segunda-feira, 21 de maio de 2012

DROGAS


Drogas. O nome já diz tudo e você, dependendo da droga, não vai criticá-la, muito pelo contrário.
Tem pessoas que afirmam que beber socialmente é bonito. Bonito é o chicote de Giré. Aí pinta aquele churrasquinho no final de semana, se ajunta na casa do peão sua parentela, amigos e vizinhos e o “fuzuê” tá pronto. Enquanto não gerar ali uma discussão, briga de família ou até morte, aquilo que eles chamam de “festa” não acaba. Será que comeram churrasco e maionese demais ou foi o diabo da cerveja que tomaram demais?
O cigarro é outra desgraça também. O indivíduo está ciente de que fumar faz mal, mas, ele diz sorridente “fumar é legal”. Legal eram as chuteiras de Pelé. É aquela fumacinha diabólica que penetra no teu corpo, encardem suas roupas, “fedoreia” seus cabelos e aí: danam-se tudo.
Tem a maconha também: uma droga alucinógena que deixa o camarada tão besta quanto aquela barata tonta chapada de inseticida que caiu na sua sopa. O cara fala mole, ri do que não tem graça, enfim, etc.; e ele ainda diz que relaxa, acalma. O que relaxa e acalma é soltar um peido ou levar uma surra da sogra ou então praticar yoga seu idiota.
A cocaína, um pozinho tão caro que some pelo faro. Faz o capeta virar diabo e o milionário ficar coitado. O indivíduo fica tão ligado que é capaz de identificar um peidão na multidão; de reconhecer a pulga do pulgueiro que picou a sua bunda.
O crak é a droga moderna. Tenha certeza de que se for pro meio do mato vai encontrar lá um diabo usando essa peste. O usuário fica ligado por instantes e, quando a maldita droga acaba aí ele entra em grande desespero. A praga ambulante é capaz de roubar seus próprios pais para consumir aquilo que lhe deixa mais e mais covarde. Entra numa confusão mental tão absurda que chama Buda de bunda.
Não me venha com esse papo furado de que só um pouquinho não faz mal. Todo pouquinho é muito quando se pensa pequeno ou quando nada se tem. O bom é muito melhor do que o bombom e o mal é tão ruim que nem a si próprio suporta. Por isso é que não presta. Chamar de ser humano um indivíduo que não presta é como desprezar o bolo de uma festa.
No mundo de Giré (que o Deus das gerações e também das girações) existe muito gente boa, como eu por sinal. Não se anime não. A maioria não vale nada. Espero que você, assim como eu faça parte da minoria, esse é o meu time de coração. Muitas bundas num salão fica difícil de identificar um peido soltado por necessidade ou de propósito. O melhor é não peidar. Seja educado como eu, filho de uma puta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário