terça-feira, 29 de janeiro de 2013

O DESTINO




Há quem diga que o destino somos nós mesmos que fazemos. Você crê nisso? Se for uma pessoa inteligente, certamente vai me responder que não. Um bebê, por exemplo, não tem noção nenhuma do futuro, ou seja: nem sequer sabe o que é isso. De repente, ele pode levar uma paulada na cabeça ou ser atingido por um raio ou quem sabe cair de um prédio de cinquenta andares e sobreviver ou não. A vida surpreende a todos com bons ou maus acontecimentos. Um pai viado pode ter filhos machos ou não e vice versa.
Eu por exemplo, posso ser vítima de uma bala perdida, se bem que vão encontra-la em mim; posso ser esmagado por um ônibus, um trem, etc. Posso estar na igreja rezando e ser arrebatado para o céu ou para o inferno ou para lugar nenhum.
Ninguém, absolutamente ninguém pode ter a certeza de nada nessa vida. Quem diria que um pai como o Nenê, contador de histórias para adultos, crianças e velhinhos também, fosse terminar assim: naquele estágio que eu chamo de “FILHO DA PUTA”, desprezados por muitos que faz jus ao nome. De repente, a vida pode surpreendê-lo com bons acontecimentos, não pode? E o que ele pode ou não fazer com a quantidade de “Cheira Peidos?” cabe a ele, ao destino de cada um ou a fé que se tem em Deus?
Acho engraçado quando ouço tolos fanáticos dizerem: “Deus me mostrou isso ou aquilo”. “Deus me falou; livrou-me do perigo, etc.”. Quando tem que acontecer algo, simplesmente acontece, criatura. A menina acabou de sair do colégio e foi estuprada, independentemente dela ser cristã ou não; o avião caiu e ninguém se feriu e todos eram filhos da puta que os pariu; isto ou aquilo nada tem haver com guardas ou livramento divinos.
O homem tem que aprender a lavar sua bunda, porque ela sim pode ser responsável pelos seus atos. Todo mundo peida e isso é ridículo! E qual é o destino de cada peido?


doutorboacultural.blogspot.com/

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