segunda-feira, 16 de setembro de 2013

LIÇÃO DE VIDA


Três grandes milionários, após trágicos acontecimentos ocorridos com eles e seus familiares, tiveram uma ideia de acabar, parcialmente com a violência das grandes cidades.
Victor, grande armador, possuía frotas de navios, viu sua única filha ser violentada sexualmente e assassinada por bandidos de alta periculosidade. Não o mataram, se bem, que Victor desejou morrer depois do que viu.
Vagner, grande fazendeiro, tinha muito bens materiais no Brasil e também no exterior, ficou num cativeiro por quarenta dias e foi humilhado de todas as maneiras por marginais. Conseguiu escapar deles, e hoje, nem mesmo saber explicar como.
Vicente, grande empresário de indústrias diversas, almoçava com sua família no terraço de um luxuoso edifício quando foi abordado por marginais que deram voz de assalto. Sua pequena filha, de apenas sete anos ficou assustada e por isso gritou. Um dos marginais disparou um tiro em sua cabeça. Ela sobreviveu, porém, hoje, com 17 anos de idade é paraplégica e vive numa cadeira de rodas. E pensar que seu grande sonho era o de ser bailarina.

Os três grandes milionários, indignados com a política que defende os Direitos Humanos, decidiram fazer justiça de forma inteligente. Implantaram escolas, pequenas indústrias, hospitais, etc., num grande retiro de uma imensa fazenda no estado brasileiro de Minas Gerais. Contrataram pessoas de bem como professores, médicos, enfermeiros, etc., para trabalharem no retiro em troca de um bom salário. Pensem num grande retiro. Uma fazenda com mais de 500 alqueires de terra. Seus habitantes eram pessoas de má índole, marginais, que foram recolhidos das grandes cidades. Obrigatoriamente teriam que trabalhar e estudar muito ali e, após receberem o certificado de nome “Lição De Vida”, sairia dali formado.
Sim, lambadas de chicotes não eram em vãos para os ócios e mal educados. Teriam eles por lei trabalhar, caso quisessem comer; ler e escrever eram prioritários e obrigatórios para ganharem pontos de educação e, assim, por mérito recebido, o lazer.
Neste retiro não havia credos religiosos. Nenhuma igreja, nenhum templo, ou seja: crer na existência de um Deus era opção própria.
Por outro lado, nas grandes cidades, reinava a paz. Raramente, ouvia os moradores, noticiários de violência de vândalos e vandalismos. A violência, na regra geral, caiu à zero. Parecia reinar realmente a paz e a segurança tão esperadas pelas pessoas de bem.
Passaram-se anos e muitos anos e, muitos que chegaram ali (a maioria) se regeneraram. Sim, jamais queriam voltar à vida do crime, pois, receberam o certificado da “Lição de Vida”. Ali, naquele retiro, chegaram à conclusão de que, somente o amor é capaz de superar tudo e, de que, sem ele, nada de concreto pode ser realizado na vida; seja material ou espiritual.
Contudo, nem todos foram libertos do mal, aquele que parece prevalecer desde o princípio da raça humana na terra. Muitos daqueles que saíram dali não entenderam que voltar para a vida do crime seria se degenerar. Pior do que isto: difamaram às autoridades sobre o tal retiro, mentindo que ali foram torturados e tratados como escravos. Consequentemente, foi fechado pela polícia.
Hoje, as ruas das grandes cidades continuam num caos ainda maior do que outrora. O que impera, como antes são os Direitos Humanos, não importando se isto pode causar danos à sociedade. Enfim, só resta cumprir tal profecia bíblica:


“Não te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que praticam a iniquidade. Porque cedo serão ceifados como a erva e murcharão como a verdura. Pois ainda um pouco e o ímpio não mais existirá; olharás para o seu lugar, e não aparecerá. Mas os mansos possuirão a terra e se deleitarão na abundância de paz”. (Salmos 37).


doutorboacultural.blogspot.com/

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