foi o suficiente para a BMG acenar com novo contrato, e, produzido por Marcello “Memê” Mansur, ele voltar por cima com “Assim Caminha A Humanidade” (1992). A dançante faixa-título mantinha o ritmo insinuado pela recriação de Tim Maia, mas o disco reafirmaria sua ligação com a MPB em “Bigorrilho” (Gomes, Paquito e Gentil) e “Tuareg” (Jorge Ben Jor), faria ponte com o rock de Neil Young (“Hey Hey, My My”) e traria pepitas com o mais puro padrão lulusantos em canções como “Febre”, “Graal” e “Tudo Igual”. 

A parceria com o DJ e produtor e o mergulho na música das pistas seriam aprofundados em “Eu e Memê, Memê e eu” (1995), disco que bateu a marca de um milhão de cópias vendidas. Ele trazia versões turbinadas para sucessos de Lulu (“
Casa”, “Toda Forma de Amor”, “Assim Caminha A Humanidade”, “Tudo bem”) ou de outros artistas: Tim Maia (“O descobridor dos sete mares”, “Sossego”), Roberto Carlos e Erasmo Carlos (“Se Você Pensa”) e Marina Lima e Antonio Cícero (“Fullgás”). 

De 1996, “Anti ciclone tropical”, nova produção de Memê, é introduzido por um dos grandes sucessos de Lulu Santos, “
Aviso aos Navegantes”. Em “Assaltaram A Gramática”, a parceria de Lulu com o poeta Waly Salomão, que fora lançada pelos Paralamas do Sucesso, ganhou um terceiro parceiro, Gabriel O Pensador, que também participou da gravação. 

O disco seguinte,“Liga lá”, em 1997, traz novo produtor, Marcelo Sussekind, e mais pop de viés experimental. Algo que se confirma tanto nas novas composições de Lulu - como “
Hyperconectividade”, “Tempo/espaço”, “Creio”, “Kryptonita” e “Tempo/espaço contínuo” (esta em parceria com o maestro da Tropicália, Rogério Duprat, autor do arranjo) - quanto nas recriações de “Ando Meio Desligado” (Mutantes), “Fé Cega, Faca Amolada” (Milton Nascimento e Ronaldo Bastos), “De Mi” (do argentino Charly Garcia), “Dê Um Rolê” (Moraes e Galvão, dos Novos Baianos) e “Chico Brito” (samba de Wilson Batista e Afonso Teixeira). 

“Calendário”, em 1999, marcaria o reencontro com o produtor Liminha, que também marcou presença no estúdio, alternando-se no baixo, nos teclados, nas guitarras e na programação de bateria. A safra de canções mostrava que, ao contrário do que poderia sugerir o título do primeiro sucesso e faixa de abertura, “
Fogo de Palha”, a chama criativa de Lulu estava muito acesa, incluindo ainda petardos como “Mala & Cia.”, “Bolado”, “Eu Não” (esta com letra de Nelson Motta), “Brasil Legal” e “Sábado à Noite”. 

O ano seguinte foi tempo de revisão, com “Lulu Acústico”, o registro de sua participação na série da MTV. As 23 faixas desse CD duplo funcionam como síntese da obra de um mestre da canção. Tem “
Condição”, tem “Aviso aos Navegantes”, tem “Sereia”, “Tempos Modernos”, “Um certo alguém”, “Como uma onda”, “Casa”, “Sábado à Noite”, “Tudo bem”, “De repente, Califórnia”... 

Passado relido (e muito presente), Lulu rodou boa parte dos anos 2000 e 2001 com o show “Acústico”. E recarregou as baterias criativas para seu primeiro disco de inéditas no novo século/milênio, “Programa” (2002), produção de dois músicos de sua banda, Alex de Souza e Christiaan Oyens. Canções como “
Do Outro Mundo”, “Amém”, “Tempo Real”, “A Mensagem” e “Todo O Universo” mostravam a opção por mais desafios, num disco que também inaugurava uma parceria com o sempre moderno bossa-novista Marcos Valle e com Ed Motta, “Walkpeople”, e reunia em “4 do 5 (para Herbert)” Lulu e os Paralamas do Sucesso. 

“Bugalu”, em 2003, trouxe de volta as mãos e o cérebro do DJ Memê, que assinou a produção e programou muito dos barulhinhos bons e eletrônicos que pontuam o disco. O compositor Lulu esbanja ótima forma em canções como “
Já É”, “Leite & Mel”, “As Escolhas” (esta gravada num dueto com o cantor Pedro Mariano), “Língua Presa” (nova parceria com Marcos Valle, que participa com seus Fender Rhodes e teclados), “Rito Pagão”, “Delete” e “Jahu”. 

Em 2004, nova revisão de sua carreira com o disco “Ao vivo MTV”, produzido por Paul Ralphes. Nele, algumas das muitas músicas que invadiram as ondas radiofônicas e o imaginário do povo brasileiro. Algumas daquelas que, hoje, estão presentes tanto no repertório de meninas numa sala de aula quanto de garis varrendo as ruas, de freiras e travestis, de operadores da bolsa e patricinhas, de peruas numa academia de ginástica e senhoras prá lá da terceira idade... Assim como também marcam presença em discos de diferentes artistas da música brasileira: de novas bandas de rock que reverenciam o seu pioneirismo a grupos de pagode, passando por grandes intérpretes como 
Gal Costa, Milton Nascimento, Zizi Possi, Marisa Monte, Zé Ramalho e Marina Lima. 

Ele tem ainda em seu currículo colaborações com mestres como 
Gilberto Gil (Lulu produziu o CD “Bônus de carnaval”, que acompanhou o disco “Quanta gente veio ver”, de 1998) e Caetano Veloso (no disco “Noites do Norte ao vivo”, de 2001, estão as canções “O Último Romântico” e “Como uma onda” de Lulu, que se junta também ao compositor baiano na interpretação de “Cobra coral”). 

Charlton Heston, nome artístico de John Charles Carter, (Evanston, Illinois 1 2 , 4 de outubro de 1923  Beverly Hills, 5 de abril de 2008) foi um ator norte-americano notabilizado no cinema por papéis heróicos em superproduções da época de ouro de Hollywood, como Moisés de Os Dez Mandamentos, Judah Ben-Hur de Ben-Hur, o lendário cavaleiro espanhol El Cid no filme homônimo e Robert Neville em A Última Esperança da Terra.
Nascido no estado de Illinois, viu seus pais se divorciarem quando tinha dez anos; com o segundo casamento de sua mãe com Chester Heston, a família se mudou para um subúrbio de Chicago e ele adotou o nome do padrasto. Na escola secundária, Charlton se envolveu com a cadeira de artes dramáticas e teve um resultado tão bom que recebeu uma bolsa em drama para cursar a universidade.
Em 1944 deixou os estudos e se alistou na força aérea do exército, onde serviu como operador de rádio de bombardeiros B-25 nas Ilhas Aleutasdurante a Segunda Guerra Mundial, atingindo a patente de sargento e onde se casou com uma colega de faculdade.
Após a guerra, o casal voltou para Nova Iorque onde ele iniciou uma carreira de ator em teatro e começou a aparecer em papéis históricos comoMacbeth e Marco Antônio & Cleópatra. Já usando o prenome de Charlton, ele fez seu primeiro papel no cinema em Dark City, em 1950, recebendo reconhecimento por sua atuação e chamando a atenção para seu porte.
Morreu em 5 de Abril de 20083 4 5 em sua residência de Beverly Hills, em Los Angeles, aos 84 anos. Sofria desde 2002 de uma doença degenerativa com sintomas similares aos do Mal de Alzheimer. Encontra-se sepultado no Saint Matthew's Episcopal Church Columbarium,Pacific Palisades, Condado de Los Angeles, Califórnia nos Estados Unidos.6


Chico Buarque de Holanda (1944-) é músico, dramaturgo e escritor brasileiro. Revelou-se ao público quando ganhou com a música "A Banda", interpretada por Nara Leão, o primeiro Festival de Música Popular Brasileira. Chico logo conquistou reconhecimento de críticos e público. Fez parceria com compositores e interpretes de grande destaque, entre eles, Vinícios de Morais, Tom Jobim, Toquinho, Milton Nascimento, Caetano Veloso, Edu Lobo e Francis Hime. Teve várias músicas censuradas e ameaçado pelo regime militar, se exilou na Itália em 1969. Suas canções denunciavam aspectos sociais e culturais da época. Sua volta ao Brasil em 1970, foi comemorada com manifestações de amigos e admiradores. Chico foi casado com a atriz Marieta Severo, com quem teve três filhas, Silvia, Helena e Luíza. Seus últimos romances publicados foram: Estorvo (1991), Benjamim (1995), Budapeste (2003) e Leite Derramado (2009).
Francisco Buarque de Holanda (1944-) mais conhecido como Chico Buarque de Holanda, nasceu no Rio de janeiro, é filho do historiador Sérgio Buarque de Holanda e da pianista Maria Amélia Cesário Alvim. Em 1946 a família muda-se para São Paulo, onde seu pai é nomeado diretor do Museu do Ipiranga. Em 1953, Chico e a família vão morar na Itália, onde Sérgio Buarque vai dar aulas na Universidade de Roma. De volta a São Paulo, Chico já mostrando interesse pela música, compõe "Umas Operetas" que cantava com as irmãs. A música fazia parte do seu dia a dia, ouvia músicas de Noel Rosas e Ataúlfo Alves. Recebeu grande influência musical de João Gilberto.
Em 1963 Chico Buarque ingressa no curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, onde participa de movimentos estudantis. Nesse mesmo ano participa do musical Balanço do Orfeu com a música "Tem mais Samba", que segundo ele, foi o ponto de partida para sua carreira. Participa também do show Primeira Audição, no Colégio Rio Branco, com a "Marcha Para um Dia de Sol".
Chico Buarque apresenta-se, em 1964, no programa Fino da Bossa, comandado pela cantora Elis Regina. Chico logo conquistou o reconhecimento do público. No ano seguinte lança seu primeiro disco compacto com as músicas "Pedro Pedreiro" e "Sonho de um Carnaval". Faz também as músicas para o poema "Morte e Vida Severina" de João Cabral de Melo Neto, que ao ser apresentada no IV Festival de Teatro Universitário de Nancy, na França, ganha o prêmio de crítica e público.
Em 1966 sua música "A Banda", cantada por Nara Leão, vence o Festival de Música Popular Brasileira". Nesse mesmo ano sai o seu primeiro LP "Chico Buarque de Holanda". Suas primeiras canções, como "Pedro pedreiro", impregnadas de preocupações sociais, foram seguidas de composições líricas como "Olê, olá", "Carolina" e "A Banda". Ainda nesse ano Chico casa-se com a atriz Marieta Severo, com quem teve três filhas, Silvia, Helena e Luíza.
Chico Buarque muda-se para o Rio de Janeiro em 1967, e lança seu segundo LP "Chico Buarque de Holanda V.2". Nesse mesmo ano escreve a peça "Roda Viva". Faz parceria com Tom Jobim e vencem com a música "Sabiá", o Festival Internacional da Canção, em 1968.
Em 1969 Chico participa da passeata dos cem mil, contra a repressão do regime militar. Nesse mesmo ano vai exilado para a Itália, só retornando em 1970. Na Itália assina um contrato com a gravadora Philips, para produção de mais um disco. Sua música "Apesar de Você" vende cerca de 100 mil cópias, mas é censurada e recolhida das loja.

Depois do show no Teatro Castro Alves em 1972, com Caetano Veloso e o do Canecão, com Maria Betânia, em 1975, Chico passa um longo período sem se apresentar, mas continua produzindo. Escreve a peça Gota d'água, em parceria com Paulo Pontes, o que lhe valeu o prêmio Molière. Escreve a música "Vai trabalhar vagabundo", para o filme do mesmo nome e a música "O que será", escrita para o filme "Dona flor e seus dois maridos".
Em 2005 Chico lança a série "Chico Buarque Especial", caixas com três dvds, organizados por temas, onde Chico fala de sua trajetória.
No dia 05 de novembro de 2011, Chico iniciou sua nova turnê nacional, no Palácio das Arte em Belo Horizonte.

 Demi Moore teve uma infância dura. Seu pai, Charles Harmon, deixou sua mãe pouco antes de Demi nascer, depois de um efêmero casamento de dois meses. Sua mãe, Virginia casou-se com Danny Guynes, um vendedor de anúncios, devido a isto a família trocava frequentemente de local. Demi cresceu num ambiente turbulento e teve que conviver com uma infância pobre, alcoolismo na família, divórcio e o suicídio de seu padrasto quando tinha apenas 18 anos. Uma influência positiva na sua vida para se tornar atriz foi de uma vizinha que também viria a fazer sucesso, Nastassja Kinski.
Sua estréia no cinema foi com o filme Choices, de 1981. Passou um tempo no Brasil quando filmou Feitiço no Rio em 1984, com o ator Michael Caine. Foi escolhida pelo diretor Joel Schumacher para o papel de uma viciada em cocaína no filme O Primeiro Ano do Resto de Nossas Vidas(1985), o filme e o ambiente favorável junto com outros atores de ponta como Rob Lowe, causou uma reviravolta na sua vida. O filme que lhe deu fama mundial foi Ghost - Do Outro Lado da Vida, contracenando com Patrick Swayze.
Em 1987 conheceu Bruce Willis, já divorciada do cantor de rock Freddy Moore com quem havia se casado aos 18 anos (vem dele o sobrenome Moore), rompeu o noivado com o ator Emilio Estevez com a cerimônia de casamento marcada. Em novembro de 1987 casou-se com Bruce Willis, com quem tem três filhas: Rumer Glenn Willis (nascida em 1988) Scout Larue Willis (nascida em 1991) e Tallulah Belle Willis (nascida em 1994). , o casamento durou 13 anos, e eles se separaram em 2000.
Em 2003 começou a namorar com o ator e ex-modelo Ashton Kutcher, em setembro de 2005 casaram-se e separaram-se em novembro de 20111 .
No início dos anos 80, quando explodia o rock brasileiro, a adolescente carioca Marisa de Azevedo Monte queria ser cantora de ópera. Aos 14 anos, começou a estudar canto lírico e chegou a fazer vestibular para a Escola Nacional de Música, mas logo descobriria que amava tanto Maria Callas quanto Billie Holiday, tanto o novo rock brasileiro como a fina flor do samba carioca, que ouvia nos discos do pai, Carlos Monte, economista e editor cultural no início dos anos 70.
Depois de participar do musical “Rocky Horror Show”, dirigido por Miguel Falabella com alunos do Colégio Andrews, Marisa começou a se apresentar informalmente em barzinhos cariocas. Com 19 anos, foi morar em Roma, disposta a aprofundar os estudos de canto lírico e fazer contato com o mundo da ópera, mas alguns meses depois decidiu voltar ao Brasil e ser cantora pop. Em Roma, deu canjas em barzinhos e, antes de voltar ao Brasil, em Veneza, fez um show de MPB com um violonista italiano e foi ouvida pelo produtor Nelson Motta, que reencontraria na sua volta ao Brasil e dirigiria seus primeiros shows profissionais, produzidos por Lula Buarque de Hollanda. Desde sua primeira apresentação no bar Jazzmania, no Rio de Janeiro, em setembro de 1987, Marisa foi saudada como uma nova sensação na cena musical brasileira.
Depois de pequenas temporadas com lotações esgotadas em teatros cariocas, Marisa começou a se apresentar em outras capitais com grande sucesso de público e crítica e a amadurecer seu estilo e repertório, que ia da MPB ao rock brasileiro, de clássicos de jazz e blues ao samba tradicional, de Pilip Glass aos Titãs, de Lobão a Gershwin - e rapidamente tornou-se um cult tanto entre o público mais jovem de rock como entre o público mais adulto de jazz e MPB. Entusiasmada com o talento e originalidade de Marisa, que desafiava definições e impossibilitava vinculá-la a um gênero musical, a crítica a chamou de “eclética”, pela diversidade e qualidade de seu repertório.
Um ano depois, Marisa apresentava-se no teatro Villa Lobos e gravava ao vivo um especial de TV, dirigido por Walter Salles (“Central do Brasil”) e Nelson Motta e exibido pela TV Manchete no final do ano, antes mesmo de seu primeiro disco ser lançado, em janeiro de 1989. Foi uma das raríssimas artistas brasileiras a gravar o seu primeiro disco ao vivo: “MM” integrava samba, jazz, funk, blues, soul, bossa nova e rock com diversas gerações e estilos musicais. Emplacou espetacular sucesso nacional com “Bem Que Se Quis”, versão brasileira de uma canção do italiano Pino Daniele, e foi saudada como grande revelação do ano. Vendeu mais de 500 mil discos e se consagrou como nova estrela da música brasileira.
Se em seu primeiro disco Marisa fez sucesso como uma cantora “eclética”, uma intérprete versátil que imprimia seu estilo e personalidade a grandes canções de gêneros musicais muito diversos entre si, já em seu segundo álbum, “Mais” (1991), produzido por Arto Lindsay em Nova York e com participações de Ryuichi Sakamoto, do saxofonista John Zorn e do guitarrista Mark Ribot, ela mostrou suas primeiras músicas em parceria com Nando Reis e Arnaldo Antunes e afirmou-se também como compositora de grande talento e estilo próprio, que refletia suas múltiplas influências musicais. Vendeu ainda mais do que o primeiro, emplacou um grande sucesso popular com “Beija Eu”, com Arnaldo Antunes e Arto Lindsay, e fez uma turnê de lançamento nacional consagradora.
Em Nova York, no alternativo e sofisticado Knitting Factory, Marisa começou sua carreira internacional e seguiu com pequenos shows nos Estados Unidos e na Europa, com críticas que a confirmavam como a grande cantora brasileira de sua geração. Pela qualidade de sua música, pelo vigor criativo de suas apresentações, pela diversidade racial e musical brasileira. Gravou um dueto com David Byrne em 1995 para a compilação “Red, Hot and Rio”.
Seu terceiro álbum, “Cor de Rosa e Carvão”, gravado em Nova York e no Rio de Janeiro, marca o início de sua parceria com Carlinhos Brown com três grandes músicas, aprofundando ainda mais a integração das novas formas e ritmos brasileiros com modelos musicais clássicos de samba, jazz, blues e funk, tendo Laurie Anderson e Philip Glass como convidados e assinando a produção com Arto Lindsay.
Em uma longa turnê internacional foi gestado o disco seguinte. “Barulhinho Bom” foi gravado no Rio de Janeiro e provocou grande polêmica por sua capa, um desenho do artista pornô-naif Carlos Zéfiro. Um álbum duplo, com um disco gravado ao vivo e outro em estúdio, com músicas inéditas e regravações e marcado por uma aproximação ainda maior com o mundo do samba carioca, com suas diversas escolas e gerações, dos velhos sambistas da Escola de Samba Portela ao samba pop dos Novos Baianos. Com este show, Marisa ampliou sua carreira internacional, participando dos maiores festivais do verão europeu e se apresentando para grandes plateias nos Estados Unidos e pela primeira vez no Japão.
Em seguida Marisa afirmou-se como produtora, com o elogiado “Omelete Man”, de Carlinhos Brown, e recebeu críticas consagradoras pelo disco “Tudo Azul”, com a história Velha Guarda da Portela, documentando uma das mais sólidas vertentes da musica brasileira e revelando o mundo do samba tradicional para as novas gerações.
Seu CD “Memórias, Crônicas e Declarações de Amor” (2000), foi lançado já pelo próprio selo – Phonomotor – e vendeu mais de um milhão de cópias, ganhou um Grammy Latino como melhor álbum pop e melhor videoclipe no MTV Awards brasileiro com “Amor I Love You”, um dos maiores sucessos do ano. Sua turnê teve mais de 150 shows no Brasil e no mundo e foi registrada em DVD (2001).
Sua paixão pelo samba resultou em mais dois lançamentos do selo Phonomotor em 2002: os discos solos de estreia de Argemiro Patrocínio e Seu Jair do Cavaquinho, lendários sambistas da velha Guarda da Portela que, apesar de estarem na faixa dos 80 anos, nunca haviam lançado trabalhos individuais. Marisa produziu o álbum de Argemiro.
Em abril de 2002 gravou com Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes as músicas que os três vinham compondo havia mais de um ano, com o nome de “Tribalistas”, num disco caseiro e artesanal, co-produzido por Alê Siqueira. Sem dar uma entrevista e sem fazer shows nem apresentações em TV, logo o disco venderia mais de um milhão de cópias no Brasil e seria o primeiro grande sucesso popular de Marisa na França e na Itália, emplacando mega-hits como “Já Sei Namorar” e “Velha Infância”.
Depois do nascimento de seu primeiro filho, em 2002, Marisa dedicou-se a dois projetos paralelos e muito diferentes: uma profunda pesquisa do samba carioca e a criação de músicas com Carlinhos Brown, Arnaldo Antunes, Nando reis, Adriana Calcanhotto, Marcelo Yuka e Seu Jorge, que resultaram no lançamento simultâneo, em 2006, de “Universo ao Meu Redor” e “Infinito Particular”. Um com sambas de compositores históricos e contemporâneos e outro com suas novas músicas e parcerias, os dois com grande sucesso popular e de crítica, resultando em uma consagrada volta aos palcos depois de seis anos e nova turnê internacional.
Em 19 anos de carreira, Marisa vendeu mais de 9 milhões de discos no Brasil e no exterior e vem ampliando sempre suas plateias e acumulando prêmios e críticas que a reconhecem como uma das grandes cantoras da música brasileira moderna, fazendo a ponte entre a tradição e o pop contemporâneo, integrando gêneros e gerações musicais e surpreendendo sempre o público com sua originalidade e a qualidade de seu canto, com o seu talento de compositora e a solidez de suas escolhas musicais.
O segredo do seu sucesso é público e notório: tanto em discos como em shows, Marisa nunca fez concessões, sempre cantou o que quis, como quis, com quem quis e quando quis. Cercou-se sempre de grandes músicos e renovou constantemente seu repertório. Avessa ao mundo das celebridades, mesmo sendo uma das artistas mais populares do Brasil e poderosa produtora independente, Marisa leva uma vida discreta no Rio de janeiro ou viajando pelo Brasil e pelo mundo, a cada novo disco, quando fala sobre seu trabalho, comenta sua carreira e discute suas ideias.
Benito di Paula, nascido Uday Veloso (Nova Friburgo, 28 de Novembro de 1941) é um pianista, cantor e compositor brasileiro. 

Uday Veloso ganhou fama nacional com o pseudônimo de Benito Di Paula. Nascido em 1941, em Nova Friburgo-RJ, é um dos grandes nomes da canção nacional dos anos 70. Foi crooner de boates do Rio de Janeiro, e depois continuou tocando na noite paulistana. Iniciou carreira pela gravadora Copacabana no início dos anos 70. Seu estilo musical é conhecido como "samba jóia", ao combinar o samba tradicional com piano e arranjos românticos e jazzisticos. Seu primeiro disco "Benito Di Paula" de 1971, foi censurado por trazer a música "Apesar de Você" de Chico Buarque. 

Seu segundo LP, "Ela" também não trouxe grande êxito. Mas estourou as paradas com o terceiro, "Um Novo Samba", onde já aparecia na capa com sua longa barba e cabelos, inúmeras correntes, brincos, pulseiras, etc. O grande sucesso desse disco foi a música "Retalhos de Cetim". 

Teve inúmeros sucessos ao longo de sua carreira como "Charlie Brown", "Vai Ficar Na Saudade", "Se Não For Amor", "Amigo do Sol, Amigo da Lua", "Mulher Brasileira". Chegou nos anos 70, a disputar a venda de LPs juntamente com Roberto Carlos, tendo composto muitas músicas para este. 

Comandou o programa "Brasil Som 75" na TV Tupi em 1975. Tem mais de 25 discos gravados, tendo parte importante de sua obra relançada em CD, devido ao sucesso de suas músicas. Chegou a fazer sucesso em nível internacional também, principalmente na América Latina. 

Teve parte de sua história contada no livro "Eu Não Sou Cachorro Não" do historiador, jornalista e escritor baiano Paulo César de Araújo. 


Michael Joseph Jackson (Gary, 29 de agosto de 1958  Los Angeles,25 de junho de2009) foi um famoso cantor, compositor, dançarino,produtor e empresário norte-americano.
Começou a cantar e a dançar aos cinco anos de idade, iniciando-se na carreira profissional aos onze anos como vocalista dos Jackson 5; começou logo depois uma carreira solo em 1971, permanecendo como membro do grupo. Apelidado nos anos seguintes de King of Pop ("Rei do Pop"), cinco de seus álbuns de estúdio se tornaram os mais vendidos mundialmente de todos os tempos: Off the Wall (1979),Thriller (1982) ,Bad (1987), Dangerous (1991) e  HIStory (1995). Lançou-se em carreira solo no início dadécada de 1970, ainda pela Motown, gravadora responsável pelo sucesso do grupo formado por ele e os irmãos. Em idade adulta, gravou o álbum mais vendido e popular da história, Thriller. Jackson é frequentemente citado como "O maior ícone negro de todos os tempos", e com grande importância para a quebra de barreiras raciais, abrindo portas para a dominação da música negra na música popular, e pessoas como Oprah WinfreyeBarack Obama conseguirem o status que tem hoje em dia.
No início dos anos 1980, tornou-se uma figura dominante na música popular e o primeiro cantor afro-americano a receber exibição constante na MTV. A popularidade de seus vídeos musicais transmitidos pela MTV, como "Beat It", "Billie Jean" e "Thriller" são creditados como a causa da transformação do videoclipe em forma de promoção musical e também de ter tornado o então novo canal famoso. Vídeos como "Black or White", "Scream", "Earth Song", entre outros, mantiveram a alta rotatividade dos vídeos de Jackson durante a década de 1990. Foi o criador de um estilo totalmente novo de dança, utilizando especialmente os pés. Com suas performances no palco e clipes, Jackson popularizou uma série de complexas técnicas de dança, como o Robot, o "The Lean" (inclinação de 45º), o famoso "Moonwalk" entre outros. Seu estilo diferente e único de cantar e dançar, bem como a sonoridade de suas canções influenciaram uma série de artistas nos ramos do hip hop, pop, R&Be rock.
Jackson também foi um notável filantropo e humanitário, doou milhões de dólares durante toda sua carreira a causas beneficentes por meio da Dangerous World Tour, compactos voltados à caridade e manutenção de 39 centros de caridades, através de sua própria fundação. No entanto, outros aspectos da sua vida pessoal, como a mudança de sua aparência, principalmente a da cor de pele devido ao vitiligo geraram controvérsia significante a ponto de prejudicar sua imagem pública. Em 1993 foi acusado de abuso infantil, mas a investigação foi arquivada devido a falta de provas e Jackson não foi a tribunal. Depois, casou-se e foi pai de três filhos, todos os quais geraram controvérsia do público. Em 2005, Jackson foi julgado e absolvido das alegações de abuso infantil.
Um dos poucos artistas a entrarem duas vezes ao Rock And Roll Hall of Fame, seus outros prêmios incluem vários recordes certificados pelo Guinness World Records, incluindo "O maior artista de todos os tempos" e um para Thriller como o álbum mundialmente mais vendido de todos os tempos - quinze Grammys e 41 canções a chegar ao topo das paradas como cantor solo - e vendas que superam as 750 milhões de unidades mundialmente, sendo que alguns empresários da Sony já registram a incrível marca de mais de 1 bilhão, sendo o artista mais vendido de todos os tempos. Sua vida, constantemente nos jornais, somada a sua carreira de sucesso como popstar fez dele parte da história da cultura popular por mais de quatro décadas. Nos últimos anos, foi citado como "a pessoa mais famosa do mundo".

 Richard Gere é filho de um fazendeiro metodista que se tornou vendedor de seguros, cresceu ao lado dos quatro irmãos numa fazenda próxima a Syracuse  (Estado de Nova Iorque). Ganhou uma bolsa como ginasta para estudar filosofia na Universidade de Massachusetts e apresentou-se em bandas de rock.
Deu início à carreira teatral em musicais da Broadway e passou dois anos em Londres. De volta a Nova Iorque, fez papéis dramáticos e estreou no cinema em Report to the Commissioner (1975). Em seus três primeiros filmes de destaque (Cinzas no Paraíso1978Gigolô Americano,1980, e A Força do Destino1982), interpretou personagens inicialmente destinados a John Travolta, que os recusou.
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Retornou à Broadway para atuar em Bent (1979) e, durante os anos 80, não foi muito feliz na escolha dos filmes que estrelou. Foi apenas com Justiça Cega e Uma Linda Mulher, ambos de 1990, que recuperou seu prestígio.
Trabalhou em seguida com o diretor japonês Akira Kurosawa (Rapsódia em Agosto, 1991) e contracenou com estrelas como Kim Basinger e Uma Thurman (Desejos, 1992), Lena Olin (Mr. Jones1993), Jodie Foster (Sommersby, 1993) e Sharon Stone (Intersection1994). Estima-se que seu cachê seja atualmente de US$ 8 milhões.
Foi casado com a artista plástica brasileira Sylvia Martins e com a modelo Cindy Crawford. Teve romances com Diane von Fürstenberg, com a atriz Penelope Milford e com a produtora Dawn Steel. Depois de separar-se de Cindy, foi visto com a modelo britânica e aspirante a atriz Laura Bailey.
Converteu-se ao budismo, tornou-se vegetariano e está ligado a causas ligadas à paz, aos direitos humanos e aos direitos dos animais em todo o mundo. Entre os projetos que contam com seu apoio, está o Oásis para a Paz, uma cidade criada conjuntamente por judeus e palestinos em território israelense, como forma de provar que a convivência pacífica entre os dois povos é possível.
Gere fez um comercial com a atriz brasileira Carolina Ferraz em 2008. Ferraz foi aos Estados Unidos para gravar o filme. O comercial foi para um produto da empresa Niely cosméticos, embalado pela canção que é tema do filme mais conhecido da carreira de Gere, Uma Linda Mulher. É a primeira vez que Gere faz um comercial para uma empresa de cosméticos do Brasil.

Brooke Christa Camille Shields (Nova Iorque, 31 de maio de 1965), mais conhecida simplesmente como Brooke Shields é uma atriz estadunidense.
Ganhou fama como atriz ainda criança e na adolescência como uma das mais fotografadas e reconhecidas modelos do mundo. Shields freqüentou a Universidade de Princeton de 1983 a 1987, formando-se em Literatura Francesa. Sua tese foi intitulada The Initiation: From Innocence to Experience: The Pre-Adolescent/Adolescent Journey in the Films of Louis Malle, "Pretty Baby" and "Lacombe Lucien" ("A Iniciação: Da Inocência à Experiência: A Jornada Pre-Adolescente/Adolescente nos Filmes de Louis Malle"). Durante a década de 80 e 90, ganhou particular atenção da imprensa, principalmente a sensacionalista, pelo seu curto relacionamento amoroso com o cantor Michael Jackson e pelos 6 anos de relacionamento com Andre Agassi.
 Olivia Newton-John tornou-se sensação da cultura pop depois de interpretar o filme de êxito “Grease”. Olivia nasceu na Inglaterra no dia 26 de Setembro de 1948 e iniciou a sua carreira como cantora com 15 anos em um grupo formado só por meninas. A carreira de Olivia foi-se consolidando pouco a pouco, ficando cada vez mais nos lugares mais altos das listas de êxitos no Reino Unido e também nos Estados Unidos. A canção do título do seu álbum “Have You Never Been Mellow” foi número um. Depois de conhecer John Travolta, que tinha sido escolhido para interpretar o protagonista masculino no filme “Grease”, este insistiu para que Olivia interpretasse o papel de Sandy. O filme ganhou êxito de bilheteira de 1978 e lançou várias canções que foram número um tanto nas listas de êxitos dos Estados Unidos como internacionais. Na década de 90. Olivia venceu a batalha contra o câncer de mama que e esta experiência inspirou a artista para compor e produzir o seu álbum “GAIA”. Olivia voltou a valorizar-se e chegou a ser cada vez mais conhecida por falar abertamente da sua luta contra a doença e destacar a importância da detecção precoce.
Filho do empresário paraibano Orlando Soares e da dona de casa Mercedes Leal, Jô queria ser diplomata quando criança. Estudou no Colégio de São Bento do Rio de Janeiro e em Lausanne naSuíça, no Lycée Jaccard, com este objetivo. Porém, percebeu que o senso de humor apurado e a criatividade inata o apontavam para outra direção.1
Dono de um talento versátil, além de atuar, dirigir, escrever roteiros, livros e peças de teatro, Jô Soares também é apreciador de jazz e chegou a apresentar um programa de rádio na extinta Jornal do Brasil AM, no Rio de Janeiro, além de uma experiência na também extinta Antena 1 Rio de Janeiro.
Vida pessoal
Entre 1959 e 1979, Jô Soares foi casado com a atriz Teresa Austregésilo. Com ela teve um filho: Rafael Soares (nascido em 1964). De 1980 a 1983, a atriz Sílvia Bandeira, doze anos mais nova, foi sua esposa. Em 1984 começou a namorar a atriz Claudia Raia. O romance durou dois anos.2 Já namorou a atriz Mika Lins. Em 1987, casou-se com a designer gráfica Flávia Junqueira Pedras Soares, de quem se separou em 1998. Atualmente os dois tem sido vistos juntos novamente.3 O apresentador admitiu sofrer de TOC. Em sua casa os quadros precisam estar tombados levemente para a direita.4 É sobrinho de Kanela, ex-técnico da seleção brasileira de basquete. No dia 1 de outubro de 2012, levou ao ar um programa especial que reprisou uma entrevista comLolita Rodrigues e Nair Bello em homenagem à apresentadora Hebe Camargo, com quem declarou ter vivido intensas alegrias.
Poliglota
O apresentador fala, com diferentes níveis de fluência, seis idiomas: portuguêsinglêsfrancêsitalianoespanhol e alemão. Traduziu um álbum de histórias em quadrinhos de Barbarella, criação do francês Jean-Claude Forest5 .

 Cantor franco-italiano e compositor Riccardo Cocciante começou a tocar música, em Roma, Itália, após a montagem banda chamada para as Nações. Sua estréia como artista solo um cameo em 1972 com o lançamento do seu registro primeiro full-lenght. Seguido Poesia em 1973. No entanto, sua descoberta carne após a emissão da alma. 

O álbum trazia o hit "Beautiful Soul", que foi organizado por Ennio Morricone e gravadas em diferentes idiomas. Concerto apresentado Margaret sua segunda quebra, uma balada chamada "Daisy". Em 1983, o talentoso artista italiano contemporâneo assinado até Virgin Records, lançando sinceridade, um álbum de dez faixa gravada em Los Angeles, CA. Após a parceria com o letrista francês-canadense Luc Plamondon, Ricardo Cocciante começou a trabalhar em uma adaptação do século 21 Victor Hugo, O Corcunda de Notre Dame, Notre Dame de Paris intitulado. Foi realizada com sucesso o musical pela primeira vez em 1999.
Nelson Gonçalves nasceu no Rio Grande do Sul, mudou-se com os seus pais portugueses para São Paulo, no bairro do Brás. Quando criança, era levado, para praças e feiras pelo seu pai, que fazendo-se de cego, tocava violino, enquanto ele cantava. 

Foi jornaleiro, mecânico, engraxate, polidor e tamanqueiro. Foi também lutador de boxe na categoria peso-médio, recebendo aos dezesseis anos o título de campeão paunlista. 

Mesmo com o apelido de "Metralha", por causa da gagueira, decidiu ser cantor. Em uma de suas primeiras bandas, teve como baterista Joaquim Silva Torres. Foi reprovado duas vezes no programa de calouros de Aurélio Campos. Finalmente foi admitido na rádio PRA-5, mas dispensado logo depois. 

Nesta época, casou-se com Elvira Molla e com ela teve dois filhos. Sem emprego, trabalhou como garçom, no bar do seu irmão, na avenida São João. 

Seguiu para o Rio de Janeiro em 1939, onde trilhou mais uma vez o caminho dos programas de calouros. Foi reprovado novamente na maioria deles, inclusive no de Ary Barroso, que o aconselhou a desistir. Finalmente, em 1941, conseguiu gravar um disco de 78 rotações, que foi bem recebido pelo público. Passou a crooner do Cassino Copacabana (do Hotel Copacabana Palace) e assinou contrato com a Rádio Mayrink Veiga, iniciando uma carreira de ídolo do rádio nas décadas de 40 e 50, da escola dos grandes, discípulo de Orlando Silva e Francisco Alves. 

Alguns de seus grandes sucessos dos anos 40 foram Maria Bethânia (Capiba), Normalista (Benedito Lacerda / Davi Nasser), Caminhemos (Herivelto Martins), Renúncia (Roberto Martins / Mário Rossi) e muitos outros. Maiores ainda foram os êxitos na década de 50, que incluem Última Seresta (Adelino Moreira / Sebastião Santana), Meu Vício É Você e a emblemática A Volta do Boêmio (ambas de Adelino Moreira). 

Na década de 50, além de shows em todo o Brasil, chegou a se apresentar em paises como Uruguai, Argentina e Estados Unidos, no Radio City Music Hall. 

Em 1952, casou-se com Lourdinha Bittencourt, substituta de Dalva de Oliveira no Trio de Ouro. O casamento durou até 1959. 

Em 1965, casa-se de novo, com Maria Luiza da Silva Ramos, com quem teve dois filhos, Ricardo da Silva Ramos Gonçalves e Maria das Graças da Silva Ramos Gonçalves. A caçula tem seu apelido no refrão da música Até 2001. (É no gogo gugu). 

No entanto, o seu envolvimento com a cocaína, em 1958, tendo, inclusive, sido preso em flagrante em 1965 e passado um mês na Casa de Detenção, o que lhe trouxe problemas pessoais e profissionais. Superada a crise, lançou o disco A Volta do Boêmio nº1, um grande sucesso. 

Após abandonar o vício com o apoio de sua mulher, retomou uma carreira bem sucedida. 

Continuou gravando regularmente nos anos 70, 80 e 90, reafirmado a posição entre os recordistas nacionais de vendas de discos. Além dos eternos antigos sucessos, Nelson Gonçalves sempre se manteve atento a novos compositores, e chegou a gravar canções de Ângela Rô Rô (Simples Carinho), Kid Abelha (Nada por Mim), Legião Urbana (Ainda É Cedo) e Lulu Santos (Como uma Onda). 

Ganhador de um prêmio Nipper da RCA, dado aos que permanecem muito tempo na gravadora, sendo somente Elvis Presley outro agraciado. Durante sua carreira, gravou mais de duas mil canções, 183 discos em 78 rpm, 128 álbuns, vendeu cerca de 78 milhões de discos, ganhou 38 discos de ouro e 20 de platina.[2] 

Morreu em consequência de um enfarte agudo do miocárdio no apartamento de sua filha Margareth, no Rio de Janeiro. 
Princesa Diana (1961-1997) foi princesa inglesa. Casada com o príncipe Charles, filho da Rainha Elizabeth II da Inglaterra. Princesa de Gales.
Princesa Diana (1961-1997) nasceu em Sandringham, Norfolk, Grã-Bretanha, no dia 1 de julho de 1961. Filha de Edward John Spencer, oitavo conde Spencer e Frances Ruth Burke, filha do quarto barão de Fermy. Seus pais se divorciaram, quando Diana estava com 8 anos de idade. Estudou em Riddles Worth Hall (Norfolk) e na escola West Heath de Kent e completou seus estudos na Suíça. Trabalhou como professora de um Jardim de Infância. Em 1979, com apenas 18 anos, começou a sair com o Príncipe Charles, ex-noivo de uma de suas irmãs.
Quando criança, teve vários contatos com a família real Britânica, quando ia jogar com os filhos menores da Rainha Elizabeth II, Edward e Charles. No dia 24 de Fevereiro de 1981, o princípe Charles anuncia seu casamento com Diana. No dia 29 de Julho de 1981, casam-se na Catedral de St Paul's em Londres. O casal teve dois filhos, o primeiro William, nasceu no dia 21 de junho de 1982. O segundo filho, Harry nasce no dia 15 de setembro de 1984.
Princesa Diana foi muito querida pelo povo inglês em geral. Principalmente pelas obras de caridade que praticou pelo mundo afora e a sua simplicidade e simpatia. Inclusive aparecia nos meios de comunicação de quase todo o mundo, com a sua maneira meiga, elegante e cordial. No entanto, desde o final da década de 80, começaram a surgir os primeiros rumores sobre uma possível crise matrimonial. Isto veio a se confirmar algum tempo depois.
Em Dezembro de 1992 acontece a separação do casal. Já no inicio do ano de 1996, foi aceita a petição de divórcio, que fora feita em Dezembro de 1995, pelo Príncipe Charles. A separação definitiva se deu no dia 28 de Agosto de 1996. Com isto, Diana perdeu o tratamento de alteza real em troca ao equivalente a 180 milhões de Libras Esterlinas. Na noite de 30 de Agosto de 1997, quando viajava com o seu novo companheiro sentimental, Dodi Al Fayed, sofreram um terrível acidente automobilístico em Paris, que tirou a vida de ambos.
O corpo da princesa, foi sepultado em uma ilha, no meio de um lago artificial, denominado de lago Oval, situado em uma região das terras de Altorp, conhecida também, como Os Jardins dos Prazeres. Este lugar foi eleito pelo irmão de Diana, Charles Spencer, porque somente assim, pode ser cuidado sem problemas pela família e permite assim, que seja visitado em particular, pelos filhos de Diana, sempre que assim o desejarem.
Diana Frances Spencer morreu em Paris, no dia 30 de agosto de 1997.

Informações biográficas de Princesa Diana:

Data do Nascimento: 01/07/1961
Data da Morte: 30/08/1997
Nasceu há 52 anos
Morreu aos 36 anos
Morreu há 16 anos
Djavan Caetano Viana (Maceió27 de janeiro de 1949) é um cantorcompositorprodutor musical e violonista brasileiro. As músicas de Djavan são conhecidas pelas suas "cores". Ele retrata muito bem em suas composições a riqueza das cores do dia-a-dia e se utiliza de seus elementos em construções metafóricas de maneira distinta dos demais compositores. As músicas são amplas, confortáveis chegando ao requinte de um luxoacessível a todos. Até hoje é conhecido mundialmente pela sua tradição e o ritmo da música cantada. Djavan combina tradicionais ritmos sul-americanos com música popular dos Estados UnidosEuropa e África. Entre seus sucessos musicais destacam-se "Seduzir", "Flor de Lis", "Lilás", "Pétala", "Se…", "Nem um Dia", "Eu te Devoro", "Açaí", "Segredo", "A Ilha", "Faltando um Pedaço", "Oceano", "Esquinas", "Samurai", "Boa Noite" e "Acelerou".
 TONY RAMOS
Nasceu no interior do Paraná e passou a juventude em Ourinhos,2 no interior de São Paulo. Desde pequeno já sonhava em ser ator, quando assistia aos filmes de Oscarito e queria ser como ele. Depois, morando na capital paulista, fez teatro amador ao participar do Teatro Cultura Artística de São Paulo, onde encenou peças infantis e cursou Filosofia, na Universidade de São Paulo. Aos 16 anos, participou da dupla musicalTony e Tom & Jerry, que chegou a se apresentar no programa Jovem Guarda.
Em 1964, fez sua estreia na televisão, atuando em esquetes do programa Novos em Foco, na TV Tupi. A atração promovia testes visando o surgimento de novos atores e, após ser contratado pela emissora, participou do TV de VanguardaTV de Comédia e do Grande Teatro Tupi. Em1965, atuou em sua primeira novela, A Outra.
Ainda na Tupi, participou de várias outras produções, entre elas, Antônio Maria de 1968, novela responsável por impulsionar sua carreira; Simplesmente Maria de 1970, onde interpretou seu primeiro grande papel, Toninho; Vitória Bonelli de 1972, como o co-protagonista Tiago Bonelli; Rosa dos Ventos de 1973, despontando em seu primeiro papel de protagonista de novelas, Quico;Ídolo de Pano de 1974, como o protagonista Luciano; e A Viagem de 1975, como o co-protagonista Téo, personagem que no remake exibido em 1994 fora vivido por Maurício Mattar.
Em 1977, transferiu-se para a Rede Globo, mudando-se para o Rio de Janeiro, onde consolidou uma carreira de sucesso. Sua primeira atuação na emissora foi na novela Espelho Mágico.1Nesse mesmo ano, ainda dividiu a apresentação do musical Globo de Ouro, com a atriz Christiane Torloni, e, emendando trabalhos, estreou, no final daquele ano, a novela O Astro, onde interpretou o seu primeiro protagonista na Globo, o jovem Márcio Hayala, par romântico de Elizabeth Savalla. Durante a trama, Tony protagonizou o primeiro nu masculino em telenovelas brasileiras, apesar da censura existente no regime militar da época.
Em 1979, protagonizou a novela Pai Herói, mais uma vez formando casal com a atriz Elizabeth Savalla. Depois, integrou o elenco da novela Chega Mais na pele do trambiqueiro Tom, que, apesar do caráter um tanto duvidoso, era o protagonista da trama, ao lado de Gelly, personagem de Sônia Braga. Em 1981, atuou pela primeira vez numa novela do autor Manoel Carlos, quando encarnou os gêmeos João Victor e Quinzinho da novela Baila Comigo. Sua atuação foi aclamada pela crítica, uma vez que, sem usar maquilagem, usou apenas de recursos técnicos de voz, postura e respiração para viver personalidades completamente diferentes.
Posteriormente, co-protagonizou na novela Sol de Verão, em uma sensível atuação como o surdo-mudo Abel; e, depois, a novela Champagne, na pele de Nil, filho do humilde garçom Gastão, que luta para provar a inocência do pai, acusado injustamente por um assassinato.
Inicia-se uma sequência de protagonistas em sua carreira, entre eles o misterioso Pardal da novela Livre para Voar; o jagunço Riobaldo da histórica minissérie Grande Sertão: Veredas; o ambicioso Cristiano do remake de Selva de Pedra; o atrapalhado taxista Tonico de Bebê a Bordo; o engenheiro Jorge da minissérie O Primo Basílio, o milionário falido Edu de Rainha da Sucata, o biólogo João da minissérie O Sorriso do Lagarto e o advogado Álvaro de Felicidade.
Em 1993, esteve a frente da apresentação de alguns episódios do Você Decide, e, ainda participou da novela Olho no Olho, na pele do padre Guido, que larga a batina para combater uma organização criminosa. Em 1994, participou do embrião da série A Comédia da Vida Privada. Em 1995, protagonizou a novela A Próxima Vítima (telenovela), onde viveu o feirante Juca, e, no ano seguinte, voltou a apresentar o Você Decide, além de integrar o elenco fixo da série A Vida Como Ela É e de protagonizar a novela Anjo de Mim.
Em 1998, despontou em um dos personagens centrais da novela Torre de Babel como o ex-presidiário Clementino, que iniciou a trama preso, por ter assassinado a mulher ao descobrir que ela o traía e que depois regenerou-se ao lado de um novo amor. Em seguida, vive o livreiro romântico Miguel, de Laços de Família, e emenda com As Filhas da Mãe, onde interpreta o espanhol Manolo Gutierrez, dono de uma casa de jogos.
Em 2003, deu vida ao músico Teo na novela Mulheres Apaixonadas. Depois, co-protagonizou o remake de Cabocla, como o Coronel Boanerges, e, em 2005, trabalhou na minissérie Mad Maria, como o empresário americano Percival Farquhar, e na novela Belíssima, onde viveu o grego Nikos. Em 2007, encarnou o empresário Antenor Cavalcanti da novela Paraíso Tropical, personagem denso, um tanto ambicioso, que porém não chega a ser um vilão. Em 2009 esteve no elenco da premiada novela Caminho das Índias, como o indiano Opash Ananda, e, em 2010, pôde ser visto no vídeo como o italiano Totó de Passione.
Além das novelas, Tony atuou em mais de oitenta teleteatros e mais de vinte peças. Sua estreia profissional no teatro deu-se, em 1969, com a peça Quando as Máquinas Param, ao lado deWalderez de Barros. Nesse ano ainda encenou Rapazes da Banda e, em 1971, esteve em cartaz com Pequenos Assassinatos. Em 1989 participou do musical Meu Refrão Olê Olá, em homenagem aos 25 anos de carreira do compositor Chico Buarque, onde interpretou a travesti Geni, e em 1997 atuou na peça Cenas de um Casamento, em que contracenou com Regina Braga. Por último, em 2002 interpretou um ex-torturador da polícia na peça Novas Diretrizes em Tempos de Paz.
No cinema, estreou com o filme O Pequeno Mundo de Marcos, em 1968. Dentre outras produções, destaca-se sua atuação em Leila Diniz, como o pai da atriz, Sr Diniz; Bufo & Spallanzani, que lhe rendeu o prêmio de Melhor Ator no Festival de Gramado; e nos grandes sucessos de bilheteria Se Eu Fosse Você e Se Eu Fosse Você 2.
Em 7 de maio de 2009, recebeu do ministério das Relações Exteriores a medalha oficial da Ordem de Rio Branco, um reconhecimento oficial do Governo brasileiro por seus trabalhos no cinema, no teatro e na televisão. A cerimônia de entrega da condecoração foi realizada no Palácio do Itamaraty, em Brasília, e contou com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da primeira-dama, Marisa Letícia, e do ministro das Relações Exteriores Celso Amorim.
Tony Ramos é considerado por seus colegas de profissão como uma pessoa íntegra e bem-humorada. Além disso, tem um dos casamentos mais estáveis do meio artístico: casou-se em 1969com Lidiane Barbosa, com quem tem dois filhos: Rodrigo, médico, e Andréa, advogada.
Eva Wilma é descendente de alemães, ucranianos judeus1 e argentinos. Seu pai se chamava Otto Riefle Jr e era um metalúrgico alemão da região da Floresta Negra, em Pforzheim, perto de Stuttgart, no sul da Alemanha. Ele veio para o Brasil, mais precisamente para a cidade do Rio de Janeiro, em 1929, aos 19 anos, para trabalhar numa firma de metalurgia.2
A mãe de Eva Wilma, Luísa Carp, nasceu em Buenos Aires. Era filha de judeus ucranianos da cidade de Kiev que imigraram para a Argentina. Os pais de Eva se conheceram na cidade de São Paulo, quando o pai de Eva foi transferido para a capital paulista, e a mãe, após ter morado em Kiev com os pais por muitos anos, veio ao Brasil.2
Lembra-se da difícil infância: Por pouco seu pai não foi preso, pois na época prendiam muitos alemães e por isso, seu pai ficou sem poder trabalhar e voltou para a Alemanha, depois da Segunda Guerra Mundial. Ao voltar ao Brasil, foi diagnosticado com o Mal de Parkinson. A mãe de Eva cuidou do marido até 1980, quando deu um golpe na família e fugiu com tudo. Debilitado com a doença, o pai de Eva morreu 5 anos depois, em 1985.2
Estudou nos tradicionais colégios da capital paulista: Colégio Elvira Brandão, Colégio Ofélia Fonseca e Colégio Rio Branco. Conta que sua turma era só de meninas e achou estranho ter que se habituar a aulas mistas, ou seja, com meninos e meninas juntos na mesma sala.2
Sempre gostou muito do mundo artístico e manteve aulas particulares de canto, piano e violão com a mestra musical Inezita Barroso.2
Foi casada com o ator John Herbert de 1955 até 1976, com quem teve dois filhos: Vivien Riefle Buckup, nascida em 1956 e John Herbert Riefle Buckup, nascido em 1958. Seu segundo casamento com o também ator Carlos Zara durou 23 anos. Não teve filhos do segundo casamento e ficou viúva por duas vezes.2
Tem dois netos, filhos de Vivien: Miguel e Mateus Buckup Caldas.3

Vida profissional[editar | editar código-fonte]

Iniciou sua carreia como bailarina clássica aos 14 anos. Passou a dar aulas de balé com uma amiga nessa idade e ganhou aulas de patinação no gelo e foi contratada pela empresa para participar do Holliday On Ice, um dos maiores festivais de patinação no gelo do mundo, mas foi proibida por seus pais e entrou em uma forte depressão por meses, já que um dos seus sonhos era seguir carreira artística além do balé.
Sendo bailarina, logo passou a fazer parte do São Paulo Ballet, de Maria Oleneva. Em 1953 apresentou-se no Teatro Municipal de São Paulo, apesar de a primeira vez que se apresentou nesse teatro tinha 9 anos. Em 1953 sua apresentação foi juntamente com o corpo de balé do IV Centenário de São Paulo. No 3º mês de apresentação com o corpo de balé começou a aparecer chances para atuar como atriz. O produtor e diretor do TBC (Teatro Brasileiro de Comédia), José Renato, chamou-a para formar a primeira turma de teatro de arena, onde atuou com grandes astros e estrelas na época nos espetáculos, Judas em Sábado de Aleluia, Uma Mulher e Três Palhaços, depois, teve grande repercussão ao fazer trabalhos como Boeing-Boeing, O Santo Inquérito, A Megera Domada e Black-Out, peça produzida e dirigida por John Herbert. Fez Um Bonde Chamado Desejo, Pulzt, Esperando Godot, dirigiu Os Rapazes da Banda, depois participou de Quando o Coração Floresce, Queridinha Mamãe, pela qual recebeu o Molière de Melhor Atriz e O Manifesto.
Em 1952, o diretor italiano Luciano Salce convidou-a para fazer um participação como figurante no filme Uma Pulga na Balança na Companhia Cinematográfica Vera Cruz, simultaneamente, participou do documentário do IV Centenário de São Paulo Se a Cidade Cantasse do diretor Tito Banini. Protagonizou dois filmes ao lado de Procópio Ferreira: O Homem dos Papagaios e A Sogra, ambos do diretor Armando Couto, e o drama de José Carlos Burle, O Craque. Foi a estrela da cinebiografia do cantor Francisco Alves:Chico Viola Não Morreu, de Roman Vanoly Barreto, em co-produção com a Atlântida e Sonefilme da Argentina. Volta a trabalhar com José Carlos Burle em uma comédia, O Cantor e o Milionário. Atuou no policial Cidade Ameaçada de Roberto Faria, na aventura A Ilha de Walter Hugo Khouri e no suspense O Quinto Poder de Alberto Pieralisi. Começa a trabalhar em coproduções estrangeiras,A Moça do Quarto 13 do americano Richard Cunha, simultaneamente, trabalha em filmes sob os olhos do alemão Horst Hachler como Noites Quentes em Copacabana e Convite ao Pecado. Premiada no Brasil e exterior, Eva Wilma, participa do filme São Paulo S/A do diretor Luiz Sérgio Person, onde interpreta Luciana, a jovem esposa ambiciosa de um alto funcionário da indústria paulista em busca de ascensão social. Depois, ela participa de comédias como A Arte de Viver Bem, episódio 1: A Inconveniência de Ser esposa, baseada na peça homônima de Silveira Sampaio, sob direção de Fernando de Barros, da co-produção Brasil-México,Juegos Peligrosos, episódio 2: Divertimento do diretor mexicano Luiz Algoriza e Cada Um Dá O Que Tem, episódio 2: Cartão de Crédito, sob direção de John Herbert. De Ricardo Bandeira faz uma pequena participação no filme religioso O Menino Arco-Íris (A Vida de Jesus Cristo). Representa a abnegada mãe de um jogador de futebol em Asa Branca, um sonho brasileiro do diretor Djalma Limongi Batista, e o Feliz Ano Velho de Roberto Gervitz.
Na televisão Eva Wilma estreou em 1953, quando Cassiano Gabus Mendes convidou-a para atuar no seriado Namorados de São Paulo, ao lado de Mário Sérgio. Posteriormente, Gabus Mendes mudou o título da série para Alô, Doçura, e esta foi protagonizada por Eva Wilma e John Herbertdurante dez anos. O seriado entrou para o Guiness Book como o mais longo do país e, Eva Wilma, recebeu o Troféu Imprensa 1964 como Destaque do ano.
John Herbert e Eva Wilma formaram o principal casal da televisão brasileira dos anos 50 e 60; depois do sucesso em Alô Doçura eles trabalharam na Record, protagonizando duas novelas: Comédia Carioca e Prisioneiro de um Sonho, de Roberto Faria. O casal retornou à TV Tupi e fez trabalhos importantes como A de Amor e Confissões de Penélope; Eva Wilma comoveu os telespectadores como a meiga Ana Maria deAna Maria Meu Amor, fez Fatalidade e a vilã Jane de Angústia de Amar, novela baseada no filme O Que Aconteceu a Baby Jane?. Recebeu reconhecimento internacional ao trabalhar em O Amor Tem Cara de Mulher, de Cassiano Gabus Mentes, e recebeu o Troféu Imprensa de atriz revelação em 1966. Também atuou em Nenhum Homem é Deus, de Lauro César Muniz.
Nos década de 1970 tornou-sem ao lado de Carlos Zara um dois principais pares românticos da televisão brasileira; juntos trabalharam em novelas de grande sucesso, teleteatros e especiais. Zara foi o diretor de teledramaturgia da TV Tupi até 1977. Atuou em novelas importantes como Meu Pé de Laranja Lima, na qual interpretou uma mulher amarga, Jandira, e a sonhadora Gabriela em Nossa Filha Gabriela, ambas deIvani Ribeiro. Em A Revolta dos Anjos, da psicóloga Carmem Silva, interpretou a prudente Silvia.
Em 1973, Eva Wilma interpretou as gêmeas Ruth e Raquel, de Mulhres de Areia, novela de Ivani Ribeiro e sucesso nacional e internacional. Trabalhou em duas novelas de sucesso da Ivani Ribeiro, A Barba Azul e A Viagem e, depois, participou de duas novelas de Sérgio Jockymann, O Julgamento e Roda de Fogo. Fez o remake de O Direito de Nascer e chegou a participar das gravações da novela Maria de Nazaré, que por problemas internos da emissora paulista nunca chegou a ser levada ao ar.[carece de fontes]
Com o fim da TV Tupi em 1980, Eva Wilma foi contratada definitivamente pela Rede Globo, onde exerceu seu lado humorístico nas novelasPlumas e Paetês e Elas por Elas, fez a esquizofrênica Laura de Ciranda de Pedra, a autoritária Francisca Moura Imperial de Transas e Caretas; depois vieram a engraçada Angelina de De Quina pra Lua, a ex-militante política Maura, que sofreu os horrores da ditadura militar, em Roda de Fogo, o sucesso Sassaricando e muitas outras novelas marcantes, como Pedra sobre Pedra, Pátria Minha e A Indomada, na qual interpretou a cômica vilã Maria Altiva Pedreira Mendonça de Albuquerque. Atuou em História de Amor, em que o autor Manoel Carlos criou um personagem só para ela, e fez também grandes produções como O Rei do Gado, Esperança, Começar de Novo e Desejo Proibido. Também participou de séries de televisão, como Mulher, O Quinto dos Infernos, Os Maias, Um Só Coração, JK, Norma e Na Forma da Lei.
Seu ultimo trabalho foi na novela Fina Estampa, como a trambiqueira Tia Íris.4


Sir Elton Hercules John, nascido Reginald Kenneth Dwight, (Grande Londres, 25 de março de 1947) é um dos mais importantes cantores, compositores e músicos do Reino Unido. 

Seu nome artistico advem de dois integrantes de sua antiga banda, Bluesology - Elton Dean (saxofonista) e Long John Baldry (lider da banda). 

Nascido no subúrbio de Pinner, Middlesex, estudou na Pinner County Grammar School e ganhou uma bolsa escolar aos onze anos de idade para a Royal Academy of Music. 

A carreira de Elton John atravessa a quarta década de ininterrupto sucesso. Nos anos setenta, época que muitos consideram como sendo o auge de sua carreira (foi considerado o segundo artista mais importante dessa década, superado apenas por Paul McCartney), já podia ser considerado como um dos maiores astros pop do planeta. 

Ainda na adolescência, integrou o grupo de blues Bluesology. Em 1967 estabeleceu parceria com o letrista Bernie Taupin, com o qual lançou grande parte de sua obra musical, mantendo-se a parceira até os dias de hoje. 

Apesar de ter lançado o disco Empty Sky em 1969, que não trazia em seu repertório algum imediato sucesso , a guinada de sua carreira ocorreu com o lançamento do disco Elton John, de 1970, que o lançou como cantor de sucesso nos Estados Unidos e trouxe ao público um de seus maiores sucessos, a canção "Your Song". 

Dentre seus discos de maior sucesso, destacam-se Goodbye Yellow Brick Road (1973) e Captain Fantastic and The Brown Dirt Cowboy, este último de 1975. São também os seus discos mais bem colocados no ranking de melhores discos do século XX elaborado pela revista Rolling Stone. 

Além de Bernie Taupin, outros letristas trabalharam com Elton, entre os quais Gary Osborne e Tim Rice. Enquanto a parceria com o primeiro está presente nos discos A Single Man, 21 at 33, The Fox, Jump Up! e Leather Jackets, o trabalho com o segundo, iniciada com a música Legal Boys, de 1982, resultou anos depois na soundtrack dos filmes O Rei Leão (1994), com a qual Elton ganhou o Oscar de melhor trilha sonora, e O Caminho Para Eldorado (2001). 

É o único artista que até hoje conseguiu obter seis lançamentos consecutivos no primeiro lugar da Billboard, sendo detentor, ademais, do recorde de single de maior vendagem da história, com a adaptação feita em 1997 da canção Candle in the Wind em homenagem à amiga pessoal, Princesa Diana, totalizando um total de quarenta milhões de cópias vendidas. 

Elton John manteve-se em evidência na década de 1980, época em que lançou um álbum inédito por ano, levando ao público hits como I Guess That's Why They Call It The Blues, I'm Still Standing, Sacrifice, Nikita e diversos outros. Apesar de ter declarado sua bissexualidade em 1976, em entrevista à revista Rolling Stone, casou-se com a engenheira de som Renate Blauel em 1984, tendo a união se dissolvido em 1988. Em 2005 celebrou contrato de parceria civil com David Furnish, com o qual vive desde meados da década de 1990. 

Embora tenha diminuído o ritmo de lançamento de novos discos, Elton John permaneceu em evidência na década de 1990, lançando canções de sucesso como Can You Feel The Love Tonight, The One, Something About The Way You Look Tonight, Blessed. É considerado um dos maiores e mais influentes artistas da atualidade, lançando novos trabalhos regularmente. Nos últimos anos compôs os musicais Billy Eliot e Lestat, que ficaram em cartaz na Broadway. 

É filantropo: participou do Live Aid de 1985, ao lado de artistas como David Bowie,Sting, Phil Collins, entre outros, além de manter uma fundação para combate da Aids, tida como a maior do mundo no gênero, criada em 1992. No mesmo ano, se apresentou junto com o Guns N' Roses no Video Music Awards 92. 

Elton sempre teve o sonho de ser dono de uma equipe de futebol pelo qual torcia, o Watford FC, tendo realizado esse projeto em 1976, quando então o clube figurava na série B da Liga Inglesa. Injetou recursos para contratações, levando a equipa até a primeira divisão. Vendeu-a em 1987. Também ajuda um clube de futebol da Austrália. É dono de um restaurante em Hollywood. 

Em 1986, foi sujeito a uma intervenção cirúrgica na garganta, em virtude de lhe ter sido diagnosticado pequenos nódulos nas suas cordas vocais, consequência da quantidade de marijuana que fumava nessa altura. Este facto veio a impor uma mudança profunda na sua voz, que se tornou mais grave e profunda, perdendo por completo o seu famoso falsete. 

Em 1992, Elton cantou com o Queen a música "The Show Must Go On" no Freddie Mercury Tribute Concert. Ele cantou neste mesmo concerto em homenagem ao Freddie Mercury, a música Bohemian Rhapsody, junto com Axl Rose e os integrantes restantes do Queen. 

Em 2007, Elton John comemorou o seu aniversário de 60 anos realizando o seu sexagésimo show no Madison Square Garden, em Nova York. O discurso de abertura do espetáculo foi feito pelo ex-presidente dos Estados Unidos da América, Bill Clinton.
Sophia Loren, nome artístico de Sofia Villani Scicolone, (Roma, 20 de setembro de 1934) é uma atriz italiana.
Quando ainda era muito pequena, sua família transferiu-se ao município napolitano de Pozzuoli, onde viveu até a adolescência em uma situação econômica muito difícil.
Descoberta em 1952 no set do filme Africa sotto i mari pelo produtor de cinema Carlo Ponti, que posteriormente viria a se tornar seu marido, mesmo sendo 22 anos mais velho. Com seu marido teve dois filhos, Carlo Jr. e Edoardo. Foi também cunhada de Romano Mussolini, filho deBenito Mussolini.
Trabalhou com grandes diretores como Vittorio De Sica, Federico Fellini, Ettore Scola, Robert Altman, Lina Wertmüller, entre outros.
Sophia Loren ganhou fama mundial em 1962, quando recebeu o Oscar de Melhor Atriz pelo filme Duas mulheres, que também lhe rendeu o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cannes.
Lina Wertmüller desejava filmar Tieta de Jorge Amado, antes da produção de Cacá Diegues e a protagonista seria Sophia Loren.1
Lobsang Rampa, (1910-1981) era o pseudónimo de Cyril Hoskins, escritor que alegava ter sido um Lama Tibetano; com 20 livros publicados. No seu livro chamado A Terceira Visão, apresenta uma capa com um olho no centro da testa.
Muitas polêmicas cercam o autor. Viveu a primeira parte da sua vida no Tibete, onde, segundo dizia, "adquiriu conhecimento suficiente" para poder transmitir-nos nas suas obras. Suas obras relatam toda a sua trajetória de vida, passando por ensinamentos milenares, tendo anos depois praticado a "Transmigração" (a alma de um Lama se apossara do seu corpo físico, quando adulto, tomando a sua individualidade).
Seus livros popularizaram assuntos relacionados ao Lamaísmo Tibetano, viagem astral e o poder da mente….

Livros de Lobsang Rampa[editar | editar código-fonte]

·         A Terceira Visão (The Third Eye, 1956)
Numa narrativa entremeada por detalhes sobre a vida no Tibete - os costumes e rituais populares que resiste á ocupação chinesa -, ele descreve sua experiência mística e os dons paranormais despertados após sua iniciação religiosa, aos 7 anos de idade, até sua partida de Lhasa, em 1927.
·         Minha Visita a Vênus (My Visit to Venus, 1957)''
Pela primeira vez editado no Brasil em 2009. Relata sua abdução á outro planeta.
·         O Médico de Lhasa (Doctor from Lhasa, 1959)
No livro, o autor afirmava ter nascido em Lhasa, capital do Tibete, onde recebeu o preparo para tornar-se sacerdote-cirurgião, sob as bênçãos do XIII Dalai Lama. Ainda jovem, sofreu uma operação especial para a abertura do seu "terceiro olho", que lhe deu poderes de clarividência. Anos mais tarde, após uma série de livros publicados, estudantes tibetanos da Inglaterra divulgaram a "descoberta" da verdadeira identidade de Rampa: Cyril Henry Hoskins, um pesquisador das ciências ocultas nascido em Devon, na Inglaterra. Questionado, Cyril declarou que seu corpo fora tomado pelo espírito de Rampa e que todas as informações contidas eram absolutamente verdadeiras. Polêmicas à parte, é evidente o conhecimento que o autor demonstra sobre os temas abordados em suas obras. Em "O Médico de Lhasa", continuação de sua autobiografia, Lobsang Rampa narra sua fantástica aprendizagem na arte de curar, suas experiências e descobertas na China ocidental e suas aventuras na Segunda Guerra Mundial, quando caiu nas mãos dos japoneses e conseguiu sobreviver às torturas afligidas por seus inimigos.
·         Entre os Monges do Tibete (The Rampa Story, 1960)
·         A Caverna dos Antigos (Cave of the Ancients, 1963)
O jovem Rampa narra sua visita acompanhado de seus mestres a uma caverna onde estão guardados diversos objetos que pertenceram a uma civilização antiga desaparecida.
·         Minha Vida com o Lama (Living with the Lama, 1964)
Uma parte da biografia de Rampa, narrada por sua gata de estimação, com a qual ele dizia poder comunicar-se.
·         Você e a Eternidade (You Forever, 1965)
Curso intensivo de Metafísica, que originalmente seria lançado em vários fascículos, mas por questões práticas, acabou sendo lançado como livro mesmo. Nele, Lobsang Rampa passa ensinamentos e exercícios para a realização de viagens astrais, bem como explana sobre a Aura e o Etérico, além de técnicas de respiração e iniciação à pratica da Ioga.
·         A Sabedoria dos Lamas (Wisdom of the Ancients, 1965)
Trata-se de um dicionário sobre assuntos relacionados ao ocultismo.
·         O Manto Amarelo (The Saffron Robe, 1966)
·         Capítulos da Vida (Chapters of Life, 1967)
·         Além do 1o Decimo (Beyond The Tenth, 1969)
Neste livro, Lobsang Rampa diz que o ser humano tem apenas um décimo de sua personalidade iluminada por sua consciência e os outros nove décimos por tudo que é chamado de "subconsciente". Este livro é sobre as capacidades ocultas destes nove décimos da mente.
·         A Chama Sagrada (Feeding the Flame, 1971)
·         O Eremita (The Hermit, 1971)
Rampa escreve neste livro a história narrada por um monge cego que conheceu em sua juventude. Este diz ter conhecido os "Jardineiros da Terra", um grupo de extraterrestres que tem como missão espalhar a vida e cuidar das bases sociais pelo universo. Os Jardineiros mostram ao Eremita a formação da vida na Terra.
·         A Décima Terceira Vela (The Thirteenth Candle, 1972)
·         Luz de Vela (Candlelight, 1973)
·         Sol Poente (Twilight, 1975)
·         Foi Assim! (As It Was, 1976)
·         A Fé Que Me Guia (I Believe, 1976)
·         Três Vidas (Three Lives, 1977)
·         O Sabio do Tibete (Tibetan Sage, 1980)
Estranhas Maquinas Revelam o Passado, o Presente e o Futuro ao Atônito Noviço Lobsang Rampa. o Leitor de o Sábio do Tibete Comungara de sua Perplexidade, Numa Viagem Fascinante, mas Absolutamente Verdadeira.
Minha vida com o Lama, de Lobsang Rampa
Este livro retrata, como nenhum outro, a vida de um animal, neste caso uma gata, desde o seu nascimento até ao final dos seus dias.
O inédito é que toda a história é narrada na 1ª pessoa, ou seja, o “verdadeiro” autor do livro é Fifi, a gata, que nos vai contando a sua história de vida, todas as situações por que vai passando, desde o seu nascimento “aristocrático”, passando pelos maus tratos a que foi sujeita, abandono, dor, a experiência de ser tratada como um mero “objecto” do capricho dos seres humanos com quem se vai cruzando.
Fala-nos das suas alegrias e tristezas, sob o ponto de vista de um animal e, certamente, nos faz pensar sobre as nossas próprias atitudes, enquanto seres humanos, enquanto sociedade que deveria proteger os que não têm voz para emitir uma opinião ou expressar o que sentem.
Esta é uma história comovente, narrada com realismo, de grande valor humano e moral, que nos cativa da primeira à última página.
Dame  Agatha Mary Clarissa Christie DBE (nascida MillerTorquay15 de setembro de 1890 — Wallingford12 de janeiro de 1976), mundialmente conhecida como Agatha Christie, foi uma romancista policial britânica, autora de mais de oitenta livros. Seus livros são os mais traduzidos de todo o planeta, encontrados em 103 idiomas diferentes. Venderam mais de 4 bilhões no total e são superados apenas pela Bíblia e pelas obras de Shakespeare1 2
Conhecida como "Duquesa da Morte", "Rainha do Crime", dentre outros títulos,[carece de fontes] criou os famosos personagens Hercule PoirotMiss MarpleTommy e Tuppence Beresford e Parker Pyne, entre outros. Agatha Christie escreveu também sob o pseudônimo de Mary Westmacott.
A atriz norte-americana, nasceu no dia 5 de setembro de 1940, em Chicago, Estados Unidos Da América.

O tempo parece não afetar em nada a beleza de Raquel Welch. Aos 73 anos, a atriz que era considerada um símbolo sexual na década de 60, mostrou que ainda é capaz de parar o trânsito.
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Raquel chamou a atenção dos fotógrafos durante um evento pré-Emmy, que aconteceu na última sexta-feira, 20 de setembro. Usando um vestido com estampa de onça, rente ao corpo, ela mostrou que ainda está em forma.
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A atriz, que já foi inclusive capa da revista Playboy, tornou-se um dos maiores símbolos sexuais do mundo após sua performance no filme One Million Years B.C. (1966). Depois disso, ela atuou em mais de 40 filmes.
Fernanda Montenegronome artístico de Arlette Pinheiro Esteves Torres ONM (Rio de JaneiroDistrito Federal, atualmente estado do Rio de Janeiro16 de outubro de 1929), é uma atriz brasileira indicada ao Oscar de Melhor Atriz e vencedora do Emmy Internacional de Melhor Atriz em 20131 2 .
Considerada tanto pelo público quanto pela crítica brasileira como uma das maiores damas do teatro, televisão e cinema de todos os tempos,3 4é a primeira atriz latino americana e a única brasileira já indicada ao Oscar de melhor atriz, sendo nomeada por seu trabalho em Central do Brasilem 1999.5
Em 1999, foi condecorada com a maior comenda que um brasileiro pode receber da Presidência da República, a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito, “pelo reconhecimento ao destacado trabalho nas artes cênicas brasileiras”, entregue pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso6
Em 4 de março de 2012 entrou na lista da IMDb das 100 Melhores Atrizes de todos os tempos ficando em 20º lugar e à frente de nomes comoAngelina JolieJane FondaJulia Roberts, e Sandra Bullock, entre outros.7
Em 2013 se tornou a primeira brasileira a ganhar o Emmy Internacional na categoria de melhor atriz pela atuação em Doce de Mãe.8 Pelo Twitter, a presidente do país Dilma parabeniza Fernanda Montenegro pelo Emmy dizendo que Fernanda:"é um orgulho do Brasil".9 Carlos Henrique Schroder diretor-geral da Rede Globo festejou o prêmio de Fernanda dizendo: "É o reconhecimento de uma estrela maior da nossa cultura. É a nossa dama maior do teatro, da TV e do cinema brasileiro. E justamente recebeu essa homenagem e reconhecimento internacional".10




Em 1976, "um anjo mau, desses que vive nas telas de TV, disse: Vai, Guilherme! ser sucesso na vida. E ele foi." Mas, já em 1977, Guilherme Arantes, paulistano da Bela Vista – o famoso bairro do Bixiga - declarava à Folha de S. Paulo, bravo: "Eu não abandonei a FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo) no quarto ano para ser herói de gravadora". Referia-se a uma pendenga com a Som Livre. Até hoje Arantes é polêmico no que se refere a suas declarações, no que concerne ao mercado fonográfico.
Na mesma entrevista, ele explicava: "minha geração de músicos saiu aos trancos. O tempo dos festivais tinha passado e o dos grandes movimentos musicais também. Além disso, o momento estava mais para parar que para começar." A verdade é que, com o fim do Moto Perpétuo, grupo de rock progressivo, que durou de 1974 a 1975, veio o vazio. Ele mesmo confessaria: "o Moto Perpétuo durou quase um ano e quando paramos eu fiquei um pouco perdido".
Foi nessa altura da vida, que uma de suas composições estourou e foi utilizada na trilha sonora da telenovela Anjo Mau (de Cassiano Gabus Mendes, exibida na Rede Globo em 1976). E quem não se recorda da famosa frase musical "quando eu fui ferido, vi tudo mudar", que a rigor, segundo Arantes declarou a Leda Nagle, no Sem Censura, da TVE Rio, seria originalmente "me atirei no mundo e vi tudo mudar". A canção teria sido mudada às pressas, a pedido do produtor musical da telenovela, para adequar-se ao personagem vivido pelo ator José Wilker, reinterpretado mais tarde, em 1997, pelo colega de Polissonante – o primeiro grupo amador de Arantes – o ator Kadu Moliterno.
Quanto a Meu mundo e nada mais - a tal canção - se tornaria um ícone no imaginário popular brasileiro - identificada já nos primeiros acordes - a famosa abertura de solo de piano. Daí para a frente foram 25 temas para telenovelas da Rede Globo, várias canções incluídas em especiais infantis, entre elas o tão famoso Lindo balão azul, que o tornaria famoso nacionalmente, muitas gravações por parte de grandes nomes da MPB, incluindo o rei Roberto CarlosElis ReginaSá e Guarabira, MPB4, Caetano VelosoEmílio SantiagoMaria Bethânia, Leila Pinheiro, Joanna,Fafá de BelémQuarteto em Cy, entre tantos outros, além do bônus de "Deixa chover" tocada em "Joana, a Virgem" – telenovela de produção venezuelana.
E, com isso, lá se vão mais de trinta anos de carreira solo e o reconhecimento imediato de pelo menos vinte canções que ele canta e toca na televisão ou nos cerca de 140 espetáculos ao ano que promove Brasil afora. É fato corriqueiro ouvir o público cantando euforicamente seus 20 maiores sucessos com ele, em shows, embora declare, sempre nos bastidores, que jura que ainda vai gravar um disco chamado "Os Vinte Maiores Fracassos de Guilherme Arantes", com muitas de suas canções mais bonitas e que, por uma razão ou outra, não foram muito executadas.
Foram também 34 coletâneas e 25 discos de carreira, incluindo Clássicos (1994), em que propunha novas versões para os clássicos da música internacional do período 1968-1972, mas, como "bom leonino", e "inconformado" com "apenas isso" para sua extensa carreira de 30 anos, Arantes possui ainda, e para o orgulho do Brasil, já que ele é o único a obtê-lo até agora, o "certificado Steinway", da famosa fábrica americana de pianos, uma espécie de ISO 9002 dos pianistas mundiais.
Gravou, ainda, em 2000 um disco com características new age intitulado New classical piano solos, em que demonstra todo seu requinte pianístico, e que tem nos vocais a filha mais velha Marietta. Em 2001, gravou seu acústico, pela Sony Music, no Teatro Mars – no velho Bixiga – em São Paulo, que lhe rendeu também um DVD ao vivo, naquele mesmo ano.
Em 2003, após quatro anos sem disco de inéditas, retornou à gravadora Som Livre, com o álbum "Aprendiz", que trazia a música "Casulo", tema da novela "Agora é que são elas" (TV Globo) e nesse período também passou a realizar, esporadicamente, shows com Leila Pinheiro e outro com Flávio Venturini.
Em 2007, lançou pela Som Livre, dois produtos de uma só vez: o CD/DVD Intimidade, com os maiores sucessos reunidos em versões acústicas, gravados em clima intimista em seu Estúdio Coaxo de Sapo, na Bahia e o CD de músicas inéditas Lótus, com destaque para a retomada de parcerias com Nelson Motta, em "Vaivém (Amor de Carnaval) e "Verão de 59", além de "Disque Sim", música composta com Max Vianna, filho de Djavan. Nesse disco, a maior surpresa é o rap "Tributo" (cena de Cinema), uma valorização aos ídolos da Raça Negra. Na turnê de divulgação desse novo disco, que passou por São Paulo em fevereiro/2008, lotando o Citibank Hall, pelo menos 21 músicas são tocadas, em versão solo ou Banda.
Assim, nesses últimos trinta e quatro anos, Guilherme Arantes, que nunca negou sua eclética multiformação musical, de quem começou tocando chorinho aos quatro anos de idade, num cavaquinho presenteado pelo pai, o doutor Gelson Arantes, médico e amigo do doutor Paulo Vanzolini, transitou do rock ao pop, do pop à MPB, da MPB a New Age, da New Age de volta a MPB com uma familiaridade de dar inveja a qualquer músico de primeiríssima linha do cenário mundial.
História
"Sou um pouco de tudo", diz Guilherme Arantes, "e o que mais me inspira é o amor, departamento mais fascinante do ser humano, que foge à racionalidade e é um mundo vasto, profundo."
Isto remete, de imediato, ao cantor de Êxtase, Prelúdio, Um dia, um adeus. Mas, o paulistano da Bela Vista Guilherme Arantes está longe de ser somente reconhecido por esse repertório de canções românticas.
Garoto prodígio, tocou cavaquinho e bandolim aos 4 e piano aos 6. Deixou professores de piano de cabelo em pé e literalmente na mão. Em função de sua rebeldia musical tornou-se praticamente um autodidata. Músico profissional aos 15. Músico de baile aos 17. Tecladista do irreverente Jorge Mautner aos 19.
Aos 21, por influência do que acontecia na Europa pós-Beatles, torna-se progressivo, no já cultuado Moto Perpétuo. Verde Vertente hoje consta imponente em antologia do rock brasileiro dos anos 70, ao lado de A Barca do Sol, O Terço, Som Imaginário, Joelho de Porco, Bixo da Seda, Casa das Máquinas, entre outros.
Aos 23, Guilherme Arantes abandona a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, da Universidade de São Paulo (FAU-USP), e passa a tocar 530 vezes na novela das 7 da mais poderosa das emissoras brasileiras, o que acabaria lhe rendendo o apelido de "menininho da Globo".
Mais tarde, uma jornalista da Folha de S. Paulo diagnosticaria: Um Anjo Mau disse: "Vai, Guilherme, ser sucesso na vida... e ele foi". E o tema Meu mundo e nada mais, adaptado para o personagem de José Wilker, em Anjo Mau, em 1976, seria só a porta de entrada de sua carreira solo, via Som Livre. A partir daí, foram 25 novelas, 25 discos de carreira, 34 coletâneas, um DVD acústico solo, em 2001, pela Sony, outro em 2007, pela Som Livre (Intimidade), projetos de outros com Leila Pinheiro, Flávio Venturini e, eventualmente, com algumas orquestras sinfônicas que se dignam a tocar MPB.
O novo DVD, pela Som Livre, gravado em sua ONG - Instituto Planeta Água/Estúdio Coaxo do Sapo - na Bahia - abriu a série Intimidade para a Som Livre, em 2007.
Exatos trinta anos antes, em 1977, para a telenovela Duas Vidas , de Janete Clair, Guilherme compôs Cuide-se bem. No mesmo ano, a belíssima Baile de Máscaras entrava na trilha de uma novela fadada à incompreensão: Espelho Mágico, de Lauro César Muniz, que se constituía no retrato do retrato: a metalinguagem do mundo da TV.
Em 1979, para Pai Herói também de Janete Clair, indicaria 14 anos, do disco A Cara e a Coragem (Warner Music), que tratava da temática de um jovem, anos 70, meio angustiado e perdido numa sociedade que se industrializava em nome do progresso.
Mas, enquanto suas músicas faziam sucesso nas trilhas de novelas, o angustiado e inquieto Guilherme trilhava caminhos quase alternativos. No mesmo momento em que os também inquietos e irreverentes músicos da Vanguarda Paulista frequentavam os embolorados porões do Lira Paulistana, na Praça Benedito Calixto, reduto do inconformismo musical dos anos 80, Guilherme se lançava no projeto de Coração Paulista, que se não foi um grande sucesso de público, tornou-se cult e sucesso de crítica, abrindo caminho para que Elis Regina lhe telefonasse pedindo um hit. E o hit veio imediatamente com Aprendendo a Jogar. Elis também gravaria Só Deus é quem sabe.
Em 1981, uma nova guinada: na trilha sonora da novela Baila Comigo, de Manoel Carlos, estoura com Deixa Chover, tema para a personagem de Betty Faria.
Logo em seguida, Guilherme se tornaria alvo de uma polêmica histórica na MPB - qual era a melhor canção do II MPB Shell, de 1981 - Purpurina cantada por Lucinha Lins, que ganhou o festival debaixo de uma vaia de 10 minutos - ou Planeta Água, aclamada pelo público minutos antes, e segunda colocada ?
A partir de 1982, Guilherme passa a estourar um ou dois hits pop a cada disco (cd). O melhor vai começar, Lance Legal, Pedacinhos, Graffitti, Cheia de Charme, Fã Número 1, Olhos Vermelhos, Coisas do Brasil, Marina no Ar, Ouro, Loucas Horas.
Em 1987, a canção Um dia um adeus torna-se um hit inimaginável na carreira de Guilherme, competindo com O amor e o poder da talentosa cantora Rosana, como tema dos personagens de Vera Fischer e Nuno Leal Maia, na também polêmica Mandala, de Dias Gomes e Aguinaldo Silva.
Em 1989, um magnífico CD - Romances Modernos - traz Muito Diferente e o tema de Edson Celulari, Raça de Heróis, na já cultuada Que Rei sou eu?!, de Cassiano Gabus Mendes. Em 1990, um Guilherme mais "social' surge em Pão. O disco refletia a maturidade do pai de (então) quatro filhos, vendo-os crescer num mundo que parecia tentar o alvo da desmilitarização e enveredava pela modernidade de CDs, DVDs, Internet. Mas que também trazia a moda do sertanejo, do forró, do axé e de outros ritmos ultra populares, "impostos" pela mídia. Mídia essa que, irremediavelmente, também se popularizava, depois de tantos planos econômicos, e que, de certa forma, deixaria a MPB um tanto à deriva, no mar revolto da indústria fonográfica.
Viriam ainda, naquela década, os CDs Crescente (1992), Castelos (1993) e Clássicos (1995), esse último um projeto para o próprio prazer, como declararia à época, em que pôde revisitar velhas canções do seu imaginário adolescente, e que já haviam se tornado clássicos do pop mundial. Isso aconteceu sob a batuta do maestro e arranjador inglês Grahan Preskett, que já trabalhara com Maria Bethânia. Em 1997, veio a Maioridade, pela Globo/Polygram, marcando seus 21 anos de carreira. Em 1999, lança um disco pela Playarte, trazendo um Guilherme muito romântico, mas ao mesmo tempo preocupado com o novo milênio, que se aproximava, além da regravação de Na linha do horizonte, do também progressivo Azymuth.
O ano 2000 trouxe um Guilherme Arantes tocando progressivo/new age, no CD totalmente instrumental New Classical Pianos Solos. Trouxe, ainda, um Guilherme animado com o convite da Steinway Hall, para ser o segundo brasileiro, depois de Guiomar Novaes, a tocar em seu famoso lounge, com alunos da Julliard School e a presença marcante de Marietta Arantes, sua filha mais velha, nos vocais.
Mas, os anos 1990/2000, além da modernidade do digital trouxeram também a pirataria: a do camelô de esquina e a internalizada pela praticidade do MP3. Artistas da MPB em geral, todos, passavam a buscar seus próprios caminhos a trilhar, num mar de cópias falsas. Mas o CD traz, também, a imposição das regravações e Guilherme completa 34 delas em poucos anos: uma fórmula mágica, também, das gravadoras girarem seus catálogos, sem o ônus dos relançamentos.
O DVD, no final dos anos 90, início dos 2000, trouxe a obrigatoriedade do "ao vivo". A moda, implementada aqui pela MTV, lança a obrigatoriedade do "unplugged": o nosso "acústico". E lá foi, de volta, o nosso Guilherme, aos então quase vinte e cinco anos de carreira para o bom e velho Bixiga, onde nasceu, para filmar, no Teatro Mars, o seu acústico para a Sony, devidamente equipado com seu boné ao estilo Elton John, seu indefectível tênis vermelho de skatista e duas músicas inéditas: Vai ficar prá mim, uma balada de despedida, e Prontos para amar, tema para a jovem atriz Taís Araújo, em Porto dos Milagres, de Aguinaldo Silva, para o horário das 21 horas.
Em 2000, veio, na vida pessoal de Guilherme, a saída de São Paulo, rumo a Salvador, Primavera e Outono, uma namorada mais que amada, e que ele lançaria em música, em 2004, em primeira mão na web - uma experiência bastante interessante.
Em 2003, também, chegaria Aprendiz , em que Guilherme se renovava na busca de novos ensinamentos: um verdadeiro "aprender para ensinar" (em sua ONG: o Instituto Planeta Água), como preconiza a pedagogia do ilustre pensador Paulo Freire. Naquele mesmo momento, Casulo vai para a trilha de Agora é que são elas, uma novela que ficou pouquíssimo no ar, devido a uma certa incompreensão por parte do grande público.
Em 2007, Guilherme Arantes abre o Live Earth Rio, cantando Planeta Água. No mesmo ano,um novo CD de inéditas é editado: nasce Lótus. Mais que seu 25º disco de carreira (incluindo o CD do DVD Intimidade), é uma flor que nasce do tempo. Do tempo de estrada consolidada por um músico multifacetado e quase atípico. Esse Guilherme Arantes múltiplo e quase sempre cheio de novas ideias, como aquele jovem que compôs Amanhã, em um ônibus da antiga CMTC, na subida da Rua Augusta, rumo ao centro da cidade de São Paulo, ainda nos tempos da Faculdade de Arquitetura da USP (FAU - USP), em um caderno de anotações.
Lótus chega como o novo projeto daquele Guilherme Arantes que não se deixaria influenciar maleficamente por um Maracanãzinho superlotado gritando seu nome, em 1981. Nem por dezenas de hits. Nem por dezenas de gravações e regravações por parte de grandes nomes da MPB, entre os quais Caetano, Elis, Roberto Carlos, Maria Bethânia, Fafá de Belém, MPB4. Pelo contrário. O que se observa, no momento, é um Guilherme super tranquilo, morando na Bahia, desde 2000, e recém redescoberto pelos(as) jovens cantores(as) brasileiros(as) - Mart'nália, Paulo Ricardo, Max Viana, Pedro Mariano, Zélia Duncan, Adriana Calcanhoto, Vanessa da Mata.
Adriana incluiria Meu mundo e nada mais, de 1976, no seu mais recente show - Maré - depois de um momento difícil em sua turnê por Portugal, no início de 2008. Mais recentemente, também, a brilhante Vanessa da Mata "redescobriria" a linda canção Um dia, um adeus, de 1987, para o repertório de seu primeiro DVD, gravado ao vivo em Paraty, para o canal Multishow, que entrou para a trilha sonora da Novela Global Cama de Gato, exibida às 18h.
Assim, o que se tem, nesse momento, que marca esta trajetória musical vitoriosa, de praticamente 35 anos, é um Guilherme Arantes tranquilo, vivendo com a família na grande Salvador, mas sempre em busca de novas sementes para o replantio em sua ONG - em Barra do Jacuípe - sua faceta mais visível de biólogo/ecologista amador, o que, de vez em quando, lhe rende uma queda de árvore, fato que com frequência relata nas palestras que ministra sobre a temática do meio ambiente, Brasil afora. Há, ainda, um outro Guilherme que vive em busca de soluções arquitetônicas para a construção de sua pousada-estúdio Coaxo do Sapo. Sim - ele também voltou às pranchetas e aos "autocads da vida" - para a enorme alegria de sua mãe - a Dona Hebe - que ainda sonha com sua volta para as aulas na FAU - USP. Isso tudo sem deixar de lado, claro, as inevitavelmente presentes inspirações musicais, que ele, de quebra, quase sempre registra no seu bom e velho caderninho de anotações.
Guilherme produziu em 2010 o CD do cantor e compositor Sérgio Passos, para o selo Coaxo do Sapo, lançado recentemente.
Guilherme Arantes: quase 40 anos de trajetória artística / Condição Humana (Sobre o Tempo): o mais recente CD de Guilherme Arantes, lançado pelo seu próprio selo Coaxo do Sapo. O referido álbum rendeu ao cantor o prêmio de Melhor Álbum na edição do Prêmio Multishow de 2013.
Maiores sucessos ]
·         A Cidade e a Neblina
·         Amanhã
·         Aconteceu você
·         Aprendendo a Jogar
·         Brincar de Viver
·         Cheia de Charme
·         Coisas do Brasil
·         Cuide-se Bem
·         Deixa Chover
·         Êxtase
·         Fã Nº 1
·         Lágrima de uma Mulher
·         Lance Legal
·         Lindo Balão Azul
·         Loucas Horas
·         Mania de Possuir
·         Marina no Ar
·         Meu Mundo e Nada Mais
·         Muito Diferente
·         Olhos Vermelhos
·         O Lado Prático do Amor
·         O Melhor Vai Começar
·         Pedacinhos
·         Planeta Água
·         Raça de Heróis
·         Sementes do Amanhã
·         Sob o Efeito de um Olhar
·         Um Dia, um Adeus
·         Xixi nas Estrelas





Caetano Emanuel Viana Teles Veloso (Santo Amaro, Bahia, 7 de agosto de 1942), mais conhecido como Caetano Veloso, é um músico,produtor, arranjador e escritor brasileiro. Com uma carreira que já ultrapassa quatro décadas, Caetano construiu uma obra musical marcada pela releitura e renovação1 e considerada amplamente como possuidora de grande valor intelectual e poético.2 3 Embora desde cedo já tivesse aprendido a tocar violão em Salvador, escrito entre os anos de 1960 e 1962 críticas de cinema para o Diário de Notícias e conhecido o trabalho dos cantores de rádios e dos músicos de bossa nova (notavelmente João Gilberto, seu "mestre supremo"4 e com quem dividiria o palco anos mais tarde), Caetano iniciou seu trabalho profissionalmente apenas em 1965, com o compacto "Cavaleiro/Samba em Paz", enquanto acompanhava a irmã mais nova Maria Bethânia por suas apresentações nacionais do espetáculo Opinião, no Rio de Janeiro.
Nessa década, conheceu Gilberto Gil, Gal Costa e Tom Zé, participou dos festivais de música popular da Rede Record e compôs trilhas de filmes. Em 1967, saiu seu primeiro LP, Domingo, com Gal Costa, e, no ano seguinte, liderou o movimento chamado Tropicalismo, que renovou o cenário musical brasileiro e os modos de se apresentar e criar música no Brasil, através do disco Tropicalia ou Panis et Circencis, ao lado de vários músicos. Em 1968, face ao endurecimento do regime militar no Brasil, compôs o hino "É Proibido Proibir", que foi desclassificado e amplamente vaiado durante o III Festival Internacional da Canção. Em 1969, foi preso pelo regime militar e partiu para exílio político em Londres, onde lançou o disco Caetano Veloso (1971), disco com temática melancólica e com canções compostas em inglês e endereçadas aos que ficaram no Brasil. O disco Transa (1972) representou seu retorno ao país e seu experimento com compassos de reggae. Em 1976, uniu-se a Gal Costa, Gilberto Gil e Maria Bethânia para formar os Doces Bárbaros, grupo influenciado pela temática hippie dos anos 1970, lançando um disco, Doces Bárbaros, e saindo em turnê. Na década de 1980, mais sóbrio, apadrinhou e se inspirou nos grupos de rock nacionais, aventurou-se na produções dos discosOutras Palavras, Cores, Nomes, Uns e Velô, e, em 1986, participou de um programa de televisão com Chico Buarque. Na década de 1990, escreveu o livro Verdade Tropical (1997), e o disco Livro (1998) ganhou o Prêmio Grammy em 2000, na categoria World Music. Com o disco A Foreign Sound, cantou clássicos norte-americanos. Em 2006, lançou o álbum , fruto de sua experimentação com o rock e o underground. Unindo estes gêneros ao samba, Zii e Zie, de 2009, fechou a parceria com a Banda Cê.
Caetano Veloso é considerado um dos artistas brasileiros mais influentes desde a década de 1960, tendo já sido chamado de "aedo pós-moderno".5 Em 2004, foi considerado um dos mais respeitados e produtivos músicos latino-americanos do mundo, tendo mais de cinquenta discos lançados e canções em trilhas sonoras de filmes como Hable con Ella, de Pedro Almodovar e Frida, de Julie Taymor. Ao longo de sua carreira, também se converteu numa das personalidades mais polêmicas e com maior força de opinião no Brasil. É uma das figuras mais importantes da música popular brasileira e considerado internacionalmente um dos melhores compositores do século XX,6 sendo comparado a nomes como Bob Dylan, Bob Marley, John Lennon e Paul McCartney.7
Foi eleito pela revista Rolling Stone, o 4º maior artista da música brasileira de todos os tempos pelo conjunto da obra8 , e pela mesma revista, o 8º maior cantor brasileiro de todos os tempos.9

Infância

Caetano Veloso nasceu em 7 de agosto de 1942 em Santo Amaro, na Bahia, como o quinto dos sete10 filhos de José Teles Velloso, o "Seu Zezinho", funcionário público da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (1901-1983), e Claudionor Viana Teles Velloso, mais conhecida como "Dona Canô" (1907-2012), casados em 7 de janeiro de 1931.11
Desde pequeno, mostrou imenso interesse em arte e pintura. Em 1946, sua irmã mais nova nasceu. Veloso foi fundamental no momento da escolha de seu nome: o garoto de quatro anos de idade que adorava música brasileira, inspirado na valsa "Maria Bethânia" do compositor Capiba e sucesso na voz do cantor Nélson Gonçalves, assim escolheu o nome da irmã, Maria Bethânia.12Ambos veriam sua trajetória artística se cruzar por diversos momentos e foram os dois filhos de Dona Canô que mais se destacaram no cenário nacional.
Dois acontecimentos principais o fizeram optar pela música. Aos 16 anos, sofreu um impacto que mudou definitivamente os seus planos de trabalhar no cinema: ouviu, num programa da Rádio Mayrink Veiga, a canção "Chega de Saudade" na voz de Marisa Gata Mansa e tomou conhecimento do disco homônimo de 1959 de João Gilberto. "Foi o marco mais nítido que uma canção já me deixou na vida", recordaria anos mais tarde.13 As maiores influências musicais desta época foram alguns cantores em voga na época, como "o rei do baião" Luiz Gonzaga, e canções de maior apelo regional, como sambas de roda e pontos de candomblé. Em 1956, frequentou o auditório da Rádio Nacional, na cidade do Rio de Janeiro, que contava com apresentações dos maiores ídolos musicais brasileiros.[carece de fontes]

Trajetória artística

Iniciou a carreira interpretando canções de bossa nova, sob influência de João Gilberto, um dos ícones e fundadores do movimento bossa nova. Colaborou com os primórdios de um estilo musical que ficou conhecido como MPB (música popular brasileira), deslocando o melodia pop na direção de um ativismo político e de conscientização social. O nome ficou então associado ao movimento hippie do final dos anos 1960 e às canções do movimento da Tropicália. Trabalhou como crítico cinematográfico no jornal Diário de Notícias, dirigido pelo diretor e conterrâneo Glauber Rocha. A obra adquiriu um contorno pesadamente engajado e intelectualista e o artista firmava-se sendo respeitado e ouvido pela mídia e pela crítica especializada.
Participou na juventude de espetáculos semi-amadores ao lado de Tom Zé, da irmã Maria Bethânia e do parceiro Gilberto Gil, integrando o elenco de "Nós por exemplo", "Mora na filosofia" e "Nova bossa velha, velha bossa nova" em 1964. O primeiro trabalho musical foi uma trilha sonora para a peça teatral Boca de ouro, do escritor Nelson Rodrigues, do qual Bethânia participou em 1963, e também escreveu a trilha da peça "A exceção e a regra", do dramaturgo alemão Bertolt Brecht, dirigido por Álvaro Guimarães, na mesma época em que ingressou na Faculdade de Filosofia da Universidade Federal da Bahia.

Início da carreira musical

Foi lançado no cenário musical nacional pela irmã, a já reconhecida cantora Maria Bethânia, que gravou uma canção de sua autoria no primeiro disco, "Sol negro", um dueto com Gal Costa (as duas foram as cantoras que mais gravaram músicas de sua autoria). Em 1965, lançou o primeiro compacto, com as canções "Cavaleiro" e "Samba em Paz", ambas de sua autoria, pela RCA, que posteriormente transformou-se em BMG (adquirida depois pela Sony Music), participando também do musical "Arena canta Bahia" (ao lado de Gal, Gil, Bethânia e Tom Zé), dirigido por Augusto Boal e apresentado no TBC (São Paulo). Teve músicas inclusas na trilha do curta-metragem "Viramundo", dirigido por Geraldo Sarno.
O primeiro LP gravado, em parceria com Gal Costa, foi Domingo (1967), produzido por Dori Caymmi, tendo sido lançado pela gravadora Philips, que, posteriormente, transformou-se em Polygram(atualmente, Universal Music), que lançaria quase todos os seus discos. "Domingo" contou com uma sonoridade totalmente bossa-novista, e a ele pertence o primeiro êxito popular da carreira, a canção "Coração vagabundo". Mesmo não tendo sido um estrondoso sucesso, garantiu um bom reconhecimento à dupla e foi muito aclamado pelo meio musical da época, como Elis Regina,Wanda Sá, o próprio Dori Caymmi e Edu Lobo, marcando a estreia de ambos nessa gravadora, a convite do então diretor artístico João Araújo. A canção "Um dia", no repertório deste, recebeu o prêmio de melhor letra no II Festival de Música Popular Brasileira da TV Record
Nesse mesmo ano, a canção Alegria, Alegria, que fez parte do repertório do primeiro LP individual, "Caetano Veloso" (janeiro de 1968), que trouxe canções como "Alegria, alegria", "No dia em que vim-me embora", "Tropicália", "Soy loco por ti América" e "Superbacana", e também lançada em compacto simples, ao som de guitarras elétricas do grupo argentino Beat Boys, enlouqueceu o terceiro Festival de Música Popular Brasileira (TV Record, outubro de 1967), juntamente com Gilberto Gil, que interpretou Domingo no Parque, classificadas respectivamente em quarto e segundo lugar. Era o início do Tropicalismo, movimento este que representou uma grande efervescência na música popular brasileira.
Este marco foi realizado pelo lançamento do álbum Tropicalia ou Panis et Circencis (julho de 1968), disco coletivo que contou com as participações de outros nomes consagrados do movimento, como Nara Leão, Os Mutantes, Torquato Neto, Rogério Duprat, Capinam, Tom Zé, Gilberto Gil e Gal. Ficou associada a este contexto a canção "É Proibido Proibir", da sua autoria (mesmo compacto que incluía a canção Torno a repetir, de domínio público), que ocasionou um dos muitos episódios antológicos da eliminatória do 3º Festival Internacional da Canção (TV Globo), no Teatro da Universidade Católica (São Paulo, 15 de setembro de 1968). Vestido com roupa de plástico, acompanhado pelas guitarras distorcidas d'Os Mutantes, ele lança de improviso um histórico discurso contra a plateia e o júri. "Vocês não estão entendendo nada!", gritou. A canção foi desclassificada, mas também foi lançada em compacto simples. Em novembro, Gal defendeu sua canção "Divino maravilhoso", parceria sua com Gil, no mesmo musical onde participou defendendo a canção "Queremos guerra" (de Jorge Benjor). Caetano lançou um compacto duplo que continha a gravação do samba "A voz do morto" que foi censurado, com isso o LP foi recolhido das lojas.
Caetano Veloso e Jorge Mautner foram os primeiros andróginos da música popular brasileira. Em seu primeiro show na volta ao Brasil, em 1972, Caetano encarava o público de brincos de argolas, tamancos, batom e tomara-que-caia. Caetano Veloso foi a maior referência para o artista Ney Matogrosso - que, mais tarde, estrearia no grupo Secos & Molhados.

Regime militar

Desde o início da carreira, Veloso sempre demonstrou uma posição política contestadora, sendo até confundido como um militante de esquerda, ganhando por isso a inimizade do regime militar instituído no Brasil em 1964 e cujos governos perduraram até 1985. Por esse motivo, as canções foram frequentemente censuradas neste período, e algumas até banidas. Em 27 de dezembro de 1968, Veloso e o parceiro Gilberto Gil foram presos, acusados de terem desrespeitado o hino nacional e a bandeira brasileira. Foram levados para o quartel do Exército de Marechal Deodoro, no Rio, e tiveram suas cabeças raspadas.
Ambos foram soltos em 19 de fevereiro de 1969, quarta-feira de cinzas, e seguiram para Salvador, onde tiveram de se manter em regime de confinamento, sem aparecer nem dar declarações em público. Em julho de 1969, após dois shows de despedida no Teatro Castro Alves, nos dias 20 e 21, Caetano e Gil partiram com suas mulheres, respectivamente as irmãs Dedé e Sandra Gadelha, para o exílio na Inglaterra. O espetáculo, precariamente gravado, se transformou no disco "Barra 69", de três anos mais tarde.
Antes de partir para o exílio, em abril e maio de 1969, Caetano gravou as bases de voz e violão do próximo disco, "Caetano Veloso", que foram mandadas para São Paulo, onde o maestroRogério Duprat faria os arranjos e dirigiria as gravações do disco, lançado em agosto - um dos únicos que não traz uma foto sua na capa. No repertório, destaque para as canções "Atrás do trio elétrico" (lançada em novembro em compacto simples com "Torno a repetir"), "Irene" feita na cadeia em homenagem à irmã, o grande sucesso "Marinheiro só", e regravações de "Carolina", deChico Buarque (regravada muitos anos depois no CD Prenda minha) e o tango argentino "Cambalache".
A canção "Não identificado", desse mesmo disco, foi lançada em novembro em compacto simples, juntamente com "Charles anjo 45", de Jorge Ben, em dueto com o próprio. Além disso, também trabalhou como produtor musical, com João Gilberto ("João voz e violão"), Jorge Mautner ("Antimaldito"), Gal Costa ("Cantar", cujo espetáculo originado deste também foi dirigido por ele) e a irmã Maria Bethânia ("Drama - Anjo Exterminado", com faixa-título da autoria), caracterizando-se também por numerosas canções gravadas por outros intérpretes.

Década de 1970

A maior parte das canções do álbum Caetano Veloso, gravado em Londres pelo selo Famous da Paramount Records, foram cantadas em inglês, e Transa mesclou português e inglês nas canções, ambos de 1971. Um dos sucessos deste, London London, acabou por ser regravada pelo grupo RPM quinze anos depois, novamente colocando a canção nas paradas de sucesso, e a regravação de Asa branca (de autoria da dupla Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira).
"Transa", com uma capa inusitada em formato de objeto tridimensional, com destaque para a regravação do samba "Mora na filosofia" (de autoria da dupla Monsueto e Arnaldo Passos) e "Triste Bahia (feita sobre inspiração de um trecho de soneto do conterrâneo, o poeta barroco Gregório de Matos). "Transa" também iniciou uma trilogia marcada pelo experimentalismo. O segundo trabalho nesse caminho foi o polêmico "Araçá Azul" (1973), que surpreendeu pelo perfil anticomercial, tendo por isso grande número de devoluções, foi retirado de catálogo e relançado somente em 1987.
Em fins de 1971, também lançou o compacto duplo "O Carnaval de Caetano", com destaque para a canção "Chuva, suor e cerveja", que obteve enorme sucesso no ano seguinte. Na época, lançou outros compactos destinados ao mercado carnavalesco: "Piaba", "Um frevo novo", "A filha da Chiquita Bacana", "Massa real" e "Deus e o diabo".
A última obra da trilogia foi "Joia" (1975), lançado juntamente com "Qualquer coisa". A capa original deste primeiro foi censurada por exibir um auto-retrato, a então mulher e o filho nus - num desenho de sua autoria, cuja capa só seria reconstituída dezesseis anos depois, quando da reedição em CD. A capa de "Qualquer coisa" foi uma paráfrase ao do álbum Let it be, do grupo inglêsThe Beatles, a quem homenageou justamente nesses dois discos, com as canções Let it be, Eleanor Rigby e For no one ("Qualquer coisa") e Help ("Joia").
Em janeiro de 1972, Caetano Veloso retornou definitivamente ao Brasil, após haver visitado o país em agosto de 1971, onde participou de um encontro histórico, ao lado de João Gilberto e Gal Costa, realizado pela extinta TV Tupi. Ao lado deste que fora uma das maiores influências, participou em 1981 do álbum "Brasil", do seu mestre João Gilberto. O disco, que contou também com a presença de Gil e Bethânia, foi lançado pela gravadora WEA, paralelamente à estreia da peça "O percevejo", do poeta russo Vladimir Maiakóvski, com a participação de Dedé Veloso como atriz, e alguns poemas musicados pelo próprio Caetano. Um deles, "O amor", se tornaria sucesso na voz de Gal.
Em 1974, lançou, ao lado de Gil e Gal, o disco "Temporada de verão", gravado no Teatro Castro Alves, em Salvador, com destaque para a regravação de "Felicidade", de Lupicínio Rodrigues, e as inéditas "De noite na cama" (que seria regravada posteriormente por Marisa Monte e Erasmo Carlos, novamente obtendo êxito) e "O conteúdo", ambas de sua autoria.
Em 1973, apresentou-se no evento "Phono 73", série de espetáculos promovidos pela gravadora Philips com todo o elenco desta, no Anhembi, em São Paulo, onde ele cantou a canção "Eu vou tirar você deste lugar", do ícone considerado brega Odair José. Um compacto simples com as musicalizações para "Dias dias dias" (com citação para "Volta", de Lupicínio Rodrigues) e "Pulsar" (Augusto de Campos) saiu encartado em "Caixa preta" ("Edições Invenção"), obra do poeta em parceria com Júlio Plaza; quatro anos depois, também saiu acoplado ao livro "Viva vaia" (editora Duas Cidades), que seria então publicado por Augusto. Participou de um espetáculo com Gilberto Gil na Nigéria (1977), onde passaram cerca de um mês. Em abril, foi publicado pela editora Pedra q ronca o livro "Alegria alegria", com uma série de artigos, manifestos e poemas de Caetano, além de entrevistas com ele, realizada pelo conterrâneo, amigo e poeta Waly Salomão. Em 1977 vieram dois discos: "Muitos carnavais", com canções destinadas ao carnaval, feito a partir de gravações de músicas lançadas anteriormente em compactos, e "Bicho", que simulou uma incursão pela discoteca, gênero muito em voga na época, com destaque para a canção Tigresa, sucesso na voz de Gal Costa que fora composta em homenagem a atriz Sônia Braga (para quem também escreveu "Trem das cores", do disco "Cores e nomes", lançado em 1982). Em 1978, lançou o criticado "Muito", que iniciou a parceria com o grupo "A Outra Banda da Terra" (terminada em "Uns", lançado em 1983 que contou com a participação especial de Marina Lima, Antônio Cícero, a bateria da escola de samba GRES União da Ilha do Governador e a irmã Maria Bethânia na canção "É hoje"14 ) e foi um fracasso comercial - vendeu cerca de 30 000 cópias, com destaque para as canções "Terra", uma homenagem à Bahia, mas também ao planeta Terra, e "Sampa", escrita em homenagem à cidade de São Paulo, além de uma homenagem ao futebolista e ex-ministro dos esportes Pelé (Love love love) e a regravação de um sucesso da bossa nova,Eu sei que vou te amar, (de autoria da dupla Tom Jobim e Vinícius de Moraes).
Neste mesmo ano, lançou "Maria Bethânia e Caetano Veloso - ao vivo", que inicialmente seria concebido apenas na cidade natal para levantar fundos para a recuperação da catedral local, mas acabou sendo levado a várias cidades brasileiras. No ano seguinte, lançou o elogiado "Cinema Transcendental", cujo título era extraído da canção "Trilhos urbanos", no repertório. Atingindo a vendagem de cerca de 100 000 cópias, trouxe canções antológicas de sua autoria, como "Menino do Rio" (sucesso na voz de Baby Consuelo, atual Baby do Brasil), "Lua de São Jorge", "Beleza pura" (que se tornou o grande hit do LP), e "Cajuína"', e uma exaltação à religiosidade com "Oração ao tempo".
Em 1979, apresentou-se em um festival na TV Tupi defendendo a canção "Dona culpa ficou solteira", de Jorge Ben, onde foi vaiado e a canção desclassificada.
A década de 1970 foi muito importante para carreira de Caetano, e para toda a música popular brasileira. Entre as canções de Caetano mais representativas desse período, estão, entre outras: "Louco por você", "Cá-já", "A Tua presença morena", "Épico", "It's a long way", "Um índio", "Oração ao tempo", "A little more blue", "Nine out of ten", "Maria Bethânia", "Júlia/Moreno", "Minha Mulher", "Tigresa", "Cajuína", "You don't know me" e "London London".

Doces Bárbaros

Ao lado dos colegas Gilberto Gil e Gal Costa, lançou o disco Doces Bárbaros, do grupo batizado com o mesmo nome e idealizado pela irmã Maria Bethânia, que era um dos vocais da banda. O disco é considerado uma obra-prima; apesar disso, curiosamente na época do lançamento (1976) foi duramente criticado. Ao longo dos anos, o lema "Doces Bárbaros" foi tema de filme com direção de Jom Tob Azulay, DVD e enredo da escola de samba GRES Estação Primeira de Mangueira em 1994, com a canção "Atrás da verde-e-rosa só não vai quem já morreu" (paráfrase doverso de "Atrás do trio elétrico", gravada em 1969), puxadores de trio elétrico no carnaval de Salvador, apresentaram-se na praia de Copacabana e numa apresentação para a então rainha da Inglaterra, Elizabeth II. O quarteto Doces Bárbaros era uma típica banda hippie dos anos 1970.
Inicialmente o disco seria gravado em estúdio, mas por sugestão de Gal e Bethânia, foi o espetáculo que ficou registrado em disco, sendo quatro daquelas canções gravadas pouco tempo antes no compacto duplo de estúdio, com as canções "Esotérico", "Chuckberry Fields Forever", "São João Xangô Menino" e "O seu Amor", todas gravações raras.
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Nos anos 1980, cresceu a popularidade no exterior, principalmente em Israel, Portugal, França e África. Comandou, em 1986, ao lado de outro dos grandes cantores de sua geração, o carioca Chico Buarque, com quem gravou um antológico disco ao vivo em 1972, na apresentação do programa Chico e Caetano (TV Globo). O sucesso deste acabou por originar o álbum Melhores momentos de Chico e Caetano, que contou com a participação especial, dentre outros, de Rita Lee, Jorge Benjor, Astor Piazzolla, Elza Soares, Tom Jobim, Luiz Caldas, o grupo Fundo de Quintale Paulo Ricardo.
Além deste, neste ano lançou dois discos: Totalmente demais, originado de um espetáculo acústico (outubro de 1985) que fora gravado no hotel carioca Copacabana Palace. Este disco, lançado para o projeto "Luz do Solo" inclusive, foi o primeiro grande sucesso da carreira, que vendeu cerca de 250 000 cópias e que trouxe regravações de canções que fizeram sucesso na voz de outros cantores, com destaque para a faixa-título, proibida pelo regime militar havia três anos, e ainda "Caetano Veloso", também conhecido como "Acústico", pelo selo Nonesuch, que trouxe regravações dos antigos sucessos neste formato. Este disco contou com a participação especial de três músicos: Tony Costa (violão), Marcelo Costa e Armando Marçal (percussão). Lançado inicialmente nos Estados Unidos, onde foi gravado, foi distribuído no Brasil somente quatro anos depois (outubro de 1990) e obteve boa recepção crítica, originando um espetáculo na casa carioca Canecão, que seria reiniciado em abril de 1991. Nesse mesmo mês, no dia 21, dia de Tiradentes, fez uma apresentação em homenagem ao Dia da Terra, que contou com a participação de cerca de 50 000 pessoas, realizado na enseada do Botafogo, no Rio de Janeiro.
Em 1981, o disco "Outras palavras" atingiu a marca de 100 000 cópias vendidas, tornando-se o maior sucesso da sua carreira até então e lhe garantindo o seu primeiro disco de ouro. A vendagem deste disco foi impulsionada pelos sucessos "Lua e estrela" e "Rapte-me camaleoa", esta última composta em homenagem à atriz Regina Casé. Neste disco, também homenageou a também atriz Vera Zimmerman, com a canção "Vera Gata", a língua portuguesa, numa incursão poética vanguardista (com a faixa-título), o estado de São Paulo ("Nu com a minha música"), o poetaPaulo Leminski ("Verdura"), a cultura do candomblé e umbanda ("Sim/não"), o grupo Os Trapalhões ("Jeito de corpo") e o cantor francês Henri Salvador (Dans mon île), a quem também homenagearia na canção "Reconvexo", gravada por Maria Bethânia. Nessa mesma época, causou polêmica ao se desentender com a imprensa especializada (jornalistas e poetas como Décio Pignatari, com quem se reconciliaria em 6 de dezembro de 1986, José Guilherme Merquior - que o acusou de "pseudointelectual que tenta usurpar a área do pensamento", e Paulo Francis).
Participou como ator, em 1982, do filme Tabu, de Júlio Bressane, onde interpretou o compositor Lamartine Babo, e sete anos depois, de "Os Sermões - A História de Antônio Vieira", comoGregório de Matos, também de autoria de Júlio. No ano seguinte, inaugurou o programa Conexão Internacional, da extinta TV Manchete, numa gravação realizada em Nova Iorque, onde entrevistou Mick Jagger, cantor do grupo Rolling Stones. Em fins de 1988 - dezembro, a editora Lumiar publicou um songbook (livro de canções), produzido por Almir Chediak, desmembrado em dois volumes e com as letras e cifras de 135 músicas.
Em 1984, veio "Velô", acompanhado pelos músicos da Banda Nova, com destaque, dentre outras, para "Podres poderes", "O pulsar", a regravação de "Nine out of ten" (gravada originalmente no álbum "Transa", de 1972), "O quereres", uma homenagem ao pai com "O homem velho", "Comeu", "Shy moon" e "Língua", uma homenagem à língua portuguesa. Estas duas últimas contaram com as participações especiais de Ritchie e Elza Soares.
Valendo-se ainda do filão engajado da pós-regime militar cantou, ainda que com uma participação individual diminuta, no coro da versão brasileira de We Are the World, o hit estadunidense que juntou vozes e levantou fundos para a África ou USA for Africa. O projeto Nordeste Já (1985), abraçou a causa da seca nordestina, unindo 155 vozes num compacto, de criação coletiva, com as canções "Chega de Mágoa" e "Seca d´Água". Elogiado pela competência das interpretações individuais, foi no entanto criticado pela incapacidade de harmonizar as vozes e o enquadramento de cada uma delas no coro.
A década de 1980 foi o momento em que Caetano começou a lançar seus discos e fazer shows maiores no exterior. Dentre as gravações mais representativas deste período na carreira do artista, e para toda a música popular brasileira, estão, entre outras: "Os outros românticos", "O estrangeiro", "José", "Giulieta Massina", "O ciúme", "Eu sou neguinha", "Ele me deu um beijo na boca", "Outras Palavras", "Peter Gast", "Eclipse oculto", "Luz do sol", "Jasper", "Queixa", "O quereres", "O homem velho", "Trem das cores", "Noite de Hotel", "Este amor", "Rapte-me camaleoa", "Língua" e "Podres Poderes". Da vasta discografia, destacou-se também o álbum "Estrangeiro", gravado em Nova Iorque, após uma série de apresentações na Itália em abril, foi gravado em parceria com Arto Lindsay, que obteve ótima recepção crítica da imprensa dos Estados Unidos, rendendo-lhe o extinto Prêmio Sharp (atual "Prêmio Tim") de música (1989), tendo como um dos grandes êxitos a canção "Meia lua inteira" (de um compositor até então novato, Carlinhos Brown), que integrou a trilha sonora da telenovela Tieta de Aguinaldo Silva. Um dos discos mais aclamados pela crítica estrangeira foi o álbum "Estrangeiro", lançado em 1989.

Década de 1990

Em julho de 1990, participou do Festival de Jazz de Montreux, na Suíça. Merecem destaque também os álbuns "Circuladô" (1991), novamente produzido por Arto Lindsay após ter realizado em setembro alguns espetáculos na casa de espetáculos nova-iorquina Town Hall, cuja faixa-título é inspirada num poema de Haroldo de Campos, colaborador de longa data, que originou um álbum duplo ao vivo e ainda um documentário, como também um especial de cinco programas na TV Manchete, dirigido por Walter Salles. Em outubro, escreveu, no jornal The New York Times, um longo artigo, de profundas implicações culturais, sobre a cantora Carmen Miranda, paralelamente ao lançamento de outro livro: "Caetano, por que não?", de autoria de Gilda Dieguez e Ivo Lucchesi, pela Editora Francisco Alves. Em maio, pela segunda vez, recebeu o Prêmio Sharp de Música. A tropicália seria retomada no álbum "Tropicália 2" (1993), que comemorou os 25 anos do movimento e trinta anos de amizade entre Caetano e Gil, e ainda retomando a parceria entre ambos, contendo algumas doses de experimentalismo ("Rap popcreto", "Aboio", "Dada", "As coisas"), uma crítica à situação política do país ("Haiti" - rap social da dupla), uma homenagem ao cinema (o movimento Cinema novo), ao carnaval baiano ("Nossa gente" - também gravada pela banda Cheiro de amor com sucesso), ao poeta Arnaldo Antunes ("As coisas" - cuja letra foi musicada de um trecho deste livro homônimo), e ainda ao músico Jimi Hendrix, com Wait until tomorrow. Anteriormente, ambos já haviam lançado um compacto simples com as canções "Cada macaco no seu galho" (Riachão), também inclusa no repertório deste, e "Chiclete com banana" (Gordurinha e Almira Castilho).
Em 1993, foi lançado o livro "Caetano - esse cara", de Héber Fonseca, publicado pela editora Revan, que continha depoimentos dados ao longo da carreira em várias publicações, como emissoras de rádio e televisão brasileiras. Também gravou um LP em espanhol, "Fina Estampa" (1994), que trouxe clássicos latino-americanos com arranjos do maestro e violoncelista Jacques Morelenbaum, em estilo de bossa nova, e originou um álbum ao vivo homônimo, com parte daquelas canções entre outras músicas consagradas e pouco conhecidas da música popular brasileira ("O samba e o tango", "Canção de amor", "Suas mãos", "Lábios que beijei", Você esteve com meu bem), regravações dos antigos sucessos ("Haiti", "O pulsar", "Itapuã", Soy loco por ti América) e canções em espanhol fora do disco de estúdio, com Cucurrucucú paloma, La barca e Ay amor. O espetáculo contou com poucas apresentações em território nacional, apresentando-se principalmente na cidade italiana de Nápoles (agosto de 1994, num encontro com o cantor Lucio Dalla). Inclusive a versão em CD do álbum de estúdio trouxe três músicas a mais: Tonada de luna llena, Lamento borincano e Vete de mi.
Outro trabalho que obteve relevante sucesso foi Omaggio a Federico e Giulietta (1999), com parte das canções em italiano (Come prima, Gelsomina e Luna rossa, que integrou a trilha sonora da telenovela Terra Nostra, de Benedito Ruy Barbosa), consistindo em uma homenagem ao cineasta italiano Federico Fellini e a esposa, a atriz cinematográfica Giulietta Masina, a quem também homenagearia na canção homônima, incluída neste mesmo disco. Ela também fez parte do repertório do disco "Caetano" (1987), que vendeu 100 000 cópias. Inclusive esta canção foi proibida na época do lançamento. Diferentemente dos lançamentos anteriores, este "Caetano" não foi acompanhado de entrevistas. Caetano, desgostoso com a imprensa, quis cortar relações com ela. O espetáculo realizado em Paris (março de 1988), lhe garantiu uma aparição exclusiva na revista Vogue. Em 1996, foi alvo de criação de outro livro: "O arco da conversa: um ensaio sobre a solidão", de Cláudia Fares (Cada Jorge Editorial). Em 1997, redigiu o texto de "Verdade Tropical" (editora Companhia das Letras - 524 páginas), livro este onde relatou as lembranças do tropicalismo e um relato pessoal sobre a sua visão de mundo. Em 1997, também houve o lançamento do CD "Livro", muito elogiado pela crítica especializada e indicado para o prêmio "GrammyLatino" em setembro de 2000, na categoria World Music. No repertório, a recriação de um trecho do poema O Navio Negreiro, do conterrâneo Castro Alves; algumas canções inéditas ("Os passistas", "Doideca", "Você é minha", "Livro", "Um tom", 'Manhatã" - dedicada a Lulu Santos -, "Não enche", "Alexandre" e "Para ninguém"), regravações de clássicos da música popular brasileira ("Na baixa do sapateiro', de Ary Barroso) e de canções de sua autoria ("Onde o Rio é mais baiano" e "Minha voz, minha vida", feita nos anos 1980, mais precisamente em 1982, para Gal Costa gravar), e "How beautiful could a being be", do filho Moreno Veloso.
Deste disco, foi originado o espetáculo "Prenda minha", que, por sua vez, originou o também elogiado CD homônimo, lançado em fins de 1998, que trouxe regravações dos antigos sucessos entre outras canções consagradas, na ausência total de canções do disco de estúdio. Inclusive este CD foi o primeiro a atingir a marca de 1 000 000 de cópias vendidas na sua carreira, vendagem esta alavancada pelo estrondoso sucesso da regravação da canção "Sozinho" (Peninha), que, incluída na trilha sonora da telenovela Suave Veneno, de Aguinaldo Silva, explodiu nas rádios brasileiras. Exibiu alta produtividade também como compositor, com viés predominantemente poético e intelectual.

Década de 2000

Lançou ainda o CD "Noites do norte" (2000), que trata das culturas negras e africanas, onde todas as canções são inéditas, e cuja-faixa título foi extraída de um trecho de livro de Joaquim Nabuco, e que também originou um álbum duplo ao vivo e um DVD, contendo a íntegra do espetáculo. Gravou um disco com Jorge Mautner em 2002, Eu não peço desculpa, que inclusive foi indicado ao prêmio "Grammy Latino" no ano seguinte, na categoria melhor álbum de música popular brasileira, na mesma época em que participou na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, de um especial realizado pela TV Cultura, em homenagem ao poeta, crítico e tradutor Haroldo de Campos - fundador do movimento de poesia concreta nos anos 1950 -, que havia falecido em 16 de agosto daquele mesmo ano. O trabalho mais recente foi o super-elogiado e polêmico "Cê" (2006), onde retomou o repertório pop contido em outros discos, como "Transa" e "Velô". Este disco causou polêmica por conter algumas letras picantes que remetem à sexualidade, como "Outro", "Deusa urbana", "Homem" e "Por quê'.
Caetano Veloso foi designado como perito no processo João Gilberto x EMI, no qual constatou adulterações nas gravações de João causadas pela gravadora. Nas palavras de Caetano, "por essas falhas gritantes da Ré (EMI), João Gilberto sofreu e continua sofrendo incalculáveis prejuízos".15
Em 2003, lançou o primeiro DVD-áudio, "Muito mais", que foi bônus da caixa "Todo Caetano', lançada em fins do ano anterior (dezembro) em comemoração aos 35 anos de carreira (foi lançada originalmente em 1996, com trinta álbuns), e cujo repertório apresenta canções consagradas do artista escolhidas pelos fãs através da Internet, rede mundial de computadores. Em 2004, foi considerado um dos mais respeitados e produtivos pop stars latino-americanos no mundo, com mais de cinquenta álbuns lançados, incluindo canções em trilhas sonoras de filmes de longa-metragem como Hable con ella, de Pedro Almodóvar; Frida, uma biografia de Frida Kahlo; São Bernardo, de Leon Hirszman, com roteiro a partir do romance homônimo de Graciliano Ramos; o documentário Cinema Falado, relançado em 2003 em DVD, cujo título remete ao primeiro verso de um antigo samba de Noel Rosa; Lisbela e o Prisioneiro, de Guel Arraes; Tieta do Agreste, deCacá Diegues, baseado no romance homônimo do escritor Jorge Amado; A dama do lotação, de Neville de Almeida, baseado no conto homônimo de Nelson Rodrigues; O Quatrilho, de Fábio Barreto; O coronel e o lobisomem; Orfeu; Proezas do Satanás na Terra do Leva-e-Traz, de Paulo Gil Soares; Ó Paí, Ó, de Monique Gardenberg, dentre outros. Em 2000, Caetano Veloso produziu o disco "João Voz e Violão", de João Gilberto. Em 2001, o disco ganhou o prêmio Grammy de melhor álbum de World Music.
Em 2002, publicou um livro sobre o movimento da tropicália, Tropical Truth: A Story of Music and Revolution in Brazil ("Tropicália: uma história de música e revolução no Brasil"). A primeira produção de um CD totalmente em inglês (já havia lançado o disco "Fina Estampa" totalmente em espanhol) foi A Foreign Sound (2004), no qual interpretou clássicos das músicas estadunidense e inglesa. Em 2007, a Universal Music lançou "Quarenta Anos Caetanos", caixa dividida em quatro partes, contendo toda a discografia oficial, em comemoração aos quarenta anos de parceria entre Caetano e a gravadora.
Em 2008, Caetano e o cantor Roberto Carlos fizeram um show juntos em tributo a Antônio Carlos Jobim, no qual foi registrado o CD e DVD Roberto Carlos e Caetano Veloso e a música de Tom Jobim. Caetano, em maio de 2008, estreou o show "Obra em Progresso", onde canta canções de sua carreira, mas sobretudo canções inéditas. O show só foi apresentado na cidade do Rio de Janeiro, e acabou voltando no mês de agosto à mesma cidade. Entre as canções novas apresentadas ao público que lotou as noites nas casas Vivo Rio e Teatro Casa Grande, estão: "Falso Leblon", "Lobão tem Razão", "Perdeu" e "Base de Guantánamo". As canções inéditas do show "Obra em Progresso" foram gravados em disco, todo produzido em estúdio no segundo semestre de 2008 e lançado em abril de 2009 com o título de "zii e zie" .
Foi feito um blogue para o cantor para este projeto iniciado em 2008 -e que terminou no mesmo mês do lançamento do álbum de estúdio-. A turnê seguiu pelo Brasil e exterior entre 2009 e 2010.

Década de 2010

No ano de 2011, Caetano lançou o CD simples "MTV Ao Vivo - Zii e Zie", e o DVD duplo com a íntegra do show "Zii e Zie", gravado na casa Vivo Rio, mais alguns momentos do show Obra em Progresso, gravado em 2008 no Teatro Oi Casa Grande, também no Rio de Janeiro. Os dois grandes projetos de Caetano para o ano de 2011 são o disco de inéditas de Gal Costa, onde todas as canções serão dele, e o terceiro disco dele com a banda Cê. Ainda no início da década, o cantor passou a se tornar figura constante na internet (meme) por meio do resgate de um vídeo em que se referia sucessivamente à pouca inteligência de um entrevistador. O fragmento de vídeo passou a ser utilizado corriqueiramente para uma série de situações.

Em 2013, veio a público que o cantor faz parte do conselho da Associação Procure Saber, formada por artistas e seus representantes. Presidida pela produtora cultural Paula Lavigne16 , ex-mulher de Caetano, a Procure Saber é contra a publicação de biografias não-autorizadas de pessoas públicas. Entre seus membros, estavam também os cantores Roberto Carlos, Djavan e Chico Buarque17 . A intenção do grupo era impedir que uma ação direta de inconstitucionalidade movida pela Associação Nacional de Editores de Livros (Anel) fosse aceita pelo Supremo Tribunal Federal. Na ação, a Anel questiona a validade dos artigos 20 e 21 do Código Civil, que exigem autorização prévia do biografado para publicação de obras a seu respeito caso elas lhe atinjam a honra, a boa fama ou a respeitabilidade ou se forem feitas para fins comerciais. Segundo a Anel, a Constituição Federal afirma que a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação é livre e independe de censura ou licença18 . A posição da Procure Saber foi vista por escritores e por diversos setores da sociedade e da mídia como um apoio à censura19 . Caetano usou algumas vezes o espaço de sua coluna semanal no jornal O Globo para defender a associação e chegou a criticar Roberto Carlos ao dizer que o cantor havia demorado para vir à público para falar sobre o assunto20 . Pouco depois, Roberto Carlos anunciou sua saída do grupo21 . Em sua coluna no jornal, Caetano pediu desculpas.22
Roberto Carlos Braga (Cachoeiro de Itapemirim19 de abril de 1941) é um cantor ecompositor brasileiro. Um dos primeiros ídolos jovens da cultura brasileira, ele foi um dos pioneiros no Brasil do movimento rock'n'roll surgido nos Estados Unidos ao longo dadécada de 1950.
Embora tivesse iniciado a carreira sob influência da Bossa Nova, no início da década de 1960, Roberto mudou seu repertório para o rock. Com composições próprias, geralmente feitas em parceria com o amigo Erasmo Carlos, e versões de sucessos do então recente gênero musical, fundando as bases para o primeiro movimento de rock feito no Brasil. Com a fama, estrelou ao lado de Erasmo Carlos e Wanderléa umprograma na TV Record chamado Jovem Guarda, que daria nome ao primeiro movimento musical do rock brasileiro. Além da carreira musical, estrelou filmes inspirados na fórmula lançada pelos Beatles - como "Roberto Carlos em Ritmo de Aventura""Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-rosa" e "Roberto Carlos a 300 Quilômetros por Hora".
Na virada para década de 1970, reformulou seu repertório rock'n roll e se tornou um cantor e compositor basicamente romântico, que não modificou desde então. Logo também mudava seu público-alvo, que deixou de ser o jovem e passou a ser o adulto. Atualmente continua se apresentando com frequência e produz anualmente um especial que vai ao ar na semana do Natal pela Rede Globo, mesma época em que costumavam ser lançados seus discos anuais. Entre 1961 e 1998, Roberto lançou um disco inédito por ano. Dezenas de artistas já fizeram regravações de suas músicas, entre os quais Caetano VelosoGal Costa e Maria Bethânia.
Segundo a ABPD, Roberto Carlos é o artista solo com mais álbuns vendidos na história do Brasil.1 . Seus discos já venderam mais de 120 milhões de cópias e bateram recordes de vendagem - em 1994 chegou a marca de 70 milhões de discos vendidos - incluindo gravações em espanholinglês e italiano, em diversos países. Tendo realizado milhares de shows em centenas de cidades no Brasil e no exterior, sua popularidade o tornou conhecido no Brasil e na América Latina como O Rei, contando com um dos maiores fã-clubes do mundo.

Laura Pausini (Solarolo2 3 ou Faenza4 , 16 de maio de 1974) é uma cantora e compositora italiana. Iniciou sua carreira profissional em 1993 após ter vencido oFestival de Sanremo na categoria "Novos Talentos" com a música "La Solitudine". É considerada a cantora italiana mais popular dos dias atuais, de maior vendagem e com maior número de certificações e prêmios recebidos. Além de compor e cantar, Laura Pausini produz arranjos e projetos para as suas músicas e álbuns.
Laura Pausini é bastante conhecida internacionalmente, interpretando além de italiano, canções em espanholportuguêsfrancês e inglês, obtendo assim importante sucesso e reconhecimento na Itália e em diversos países da América e da Europa, especialmente no BrasilArgentinaMéxicoEstados UnidosEspanhaFrança,Portugal e Alemanha.
Laura Pausini é detentora de diversos prêmios musicais, dentre as aquisições mais notáveis estão um Grammy Awards no ano de 2006, na categoria Melhor Álbum Pop Latino com o álbum Escucha5 6 , e 3 Grammys Latinos na categoria Melhor Álbum Vocal Pop Feminino ganhos em 2005 com Escucha7 8 , 2007 com Yo canto9 10 e 2009com Primavera anticipada11 12 .
No dia 12 de novembro de 2013 foi lançado o 12º álbum de sua carreira, intitulado 20 - The Greatest Hits, e desde dezembro de 2012 a cantora estará em uma turnê mundial de concertos, a The Greatest Hits World Tour, com apresentações em diversas cidades da Itália, da Europa e da América.
Laura Pausini já ultrapassou a marca de 70 milhões de cópias vendidas.13
Filho de Antônio Mauricio de Sousa e de Petronilha Araújo de Sousa 1 . Mauricio de Sousa começou a desenhar cartazes e ilustrações para rádios e jornais deMogi das Cruzes, onde viveu.2 Procurou emprego em São Paulo, comodesenhista, mas só conseguiu uma vaga de repórter policial na Folha da Manhã. Passou cinco anos escrevendo esse tipo de reportagem, que ilustrava com desenhos bem aceitos pelos leitores2 .
Mauricio de Sousa começou a desenhar histórias em quadrinhos em 18 de julho3de 1959, quando uma história do Bidu, sua primeira personagem foi aprovada pelo jornal. As tiras em quadrinhos com o cãozinho Bidu e seu dono, Franjinha, deram origem ao famoso menino de cabelos espetados Cebolinha.
Atualmente Bidu, que é o animal de estimação de Franjinha, participa tanto com seu dono como em historinhas em que é o astro principal, dialogando com outroscães e até com pedras(!). Bidu é o símbolo da empresa de Mauricio, a Mauricio de Sousa Produções. Na revistas Lostinho-Perdidinhos nos Quadrinhos e no primeiro número da revista Saiba Mais, no entanto, é revelado que a primeira criação de Mauricio foi um personagem super-herói chamado "Capitão Picolé".
Junto dos desenhistas como Messias de MelloGedeone MalagolaEly Barbosa,Júlio Shimamoto integrou a Associação de Desenhistas de São Paulo (ADESP), a ADESP tinha como bandeira a nacionalização das histórias em quadrinhos, Mauricio chegou a ser presidente da associação, com a instalação da Ditadura Militar, saiu da associação, alegando que estava ganhando conotação política.4
Em 1963, Mauricio de Sousa cria junto com a jornalista Lenita Miranda de Figueiredo, Tia Lenita, a Folhinha de S. Paulo. Sua personagem Mônica foi criada neste ano. Em 1987, passou a ilustrar o recém-criado suplemento infantil d'O Estado de S. Paulo, oEstadinho, que até hoje publica tiras da Turma da Mônica.
Mauricio montou uma grande equipe de desenhistas e roteiristas e depois de algum tempo passou a desenhar somente as histórias deHorácio, o dinossauro.

Palestrando durante o 1º Congresso de História em Quadrinhos - 1974 em Avaré
Pai de dez filhos (Maurício Spada, Mônica, Magali, Mariângela, Vanda, Valéria, Marina, Mauricio Takeda, Mauro Takeda e Marcelo Pereira), além de criar personagens baseados em seus amigos de infância, Mauricio sempre criou personagens baseados em seus filhos, tais como: MônicaMagaliMarinaMaria Cebolinha (inspirada na Mariângela), Nimbus (em Mauro), Do Contra (em Mauricio Takeda), Vanda, Valéria e Dr. Spada.2
Os quadrinhos de Mauricio de Sousa têm fama internacional, tendo sido adaptados para ocinema, para a televisão e para os Vídeo-games, além de terem sido licenciados para comércio em uma série de produtos com a marca das personagens. Há inclusive o parque temático da Turma da Mônica, o Parque da Mônica, localizado em São Paulo. Já existiu também o Parque da Mônica de Curitiba, aberto em 1998 e fechado em 2000 e o do Rio de Janeiro, fechado no início de 2005.
De 1970 — quando foi lançada a revista Mônica, com tiragem de 200 mil exemplares5 — a 1986, as revistas de Mauricio foram publicadas na editora Abril, porém a partir de janeiro de 1987 foram publicadas pela editora Globo, em conjunto com os estúdios Mauricio de Sousa. Após vinte anos de editora Globo, todos os títulos da Turma da Mônica passaram, a partir de janeiro de 2007, para a multinacional Panini,6 que detinha, na data, os direitos das publicações dos super-heróis da Marvel e DC Comics.

Mauricio de Sousa e Lula apresentando Tikara, personagem criado pelo primeiro dos dois, como presente ao imperador Akihito.
Alguns de seus filhos que viraram personagens passaram a trabalhar com Mauricio:
  • Mônica: Responsável pela divisão comercial de alimentos e produtos licenciados.
  • Magali: Colabora como roteirista.
  • Marina: Ajuda na criação de novas histórias.
Em 2007 Mauricio de Sousa foi homenageado pela escola de samba Unidos do Peruchecom o enredo "Com Mauricio de Sousa a Unidos do Peruche abre alas, abre livros, abre mentes e faz sonhar".

Academia Paulista de Letras

No dia 13 de maio de 2011, Mauricio tomou posse na Academia Paulista de Letras, ocupando a cadeira 24, que anteriormente era ocupada pelo poeta Geraldo de Camargo Vidigal, tornando-se assim o primeiro quadrinista a ser empossado por esta Academia7 .

Personagens

Mauricio criou vários universos de personagens. Assim como a turma da Mônica, também é possível classificar esses universos como "turmas" de alguma personagem.
  • Turma da Mônica - a turma original de crianças protagonizada por Mônica e seus amigos Cebolinha, Cascão e Magali numa cidade do interior de São Paulo;
  • Turma do Chico Bento - uma turma de crianças vivendo num meio rural, típico de cidades pequenas no interior do Brasil;
  • Turma da Tina - adolescentes, envolvidos com faculdade, paqueras, etc.;
  • Horácio (1963)- um pequeno dinossauro órfão, de grande coração. Diz-se que, através de Horácio, Mauricio expressa sua moral e ética.

  • Astronauta (1975)- um aventureiro espacial solitário que utiliza uma nave redonda. Note que é um astronauta brasileiro, de um fictício órgão chamado Brasa.
  • Papa-Capim (1975)- um índio brasileiro ainda criança (curumim), vivendo numa taba provavelmente na Amazônia.
  • Nico Demo (1966) - um garoto sarcástico e malvado, o contrário dos outros personagens.
  • Turma do Pelezinho (1976) - uma outra turma de crianças com histórias sempre envolvendo o tema do Futebol com o personagem principal sendo o próprio PeléEdson Arantes do Nascimento. A revista circulou na década de 1970, assim como as tiras que saíam diariamente na Folha;
  • Dieguito - inspirada em Diego Maradona, a pedido pessoal do próprio a Mauricio, inspirado pelo sucesso de Pelezinho. Séries inteiras de tiras, destinadas ao público argentino, todavia, jamais seriam publicadas e o projeto seria congelado em razão das transferências clubísticas de Maradona e de seus problemas pessoais, estando atualmente nos arquivos da Mauricio de Sousa Produções e com a família do jogador. O personagem só seria apresentado em 2005, em uma animação para o programa televisivo que Maradona apresentava. Nela, Dieguito jogava bola com Pelezinho.8
  • Ronaldinho Gaúcho (2005) - inspirado no também jogador de futebol Ronaldo de Assis Moreira. A revista foi lançada pelo cartunista em 28 de dezembro de 2005, em Porto Alegre, em evento que contou com a presença do craque gaúcho. O personagem tem as cores da bandeira brasileira: amarelo (camisa), verde (calção), branco (meias) e azul (chuteira), como também, a exemplo do jogador na vida real, usa um pingente com a letra R. Sua turma, que contracena com a Turma da Mônica, inclui sua mãe e os irmãos Daisy e Assis.

  • Turma da Mônica Jovem (2008) - a turma original de crianças, mas eles cresceram e agora tem 15 anos, eles mudam um pouco o Cebolinha agora tem cabelo e não fala errado, a Mônica não corre atras dos meninos com o coelhinho, a Magali não é mais a menina comilona e o Cascão toma banho. Apesar dessas diferenças eles continuam a se meter em confusões super divertidas.
  • Neymar Jr. (2013) - lançada recentemente e inspirada em Neymar que durante os últimos anos havia se destacado como jogador do Santos. A revista segue claramente o mesmo estilo de Pelezinho e Ronaldinho com jogadores de futebol como crianças em suas próprias turminhas.
  • Chico Bento Moço (2013) - assim como a Turma da Mônica Jovem esta versão mostra o Chico Bento como um jovem de 18 anos agora enfrentando os desafios da cidade para conquistar seu emprego.



  • Charles Taze Russell (Allegheny16 de fevereiro de 1852 — Pampa 31 de outubro de1916) foi um estudante da Bíblia. Juntamente com um grupo de estudiosos da Bíblia organizou uma associação chamada "Estudantes Internacionais da Bíblia" (desde 1931, chamadas de Testemunhas de Jeová).
    Em fevereiro de 1881, foi co-fundador da Sociedade Torre de Vigia de Sião e seu secretário-tesoureiro. Era então o presidente da Sociedade Torre de Vigia, William H. Conley. A 15 de Dezembro de 1884, obtêm personalidade jurídica, e Charles Russell torna-se seu presidente. Sucedeu-lhe na presidência, Joseph Franklin Rutherford.

    Sua formação pessoal[editar | editar código-fonte]

    Editar Índice
    TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
    Religião Cristã Não Trinitária
    Definição Básica | Doutrinas e Teologia
    Estrutura Mundial | Congregações Locais
    História das Testemunhas de Jeová
    Testemunhas de Jeová em Portugal
    Sociedades Usadas pelas Testemunhas
    Sociedade Torre de Vigia - Definição
    Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados
    Sociedade Torre de Vigia de Tratados de Sião
    Edições Notáveis
    A Sentinela | Despertai! | Notícias do Reino
    Tradução do Novo Mundo
    Estudos das Escrituras
    Fotodrama da Criação | Anuário
    Proclamadores do Reino de Deus
    Cancioneiro das Testemunhas de Jeová
    Estudo Perspicaz das Escrituras
    A Verdade Que Conduz à Vida Eterna
    O Que a Bíblia Realmente Ensina?
    Artigos Directamente Relacionados
    com as Testemunhas de Jeová
    Escatologia | Cronologia | Neutralidade
    Normas de Moral | Questão do Sangue
    Escravo Fiel e Discreto | Corpo Governante
    Comemoração da Morte de Cristo
    Posições Controversas | Perseguição religiosa
    Salão do Reino
    Programas Educacionais | Serviço Voluntário
    Estudantes da Bíblia | Triângulos Roxos
    Outros Artigos que Referem Crenças
    das Testemunhas de Jeová
    Tetragrama Sagrado YHVH
    Arcanjo | O Arcanjo Miguel
    Seol | Hades | Inferno | Geena
    Biografias
    Charles Russell | Joseph Rutherford | Nathan Knorr
    Frederick Franz | Milton Henschel | George Gangas
    Karl Klein | Grant Suiter | Daniel Sydlik
    Don Adams | Max Larson | Alexander Macmillan
    August Dickmann | Leopold Engleitner
    Simone Arnold Liebster | Raymond Victor Franz
    Influências Formativas
    William Miller | Henry Grew
    George Storrs | Nelson H. Barbour
    Era o segundo filho de Joseph L. e Ann Eliza Russell, presbiterianos e de descendência escocesa-irlandesa. Charles, era o segundo de cinco filhos, apenas duas sobreviveram até a idade adulta. A mãe de Charles faleceu a 25 de Janeiro de 1861, quando ele tinha apenas nove anos, mas, desde a tenra idade, Charles foi influenciado pelos seus pais que tinham fortes inclinações religiosas. Com onze anos, Charles passou a ser sócio comercial do pai, o próprio rapazinho escrevendo os artigos do acordo sob o qual operava a empresa deles. Com quinze anos, estava associado ao pai numa crescente rede de lojas de roupas masculinas. Seu pai, Joseph, morreu a 17 de Dezembro de 1897, com a idade de 84.
    Com o tempo, possuíram lojas em Pittsburgh, Filadélfia e em outras partes. Por todo esse tempo, o jovem Charles foi um estudante da Bíblia. Aderiu a Igreja Congregacional, por causa de seus conceitos mais liberais. Ao tornar-se mais velho, Russell sentia-se perturbado com certas doutrinas religiosas geralmente aceitas. Em especial se preocupava com as doutrinas do inferno de fogo literal e da predestinação pessoal. Arrazoava ele: "Um Deus que usasse seu poder para criar seres humanos, os quais sabia de antemão e predestinara que fossem eternamente atormentados, não poderia ser sábio, nem justo nem amoroso."
    Em 1869, Charles Taze Russell "acidentalmente" assiste a uma reunião da Igreja Cristã do Advento, onde estava ensinando o Pastor Jonas Wendell. A "fé oscilante" de Russell na Bíblia é restabelecida e conclui que vivia próximo do "tempo do fim". Porém, ele não se tornou um seguidor do movimento "Segundo Adventismo" nesse tempo e nem em qualquer altura posterior. Quase imediatamente Russell, seu pai e mais outros, formam um pequeno grupo de estudo da Bíblia em Allegheny, Pensilvânia, que haveria de evoluir gradualmente até se tornar nesse novo movimento religioso.

    Não visou lucro pessoal[editar | editar código-fonte]

    Nenhum dos membros do Corpo Governante nem os diretores das sociedades jurídicas, tampouco quaisquer outras pessoas de destaque associadas com a organização lucram financeiramente em resultado da obra das Testemunhas de Jeová.
    Sobre C. T. Russell, que serviu por mais de 30 anos como presidente da Sociedade Torre de Vigia (dos EUA), um de seus associados escreveu: "Para avaliar se seu proceder se harmonizava com as Escrituras Sagradas, também para demonstrar sua própria sinceridade, ele decidiu testar a aprovação do Senhor conforme se segue: (1) devotar sua vida à causa; (2) investir sua fortuna na disseminação da obra; (3) proibir coletas em todas as reuniões; (4) depender de contribuições não solicitadas (inteiramente voluntárias) para dar continuidade à obra depois de esgotada sua fortuna." 1

    Restauração da sua fé

    C.T.Russel, foi educado por pais muito religiosos, e desde pequeno, tinha uma grande inclinaçäo espiritual. Enquanto estava à procura do que achava ser a verdade, certa noite de 1869, aconteceu algo que restaurou sua então abalada fé. Nas suas próprias palavras, eis o que aconteceu:
    "Como que por acaso, certa noite visitei uma sala poeirenta e mal-iluminada, onde eu ouvira dizer que se realizavam cultos religiosos, para ver se o punhado de pessoas que se reunia ali tinha algo mais sensato a oferecer do que as crenças das grandes religiões. Ali, pela primeira vez, ouvi algo sobre os conceitos dos adventistas (Igreja Cristã do Advento), sendo o Sr. Jonas Wendell o pregador… Assim, reconheço estar endividado com os adventistas e com outras denominações. Embora a exposição bíblica feita por ele não fosse inteiramente clara, …foi o suficiente, sob a orientação de Deus, para restaurar minha abalada fé na inspiração divina da Bíblia e para mostrar que os escritos dos apóstolos e dos profetas estão indissoluvelmente vinculados. O que ouvi me fez voltar à minha Bíblia para estudá-la com mais zelo e cuidado do que nunca antes, e serei sempre grato ao Senhor por esta orientação; pois, embora oadventismo não me tenha ajudado em nenhuma verdade específica, ajudou-me grandemente a desaprender erros, e assim me preparou para a Verdade." - Testemunhas de Jeová - Proclamadores do Reino de Deus 2
    Ele mencionou duas pessoas, George Stetson e George Storrs, que contribuíram para suas conceções religiosas.
    Empenhando-se em contrariar ensinos que consideravam erróneos, em 1873, Russell, com apenas 21 anos, escreveu e publicou, às suas próprias custas, um opúsculo intitulado O Objetivo e a Maneira da Volta do Senhor. Cerca de 50 mil exemplares foram publicados e o mesmo gozou de ampla distribuição.
    Mais tarde, Russell lê uma revista intitulada Arauto da Aurora, editada por Nelson H. Barbour. Num encontro pessoal, Barbour o convence da presença (em gr. parousía) invisível de Cristo, em Outubro de 1874. Barbour e Russell editaram conjuntamente o livro Três Mundos, e a Colheita Deste Mundo.
    Num período de quarenta anos, alguns dos primeiros números da revista WatchTower, como os de dezembro de 1879 e de julho de 1880, chamavam atenção para 1914 EC como um ano altamente significativo do ponto de vista das profecias bíblicas.
    Em 1889, o inteiro quarto capítulo do Volume II de Millennial Dawn (Aurora do Milênio), mais tarde chamado Studies in the Scriptures, fez um estudo sobre "Os Tempos dos Gentios". Mas o que significaria o fim dos Tempos dos Gentios?
    Os Estudantes da Bíblia não estavam plenamente seguros do que aconteceria. Estavam convencidos de que não resultaria na queima da Terra nem no desaparecimento da vida humana. Mas sabiam que marcaria um ponto significativo com respeito ao governo divino. De início, pensaram que nessa data o Reino de Deus teria assumido pleno controle universal. Quando isso não aconteceu, sua confiança nas profecias bíblicas que marcavam essa data não vacilou. Concluíram que, em vez disso, a data marcava apenas um ponto de partida quanto ao domínio do Reino, começando com a presença (ou vinda, em gr. parousía) invisível de Cristo e seguindo até aoArmagedom.
    Durante a sua vida, ocorreram 2 cismas no movimento dos Estudantes da Bíblia: o primeiro em 1894, que resultou do sentimento entre alguns dos seus co-trabalhadores de que ele era demasiado dominador; o segundo em 1908-9, devido ao assunto doutrinal do Novo Pacto. Mas os que se desviaram não se tornaram por isso pessoas mais espiritualizadas ou mais zelosas na obra de evangelizaçäo.

    O trigo milagroso

    Os inimigos de C. T. Russell usaram contra ele não só os assuntos domésticos dele, mas também outras "armas". Por exemplo, seus inimigos o acusaram de vender grande quantidade de trigo comum sob o nome de "Trigo Milagroso" a um dólar a libra, ou sessenta dólares o bushel. Sustentaram que à base disso, Russell granjeou enorme lucro pessoal. No entanto, tais acusações tiveram duvidosa vericidade.
    Os pontos duvidosos: O Sr. Stoner não era Estudante da Bíblia nem associado de C. T. Russell, e nem o eram as várias outras pessoas que experimentaram o Trigo Milagroso. Em 1911, contudo, os leitores da Torre de Vigia, J. A. Bohnet, de Pittsburgo, Pensilvânia, e Samuel J. Fleming, de Wabash, Indiana, presentearam à Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados (dos EUA), o total de cerca de trinta bushels (uns 810 quilos ) deste trigo, propondo que fosse vendido a um dólar a libra, e que toda a renda fosse recebida pela Sociedade qual donativo da parte deles, a ser usado em sua obra religiosa.
    Segundo o anuário de 1976, O trigo foi recebido e enviado pela Sociedade, e a renda bruta dele totalizou cerca de US$ 1.800. Conta-se que Russell não recebeu nem sequer um penny deste dinheiro. Simplesmente publicou uma declaração em A Torre de Vigia no sentido de que o trigo fora contribuído e podia ser obtido por um dólar a libra. A própria Sociedade não fez nenhuma exaltação do trigo à base de seu próprio conhecimento, e o dinheiro obtido entrou como donativo para a obra missionária cristã. Quando outros criticaram a venda, todos que haviam contribuído foram informados de que, se estivessem insatisfeitos, seu dinheiro seria devolvido. Com efeito, o dinheiro equivalente ao recebido pelo trigo foi retido por um ano para esse fim. Mas sequer uma única pessoa pediu a sua devolução. Segundo o mesmo anuário, a conduta de Russell e da Sociedade em relação ao Trigo teria sido inteiramente franca e limpa.3

    Livros publicados

    No decorrer de uns 37 anos, Charles Russell escreveu seis volumes da série Aurora do Milênio, mais tarde chamada de Estudos das Escrituras. Estes eram (em inglês): Volume I, O Plano Divino das Eras (1886); Volume II, O Tempo Está Próximo (1889); Volume III,Venha Teu Reino (1891); Volume IV, O Dia da Vingança (1897, chamado mais tarde A Batalha do Armagedom), Volume V, A Expiação Entre Deus e o Homem (1899); Volume VI, A Nova Criação (1904). Russell não viveu para publicar o sétimo volume intencionado desta série. Nesse tempo Russell também escreveu tratados, folhetos e artigos da Torre de Vigia.

    Casamento e Divórcio

    Casou-se em 1879 com Maria Frances Ackley, que Veio a falecer em São Petersburgo, Florida, em Agosto de 1938, vítima da doença de Hodgkin. Sendo uma mulher instruída e inteligente, era muito bem recebida ao visitar as congregações locais dos Estudantes da Bíblia naquele tempo. A Sra. Russell era contribuinte regular para as colunas da revista A Torre de Vigia de Sião. Fora membro da direção da Sociedade Torre de Vigia de Sião e servia como sua Secretária-tesoureira por alguns anos. Com o tempo, procurou ter maior poder de decisão no que devia ser publicado na revista Torre de Vigia. Foi vítima de conspiradores que por meio da bajulação e argumentos sobre Direitos da Mulher, adicionada à sua ambição pessoal. O ressentimento crescente levou a Sra. Russell a cortar relações com a Sociedade Torre de Vigia e com seu marido. Sem aviso, ela se separou dele em 1897, depois de quase 18 anos de casada. Por quase sete anos ela viveu separada, Russell provendo-lhe uma casa separada e também fazendo provisões financeiras para o sustento dela. Em Junho de 1903, a Sra. Russell deu entrada na Corte de Apelações Comuns de Pittsburgh, um processo deSeparação Legal. Em Abril de 1906, o caso foi submetido a julgamento perante o Juiz Collier e um júri.
    Segundo A Sentinela4 , a tristeza dele era evidente quando disse a ela numa carta escrita logo após a separação: "Tenho orado fervorosamente a Jeová em teu favor ... Não vou incomodar-te com relatos da minha tristeza, nem tentar explorar as tuas emoções detalhando meus sentimentos, quando eu, de tempos a tempos, encontro acidentalmente os teus vestidos e outros artigos que trazem vividamente à minha lembrança como tu eras antes — tão cheia de amor, compreensão e prestimosidade — o espírito de Cristo ... Ó, considera com oração o que estou para dizer-te. E estejas certa de que a agudeza da minha tristeza, a sua pungência, não é a minha própria solidão, pelo restante da jornada da vida, mas sim a tua queda, minha querida, a tua perda eterna, segundo me é possível entender."
    A separação de Russell da sua esposa, ocasionou ataques à sua reputação. Jornais e membros do clero individualmente declararam, depois da sua separação legal em 1906, que ele era um adúltero. Contudo, não apresentou-se provas quanto a tais declarações. O próprio advogado dela perguntou em juizo à sra. Russell se ela achava que seu marido era culpado por algum adultério. Ela respondeu que não.
    Vale notar também que, quando uma comissão de anciãos cristãos ouviu as acusações da sra. Russell contra seu marido, em 1897, ela não fez menção das coisas que mais tarde declarou no tribunal a fim de persuadir o júri de que se devia conceder o divórcio, embora esses alegados incidentes ocorressem antes daquela reunião.
    Em 1915, O Juiz James Macfarlane escreveu uma carta em resposta a um homem que procurava uma cópia dos autos do processo de modo que um de seus associados pudesse comprometer Russell. O juiz disse-lhe francamente que o que ele queria seria perda de tempo e de dinheiro. A carta dizia: "… a prova testemunhal, não mostra que Russell levava «uma vida adúltera com uma co-ré». De fato, não existia alguma co-ré."
    Segundo testemunhas oculares, em 1916, no funeral de Russell, sua esposa trouxe-lhe suas flores preferidas e deixou-as ao lado do seu corpo. Fixa nele havia uma fita com os dizeres: "Ao Meu Amado Esposo."

    Fotodrama da Criação

    Em 1912, Russell e seus associados iniciaram um ousado empreendimento educacional muito avançado para a época. De fato, alcançaria milhões de pessoas no mundo inteiro. Tratava-se do Photo-Drama of Creation (Fotodrama da Criação) — uma combinação de filme cinematográfico e slides, sincronizada com gravações musicais e discursos gravados em fonógrafos. Durava cerca de oito horas e era apresentada em quatro sessões. Além do "Fotodrama" normal, havia também o "Drama Eureka", que consistia em discursos e músicas gravados ou então gravações junto com slides.
    Essa notável apresentação transportava a assistência desde o tempo da criação até o fim do Milênio.
    No mínimo, foram preparados 20 conjuntos de quatro partes cada um, o que tornava possível que uma parte do Fotodrama da Criação fosse exibida em 80 cidades todo dia. Era um verdadeiro desafio cumprir com esses 80 compromissos. Os horários de trem nem sempre eram convenientes. As congregações nem sempre podiam alugar locais de exibição nas datas desejadas. Contudo, até fins de 1914, o "Fotodrama" havia sido exibido a assistências que totalizavam mais de 9.000.000 de pessoas na América do Norte, Europa e Austrália.
    Até fins de 1914, o Fotodrama da Criação havia sido apresentado a milhões de pessoas na América do NorteEuropaNova Zelândia e Austrália. O "Fotodrama" certamente foi um meio eficaz de alcançar as massas em relativamente curto período.

    Viagens a serviço

    Russell viajou extensivamente para disseminar as verdades encontradas Escrituras Sagradas. Ele foi repetidas vezes ao Canadá; falou no Panamá, na Jamaica e em Cuba; fez uma dúzia de viagens à Europa; e deu a volta ao globo numa turnê de evangelização. Enviou também outros homens para iniciar a pregação das boas novas e tomar a dianteira nela em campos estrangeiros. Adolf Weber foi enviado à Europa em meados da década de 1890, e seu ministério se estendeu da Suíça até a França, a Itália, a Alemanha e aBélgicaE. J. Coward foi enviado à região do Caribe. Robert Hollister foi designado para o Oriente, em 1912. Ali foram preparados tratados especiais em dez idiomas, e milhões de exemplares foram distribuídos por toda a Índia, a China, o Japão e a Coreia, por distribuidores nativos.Também Recorreu-se a jornais para publicar sermões bíblicos, Estes não davam ênfase primária ao ano de 1914, mas ao propósito de Deus e à certeza do seu cumprimento. Em certa época, uns 2.000 jornais, com 15.000.000 de leitores, apresentavam regularmente esses sermões.


  • FLÁVIO CAVALCANTI
    (Apresentador de TV e jornalista)
    1923-1986

    Seu nome é Flávio Antônio Barbosa Nogueira Cavalcanti. Ele nasceu no Rio de Janeiro a 15 de janeiro de 1923. Começou, aos 22 anos, a trabalhar no Banco do Brasil. Mas os mesmo tempo, estreou como repórter no jornal carioca “A Manhã”. Posteriormente foi funcionário da Alfândega do Rio de Janeiro, onde ficou até 1964. Seu pendor maior era pelo jornalismo e fez entrevistas memoráveis com o político fluminense Tenório Cavalcanti, o “Homem da Capa Preta”. Esteve ainda nos Estados Unidos e entrevistou o presidente Kennedy, na casa Branca. Entrou para a televisão e tinha estilo tão marcante que registrou época, pois entre outras coisas criou o primeiro júri da televisão brasileira. Começou também a compor e influenciou muito nas tendências musicais. Artistas, que se tornaram consagrados, começaram com Flávio Cavalcanti. Seu estilo era contundente. Letras medíocres, músicas iam para o lixo. Literalmente. Ele quebrava discos e jogava fora. Criou gestos marcantes, como a mão direita estendida para o alto, ao pedir o intervalo. O “tira bota” dos óculos também foi marcante. Seu primeiro programa foi “Discos Impossíveis”. Na Rádio TUPI. Em 1951 compôs “Mancha de Baton”, que foi gravada pelo conjunto: “Os Cariocas”. Em 1952, na Rádio Mayrink Veiga do Rio de Janeiro, seu programa fazia sucesso. Dolores Duran gravou sua música “Manias”. Essa música, além de outras, Flávio fez em parceria com o irmão Celso. Em 1955, com Jacinto de Thormes, estreou o programa: “Nós os Gatos”. Em 1957, na TV TUPI, estreou seu programa definitivo: “Um Instante Maestro”. Em 1965 lançou na TV Excelsior o Júri, que muito marcou. Em 1966 reeditou o mesmo programa e lançou mais dois: “A Grande Chance” e “Sua Majestade é a Lei”. Em 1968 realizou o programa: “ A Grande Chance” em Portugal. Em 1970 lançou: “Programa Flávio Cavalcanti” na TV TUPI do Rio. Seu programa foi suspenso pela censura militar. Em 1976 reeditou “Um Instante, Maestro”, na TVS do Rio. Em 1977 esteve na Rádio Mulher em São Paulo, com um programa diário. Em 1978 novamente fez : “Programa Flávio Cavalcanti” na TV TUPI carioca. Em 1982 foi para a TV Bandeirantes de São Paulo, fazendo o programa “Boa Noite, Brasil”. Em 1983, no S.B.T de São Paulo fez o “Programa Flávio Cavalcanti”. Por seus programas passaram nomes consagrados, como: Oswaldo Sargentelli, Marisa Urban, Erlon Chaves, Márcia de Windsor, entre outros. Inteligente, brilhante, inquieto, como bem mostra sua biografia, o carioca Flávio Cavalcanti, porém, teve uma vida familiar tranqüila. Casou se com dona Belinha e teve três filhos, sendo o filho que levava seu nome, um executivo de telecomunicações.
    Flávio Cavalcanti faleceu de enfarte, aos 16 de maio de 1986, após apresentar o programa “Flávio Cavalcanti”, em São Paulo. Nome inesquecível na memória de todo o Brasil ele é.

    Biografia[ FRANK SINATRA
    Filho de dois imigrantes italianos, Natalia Garaventa, genovesa, mais conhecida como "Dolly", e Antonino Martino Sinatra, um siciliano, analfabeto e boxeador, o pai de Frank Sinatra imigrou para Nova York em 21 de dezembro de 1903, a bordo do Città di Millano SS, vindo junto com sua mãe, Rosa Sagliabeni e duas irmãs, Angela e Dorotea, o pai de Antonino, Francesco, avô paterno de Frank Sinatra, já estava em Nova York, trabalhando em uma fábrica de lápis.
    Antonino (Anthony) e Dolly se casaram em 14 de fevereiro de 1914, e foram morar em Hoboken, na rua Monroe 415, onde tiveram seu único filho, Frank Sinatra. 2 .
    Iniciando sua carreira musical na swing era com Harry James e Tommy Dorsey, Sinatra se tornou um artista solo de sucesso sem precendentes no início e meados dos anos 1940, assinando depois com a Columbia Records em 1943. Sendo um ídolo das "bobby boxers" (como eram conhecidas as jovens fãs de swing), ele lançou seu primeiro álbum, The Voice of Frank Sinatra em 1946. Sua carreira profissional estava parada no início da década de 1950, mas renasceu em 1953 ao vencer o Óscar de melhor ator secundário por sua performance em From Here to Eternity.
    Ele assinou com a Capitol Records em 1953 e lançou vários álbuns com aclamação crítica (como In the Wee Small HoursSongs for Swingin' LoversCome Fly with MeOnly the Lonely e Nice 'n' Easy). Sinatra deixou a Capitol e formou sua própria gravadora, Reprise Records em 1961 (encontrando sucesso em álbuns como Ring-a-Ding-Ding!Sinatra at the Sands e Francis Albert Sinatra & Antonio Carlos Jobim), realizou tours internacionais, e foi um dos fundadores do Rat Pack, além de fraternizar com celebridades e homens de estado, incluindo John F. Kennedy. Sinatra completou 50 anos em 1965, gravou a retrospectiva September of My years, estrelou no especial de TV ganhador de Emmy Frank Sinatra: A Man and His Music, e lançou hits como Strangers in the Night e My Way.
    Com o baixo número de vendas de suas canções e após aparecer em vários filmes mal recebidos pela crítica, Sinatra aposentou-se pela primeira vez em 1971. Dois anos depois, porém, ele voltou e em 1973 gravou vários álbuns, alcançando um "Top 40" com New York, New York em 1980. Usando seus shows em Las Vegas como ponto de partida, ele realizou turnês nos Estados Unidos e internacionalmente, até pouco antes de sua morte em 1998.
    Sinatra também forjou uma bem sucedida carreira como ator, vencendo um Óscar de melhor ator secundário, uma nomeação para Oscar de melhor ator por sua performance em The Man with the Golden Arm, e aclamação crítica por sua performance em The Manchurian Candidate. Ele também estrelou em musicais como High SocietyPal JoeyGuys and Dolls e Um Dia em Nova Iorque. Sinatra foi homenageado no Prêmio Kennedy em 1983 e recebeu a Medalha Presidencial da Liberdade de Ronald Reagan em 1985 e a Medalha de Ouro do Congresso em 1997. Sinatra também recebeu 11 Grammy Awards, incluindo o Grammy Trustees AwardGrammy Legend Awarde o Grammy Lifetime Achievement Award.
    Foi casado com Nancy Barbato e posteriormente com as atrizes Ava Gardner e Mia Farrow, e com a socialite Barbara Marx, com quem terminou seus dias. Possui duas estrelas na Calçada da Fama, uma por seu trabalho na música e outra por seu trabalho na TV norte-americana. É considerado um dos maiores intérpretes da música na década de 1950. Teve três filhos: Nancy SinatraFrank Sinatra Jr., eTina Sinatra.
    Sem nenhum treinamento formal, Sinatra desenvolveu estilo altamente sofisticado. Sua habilidade em criar uma longa e fluente linha musical sem pausas para respiração, sua manipulação de frases o fez chegar bem mais longe que o usual dos cantores populares.
    Sinatra apareceu em mais de cinquenta filmes, entre eles: "Anchors Aweigh" (1945), "On The Town" (1949), "From Here To Eternity" (1953), com o qual ganhou o Oscar, "The Man With The Golden Arm" e "High Society" (ambos de 1956), "The Manchurian Candidate" (1962) e "The First Deadly Sin" (1980). Fez parte do chamado Rat Pack, grupo de artistas muito ativo entre meados da década de 1950 e 1960.
    Fez um show histórico no Brasil, no Rio de Janeiro, em um Maracanã lotado em 26 de janeiro de 1980, quando tocou para 170 mil pessoas, entrando para o livro Guiness de Recordes. Teve seu próprio show de TV durante vários anos e nos anos 90 continuou na ativa em concertos e gravações, onde lançou uma série de duetos, inclusive via satélite, utilizando recursos da mais modernatecnologia.[ Seus principais sucessos são "Fly me to the moon", "My WayLudogerio" e "New York, New York".[porquê?] Sinatra também cantou com o brasileiro Tom Jobim. Na oportunidade, "The Girl from Ipanema" brindou o grande encontro.
    ·         1988 - Uma cilada para Roger Rabbit (Who framed Roger Rabbit?) (voz)
    ·         1984 - Um rally muito louco (Cannonball run II)
    ·         1980 - O primeiro pecado mortal (The First Deadly Sin)
    ·         1977 - Contratado para matar (Contract on Cherry Street) (TV)
    ·         1974 - Isto era Hollywood (That's Entertainment!)
    ·         1968 - A mulher de pedra (Lady in Cement)
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    Frank Sinatra em 1973.
    ·         1968 - O crime sem perdão (The Detective)
    ·         1967 - Tony Rome (Tony Rome)
    ·         1967 - Serviço secreto em ação (The Naked Runner)
    ·         1966 - Confidências de Hollywood (The Oscar)
    ·         1966 - Assalto em um transatlântico (Assault on a Queen)
    ·         1966 - A sombra de um gigante (Cast a Giant Shadow)
    ·         1965 - O expresso de Von Ryan (Von Ryan's Express)
    ·         1965 - Os bravos morrem lutando (None But The Brave)
    ·         1963 - Os quatro heróis do Texas (4 for Texas)
    ·         1963 - O bem-amado (Come Blown Your Horn)
    ·         1963 - A lista de Adrian Messenger (The List of Adrian Messenger) (participação)
    ·         1962 - Sob o domínio do mal (The Manchurian Candidate)
    ·         1962 - Tempestade sobre Washington (Advice and Consent) (voz)
    ·         1962 - Dois errados no espaço (The Road to Hong Kong)
    ·         1962 - Os 3 sargentos (3 Sergeants)
    ·         1961 - A hora do diabo (The Devil at 4 O'Clock)
    ·         1960 - Pepe (Pepe)
    ·         1960 - Onze homens e um segredo (Ocean's Eleven (1960))
    ·         1960 - Can-Can (Can-Can)
    ·         1959 - Quando explodem as paixões (Never So Few)
    ·         1959 - Os viúvos também sonham (A Hole in the Head)
    ·         1958 - Deus sabe quanto amei (Some Came Running)
    ·         1958 - Só ficou a saudade (Kings Go Forth)
    ·         1957 - Meus dois carinhos (Pal Joey)
    ·         1957 - Chorei por você (The Joker is Wild)
    ·         1957 - Orgulho e paixão (The Pride and the Passion)
    ·         1956 - A volta ao mundo em 80 dias (Around the world in 80 days)
    ·         1956 - Redenção de um covarde (Johnny Concho)
    ·         1956 - Alta sociedade (High Society)
    ·         1956 - Viva Las Vegas (Meet me in Las Vegas)
    ·         1955 - O homem do braço de ouro (The Man with the Golden Arm)
    ·         1955 - Armadilha amorosa (The Tender Trap)
    ·         1955 - Eles e elas (Guys and Dolls)
    ·         1955 - Não serás um estranho (Not as a stranger)
    ·         1954 - Corações enamorados (Young at Heart)
    ·         1954 - Meu ofício é matar (Suddenly)
    ·         1953 - A um passo da eternidade (From here to eternity)
    ·         1952 - Ao compasso da vida (Meet Danny Wilson)
    ·         1951 - Isto sim que é vida (Double Dynamite)
    ·         1949 - Um dia em Nova York (On the Town)
    ·         1949 - A bela ditadora (Take me out to the ball game)
    ·         1948 - Beijou-me um bandido (The Kissing Bandit)
    ·         1947 - Aconteceu assim (It Happened in Brooklyn)
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    Frank Sinatra, 1947
    ·         1945 - Marujos do amor (Anchors aweigh)
    ·         1945 - A casa em que vivemos (The House I live in)
    ·         1944 - Vivendo de brisa (Step Lively)
    ·         1943 - A lua ao seu alcance (Higher and higher)
    ·         1943 - Alvorada da alegria (Reveille with beverly)
    ·         1942 - Barulho a bordo (Ship ahoy)
    ·         1941 - Noites de rumba (Las Vegas Nights)
    Premiações[
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    Estrela na Calçada da Fama por sua carreira na televisão.
    ·         Oscar humanitário, em 1972.
    ·         Indicação ao Oscar de Melhor Ator, por "O Homem do Braço de Ouro" (1955).
    ·         Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, por "A Um Passo da Eternidade" (1953).
    ·         Duas indicações ao Globo de Ouro de Melhor Ator - Comédia/Musical, por "Meus Dois Carinhos" (1957) e "O Bem-Amado" (1963). Vence em 1957.
    ·         Globo de Ouro de Melhor Ator Coadjuvante, por "A Um Passo da Eternidade" (1953).
    ·         Duas indicações ao BAFTA de Melhor Ator Estrangeiro, por "Não Serás um Estranho " (1955) e "O Homem do Braço de Ouro" (1955).
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    Estrela na Calçada da Fama por sua carreira na música.
    ·         Grammy
    ·         1958
    ·         Best Album Cover - Only The Lonely (Frank Sinatra foi Diretor de Arte. Curiosamente seu primeiro Grammy foi pela pintura da capa)
    ·         1959
    ·         Album Of The Year - Come Dance With Me
    ·         Best Vocal Performance, Male - Come Dance With Me
    ·         1965
    ·         Album Of The Year - September Of My Years
    ·         Best Vocal Performance, Male - It Was A Very Good Years
    ·         Lifetime Achievement Award
    ·         1966
    ·         Album Of The Year - Sinatra: A Man And His Music
    ·         Record Of The Year - Strangers In The Night
    ·         Best Vocal Performance, Male - Strangers In The Night
    ·         1979
    ·         Trustees Award
    ·         1982
    ·         GRAMMY Hall Of Fame Award - I'll Never Smile Again (Tommy Dorsey With Frank Sinatra & The Pied Pipers)
    ·         1984
    ·         GRAMMY Hall Of Fame Award - In the Wee Small Hours
    ·         1994
    ·         Grammy Legend Award
    "Sou a favor de tudo que ajuda a atravessar a noite - seja uma oração, tranquilizante ou uma garrafa de Jack Daniels."
    "Só se vive uma vez e, do jeito que eu vivo, uma vez é suficiente" 
    — Frank Sinatra3
    ·         
    ·         1995
    ·         Best Traditional Pop Vocal Performance, Male - Duets II
    ·         1998
    ·         GRAMMY Hall Of Fame Award - The House I Live In
    ·         GRAMMY Hall Of Fame Award - I've Got You Under My Skin
    ·         1999
    ·         GRAMMY Hall Of Fame Award - Frank Sinatra Sings For Only The Lonely
    ·         GRAMMY Hall Of Fame Award - September Of My Years
    ·         2000
    ·         GRAMMY Hall Of Fame Award - My Way
    ·         GRAMMY Hall Of Fame Award - Songs For Swinging' Lovers!
    ·         2004
    ·         GRAMMY Hall Of Fame Award - Come Fly With Me
    ·         GRAMMY Hall Of Fame Award - I've Got The World On A String
    ·         2005
    ·         GRAMMY Hall Of Fame Award - One For My Baby
    Morte[
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    Lápide de Frank Sinatra, cujo epitáfio é "The Best Is Yet To Come" ou "O Melhor Ainda Está Por Vir".
    Com a saúde debilitada, Sinatra parou de fazer shows com 80 anos, em 1995. No dia 14 de maio de 1998, Frank Sinatra morreu de um ataque cardíaco em Los Angeles, Califórnia. Encontra-se sepultado no Desert Memorial ParkCathedral CityCondado de RiversideCalifórnia nos Estados Unidos.
    Descendente de italianos, Sinatra teve seu nome diversas vezes ligado à máfia. Depois de sua morte, sua filha Tina fez revelações que ligavam Sinatra a esquemas de eleição do presidente Kennedy pelos chefões de Chicago. Há boatos, que Mario Puzo, autor do best-seller "O Poderoso Chefão", se inspirou em Sinatra para criar um personagem, Johnny Fontane, um cantor que é protegido pela Máfia, e que pede ajuda a Corleone para se livrar do contrato com o bandleader Halley. O "Padrinho" manda homens para ir atrás do maestro Halley. No final, tudo se resultou a uma a ameaça de morte. Dizem também que Sinatra até o ameaçou.

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