segunda-feira, 9 de setembro de 2013

NATUREZA HUMANA


É bonito de ver como a natureza trabalha. Tudo é tão divino e, sem dúvida, devemos isso ao nosso Criador, o Autor da Vida.

Uma das coisas mais extraordinária que eu admiro na natureza é a sobrevivência. Seres humanos, na regra geral, necessitam comer e beber para sobreviver. É exatamente como dizia a simpática velhinha vovó: “Saco vazio não para em pé”. Então, vemos aquelas crianças concentradas, comendo espinafre com agrião e jiló (se bem que são poucas) e, isso, sem dúvida, deixa-nos prazerosos.


No reino animal, é bicho caçando bicho. O leão, o rei da selva, lambe os beiços quando avista de longe uma família de veados. Pelo menos um deles vai pro pau, ou seja: pro estômago do leão.



E o destino das baratinhas, realmente parece ser muito triste. Muita gente tem nojo e pavor delas. Creiam: elas são pacíficas e não pretendem assustar a ninguém. O prato predileto das baratas é a salada de cebola e, a bebida pode ser um café com leite morno e bem açucarado. Algumas até morrem asfixiadas no bule da vovó.



A lagartixa nem pisca os olhos quando vê uma barata. Vai com sua boquinha aberta e engole-a vivinha.






E as formigas comem de tudo, mas, duvido muito se o prato predileto delas não for uma barrigada de barata. Aquilo ali pra elas é filé, sem dúvida.


Os tamanduás atacam os formigueiros e papa com sua língua gerações de formigas. Vai pro papo do tamanduá uma família muito grande de formigas.








Os abutres já gostam de carniça. Uma abutre grávida, por exemplo, também tem desejos, porém, carne fresca para ela é algo que lhe causa náusea. Certos abutres acampam nos telhados das casas quando o peão trabalhador tira a sua botina. Mas, eles não atacam não. Não se preocupem. É só o peão ir lavar os pés e boa. Eles logos voam.



Os ratos, sem dúvida, também tem um bom gosto. Não se importam se o queijo é italiano, de Minas ou não. Eles adoram tanto que confundem o queijo ricota com o chulé da bota da mina.




O gato apesar de ter medo de água, adora um peixe. É a vovó afiar a faca na pia da cozinha e o bicho pode estar numa relação séria com sua amada que vai deixa-la na saudade. Se esse bichano pudesse, faria qualquer negócio por um peixe.

Os peixinhos não estão evoluindo nada. Por incrível parecer estão caindo no golpe da isca como seus antepassados. Caramba! Será que eles não sabem que este golpe é das antigas, meu?



O boi já foi boy no passado e, naquele tempo ele era valente, um estouro, ou melhor: um touro. O cara que diz que aonde a vaca vai o boi vai atrás tem que levar uma coça de chifres. Bois não perdem tempo com vacas, não, Nenê! São pacíficos e adoram capim como os cavalos.
Os cachorros comem de tudo. Os vira-latas quando encontram fraldas cagadas, as devoram. Aqueles putos, ou melhor, os poodles já são cheios de frescurinhas. Exigem ração de primeira, pois, não comem bobageira. Um queijinho dado por Wilma (a fada madrinha dos cãezinhos e cadelinhas) eles também não recusam não.
A natureza humana, sem dúvida, nos surpreende. Tem gosto pra tudo, desde a bunda gorda predileta pelos pernilongos como as mosquinhas voadoras que vão pro papo do sapo ou das aranhas. E, assim, trabalha a natureza.



doutorboacultural.blogspot.com/

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