Quando amamos a todos perdoamos. Não é fácil amar e muito menos perdoar. O amor é esplêndido, encantador e a tudo suporta. Nós temos muitas falhas e por isso erramos, porém, isso não significa necessariamente que gostamos de errar. As vezes, uma palavra mal colocada inferioriza o nosso próximo de tal forma que ele cai e, o levantar torna-se muito difícil a ele e também para nós que o colocamos naquele estágio.
Eu já fui muito humilhado, caluniado e desprezado por muitos e, hoje sei que tudo isso que aconteceu comigo não foi por acaso; quem me humilhou, caluniou e me desprezou talvez tenha sofrido muito mais do que eu e, não falo isso com ar de vingança, pois creio que a ira, a cólera são sentimentos destrutivos.
O perdão é tão transparente quanto o amor. Quando perdoamos sentimos uma paz inexplicável; nosso espírito (que é mais forte do que a carne) se eleva de tal forma que sentimos a presença de Deus que é o autor do amor; ou melhor: é o próprio amor.
No percurso dessa nossa vida sempre vamos encontrar aqueles que por uma ou outra razão não vamos nos identificar. Isso é apatia, que também é um dos sentimentos destrutivos. Uma pessoa apática não está bem com ela mesma e isso costuma contagiar o ambiente que ela reside, frequenta, trabalha, etc. É exatamente esta pessoa apática que precisamos amar e deixar que este nosso amor floresça e a contagie. Isso pode ser muito difícil, porém, não é impossível. Muita gente, quando tratada com “grossura” quer rebater com a mesma “grossura”. Então vem a contenda, o escândalo, a violência e todos os sinônimos do verbo destruir.
A vida nos oferece o que ela pode ter de melhor. É hipocrisia perdermos o melhor dela por opção. Ficar criticando tudo e todos, sem dúvida, não chegaremos a lugar nenhum; ficar relembrando de coisas tristes do passado jamais nos dará um presente e futuro melhores. Amemos a vida! Perdoemos nossos devedores e, assim teremos a certeza de que também seremos perdoados pelo amor, o nosso criador.
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