Amados de todo o Brasil e países vizinhos ou distantes, enfim, amados leitores do mundo todo, tenho aqui a meu lado, um ícone, o reflexo do baluarte da arte; um fenômeno cultural e universal: um cabra da peste que veio ao mundo não para fazer careta, mas, para fazer de cada careta um retrato; de cada retrato, um relato de fato; do fato uma foto e, desta foto um autógrafo para todo aquele que tem visão, pois, sem visão, empreteia tudo e aí, entorta a colher da sopa e, pode parar.
Este fotógrafo ama o que faz e, creio que isso lhe satisfaz como satisfez Hercules Florense, o primeiro fotógrafo profissional da história, um francês radicado no Brasil, isso lá em 1833, no interior de São Paulo, na Vila de São Carlos (Campinas).
O cabra que vou entrevistar é brasileiro de São Paulo, bairro da Casa Verde, embora tenha nascido numa casa amarela na Rua Heráclito Graça. Seu nome é Fernando Gomes e, digo mais: Fernando Gomes Gonçalves. Aplausos. Evitem piscar para não perderem cada lance desta esplêndida entrevista. Acompanhem.
Doutor Boa:
- Fernando, como é que surgiu esta sua paixão pela arte da fotografia e de fotografar?
Fotógrafo Profissional:
- A fotografia surgiu como um caminho para encontrar minha arte. Das Kodaks da década de 70 até minha atual DSLR Canon 60d, sempre gostei de clicar, principalmente pessoas e há alguns anos atrás tomei coragem e fiz da fotografia meu ganha-pão. Entretanto, a fotografia para mim é apenas um caminho e tem sido a ponte que me leva (quando dou aulas), à semear arte por aí.
Doutor Boa:
- Recentemente, você esteve nos Estados Unidos. O que tem a dizer daquele país? De suas tradições e culturas e, como foi sua estadia lá com a apresentação do seu trabalho, da sua arte?
FOTÓGRAFO PROFISSIONAL:
- A maior impressão que tive dos Estados Unidos foi o exagero. Tudo lá é exagerado e dispendioso. Também, não poderia deixar de ser diferente na meca do capitalismo. O que achei interessante foi o respeito do americano às leis, a limpeza e a organização do país. As pessoas são frias e metódicas, não tem um quinto do calor humano do brasileiro. Meu trabalho foi bem sucedido, assim como sempre é bem sucedida as coisas que faço com perseverança, dedicação e principalmente humildade para ouvir opiniões acerca do que estou fazendo e com isso corrigir meus rumos.
Doutor Boa:
- Como você descreve hoje os Estados Unidos? Era realmente aquilo que você imaginava?
Fotógrafo Profissional:
- Era exatamente como eu imaginava. New York só difere de São Paulo pela beleza. É uma cidade com um ritmo pulsante, cheia de pessoas apressadas e estressadas. Gostei muito de Santa Fé, no estado de Novo México e San Francisco, na California. San Francisco é incrível, com lindas ladeiras por onde circulam os bondinhos e aquele clima de cidade romântica, além disso há muito desenvolvimento artístico e cultural na cidade. Odiei Las Vegas! Não passa de um grande puteiro brega ao ar livre. O cúmulo do exagero repleta de prédios com arquitetura de gosto duvidoso, cheia de turistas babacas que ficam impressionados com as luzes e lotado de prostitutas e mulheres desvirtuosas que aproveitam o clima libertino da cidade para se soltar... É a Sodoma dos dias atuais.
Doutor Boa:
- Algum plano especial pro futuro?
Fotógrafo Profissional:
- Meu único plano é plantar ideias nas cabeças das pessoas, seja aqui ou em qualquer outro lugar do mundo.
Doutor Boa:
- Você moraria nos Estados Unidos ou, o Brasil faz mais a sua cara?
Fotógrafo Profissional:
- Bom, rasguei os EUA de leste à oeste, ou seja, de New York a Los Angeles passando por diversos estados e cidades americanas, mas não foi suficiente para conhecer à fundo nem uma cidade. Mas pelo pouco que conheci, talvez eu pudesse morar em Nova Iorque ou São Francisco, se bem que meu grande problema é o medo de terremoto...
Doutor Boa:
Um abraço, meu caro amigo e, muito sucesso, hoje e sempre.
Fernando Gonçalves
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