- A violência na terra desde que Deus, o Autor, implantou a
raça humana nela, só tende a aumentar. Isso nunca vai acabar. Aqui nunca haverá
a
paz tão desejada por homens pacíficos. Desistam.
- Ofereço a vocês, um lugar seguro onde o ar é fresco feito
um veadinho irlandês caminhando pela selva lunar com um leão de boa.
- Pensem em suas crianças, mães desalmadas. Balinhas lunares
têm todos os complexos vitamínicos que elas precisam e, digo mais: São de
graça, isto é: lá na Lua, é claro.
- O que esperam da terra? Aqui, toda carne envelhece, adoece,
fede, morre e apodrece. Na Lua, não. Lá, tudo é diferente. Tudo o planta dá
porque a coisa flutua. O Rei lunar é lunático e os súditos de seu reino também.
- O que pretendem fazer aqui na terra se tudo será destruído
pelo Sol, inimigo da Lua? A Lua é o satélite da Terra e quer, sem dúvida,
ajudar todos vocês terráqueos. Duvidas? Na Lua as ruas são cobertas de pérolas,
ouro, diamantes e muitas outras pedras preciosas; o perfume baila no ar e a
vida é só dança. E aqui? Matam os bocós
nos bailes de forrós; envenenam teus filhos nos bailes de gafieira dando
bebidas mortíferas que causam caganeira
e a morte é certeira; teus filhos machões viram bonecas nos bailes de
discotecas, enfim, que mundo é este em que vivem? “Simbora pra Lua”.
Com este discurso, um homem, aparentemente inteligente
cativou a muitos. Ele vendia casas na Lua e o preço era alto. Só ricos e
milionários fechavam negócios com ele e, é claro: pagamento adiantado de bens
materiais e tudo. As perguntas eram muitas:
- Senhor, terei que pagar impostos na Lua?
- Senhor, preciso de passaporte para chegar à Lua?
- Lá existe morte?
- Tem latidos de cachorros?
E Honésio, inteligentemente respondia a todas as perguntas.
- Não se pagam impostos na Lua. O pagamento é aqui e agora,
em minhas mãos. Vencimento: eterno. Não necessitam de passaportes, porém, têm
que passarem pela morte para o transporte Terra à Lua. É claro que lá não
existe morte, bicudos. Só se morre
uma vez e, vive também. Lá não existe latas, nem cães vira-latas e muito menos
latidos, porque lá, o silêncio é divino.
Grandes milionários deixaram para Honésio seus bens
materiais, seus tesouros e relíquias, tudo passados em cartório, é claro.
Andréa, a linda esposa de Honésio, segurava uma seringa de
injeção nas mãos e fazia os apliques e, em poucos minutos adeuses terráqueos.
Honésio ainda dizia a eles antes de morrerem:
- Chegando à Lua é só dar o nome e basta. Homens lunáticos
(como eu) já vão transportá-los para suas casas lunares cobertas de pedras
preciosas. Sucesso.
Honésio e Andréa ficaram podres de ricos e estão pensando em
fazer também uma viagem para a Lua, (de forma diferente, é claro) apara
descobrirem se por lá existe pedras preciosas.
doutorboacultural.blogspot.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário