Osfaldo era um sujeito sujo, imundo, fétido, sem educação e
sem modos. Diz o ditado que “cada balaio tem a sua tampa”, porém, que tampa
tamparia uma imundície de ser como Osfaldo? Feio que nem o bafo da cirrose e a
lambida da velha desdentada na linguiça. Cruz credo, sô!
Osfaldo tinha um prazer doentio: sentia tesão por peidos e,
quando ele era o autor, seu prazer dobrava. O que este imundo gostava de fazer?
Guloso como uma solitária, comia bastante feijão com farinha, ovos cozidos e
repolhos. Em cima das pratadas repetidas da comida, o nojento tomava umas três
copadas de vitaminas de mamão com banana e groselha. Vixi, sô! O animal pegava
um ônibus bem lotado, de preferência, superlotado e, ali, bem no interior do
ônibus, ele soltava um peidinho silencioso tipo “chiuuss” (Ninguém ouviu). Mas,
quando o perfume daquele ventinho subia, compadre, só se via gente pedindo
misericórdia. Era puro fedor de bosta, sô! E o demônio não parava por aí: soltava
mais peidinhos silenciosos e, isso lhe dava muito prazer mesmo. Ele adorava
ouvir os comentários, que eram muitos: “Quem será esse porco ou essa porca”; “Carniceiro
do inferno”; “Deve ter cagado na calça, só pode”; “Coitado daquele anão e,
(peraí!), por que não? Pode ser aquele anão o autor dos peidos”.
Coitado do anão, gente! Estava quase se afogando de tanto
cheirar e engolir peidos e, o povo deduziu pela cara do baixinho que, realmente
era ele o autor dos peidos. Pra complicar, o coitadinho do anão ainda era mudo.
Levou uma surra da peste e foi expulso daquele ônibus a pontapés.
Os prazeres doentios de Osfaldo não paravam por ali. Ele se
casou cinco vezes e, suas cinco mulheres abandonaram ele por causa dos peidos.
O irracional soltava peidos de vários tons e escalas e, ele amava fazer isso.
Num sábado à noite, o “estrupício” se perfumou todo (milagre)
e foi para um bailão. Vai ter sorte assim no inferno, sô! Ganhou a moça mais
linda do baile. A loura era um pêssego, sô! Iniciou um romance
entre os dois e se casaram.
Quem preparava a “boia” era Osfaldo. O “encrenca” botava até
pepino e mel no feijão para dar um sabor diferente. Depois comia várias
pratadas junto com sua amada e, minutos depois ia se deitar ao lado dela. Na
cama, o “lacraia” caprichava: “Perhappyss... choinsuunn” soltava peidos de
várias línguas, sons, tons, de todos os tipos, sô! E sua loura ali a seu lado
quietinha, comportadinha como uma baratinha tomando um leitinho condensado. Vixi!
Será que a loura era porca, também, sô? Não. Pior que não. A loura era surda e
não tinha olfato e, isso foi um presentão para Osfaldo, pois, ele poderia
peidar à vontade ou “La vontè” que seus peidos, para a sua amada não iriam
feder. E assim, esse peidorreiro safado, sem vergonha e doente mental, ainda
ficava na vantagem, ao lado de uma mulher bonita, caprichosa e muito limpa.
Como ele era muito sem vergonha, traía sua mulher direto: ele queria prazeres
diferentes, entendem? Conhecia mulheres, de preferência, daquelas bem “dragão”;
pagavam a elas mocotós com caldo de peixe com ovos cozidos e dá-lhe repolhos e,
pronto. Iam pro motel e eram aquelas cenas do inferno, sô! Agora ele estava
pagando, compadre. Numa dessas noitadas de folia doentia, ele leva pra cama uma
baianinha porreta e, bem naquela hora, quando ele estava com suas narinas e
língua afiadas no buraco da saída da impureza, da saída dos meteoros... “CAPLEFLEXBORINGUNDUN”.
Ele engoliu certa quantidade de fezes e, eu diria bostas mesmo, que lhe fez
muito mal. Alguns trocinhos finos pararam em seu esôfago, mas, foi o troço
grosso que, entalado em sua garganta, motivou a sua morte. Que triste final
para esse coitado, sô! Isso é pura coprofilia, gente! Tarde pra se tratar,
pois, o coitado morreu.
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