Sabe aquela visita desagradável que bate a sua porta e, você,
por educação a convida para entrar? A última pessoa da face da terra que você,
jamais esperava reencontrar e, de repente, inesperadamente, agora está em sua
casa esquentando o sofá da sala com aquela bunda gorda. Pois é, e pior que ela,
Dona Bilinézia não veio só, trouxe com ela seu filhinho, o pentelho do Juninho.
Juninho, uma mistura de sarna diabólica com vermes no reto do
capeta, mexe em tudo, inclusive naquilo que não é para mexer como as gavetas do
seu guarda roupas, onde encontra aquele pênis de silicone tamanho consolo,
supositórios, vaselina entre outras coisinhas, etc.
Dona Bilinézia, aquela gorda que só pensa em comida, já abre
sua geladeira e com suas mãos pesadas já ataca o bolo cremoso e ainda diz de
boca cheia:
- Adoro o bolo prestígio de Lúcia.
Que coisa feia, Sô! A mulher ainda usa sua toalha branca de
guardanapo, arrota, solta uns peidos e diz satisfeita:
- Aleluia Jesus! Isso é o que eu chamo de glória! O resto é
história.
Juninho fuçando em tudo feito um rato que rói seus sapatos
pensando que é queijo, joga pimenta em seu aquário deixando os peixinhos
bravinhos, mostrando os dentes e, pode parar, Sô! Esse moleque é um diabinho.
Dona Bilinézia com seus dedões gordos consegue destruir o
delicado controle de sua televisão digital enquanto Juninho com tamanha
inteligência “capetólica” consegue desmontar seu computador e estourar os bônus
do seu celular ligando para as menininhas de programa.
Você está a ponto de enfartar quando olha para a sua casa e vê
ela de pernas pro ar, porém, por ser gentil, educado, panaca, corno, filho de
uma égua parida chora às escondidas feito um bebê covarde e orgulhoso. Seja
homem estrume! Seja homem rapaz! Bote pra correr esses animais.
doutorboacultural.blogspot.com/
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