É bonito de ver como a natureza trabalha. Tudo é tão divino
e, sem dúvida, devemos isso ao nosso Criador, o Autor da Vida.
Uma das coisas mais extraordinária que eu admiro na natureza
é a sobrevivência. Seres humanos, na regra geral, necessitam comer e beber para
sobreviver. É exatamente como dizia a simpática velhinha vovó: “Saco vazio não para em pé”. Então,
vemos aquelas crianças concentradas, comendo espinafre com agrião e jiló (se
bem que são poucas) e, isso, sem dúvida, deixa-nos prazerosos.
No reino animal, é bicho caçando bicho. O leão, o rei da
selva, lambe os beiços quando avista de longe uma família de veados. Pelo menos
um deles vai pro pau, ou seja: pro estômago do leão.
E o destino das baratinhas, realmente parece ser muito
triste. Muita gente tem nojo e pavor delas. Creiam: elas são pacíficas e não
pretendem assustar a ninguém. O prato predileto das baratas é a salada de
cebola e, a bebida pode ser um café com leite morno e bem açucarado. Algumas
até morrem asfixiadas no bule da vovó.
A lagartixa nem pisca os olhos quando vê uma barata. Vai com
sua boquinha aberta e engole-a vivinha.
E as formigas comem de tudo, mas, duvido muito se o prato
predileto delas não for uma barrigada de barata. Aquilo ali pra elas é filé,
sem dúvida.
Os tamanduás atacam os formigueiros e papa com sua língua
gerações de formigas. Vai pro papo do tamanduá uma família muito grande de
formigas.
Os abutres já gostam de carniça. Uma abutre grávida, por
exemplo, também tem desejos, porém, carne fresca para ela é algo que lhe causa
náusea. Certos abutres acampam nos telhados das casas quando o peão trabalhador
tira a sua botina. Mas, eles não atacam não. Não se preocupem. É só o peão ir lavar
os pés e boa. Eles logos voam.
Os ratos, sem dúvida, também tem um bom gosto. Não se
importam se o queijo é italiano, de Minas ou não. Eles adoram tanto que
confundem o queijo ricota com o chulé da bota da mina.
O gato apesar de ter medo de água, adora um peixe. É a vovó
afiar a faca na pia da cozinha e o bicho pode estar numa relação séria com sua
amada que vai deixa-la na saudade. Se esse bichano pudesse, faria qualquer
negócio por um peixe.
Os peixinhos não estão evoluindo nada. Por incrível parecer
estão caindo no golpe da isca como seus antepassados. Caramba! Será que eles
não sabem que este golpe é das antigas, meu?
O boi já foi boy no passado e, naquele tempo ele era valente,
um estouro, ou melhor: um touro. O cara que diz que aonde a vaca vai o boi vai atrás tem que levar uma coça de
chifres. Bois não perdem tempo com vacas, não, Nenê! São pacíficos e adoram
capim como os cavalos.
Os cachorros comem de tudo. Os vira-latas quando encontram
fraldas cagadas, as devoram. Aqueles putos, ou melhor, os poodles já são cheios
de frescurinhas. Exigem ração de primeira, pois, não comem bobageira. Um
queijinho dado por Wilma (a fada madrinha dos cãezinhos e cadelinhas) eles
também não recusam não.
A natureza humana, sem dúvida, nos surpreende. Tem gosto pra
tudo, desde a bunda gorda predileta pelos pernilongos como as mosquinhas
voadoras que vão pro papo do sapo ou das aranhas. E, assim, trabalha a
natureza.
doutorboacultural.blogspot.com/
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