Três
grandes milionários, após trágicos acontecimentos ocorridos com eles e seus
familiares, tiveram uma ideia de acabar, parcialmente com a violência das
grandes cidades.
Victor,
grande armador, possuía frotas de navios, viu sua única filha ser violentada
sexualmente e assassinada por bandidos de alta periculosidade. Não o mataram,
se bem, que Victor desejou morrer depois do que viu.
Vagner,
grande fazendeiro, tinha muito bens materiais no Brasil e também no exterior,
ficou num cativeiro por quarenta dias e foi humilhado de todas as maneiras por
marginais. Conseguiu escapar deles, e hoje, nem mesmo saber explicar como.
Vicente,
grande empresário de indústrias diversas, almoçava com sua família no terraço
de um luxuoso edifício quando foi abordado por marginais que deram voz de
assalto. Sua pequena filha, de apenas sete anos ficou assustada e por isso
gritou. Um dos marginais disparou um tiro em sua cabeça. Ela sobreviveu, porém,
hoje, com 17 anos de idade é paraplégica e vive numa cadeira de rodas. E pensar
que seu grande sonho era o de ser bailarina.
Os
três grandes milionários, indignados com a política que defende os Direitos
Humanos, decidiram fazer justiça de forma inteligente. Implantaram escolas,
pequenas indústrias, hospitais, etc., num grande retiro de uma imensa fazenda
no estado brasileiro de Minas Gerais. Contrataram pessoas de bem como
professores, médicos, enfermeiros, etc., para trabalharem no retiro em troca de
um bom salário. Pensem num grande retiro. Uma fazenda com mais de 500 alqueires
de terra. Seus habitantes eram pessoas de má índole, marginais, que foram recolhidos
das grandes cidades. Obrigatoriamente teriam que trabalhar e estudar muito ali
e, após receberem o certificado de nome “Lição De Vida”, sairia dali formado.
Sim,
lambadas de chicotes não eram em vãos para os ócios e mal educados. Teriam eles
por lei trabalhar, caso quisessem comer; ler e escrever eram prioritários e
obrigatórios para ganharem pontos de educação e, assim, por mérito recebido, o
lazer.
Neste
retiro não havia credos religiosos. Nenhuma igreja, nenhum templo, ou seja:
crer na existência de um Deus era opção própria.
Por
outro lado, nas grandes cidades, reinava a paz. Raramente, ouvia os moradores,
noticiários de violência de vândalos e vandalismos. A violência, na regra
geral, caiu à zero. Parecia reinar realmente a paz e a segurança tão esperadas
pelas pessoas de bem.
Passaram-se
anos e muitos anos e, muitos que chegaram ali (a maioria) se regeneraram. Sim,
jamais queriam voltar à vida do crime, pois, receberam o certificado da “Lição
de Vida”. Ali, naquele retiro, chegaram à conclusão de que, somente o amor é
capaz de superar tudo e, de que, sem ele, nada de concreto pode ser realizado
na vida; seja material ou espiritual.
Contudo,
nem todos foram libertos do mal, aquele que parece prevalecer desde o princípio
da raça humana na terra. Muitos daqueles que saíram dali não entenderam que
voltar para a vida do crime seria se degenerar. Pior do que isto: difamaram às
autoridades sobre o tal retiro, mentindo que ali foram torturados e tratados
como escravos. Consequentemente, foi fechado pela polícia.
Hoje,
as ruas das grandes cidades continuam num caos ainda maior do que outrora. O
que impera, como antes são os Direitos Humanos, não importando se isto pode
causar danos à sociedade. Enfim, só resta cumprir tal profecia bíblica:
“Não te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que
praticam a iniquidade. Porque cedo serão ceifados como a erva e murcharão como
a verdura. Pois ainda um pouco e o ímpio não mais existirá; olharás para o seu
lugar, e não aparecerá. Mas os mansos possuirão a terra e se deleitarão na
abundância de paz”. (Salmos 37).
doutorboacultural.blogspot.com/
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