Não concordo com este dizer: “As aparências enganam” Eu diria que, nem sempre enganam, mas, importam.
Uma pessoa de boa índole, necessariamente tem que gostar de si própria como eu, por exemplo. Não vou andar pelas ruas maltrapilho causando uma impressão visual negativa a sociedade. Tudo bem que não preciso estar usando roupas e calçados de marca, pois, isso, além de ser uma questão de gosto é acima de tudo uma questão de poder aquisitivo. Minhas roupas podem ser simples, porém, desde que estejam limpas.
Então, o indivíduo está todo dia com a mesma roupa, freqüenta os mesmos lugares e, não quer ser reparado? Sem dúvida, vai causar uma péssima impressão visual a muitos. Espera aí. E não é pra causar? Roupa não é uma coisa cara como um carro, uma moto, uma casa, etc.; encontram-se roupas boas e até de marcas em brechós. Mesmo assim, o indivíduo encontra-se desempregado e sem até mesmo uma moeda para tomar um café. Falta de emprego deixou de ser um problema há muito tempo e, mesmo assim, sempre existiu trabalho. Fulano de tal, por exemplo, tem o dom da escrita, mas, atualmente não está ganhando nada com os livros por dois únicos motivos: porque ele não publicou nenhum de seus livros; porque ele precisa sobreviver neste mundo capitalista. É óbvio de que se for inteligente, vai trabalhar.
Por outro lado, tem aquele babaca que tem uma boa renda bancária, mas, gosta de vestir-se mal por dois únicos motivos também: Ou é porque não tem bom gosto ou porque espera ser humilhado para dar o troco. Geralmente, na regra geral, isso vem do pobre que fica rico. Isso é ridículo!
Eu importo-me com as aparências sim, porque não preciso ser narciso para admirar o espelho; tenho bom gosto e digo que ele, (o bom gosto) não sai caro; tenho vergonha na cara e, por isso trabalho, porque iria odiar ser confundido com maloqueiros.
O indivíduo é livre para ir e vir onde lhe convém, porém, é de suma importância que ele respeite a vida, assim como todas as pessoas de bom gosto e, como eu também.
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