Conta-se a história que havia uma mulher muito ruim,
perversa, que rondava pelos quatro cantos da terra. Uma mulher amarga,
rancorosa, cínica, fria e calculista, capaz de manipular mentes para depois
explodí-las; uma criatura que veio ao mundo para confundí-lo; para infernizar a
vida e os viventes; para aterrorizar a todos e a tudo; aquela que violenta,
machuca, fere e mata; seus prazeres eram demoníacos, diabólicos; suas idéias
tétricas, obcenas e imorais. Um ser que agridia a natureza humana simplesmente
pelo fato de existir.
Sepultura era um mistério e continuará sendo para todos.
Ninguém nunca descobriu de onde ela veio, suas origens, etc. Este nome “Sepultura”
ficou popular, porque ela foi vista várias vezes fazendo sexo com vermes e
baratas em cima de sepulturas, em cemitérios. Um coveiro da cidade de Leme,
interior de São Paulo, filmou tudo pelo seu celular. A mulher despida
totalmente tinha orgasmos múltiplos com seu corpo coberto por vários vermes e
baratas. Ela ainda sussurrava, gemia e saía de sua boca um som muito estranho e
aterrorizante: “GLUUSS”, acompanhado por uma grande lacraia. O coveiro achava
que já tinha visto de tudo no mundo, menos aquilo. O pobre velho coveiro, que
até então, era um crente evangélico dos fervorosos, tomou cinco litros de pinga
misturada com sedativos e foi se encontrar com Deus ou com o Diabo horas
depois. Antes de morrer, deixou uma carta relatando tudo o que viu e ouviu e, a
prova maior que estava em seu celular. A população da pacata cidade de Leme
ficou assustada. Graças a Deus, pelo menos lá, ela nunca mais foi vista.
Por outro lado, Augustinho, um baianinho maluco, viciado em
maconha, tava curtindo seu “breu” no farol da barra, praia de Salvador, Bahia,
quando, de repente, olha para o lado e vê uma mulher deitada na areia, despida
totalmente, coberta com vermes e baratas, sussurrando, gemendo, soltando um som
estranho de sua boca, juntamente com uma lacraia das maiores: “GLUUSS”. O que?!
Isso era de madrugada, sô! O baianinho jogou sua maconhinha longe e saiu numa
correria até o Jardim de Alá, onde morava um pastor evangélico. Tirou o homem
de cueca da cama porque queria aceitar a Jesus naquela mesma hora.
Em Cantão, na China, um chinês deixou sua banheira enchendo
enquanto comia na cozinha ratinhos vivos, satisfeito, tira seu cuecao e solta
um peido, arrota e vai para o banheiro banhar-se em sua banheira. Xiii!! Quem
estava lá se banhando com vermes e baratas? Sepultura, rapaz! “GLUUSS!” Ele sai
peladão pelas ruas de Cantão procurando um canto para se esconder, pois, parte
da população chinesa queria lhe dar uma surra de pau. Foi pego pela polícia,
contou tudo o que viu e ouviu e, como não foram encontradas provas legíveis e
cabíveis, deu-lhe uma surra de kung-fú e o internaram num hospício. Que fim triste
teve esse China, sô!
Até então, não se conhecia a ruindade, a perversidade de
Sepultura. Ela, ainda, não estava agridindo ninguém; simplesmente, os viam
transando com vermes e baratas e só. Aí é que morava o perigo, sô!
Num sábado de verão, num bailão de Terezina, capital do
Piauí, Severino tomou todas as pingas e mais uma lá no bailão da peste, onde
pra achar mulher bonita, ali dentro, praticamente era quase impossível, mas
tinham; era só procurar com paciência que achava. Severino loqueou quando viu
uma mulher linda, exuberante, perfumada, muito cheirosa mesmo. A dama estava de
vermelho e, não estava acompanhada. Severino se aproximou dela e a convidou
para dançar um xote com ele. E dançaram até altas horas. Severino estourou
quase todo o seu pagamento com aquela dama que dizia se chamar Maria. Foram
para um motel e, lá sim, Severino acabou de estourar todo o seu dinheiro por
completo.
Quando a falsa Maria percebeu que ele estava duro feito um
osso, ela lhe deu uma surra da peste. A mulher não era fraca não. Fez Severino
engolir alhos em grandes quantidades. Ela enfiou sua mão com dedos longos e
finos no reto do coitado e arrancou dele muitos vermes. Severino não conseguia
reagir, pois, seu corpo todo estava mole. E aquela mulher nua, se satisfaz com
aqueles vermes e, como Severino não parava de gemer de medo, ela, estupidamente
lhe dá um pontapé na cabeça e ele desmaia. O coitado acorda no dia seguinte
pelas dez da manhã, levando cabaçadas de pau de sua legítima mulher. A falsa Maria
lhe roubou tudo, até seu carro, suas roupas, calçado e meias e, é claro: seu
celular também. Ligou para Candinha (mulher de Severino) e, contou que o
peladão todo cagado estava no motel informando-lhe o endereço. Quando Candinha
chega lá, tarde demais. A falsa Maria, que era, sem dúvida, Sepultura já estava
longe, talvez no Japão, sabe-se lá.
Sepultura gostava de infernizar as pessoas fazendo trotes
telefônicos; misturando fezes humanas em musses de bananas (que, afinal, são
parecidos); escarrava catarros em patês; espalhava muito açúcar pelos cantos de
casas, edifícios, etc; para atrair as baratas, porque delas sim, ela gostava.
Sepultura feriu e matou muita gente. Nunca foi capturada pela
polícia, nem por ninguém. Alguns afirmam que ela era um espírito, uma alma
penada, mas, tudo isso é tolice. Ela foi vista por muita gente e, se fosse de
fato, um espírito, uma alma penada, jamais seria filmada por um celular; jamais
conseguiria machucar e ferir muitas pessoas. Que fetiche bizarro e doentio!
Até o momento, Sepultura está isolada de todos e de tudo. Que
bom! Não foi vista por mais ninguém em todo o mundo. O número de viciados em
drogas, em bebidas alcoólicas chega perto do zero. Por que será, hein?
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