terça-feira, 1 de abril de 2014

NEGÓCIO DA CHINA



Lee era um chinês, por sinal, muito trabalhador, porém, tinha um vício terrível que era o de jogar baralho. A lanchonete que tocava estava falindo, mas, ele tinha uma reserva ainda nas mãos de sua fiel esposa Teng.


Tinha um casal de filhos: Ieun e Iedoi. Um menininho e uma menininha.
Com o passar do tempo, Lee ficou tão viciado no baralho que não queria mais saber de trabalhar não. Não dava mais atenção pra sua linda mulher e, muito menos para seus filhos. Quem se curvava de tanto trabalhar, passar pano no chão, fazer pastel, kibe, bolinho, esfiha, etc., e servir aos fregueses cerveja, suco e guaraná era Teng, enquanto Lee, no bar Brasil, (bem de frente sua lanchonete ficava jogando baralho e tomando umas com seus colegas.


Sucedeu que um dia, entra naquela lanchonete Kicacho, um negrão africano de quase 2 m de altura que, por sinal, falava muito bem português. Muito conversador, sorridente, simpático como um cachorro vira-latas de rua, conseguir conquistar até a amizade de Teng, a chinesa que antes não sorria nem para o dinheiro.
Alguns amigos de Lee diziam:
- Cuidado com esse negrão, Lee.
- E isso aí: ele está de olho na sua mulher.
Lee, não estava nem aí. Seu negócio era jogar e ganhar
Xii! Os filhinhos de Lee e Teng já estavam sentando no colo do negrão e, o povo estava cismado com ele. Tomava todas na lanchonete, comia de tudo e não precisava mais pagar, não. Tudo por debaixo dos panos entendem?
Bem, por falta de aviso não foi: Kicacho, o negrão despertou a chama ardente do coração de Teng e fez um negócio da China; Levou ela e seus filhinhos para Sibéria. Antes disso, Kicacho e Teng limparam até o último centavo de Lee, o chinês do baralho que ficou sem um mísero centavo no bolso. Que negócio é esse China? Perdeu pro negrão, meu!

(Autor desconhecido. Adaptação: Dr. Boa)



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