sábado, 29 de dezembro de 2012

SERES PEQUENOS

Meu nome é Andréa, tenho 22 anos. Sei que a história que eu vou contar aqui pode parecer paranoia doutor, mas, não é. Eu juro que não sonhei e nem tão pouco inventei isso.
Desde os meus 16 anos sempre gostei de me masturbar e, eu mesma perdi minha virgindade numa dessas masturbações sem precisar de um pênis de qualquer moleque, entende? Sempre gostei do meu corpo e sentia tesão comigo mesma.
Numa tarde, eu voltava do colégio para a minha casa, como sempre, de segunda a sexta-feira, filha única, meus pais trabalhando e eu ficava só em casa, em especial em meu quarto no andar de cima. Que saudoso sobrado! Lá, eu descalçava meus tênis e ficava massageando meus pés e, isso me dava muito tesão. Eu pisava em meus materiais escolares como lápis, canetas, régua e borrachas, sentindo-me superior a eles e, isso só aumentava o meu prazer, entende? E, confesso que nessas horas batia-me uma fome daquelas. Foda-se! Eu matava minha fome e meu tesão na frente do espelho do meu guarda-roupas.
Naquela tarde, eu sentia um tesão diferente, assim muito forte. Fazia um calor de 40 graus, (eu acho), tomei uma ducha fria e me joguei nua na cama, quer dizer: só de calcinha e, ela estava totalmente molhada de puros orgasmos. Deu-me um sono profundo; fiquei dopada e, nunca fui usuária de drogas. Dormi pra valer porque apagou tudo. Acordei assustada e, com uma fome violenta.





Desci para a cozinha e peguei uma melancia e fui comer em meu quarto. Que droga! De repente, entra pela janela uma “coisa” semelhante a uma nave ou um disquinho voador totalmente parecido com a melancia. E, aquela coisa bateu contra o espelho do meu guarda-roupas, e quebrou. Só que aquele disquinho voador também se danificou. Curiosa, fiquei observando: saíram de dentro daquela “coisa verde” dois homenzinhos jovens em miniaturas. Corpinhos lindos! Seres pequenos lindos, eu juro. Falavam uma língua estranha que eu não entendia nada, apenas deduzi que, eles estavam assustados. Um deles, o menor, tinha 18 cm e outro 30 cm. Que sadismo, o meu! É claro que eu os dominei. Eu com 1.75 m de altura era gigante para eles, entende?
Mergulhei um de cada vez na minha vagina e fiquei brincando com aquelas “coisinhas lindas” até eu ter vários orgasmos. Caracas! Fiquei assustada. Por pouco não os matei asfixiados ou afogados com o meu orgasmo. Dei um banho neles e, na sequência guardei-os na minha mochila escolar, antes, certificando de que, de lá, jamais fugiriam.
Com meus pés destruí aquela “coisa verde” e, com minha boca faminta e sádica comi toda ela. Confesso que tinha um gosto muito bom. Só que, minutos depois expeli tudo aquilo que engoli pra fora, no vaso sanitário. Que alívio! Tomei mais uma ducha, depois fui ver minhas miniaturas. Espera aí! Elas não estavam mais na minha mochila e, entrei em pânico. Procurei por elas em todo o meu quarto e, juro, doutor: isso não foi um sonho e, prova disso é o espelho quebrado do meu guarda-roupas. Não me chame de louca, Doutor, porque essa é a minha história.
DR. BOA:
- Andréa, se tem algo que eu levo realmente a sério é a loucura dos loucos. Para que eu chegue à conclusão do misterioso caso dos “seres pequenos” vou precisar lhe fazer algumas perguntas e, peço que você seja sincera nas suas respostas, ok?
Andréa:
- Ok, doutor.
DR. BOA:
- Você é podólatra. Estou certo de que é.
Andréa:
- Sim. Como sabe disso?
DR. BOA:
- Qual a maior loucura ou fantasia que já fez por sexo?
Andréa:
- Esmaguei até sangrá-los e matá-los seis pintinhos de galinha com os meus pés e, enquanto fazia isso, tive orgasmos.
DR. BOA:
- Já se masturbou com objetos escolares?
Andréa:
- Sim.
Dr. BOA:
- Com que objetos você se masturbou?
Andréa:
- Com minha caneta e minha régua, que eu mais gostei.


(30 cm)



(18 cm)

DR. BOA:
- Você é sonâmbula?
Andréa:
- Nossa! Sou sonâmbula, sim.
DR. BOA:
- Naquelas horas de tesão intenso o que você costumava comer?
Andréa:
- Melancia, a minha fruta predileta.
DR. BOA:
- Não me precisa dizer mais nada, Andréa. Apenas, ouça-me. Você é podólatra, sádica como mesma disse-me. O prazer de dominar seres pequenos começou lá atrás, quando você esmagou com os seus pés, pintinhos de galinha; fez isso também com objetos escolares. Como sabia do tamanho exato daqueles seres pequenos que você injetou em sua vagina? Sem dúvida, foi sua caneta, que presumo que tenha 18 cm e sua régua, 30 cm. Depois, banhou-as e guardou-as em sua mochila escolar. Diante do espelho, você devorou a melancia (sua fruta predileta) e, seu tesão era tanto que conseguiu quebrar o espelho do seu guarda-roupas, sabe-se lá como, afinal, você é sonâmbula e, sonâmbulos fazem coisas que os “acordados” não entendem. Quando você despertou desse sonho erótico e maluco foi conferir se os seres pequenos ainda estavam lá na sua mochila escolar. Eles nunca estiveram lá, minha querida. Você deve ter notado que, entre os objetos no interior da mochila, dois estavam molhados, ou seja: sua caneta e sua régua.
Andréa:
- Meu Deus! Estavam mesmos molhados.
DR. BOA:
- O mais estranho de tudo o que eu gostaria de entender foi como você conseguiu comer até as cascas da melancia. Se bem que você as expeliu tudo no vaso sanitário.
 Pula santa! Você é imaginativa demais e isso me mete medo.
doutorboacultural.blogspot.com/

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