Depois do show no Teatro
Castro Alves em 1972, com Caetano Veloso e o do Canecão, com Maria Betânia, em
1975, Chico passa um longo período sem se apresentar, mas continua produzindo.
Escreve a peça Gota d'água, em parceria com Paulo Pontes, o que lhe valeu o
prêmio Molière. Escreve a música "Vai trabalhar vagabundo", para o
filme do mesmo nome e a música "O que será", escrita para o filme
"Dona flor e seus dois maridos".
Começou a cantar e a dançar aos cinco
anos de idade, iniciando-se na carreira profissional aos onze anos como
vocalista dos Jackson 5; começou logo depois uma carreira
solo em 1971, permanecendo como membro do grupo. Apelidado nos anos seguintes
de King of Pop ("Rei do Pop"), cinco de
seus álbuns de estúdio se tornaram os mais vendidos mundialmente de todos os
tempos: Off the Wall (1979),Thriller (1982) ,Bad (1987), Dangerous (1991) e HIStory (1995). Lançou-se em carreira solo no
início dadécada de 1970, ainda pela Motown, gravadora responsável pelo sucesso do grupo
formado por ele e os irmãos. Em idade adulta, gravou o álbum mais vendido e
popular da história, Thriller. Jackson é frequentemente citado
como "O maior ícone negro de todos os tempos", e com grande
importância para a quebra de barreiras raciais, abrindo portas para a dominação da música negra na música popular, e pessoas como Oprah WinfreyeBarack Obama conseguirem o status que tem hoje em
dia.
No início dos anos 1980, tornou-se uma figura dominante na música popular e o primeiro cantor afro-americano a receber exibição constante na MTV. A popularidade de seus vídeos musicais
transmitidos
pela MTV, como "Beat It", "Billie Jean" e "Thriller" são creditados como a causa da
transformação do videoclipe em forma de promoção musical e também de ter
tornado o então novo canal famoso. Vídeos como "Black or White", "Scream", "Earth Song", entre outros, mantiveram a
alta rotatividade dos vídeos de Jackson durante a década de 1990. Foi o criador de um estilo totalmente novo de dança, utilizando especialmente os pés.
Com suas performances no palco e clipes, Jackson popularizou uma série de
complexas técnicas de dança, como o Robot, o "The Lean" (inclinação de 45º), o famoso
"Moonwalk" entre outros. Seu estilo
diferente e único de cantar e dançar, bem como a sonoridade de suas canções
influenciaram uma série de artistas nos ramos do hip hop, pop, R&Be rock.
Jackson também foi um notável filantropo e humanitário, doou milhões de dólares durante
toda sua carreira a causas beneficentes por meio da Dangerous World Tour, compactos voltados à caridade e
manutenção de 39 centros de caridades, através de sua própria fundação. No entanto, outros aspectos da sua
vida pessoal, como a mudança de sua aparência, principalmente a da cor de pele
devido ao vitiligo geraram controvérsia significante a
ponto de prejudicar sua imagem pública. Em 1993 foi acusado de abuso infantil, mas a investigação foi arquivada
devido a falta de provas e Jackson não foi a tribunal. Depois, casou-se e foi
pai de três filhos, todos os quais geraram controvérsia do público. Em 2005, Jackson foi julgado e absolvido das
alegações de abuso infantil.
Um dos poucos artistas a entrarem
duas vezes ao Rock And Roll Hall of Fame, seus outros prêmios incluem vários
recordes certificados pelo Guinness World Records, incluindo "O maior artista de
todos os tempos" e um para Thriller como o álbum mundialmente mais
vendido de todos os tempos - quinze Grammys e 41 canções a chegar ao topo das
paradas como cantor solo - e vendas que superam as 750 milhões de unidades
mundialmente, sendo que alguns empresários da Sony já registram a
incrível marca de mais de 1 bilhão, sendo o artista mais vendido de todos
os tempos. Sua vida, constantemente nos jornais, somada a sua carreira de
sucesso como popstar fez dele parte da história da cultura popular por mais de quatro décadas. Nos
últimos anos, foi citado como "a pessoa mais famosa do
mundo".
Richard Gere é filho
de um fazendeiro metodista que se tornou vendedor de
seguros, cresceu ao lado dos quatro irmãos numa fazenda próxima a Syracuse (Estado de Nova Iorque).
Ganhou uma bolsa como ginasta para estudar filosofia na Universidade de Massachusetts e
apresentou-se em bandas de rock.
Deu início à carreira
teatral em musicais da Broadway e
passou dois anos em Londres. De volta a Nova Iorque, fez papéis dramáticos e
estreou no cinema em Report to the Commissioner (1975). Em seus três
primeiros filmes de destaque (Cinzas no Paraíso, 1978, Gigolô
Americano,1980,
e A Força do Destino, 1982), interpretou
personagens inicialmente destinados a John Travolta,
que os recusou.
Retornou à Broadway
para atuar em Bent (1979)
e, durante os anos 80, não foi muito feliz na escolha dos filmes que estrelou.
Foi apenas com Justiça Cega e Uma Linda Mulher,
ambos de 1990,
que recuperou seu prestígio.
Foi casado com a
artista plástica brasileira Sylvia Martins e com a modelo Cindy Crawford.
Teve romances com Diane von Fürstenberg, com a atriz Penelope
Milford e com a produtora Dawn Steel. Depois de separar-se de Cindy, foi visto
com a modelo britânica e aspirante a atriz Laura Bailey.
Converteu-se ao
budismo, tornou-se vegetariano e está ligado a causas ligadas à paz, aos
direitos humanos e aos direitos dos animais em todo o mundo. Entre os projetos
que contam com seu apoio, está o Oásis para a Paz, uma cidade criada
conjuntamente por judeus e palestinos em território israelense, como forma de
provar que a convivência pacífica entre os dois povos é possível.
Gere fez um comercial
com a atriz brasileira Carolina Ferraz em
2008. Ferraz foi aos Estados Unidos para gravar o filme. O
comercial foi para um produto da empresa Niely cosméticos, embalado pela canção que é
tema do filme mais conhecido da carreira de Gere, Uma Linda Mulher.
É a primeira vez que Gere faz um comercial para uma empresa de cosméticos do
Brasil.
Ganhou
fama como atriz ainda criança e na adolescência como uma das mais fotografadas e
reconhecidas modelos do mundo. Shields freqüentou a Universidade de Princeton de 1983 a 1987, formando-se em Literatura Francesa. Sua tese foi intitulada The Initiation: From Innocence to
Experience: The Pre-Adolescent/Adolescent Journey in the Films of Louis Malle,
"Pretty Baby" and "Lacombe Lucien" ("A Iniciação: Da Inocência à
Experiência: A Jornada Pre-Adolescente/Adolescente nos Filmes de Louis
Malle"). Durante a década de 80 e 90, ganhou particular
atenção da imprensa, principalmente a sensacionalista, pelo seu curto
relacionamento amoroso com o cantor Michael Jackson e pelos 6 anos de relacionamento com Andre Agassi.
Olivia Newton-John tornou-se sensação da cultura pop depois
de interpretar o filme de êxito “Grease”. Olivia nasceu na Inglaterra no dia 26
de Setembro de 1948 e iniciou a sua carreira como cantora com 15 anos em um
grupo formado só por meninas. A carreira de Olivia foi-se consolidando pouco a
pouco, ficando cada vez mais nos lugares mais altos das listas de êxitos no
Reino Unido e também nos Estados Unidos. A canção do título do seu álbum “Have
You Never Been Mellow” foi número um. Depois de conhecer John Travolta, que
tinha sido escolhido para interpretar o protagonista masculino no filme
“Grease”, este insistiu para que Olivia interpretasse o papel de Sandy. O filme
ganhou êxito de bilheteira de 1978 e lançou várias canções que foram número um
tanto nas listas de êxitos dos Estados Unidos como internacionais. Na década de
90. Olivia venceu a batalha contra o câncer de mama que e esta experiência
inspirou a artista para compor e produzir o seu álbum “GAIA”. Olivia voltou a
valorizar-se e chegou a ser cada vez mais conhecida por falar abertamente da
sua luta contra a doença e destacar a importância da detecção precoce.
Filho do empresário paraibano Orlando Soares e da dona de
casa Mercedes Leal, Jô queria ser diplomata quando criança. Estudou no Colégio de São Bento do
Rio de Janeiro e em Lausanne naSuíça, no Lycée Jaccard, com este objetivo.
Porém, percebeu que o senso de humor apurado e a criatividade inata o apontavam para outra
direção.1
Dono de um talento versátil,
além de atuar, dirigir, escrever roteiros, livros e peças de teatro, Jô Soares
também é apreciador de jazz e chegou a apresentar um programa de rádio na
extinta Jornal do Brasil AM, no Rio de Janeiro, além de uma experiência na
também extinta Antena 1 Rio de
Janeiro.
Vida pessoal
Entre 1959 e 1979,
Jô Soares foi casado com a atriz Teresa Austregésilo. Com ela teve um filho:
Rafael Soares (nascido em 1964). De 1980 a 1983,
a atriz Sílvia Bandeira, doze anos mais nova, foi sua
esposa. Em 1984 começou a namorar a atriz Claudia Raia. O romance durou dois anos.2 Já namorou a atriz Mika Lins. Em 1987,
casou-se com a designer gráfica Flávia
Junqueira Pedras Soares, de quem se separou em 1998.
Atualmente os dois tem sido vistos juntos novamente.3 O apresentador admitiu sofrer de TOC.
Em sua casa os quadros precisam estar tombados levemente para a direita.4 É sobrinho de Kanela, ex-técnico da seleção brasileira de basquete. No
dia 1 de outubro de 2012,
levou ao ar um programa especial que reprisou uma entrevista comLolita Rodrigues e Nair Bello em homenagem à apresentadora Hebe Camargo, com quem declarou ter vivido
intensas alegrias.
Cantor franco-italiano e compositor Riccardo Cocciante
começou a tocar música, em Roma, Itália, após a montagem banda chamada para as
Nações. Sua estréia como artista solo um cameo em 1972 com o lançamento do seu
registro primeiro full-lenght. Seguido Poesia em 1973. No entanto, sua
descoberta carne após a emissão da alma.
O álbum trazia o
hit "Beautiful Soul", que foi organizado por Ennio Morricone e
gravadas em diferentes idiomas. Concerto apresentado Margaret sua segunda
quebra, uma balada chamada "Daisy". Em 1983, o talentoso artista
italiano contemporâneo assinado até Virgin Records, lançando sinceridade, um
álbum de dez faixa gravada em Los Angeles, CA. Após a parceria com o letrista
francês-canadense Luc Plamondon, Ricardo Cocciante começou a trabalhar em uma
adaptação do século 21 Victor Hugo, O Corcunda de Notre Dame, Notre Dame de
Paris intitulado. Foi realizada com sucesso o musical pela primeira vez em 1999.
Nelson Gonçalves nasceu no Rio
Grande do Sul, mudou-se com os seus pais portugueses para São Paulo, no bairro
do Brás. Quando criança, era levado, para praças e feiras pelo seu pai, que
fazendo-se de cego, tocava violino, enquanto ele cantava.
Foi jornaleiro, mecânico, engraxate, polidor e
tamanqueiro. Foi também lutador de boxe na categoria peso-médio, recebendo aos
dezesseis anos o título de campeão paunlista.
Mesmo com o apelido de "Metralha", por
causa da gagueira, decidiu ser cantor. Em uma de suas primeiras bandas, teve
como baterista Joaquim Silva Torres. Foi reprovado duas vezes no programa de
calouros de Aurélio Campos. Finalmente foi admitido na rádio PRA-5, mas
dispensado logo depois.
Nesta época, casou-se com Elvira Molla e com ela
teve dois filhos. Sem emprego, trabalhou como garçom, no bar do seu irmão, na
avenida São João.
Seguiu para o Rio de Janeiro em 1939, onde
trilhou mais uma vez o caminho dos programas de calouros. Foi reprovado
novamente na maioria deles, inclusive no de Ary Barroso, que o aconselhou a
desistir. Finalmente, em 1941, conseguiu gravar um disco de 78 rotações, que
foi bem recebido pelo público. Passou a crooner do Cassino Copacabana (do Hotel
Copacabana Palace) e assinou contrato com a Rádio Mayrink Veiga, iniciando uma
carreira de ídolo do rádio nas décadas de 40 e 50, da escola dos grandes,
discípulo de Orlando Silva e Francisco Alves.
Alguns de seus grandes sucessos dos anos 40
foram Maria Bethânia (Capiba), Normalista (Benedito Lacerda / Davi Nasser),
Caminhemos (Herivelto Martins), Renúncia (Roberto Martins / Mário Rossi) e
muitos outros. Maiores ainda foram os êxitos na década de 50, que incluem
Última Seresta (Adelino Moreira / Sebastião Santana), Meu Vício É Você e a
emblemática A Volta do Boêmio (ambas de Adelino Moreira).
Na década de 50, além de shows em todo o Brasil,
chegou a se apresentar em paises como Uruguai, Argentina e Estados Unidos, no
Radio City Music Hall.
Em 1952, casou-se com Lourdinha Bittencourt,
substituta de Dalva de Oliveira no Trio de Ouro. O casamento durou até 1959.
Em 1965, casa-se de novo, com Maria Luiza da
Silva Ramos, com quem teve dois filhos, Ricardo da Silva Ramos Gonçalves e
Maria das Graças da Silva Ramos Gonçalves. A caçula tem seu apelido no refrão
da música Até 2001. (É no gogo gugu).
No entanto, o seu envolvimento com a cocaína, em
1958, tendo, inclusive, sido preso em flagrante em 1965 e passado um mês na
Casa de Detenção, o que lhe trouxe problemas pessoais e profissionais. Superada
a crise, lançou o disco A Volta do Boêmio nº1, um grande sucesso.
Após abandonar o vício com o apoio de sua
mulher, retomou uma carreira bem sucedida.
Continuou gravando regularmente nos anos 70, 80
e 90, reafirmado a posição entre os recordistas nacionais de vendas de discos.
Além dos eternos antigos sucessos, Nelson Gonçalves sempre se manteve atento a
novos compositores, e chegou a gravar canções de Ângela Rô Rô (Simples
Carinho), Kid Abelha (Nada por Mim), Legião Urbana (Ainda É Cedo) e Lulu Santos
(Como uma Onda).
Ganhador de um prêmio Nipper da RCA, dado aos
que permanecem muito tempo na gravadora, sendo somente Elvis Presley outro
agraciado. Durante sua carreira, gravou mais de duas mil canções, 183 discos em
78 rpm, 128 álbuns, vendeu cerca de 78 milhões de discos, ganhou 38 discos de
ouro e 20 de platina.[2]
Morreu em consequência de um enfarte agudo do
miocárdio no apartamento de sua filha Margareth, no Rio de Janeiro.
Princesa Diana (1961-1997) foi princesa inglesa. Casada com o
príncipe Charles, filho da Rainha Elizabeth II da Inglaterra. Princesa de
Gales.
Princesa Diana (1961-1997) nasceu em Sandringham, Norfolk, Grã-Bretanha,
no dia 1 de julho de 1961. Filha de Edward John Spencer, oitavo conde Spencer e
Frances Ruth Burke, filha do quarto barão de Fermy. Seus pais se divorciaram,
quando Diana estava com 8 anos de idade. Estudou em Riddles Worth Hall
(Norfolk) e na escola West Heath de Kent e completou seus estudos na Suíça.
Trabalhou como professora de um Jardim de Infância. Em 1979, com apenas 18
anos, começou a sair com o Príncipe Charles, ex-noivo de uma de suas irmãs.
Quando criança, teve vários contatos com a família real Britânica,
quando ia jogar com os filhos menores da Rainha Elizabeth II, Edward e Charles.
No dia 24 de Fevereiro de 1981, o princípe Charles anuncia seu casamento com
Diana. No dia 29 de Julho de 1981, casam-se na Catedral de St Paul's em Londres.
O casal teve dois filhos, o primeiro William, nasceu no dia 21 de junho de
1982. O segundo filho, Harry nasce no dia 15 de setembro de 1984.
Princesa Diana foi muito querida pelo povo inglês em geral.
Principalmente pelas obras de caridade que praticou pelo mundo afora e a sua
simplicidade e simpatia. Inclusive aparecia nos meios de comunicação de quase
todo o mundo, com a sua maneira meiga, elegante e cordial. No entanto, desde o
final da década de 80, começaram a surgir os primeiros rumores sobre uma possível
crise matrimonial. Isto veio a se confirmar algum tempo depois.
Em Dezembro de 1992 acontece a separação do casal. Já no inicio do
ano de 1996, foi aceita a petição de divórcio, que fora feita em Dezembro de
1995, pelo Príncipe Charles. A separação definitiva se deu no dia 28 de Agosto
de 1996. Com isto, Diana perdeu o tratamento de alteza real em troca ao
equivalente a 180 milhões de Libras Esterlinas. Na noite de 30 de Agosto de
1997, quando viajava com o seu novo companheiro sentimental, Dodi Al Fayed,
sofreram um terrível acidente automobilístico em Paris, que tirou a vida de
ambos.
O corpo da princesa, foi sepultado em uma ilha, no meio de um lago
artificial, denominado de lago Oval, situado em uma região das terras de
Altorp, conhecida também, como Os Jardins dos Prazeres. Este lugar foi eleito
pelo irmão de Diana, Charles Spencer, porque somente assim, pode ser cuidado
sem problemas pela família e permite assim, que seja visitado em particular,
pelos filhos de Diana, sempre que assim o desejarem.
Diana Frances Spencer morreu em Paris, no dia 30 de agosto de
1997.
Informações biográficas de Princesa Diana:
Data
do Nascimento: 01/07/1961
Data da Morte: 30/08/1997
Nasceu há 52 anos
Morreu aos 36 anos
Morreu há 16 anos
Djavan Caetano Viana (Maceió, 27 de janeiro de 1949) é um cantor, compositor, produtor musical e violonista brasileiro. As
músicas de Djavan são conhecidas pelas suas "cores". Ele retrata
muito bem em suas composições a riqueza das cores do dia-a-dia e se utiliza de
seus elementos em construções metafóricas de
maneira distinta dos demais compositores. As músicas são amplas, confortáveis
chegando ao requinte de um luxoacessível
a todos. Até hoje é conhecido mundialmente pela sua tradição e o ritmo da
música cantada. Djavan combina tradicionais ritmos sul-americanos com
música popular dos Estados Unidos, Europa e África.
Entre seus sucessos musicais destacam-se "Seduzir", "Flor de Lis", "Lilás", "Pétala", "Se…", "Nem um
Dia", "Eu te Devoro", "Açaí", "Segredo",
"A Ilha", "Faltando um Pedaço", "Oceano", "Esquinas", "Samurai",
"Boa Noite" e "Acelerou".
TONY RAMOS
Ainda na Tupi, participou de várias outras produções, entre elas, Antônio Maria de 1968, novela responsável por impulsionar sua carreira; Simplesmente Maria de 1970, onde interpretou seu primeiro grande papel, Toninho; Vitória Bonelli de 1972, como o co-protagonista Tiago Bonelli; Rosa dos Ventos de 1973, despontando em seu primeiro papel de protagonista de novelas, Quico;Ídolo de Pano de 1974, como o protagonista Luciano; e A Viagem de 1975, como o co-protagonista Téo, personagem que no remake exibido em 1994 fora vivido por Maurício Mattar.
Em 1977, transferiu-se para a Rede Globo, mudando-se para o Rio de Janeiro, onde consolidou uma carreira de sucesso. Sua primeira atuação na emissora foi na novela Espelho Mágico.1Nesse mesmo ano, ainda dividiu a apresentação do musical Globo de Ouro, com a atriz Christiane Torloni, e, emendando trabalhos, estreou, no final daquele ano, a novela O Astro, onde interpretou o seu primeiro protagonista na Globo, o jovem Márcio Hayala, par romântico de Elizabeth Savalla. Durante a trama, Tony protagonizou o primeiro nu masculino em telenovelas brasileiras, apesar da censura existente no regime militar da época.
Em 1979, protagonizou a novela Pai Herói, mais uma vez formando casal com a atriz Elizabeth Savalla. Depois, integrou o elenco da novela Chega Mais na pele do trambiqueiro Tom, que, apesar do caráter um tanto duvidoso, era o protagonista da trama, ao lado de Gelly, personagem de Sônia Braga. Em 1981, atuou pela primeira vez numa novela do autor Manoel Carlos, quando encarnou os gêmeos João Victor e Quinzinho da novela Baila Comigo. Sua atuação foi aclamada pela crítica, uma vez que, sem usar maquilagem, usou apenas de recursos técnicos de voz, postura e respiração para viver personalidades completamente diferentes.
Posteriormente, co-protagonizou na novela Sol de Verão, em uma sensível atuação como o surdo-mudo Abel; e, depois, a novela Champagne, na pele de Nil, filho do humilde garçom Gastão, que luta para provar a inocência do pai, acusado injustamente por um assassinato.
Em 1993, esteve a frente da apresentação de alguns episódios do Você Decide, e, ainda participou da novela Olho no Olho, na pele do padre Guido, que larga a batina para combater uma organização criminosa. Em 1994, participou do embrião da série A Comédia da Vida Privada. Em 1995, protagonizou a novela A Próxima Vítima (telenovela), onde viveu o feirante Juca, e, no ano seguinte, voltou a apresentar o Você Decide, além de integrar o elenco fixo da série A Vida Como Ela É e de protagonizar a novela Anjo de Mim.
Em 1998, despontou em um dos personagens centrais da novela Torre de Babel como o ex-presidiário Clementino, que iniciou a trama preso, por ter assassinado a mulher ao descobrir que ela o traía e que depois regenerou-se ao lado de um novo amor. Em seguida, vive o livreiro romântico Miguel, de Laços de Família, e emenda com As Filhas da Mãe, onde interpreta o espanhol Manolo Gutierrez, dono de uma casa de jogos.
Em 2003, deu vida ao músico Teo na novela Mulheres Apaixonadas. Depois, co-protagonizou o remake de Cabocla, como o Coronel Boanerges, e, em 2005, trabalhou na minissérie Mad Maria, como o empresário americano Percival Farquhar, e na novela Belíssima, onde viveu o grego Nikos. Em 2007, encarnou o empresário Antenor Cavalcanti da novela Paraíso Tropical, personagem denso, um tanto ambicioso, que porém não chega a ser um vilão. Em 2009 esteve no elenco da premiada novela Caminho das Índias, como o indiano Opash Ananda, e, em 2010, pôde ser visto no vídeo como o italiano Totó de Passione.
Além das novelas, Tony atuou em mais de oitenta teleteatros e mais de vinte peças. Sua estreia profissional no teatro deu-se, em 1969, com a peça Quando as Máquinas Param, ao lado deWalderez de Barros. Nesse ano ainda encenou Rapazes da Banda e, em 1971, esteve em cartaz com Pequenos Assassinatos. Em 1989 participou do musical Meu Refrão Olê Olá, em homenagem aos 25 anos de carreira do compositor Chico Buarque, onde interpretou a travesti Geni, e em 1997 atuou na peça Cenas de um Casamento, em que contracenou com Regina Braga. Por último, em 2002 interpretou um ex-torturador da polícia na peça Novas Diretrizes em Tempos de Paz.
Em 7 de maio de 2009, recebeu do ministério das Relações Exteriores a medalha oficial da Ordem de Rio Branco, um reconhecimento oficial do Governo brasileiro por seus trabalhos no cinema, no teatro e na televisão. A cerimônia de entrega da condecoração foi realizada no Palácio do Itamaraty, em Brasília, e contou com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da primeira-dama, Marisa Letícia, e do ministro das Relações Exteriores Celso Amorim.
Tony Ramos é considerado por seus colegas de profissão como uma pessoa íntegra e bem-humorada. Além disso, tem um dos casamentos mais estáveis do meio artístico: casou-se em 1969com Lidiane Barbosa, com quem tem dois filhos: Rodrigo, médico, e Andréa, advogada.
Eva Wilma é descendente de
alemães, ucranianos judeus1 e
argentinos. Seu pai se chamava Otto Riefle Jr e era um metalúrgico alemão da
região da Floresta Negra, em Pforzheim,
perto de Stuttgart,
no sul da Alemanha.
Ele veio para o Brasil, mais precisamente para a cidade do Rio de
Janeiro, em 1929, aos 19 anos, para trabalhar numa firma de
metalurgia.2
A mãe de
Eva Wilma, Luísa Carp, nasceu em Buenos Aires. Era filha de judeus ucranianos
da cidade de Kiev que imigraram para a Argentina.
Os pais de Eva se conheceram na cidade de São
Paulo, quando o pai de Eva foi transferido para a capital paulista,
e a mãe, após ter morado em Kiev com os pais por muitos anos, veio ao Brasil.2
Lembra-se
da difícil infância: Por pouco seu pai não foi preso, pois na época prendiam
muitos alemães e por isso, seu pai ficou sem poder trabalhar e voltou para a
Alemanha, depois da Segunda Guerra
Mundial. Ao voltar ao Brasil, foi diagnosticado com o Mal de Parkinson. A mãe de Eva cuidou do
marido até 1980, quando deu um golpe na família e fugiu com tudo. Debilitado
com a doença, o pai de Eva morreu 5 anos depois, em 1985.2
Estudou
nos tradicionais colégios da capital paulista: Colégio Elvira Brandão, Colégio
Ofélia Fonseca e Colégio Rio Branco. Conta que sua turma era só de meninas e
achou estranho ter que se habituar a aulas mistas, ou seja, com meninos e
meninas juntos na mesma sala.2
Sempre
gostou muito do mundo artístico e manteve aulas particulares de canto, piano e
violão com a mestra musical Inezita Barroso.2
Foi
casada com o ator John Herbert de
1955 até 1976, com quem teve dois filhos: Vivien Riefle Buckup, nascida em 1956
e John Herbert Riefle Buckup, nascido em 1958. Seu segundo casamento com o
também ator Carlos Zara durou
23 anos. Não teve filhos do segundo casamento e ficou viúva por duas vezes.2
Tem dois
netos, filhos de Vivien: Miguel e Mateus Buckup Caldas.3
Iniciou
sua carreia como bailarina clássica aos 14 anos. Passou a dar aulas de balé com
uma amiga nessa idade e ganhou aulas de patinação no gelo e foi contratada pela
empresa para participar do Holliday On Ice, um dos maiores festivais de
patinação no gelo do mundo, mas foi proibida por seus pais e entrou em uma
forte depressão por meses, já que um dos seus sonhos era seguir carreira
artística além do balé.
Sendo
bailarina, logo passou a fazer parte do São Paulo Ballet,
de Maria Oleneva.
Em 1953 apresentou-se no Teatro Municipal
de São Paulo, apesar de a primeira vez que se apresentou nesse
teatro tinha 9 anos. Em 1953 sua apresentação foi juntamente com o corpo de
balé do IV Centenário de São Paulo. No 3º mês de apresentação com o corpo de
balé começou a aparecer chances para atuar como atriz. O produtor e diretor do
TBC (Teatro
Brasileiro de Comédia), José Renato, chamou-a para formar a primeira
turma de teatro de arena,
onde atuou com grandes astros e estrelas na época nos espetáculos, Judas em Sábado
de Aleluia, Uma
Mulher e Três Palhaços, depois, teve grande repercussão ao fazer trabalhos
como Boeing-Boeing, O Santo Inquérito, A Megera Domada e Black-Out,
peça produzida e dirigida por John Herbert. Fez Um Bonde Chamado
Desejo, Pulzt, Esperando Godot, dirigiu Os Rapazes da
Banda, depois participou de Quando o Coração
Floresce, Queridinha Mamãe,
pela qual recebeu o Molière de
Melhor Atriz e O Manifesto.
Em 1952,
o diretor italiano Luciano Salce convidou-a para fazer um participação
como figurante no filme Uma Pulga na
Balança na Companhia
Cinematográfica Vera Cruz, simultaneamente, participou do
documentário do IV Centenário de São Paulo Se
a Cidade Cantasse do diretor
Tito Banini. Protagonizou dois filmes ao lado de Procópio
Ferreira: O Homem
dos Papagaios e A
Sogra, ambos do diretor Armando Couto, e o drama de José Carlos
Burle, O Craque.
Foi a estrela da cinebiografia do cantor Francisco Alves:Chico Viola Não
Morreu, de Roman Vanoly Barreto, em co-produção com a Atlântida e
Sonefilme da Argentina. Volta a trabalhar com José Carlos Burle em uma comédia, O Cantor e o Milionário. Atuou
no policial Cidade Ameaçada de Roberto Faria, na aventura A Ilha de Walter Hugo
Khouri e no suspense O Quinto Poder de Alberto Pieralisi. Começa a
trabalhar em coproduções estrangeiras,A Moça do Quarto 13 do americano Richard Cunha,
simultaneamente, trabalha em filmes sob os olhos do alemão Horst Hachler como Noites Quentes em Copacabana e Convite
ao Pecado. Premiada no Brasil e exterior, Eva Wilma, participa do filme São Paulo S/A do diretor Luiz Sérgio
Person, onde interpreta Luciana, a jovem esposa ambiciosa de um alto
funcionário da indústria paulista em busca de ascensão social. Depois, ela
participa de comédias como A
Arte de Viver Bem, episódio 1: A Inconveniência de Ser esposa, baseada na
peça homônima de Silveira Sampaio, sob direção de Fernando de
Barros, da co-produção Brasil-México,Juegos Peligrosos, episódio
2: Divertimento do diretor
mexicano Luiz Algoriza e Cada
Um Dá O Que Tem, episódio 2: Cartão de Crédito, sob direção de John
Herbert. De Ricardo Bandeira faz uma pequena participação no filme
religioso O Menino Arco-Íris
(A Vida de Jesus Cristo). Representa a abnegada mãe de um jogador de
futebol em Asa Branca, um
sonho brasileiro do
diretor Djalma Limongi
Batista, e o Feliz Ano Velho de Roberto Gervitz.
Com o fim
da TV Tupi em 1980, Eva Wilma foi contratada definitivamente pela Rede Globo, onde exerceu seu lado humorístico
nas novelasPlumas e Paetês e Elas por Elas, fez a esquizofrênica Laura
de Ciranda de Pedra,
a autoritária Francisca Moura Imperial de Transas e Caretas; depois vieram a engraçada
Angelina de De Quina pra Lua, a ex-militante política
Maura, que sofreu os horrores da ditadura militar, em Roda de Fogo, o sucesso Sassaricando e muitas outras novelas marcantes,
como Pedra sobre Pedra, Pátria Minha e A Indomada, na qual interpretou a cômica
vilã Maria Altiva Pedreira Mendonça de Albuquerque. Atuou em História de Amor,
em que o autor Manoel Carlos criou um personagem só para ela, e fez
também grandes produções como O Rei do Gado, Esperança, Começar de Novo e Desejo Proibido. Também participou de
séries de televisão, como Mulher, O Quinto dos
Infernos, Os Maias, Um Só Coração, JK, Norma e Na Forma da Lei.
Seu
ultimo trabalho foi na novela Fina Estampa, como a trambiqueira Tia Íris.4
Sir Elton Hercules
John, nascido Reginald Kenneth Dwight, (Grande Londres,
25 de março de 1947) é um dos mais importantes cantores, compositores e músicos
do Reino Unido.
Seu nome artistico
advem de dois integrantes de sua antiga banda, Bluesology - Elton Dean
(saxofonista) e Long John Baldry (lider da banda).
Nascido no subúrbio
de Pinner, Middlesex, estudou na Pinner County Grammar School e ganhou uma
bolsa escolar aos onze anos de idade para a Royal Academy of Music.
A carreira de Elton
John atravessa a quarta década de ininterrupto sucesso. Nos anos setenta, época
que muitos consideram como sendo o auge de sua carreira (foi considerado o
segundo artista mais importante dessa década, superado apenas por Paul
McCartney), já podia ser considerado como um dos maiores astros pop do planeta.
Ainda na
adolescência, integrou o grupo de blues Bluesology. Em 1967 estabeleceu
parceria com o letrista Bernie Taupin, com o qual lançou grande parte de sua
obra musical, mantendo-se a parceira até os dias de hoje.
Apesar de ter
lançado o disco Empty Sky em 1969, que não trazia em seu repertório algum
imediato sucesso , a guinada de sua carreira ocorreu com o lançamento do disco
Elton John, de 1970, que o lançou como cantor de sucesso nos Estados Unidos e
trouxe ao público um de seus maiores sucessos, a canção "Your Song".
Dentre seus discos
de maior sucesso, destacam-se Goodbye Yellow Brick Road (1973) e Captain
Fantastic and The Brown Dirt Cowboy, este último de 1975. São também os seus
discos mais bem colocados no ranking de melhores discos do século XX elaborado
pela revista Rolling Stone.
Além de Bernie
Taupin, outros letristas trabalharam com Elton, entre os quais Gary Osborne e
Tim Rice. Enquanto a parceria com o primeiro está presente nos discos A Single
Man, 21 at 33, The Fox, Jump Up! e Leather Jackets, o trabalho com o segundo,
iniciada com a música Legal Boys, de 1982, resultou anos depois na soundtrack
dos filmes O Rei Leão (1994), com a qual Elton ganhou o Oscar de melhor trilha
sonora, e O Caminho Para Eldorado (2001).
É o único artista
que até hoje conseguiu obter seis lançamentos consecutivos no primeiro lugar da
Billboard, sendo detentor, ademais, do recorde de single de maior vendagem da
história, com a adaptação feita em 1997 da canção Candle in the Wind em
homenagem à amiga pessoal, Princesa Diana, totalizando um total de quarenta
milhões de cópias vendidas.
Elton John
manteve-se em evidência na década de 1980, época em que lançou um álbum inédito
por ano, levando ao público hits como I Guess That's Why They Call It The
Blues, I'm Still Standing, Sacrifice, Nikita e diversos outros. Apesar de ter
declarado sua bissexualidade em 1976, em entrevista à revista Rolling Stone,
casou-se com a engenheira de som Renate Blauel em 1984, tendo a união se
dissolvido em 1988. Em 2005 celebrou contrato de parceria civil com David
Furnish, com o qual vive desde meados da década de 1990.
Embora tenha
diminuído o ritmo de lançamento de novos discos, Elton John permaneceu em
evidência na década de 1990, lançando canções de sucesso como Can You Feel The
Love Tonight, The One, Something About The Way You Look Tonight, Blessed. É
considerado um dos maiores e mais influentes artistas da atualidade, lançando
novos trabalhos regularmente. Nos últimos anos compôs os musicais Billy Eliot e
Lestat, que ficaram em cartaz na Broadway.
É filantropo:
participou do Live Aid de 1985, ao lado de artistas como David Bowie,Sting, Phil Collins, entre outros, além de manter uma fundação para
combate da Aids, tida como a maior do mundo no gênero, criada em 1992. No mesmo
ano, se apresentou junto com o Guns N' Roses no
Video Music Awards 92.
Elton sempre teve o
sonho de ser dono de uma equipe de futebol pelo qual torcia, o Watford FC,
tendo realizado esse projeto em 1976, quando então o clube figurava na série B
da Liga Inglesa. Injetou recursos para contratações, levando a equipa até a
primeira divisão. Vendeu-a em 1987. Também ajuda um clube de futebol da
Austrália. É dono de um restaurante em Hollywood.
Em 1986, foi
sujeito a uma intervenção cirúrgica na garganta, em virtude de lhe ter sido
diagnosticado pequenos nódulos nas suas cordas vocais, consequência da
quantidade de marijuana que fumava nessa altura. Este facto veio a impor uma
mudança profunda na sua voz, que se tornou mais grave e profunda, perdendo por
completo o seu famoso falsete.
Em 1992, Elton cantou com o Queen a música
"The Show Must Go On" no Freddie Mercury Tribute Concert. Ele cantou neste mesmo concerto em homenagem ao
Freddie Mercury, a música Bohemian Rhapsody, junto com Axl Rose e os
integrantes restantes do Queen.
Em 2007, Elton John
comemorou o seu aniversário de 60 anos realizando o seu sexagésimo show no
Madison Square Garden, em Nova York. O discurso de abertura do espetáculo foi
feito pelo ex-presidente dos Estados Unidos da América, Bill Clinton.
Quando
ainda era muito pequena, sua família transferiu-se ao município napolitano de Pozzuoli, onde viveu até a
adolescência em uma situação econômica muito difícil.
Lobsang Rampa, (1910-1981) era o
pseudónimo de Cyril Hoskins, escritor que alegava ter sido um Lama Tibetano;
com 20 livros publicados. No seu livro chamado A Terceira Visão, apresenta uma
capa com um olho no centro da testa.
Muitas polêmicas cercam o autor.
Viveu a primeira parte da sua vida no Tibete, onde, segundo dizia,
"adquiriu conhecimento suficiente" para poder transmitir-nos nas suas
obras. Suas obras relatam toda a sua trajetória de vida, passando por ensinamentos
milenares, tendo anos depois praticado a "Transmigração" (a alma de
um Lama se apossara do seu corpo físico, quando adulto, tomando a sua
individualidade).
Seus livros popularizaram
assuntos relacionados ao Lamaísmo Tibetano, viagem astral e o poder da mente….
·
A Terceira Visão (The Third Eye, 1956)
Numa narrativa entremeada por
detalhes sobre a vida no Tibete - os costumes e rituais populares que resiste á
ocupação chinesa -, ele descreve sua experiência mística e os dons paranormais
despertados após sua iniciação religiosa, aos 7 anos de idade, até sua partida
de Lhasa, em 1927.
·
Minha Visita a Vênus (My Visit to Venus, 1957)''
Pela primeira vez editado no
Brasil em 2009. Relata sua abdução á outro planeta.
·
O Médico de Lhasa (Doctor from Lhasa, 1959)
No livro, o autor afirmava ter
nascido em Lhasa, capital do Tibete, onde recebeu o preparo para tornar-se
sacerdote-cirurgião, sob as bênçãos do XIII Dalai Lama. Ainda jovem, sofreu uma
operação especial para a abertura do seu "terceiro olho", que lhe deu
poderes de clarividência. Anos mais tarde, após uma série de livros publicados,
estudantes tibetanos da Inglaterra divulgaram a "descoberta" da
verdadeira identidade de Rampa: Cyril Henry Hoskins, um pesquisador das
ciências ocultas nascido em Devon, na Inglaterra. Questionado, Cyril declarou
que seu corpo fora tomado pelo espírito de Rampa e que todas as informações
contidas eram absolutamente verdadeiras. Polêmicas à parte, é evidente o
conhecimento que o autor demonstra sobre os temas abordados em suas obras. Em
"O Médico de Lhasa", continuação de sua autobiografia, Lobsang Rampa
narra sua fantástica aprendizagem na arte de curar, suas experiências e
descobertas na China ocidental e suas aventuras na Segunda Guerra Mundial,
quando caiu nas mãos dos japoneses e conseguiu sobreviver às torturas afligidas
por seus inimigos.
·
Entre os Monges do Tibete (The Rampa Story, 1960)
·
A Caverna dos Antigos (Cave of the Ancients, 1963)
O jovem Rampa narra sua visita
acompanhado de seus mestres a uma caverna onde estão guardados diversos objetos
que pertenceram a uma civilização antiga desaparecida.
·
Minha Vida com o Lama (Living with the Lama, 1964)
Uma parte da biografia de Rampa,
narrada por sua gata de estimação, com a qual ele dizia poder comunicar-se.
·
Você e a Eternidade (You Forever, 1965)
Curso intensivo de Metafísica,
que originalmente seria lançado em vários fascículos, mas por questões
práticas, acabou sendo lançado como livro mesmo. Nele, Lobsang Rampa passa
ensinamentos e exercícios para a realização de viagens astrais, bem como
explana sobre a Aura e o Etérico, além de técnicas de respiração e iniciação à
pratica da Ioga.
·
A Sabedoria dos Lamas (Wisdom of the Ancients, 1965)
Trata-se de um dicionário sobre
assuntos relacionados ao ocultismo.
·
O Manto Amarelo (The Saffron Robe, 1966)
·
Capítulos da Vida (Chapters of Life, 1967)
·
Além do 1o Decimo (Beyond The Tenth, 1969)
Neste livro, Lobsang Rampa diz
que o ser humano tem apenas um décimo de sua personalidade iluminada por sua
consciência e os outros nove décimos por tudo que é chamado de
"subconsciente". Este livro é sobre as capacidades ocultas destes
nove décimos da mente.
·
A Chama Sagrada (Feeding the Flame, 1971)
·
O Eremita (The Hermit, 1971)
Rampa escreve neste livro a
história narrada por um monge cego que conheceu em sua juventude. Este diz ter
conhecido os "Jardineiros da Terra", um grupo de extraterrestres que
tem como missão espalhar a vida e cuidar das bases sociais pelo universo. Os Jardineiros
mostram ao Eremita a formação da vida na Terra.
·
A Décima Terceira Vela (The Thirteenth Candle, 1972)
·
Luz de Vela (Candlelight, 1973)
·
Sol Poente (Twilight, 1975)
·
Foi Assim! (As It Was, 1976)
·
A Fé Que Me Guia (I Believe, 1976)
·
Três Vidas (Three Lives, 1977)
·
O Sabio do Tibete (Tibetan Sage, 1980)
Estranhas Maquinas Revelam o
Passado, o Presente e o Futuro ao Atônito Noviço Lobsang Rampa. o Leitor de o
Sábio do Tibete Comungara de sua Perplexidade, Numa Viagem Fascinante, mas
Absolutamente Verdadeira.
Minha vida com o Lama, de Lobsang
Rampa
Este livro retrata, como nenhum
outro, a vida de um animal, neste caso uma gata, desde o seu nascimento até ao
final dos seus dias.
O inédito é que toda a história é
narrada na 1ª pessoa, ou seja, o “verdadeiro” autor do livro é Fifi, a gata,
que nos vai contando a sua história de vida, todas as situações por que vai
passando, desde o seu nascimento “aristocrático”, passando pelos maus tratos a
que foi sujeita, abandono, dor, a experiência de ser tratada como um mero
“objecto” do capricho dos seres humanos com quem se vai cruzando.
Fala-nos das suas alegrias e
tristezas, sob o ponto de vista de um animal e, certamente, nos faz pensar
sobre as nossas próprias atitudes, enquanto seres humanos, enquanto sociedade
que deveria proteger os que não têm voz para emitir uma opinião ou expressar o
que sentem.
Esta é uma história comovente,
narrada com realismo, de grande valor humano e moral, que nos cativa da
primeira à última página.
A atriz
norte-americana, nasceu no dia 5 de setembro de 1940, em Chicago, Estados
Unidos Da América.
O
tempo parece não afetar em nada a beleza de Raquel Welch. Aos 73
anos, a atriz que era considerada um símbolo sexual na década de 60, mostrou
que ainda é capaz de parar o trânsito.
-
Raquel
chamou a atenção dos fotógrafos durante um evento pré-Emmy, que aconteceu na última sexta-feira, 20 de setembro.
Usando um vestido com estampa de onça, rente ao corpo, ela mostrou que ainda
está em forma.
-
A
atriz, que já foi inclusive capa da revista Playboy, tornou-se um dos maiores símbolos sexuais do
mundo após sua performance no filme One Million Years B.C. (1966).
Depois disso, ela atuou em mais de 40 filmes.
Considerada tanto
pelo público quanto pela crítica brasileira como uma das maiores damas do
teatro, televisão e cinema de todos os tempos,3 4é
a primeira atriz latino americana e a única brasileira já
indicada ao Oscar de melhor atriz, sendo nomeada por seu
trabalho em Central do Brasilem 1999.5
Em 2013 se tornou a
primeira brasileira a ganhar o Emmy Internacional na categoria de melhor atriz pela
atuação em Doce de Mãe.8 Pelo
Twitter, a presidente do país Dilma parabeniza
Fernanda Montenegro pelo Emmy dizendo
que Fernanda:"é um orgulho do Brasil".9 Carlos Henrique Schroder diretor-geral
da Rede Globo festejou
o prêmio de Fernanda dizendo: "É o reconhecimento de uma estrela maior da
nossa cultura. É a nossa dama maior do teatro, da TV e do cinema brasileiro. E
justamente recebeu essa homenagem e reconhecimento internacional".10
Em 1976,
"um anjo mau, desses que vive nas telas de TV, disse: Vai, Guilherme! ser
sucesso na vida. E ele foi." Mas, já em 1977, Guilherme Arantes,
paulistano da Bela Vista – o famoso bairro do Bixiga - declarava à Folha de S. Paulo, bravo: "Eu não
abandonei a FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de
São Paulo) no quarto ano para ser herói de gravadora".
Referia-se a uma pendenga com a Som Livre. Até hoje Arantes é polêmico no que
se refere a suas declarações, no que concerne ao mercado fonográfico.
Na mesma entrevista,
ele explicava: "minha geração de músicos saiu aos trancos. O tempo dos
festivais tinha passado e o dos grandes movimentos musicais também. Além disso,
o momento estava mais para parar que para começar." A verdade é que, com o
fim do Moto Perpétuo, grupo de rock progressivo, que durou de 1974 a 1975, veio
o vazio. Ele mesmo confessaria: "o Moto Perpétuo durou quase um ano e
quando paramos eu fiquei um pouco perdido".
Foi nessa altura da
vida, que uma de suas composições estourou e foi utilizada na trilha sonora da
telenovela Anjo Mau (de
Cassiano Gabus Mendes, exibida na Rede Globo em 1976). E quem não se
recorda da famosa frase musical "quando eu fui ferido, vi tudo
mudar", que a rigor, segundo Arantes declarou a Leda Nagle, no Sem Censura, da TVE Rio, seria
originalmente "me atirei no mundo e vi tudo mudar". A canção teria
sido mudada às pressas, a pedido do produtor musical da telenovela, para
adequar-se ao personagem vivido pelo ator José Wilker, reinterpretado mais tarde, em
1997, pelo colega de Polissonante – o primeiro grupo amador de Arantes – o ator Kadu Moliterno.
Quanto a Meu mundo e
nada mais - a tal canção - se tornaria um ícone no imaginário popular
brasileiro - identificada já nos primeiros acordes - a famosa abertura de solo
de piano. Daí para a frente foram 25 temas para telenovelas da Rede Globo,
várias canções incluídas em especiais infantis, entre elas o tão famoso Lindo
balão azul, que o tornaria famoso nacionalmente, muitas gravações por parte de
grandes nomes da MPB, incluindo o rei Roberto Carlos, Elis Regina, Sá e Guarabira, MPB4, Caetano Veloso, Emílio Santiago, Maria Bethânia, Leila Pinheiro, Joanna,Fafá de Belém, Quarteto em Cy, entre tantos outros, além do
bônus de "Deixa chover" tocada em "Joana, a Virgem" –
telenovela de produção venezuelana.
E, com isso, lá se
vão mais de trinta anos de carreira solo e o reconhecimento imediato de pelo
menos vinte canções que ele canta e toca na televisão ou nos cerca de 140
espetáculos ao ano que promove Brasil afora. É fato corriqueiro ouvir o público
cantando euforicamente seus 20 maiores sucessos com ele, em shows, embora
declare, sempre nos bastidores, que jura que ainda vai gravar um disco chamado
"Os Vinte Maiores Fracassos de Guilherme Arantes", com muitas de suas
canções mais bonitas e que, por uma razão ou outra, não foram muito executadas.
Foram também 34
coletâneas e 25 discos de carreira, incluindo Clássicos (1994), em que propunha
novas versões para os clássicos da música internacional do período 1968-1972,
mas, como "bom leonino", e "inconformado" com "apenas
isso" para sua extensa carreira de 30 anos, Arantes possui ainda, e para o
orgulho do Brasil, já que ele é o único a obtê-lo até agora, o
"certificado Steinway", da famosa fábrica americana de pianos, uma
espécie de ISO 9002 dos pianistas mundiais.
Gravou, ainda, em
2000 um disco com características new age intitulado New classical piano
solos, em que demonstra todo seu requinte pianístico, e que tem nos vocais a
filha mais velha Marietta. Em 2001, gravou seu acústico, pela Sony Music, no
Teatro Mars – no velho Bixiga – em São Paulo, que lhe rendeu também um DVD ao
vivo, naquele mesmo ano.
Em 2003, após quatro
anos sem disco de inéditas, retornou à gravadora Som Livre, com o álbum
"Aprendiz", que trazia a música "Casulo", tema da novela
"Agora é que são elas" (TV Globo) e nesse período também passou a
realizar, esporadicamente, shows com Leila Pinheiro e outro com Flávio Venturini.
Em 2007, lançou pela
Som Livre, dois produtos de uma só vez: o CD/DVD Intimidade, com os maiores
sucessos reunidos em versões acústicas, gravados em clima intimista em seu
Estúdio Coaxo de Sapo, na Bahia e o CD de músicas inéditas Lótus, com destaque
para a retomada de parcerias com Nelson Motta, em "Vaivém (Amor de
Carnaval) e "Verão de 59", além de "Disque Sim", música
composta com Max Vianna, filho de Djavan. Nesse disco, a maior surpresa é o rap
"Tributo" (cena de Cinema), uma valorização aos ídolos da Raça Negra.
Na turnê de divulgação desse novo disco, que passou por São Paulo em
fevereiro/2008, lotando o Citibank Hall, pelo menos 21 músicas são tocadas, em
versão solo ou Banda.
Assim, nesses últimos
trinta e quatro anos, Guilherme Arantes, que nunca negou sua eclética
multiformação musical, de quem começou tocando chorinho aos quatro anos de
idade, num cavaquinho presenteado pelo pai, o doutor Gelson Arantes, médico e amigo do doutor Paulo Vanzolini, transitou do rock ao pop, do
pop à MPB, da MPB a New Age, da New Age de volta a MPB com uma familiaridade de
dar inveja a qualquer músico de primeiríssima linha do cenário mundial.
"Sou um pouco de
tudo", diz Guilherme Arantes, "e o que mais me inspira é o amor,
departamento mais fascinante do ser humano, que foge à racionalidade e é um
mundo vasto, profundo."
Isto remete, de
imediato, ao cantor de Êxtase, Prelúdio, Um dia, um adeus. Mas, o paulistano da
Bela Vista Guilherme Arantes está longe de ser somente reconhecido por esse
repertório de canções românticas.
Garoto prodígio,
tocou cavaquinho e bandolim aos 4 e piano aos 6. Deixou professores de piano de
cabelo em pé e literalmente na mão. Em função de sua rebeldia musical tornou-se
praticamente um autodidata. Músico profissional aos 15. Músico de baile aos 17.
Tecladista do irreverente Jorge Mautner aos 19.
Aos 21, por
influência do que acontecia na Europa pós-Beatles, torna-se progressivo, no já
cultuado Moto Perpétuo. Verde Vertente hoje consta imponente em antologia do
rock brasileiro dos anos 70, ao lado de A Barca do Sol, O Terço, Som
Imaginário, Joelho de Porco, Bixo da Seda, Casa das Máquinas, entre outros.
Aos 23, Guilherme
Arantes abandona a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, da Universidade de São
Paulo (FAU-USP), e passa a tocar 530 vezes na novela das 7 da mais poderosa das
emissoras brasileiras, o que acabaria lhe rendendo o apelido de "menininho
da Globo".
Mais tarde, uma
jornalista da Folha de S. Paulo diagnosticaria: Um Anjo Mau disse: "Vai,
Guilherme, ser sucesso na vida... e ele foi". E o tema Meu mundo e nada
mais, adaptado para o personagem de José Wilker, em Anjo Mau, em 1976, seria só
a porta de entrada de sua carreira solo, via Som Livre. A partir daí, foram 25
novelas, 25 discos de carreira, 34 coletâneas, um DVD acústico solo, em 2001,
pela Sony, outro em 2007, pela Som Livre (Intimidade), projetos de outros com
Leila Pinheiro, Flávio Venturini e, eventualmente, com algumas orquestras
sinfônicas que se dignam a tocar MPB.
O novo DVD, pela Som
Livre, gravado em sua ONG - Instituto Planeta Água/Estúdio Coaxo do Sapo - na
Bahia - abriu a série Intimidade para a Som Livre, em 2007.
Exatos trinta anos
antes, em 1977, para a telenovela Duas Vidas , de Janete Clair, Guilherme
compôs Cuide-se bem. No mesmo ano, a belíssima Baile de Máscaras entrava na
trilha de uma novela fadada à incompreensão: Espelho Mágico, de Lauro César
Muniz, que se constituía no retrato do retrato: a metalinguagem do mundo da TV.
Em 1979, para Pai
Herói também de Janete Clair, indicaria 14 anos, do disco A Cara e a Coragem
(Warner Music), que tratava da temática de um jovem, anos 70, meio angustiado e
perdido numa sociedade que se industrializava em nome do progresso.
Mas, enquanto suas
músicas faziam sucesso nas trilhas de novelas, o angustiado e inquieto
Guilherme trilhava caminhos quase alternativos. No mesmo momento em que os
também inquietos e irreverentes músicos da Vanguarda Paulista frequentavam os
embolorados porões do Lira Paulistana, na Praça Benedito Calixto, reduto do
inconformismo musical dos anos 80, Guilherme se lançava no projeto de Coração
Paulista, que se não foi um grande sucesso de público, tornou-se cult e sucesso
de crítica, abrindo caminho para que Elis Regina lhe telefonasse pedindo um
hit. E o hit veio imediatamente com Aprendendo a Jogar. Elis também gravaria Só
Deus é quem sabe.
Em 1981, uma nova
guinada: na trilha sonora da novela Baila Comigo, de Manoel Carlos, estoura com
Deixa Chover, tema para a personagem de Betty Faria.
Logo em seguida,
Guilherme se tornaria alvo de uma polêmica histórica na MPB - qual era a melhor
canção do II MPB Shell, de 1981 - Purpurina cantada por Lucinha Lins, que ganhou
o festival debaixo de uma vaia de 10 minutos - ou Planeta Água, aclamada pelo
público minutos antes, e segunda colocada ?
A partir de 1982,
Guilherme passa a estourar um ou dois hits pop a cada disco (cd). O melhor vai
começar, Lance Legal, Pedacinhos, Graffitti, Cheia de Charme, Fã Número 1,
Olhos Vermelhos, Coisas do Brasil, Marina no Ar, Ouro, Loucas Horas.
Em 1987, a canção Um
dia um adeus torna-se um hit inimaginável na carreira de Guilherme, competindo
com O amor e o poder da talentosa cantora Rosana, como tema dos personagens de
Vera Fischer e Nuno Leal Maia, na também polêmica Mandala, de Dias Gomes e
Aguinaldo Silva.
Em 1989, um magnífico
CD - Romances Modernos - traz Muito Diferente e o tema de Edson Celulari, Raça
de Heróis, na já cultuada Que Rei sou eu?!, de Cassiano Gabus Mendes. Em 1990,
um Guilherme mais "social' surge em Pão. O disco refletia a maturidade do
pai de (então) quatro filhos, vendo-os crescer num mundo que parecia tentar o
alvo da desmilitarização e enveredava pela modernidade de CDs, DVDs, Internet.
Mas que também trazia a moda do sertanejo, do forró, do axé e de outros ritmos
ultra populares, "impostos" pela mídia. Mídia essa que,
irremediavelmente, também se popularizava, depois de tantos planos econômicos,
e que, de certa forma, deixaria a MPB um tanto à deriva, no mar revolto da
indústria fonográfica.
Viriam ainda, naquela
década, os CDs Crescente (1992), Castelos (1993) e Clássicos (1995), esse
último um projeto para o próprio prazer, como declararia à época, em que pôde
revisitar velhas canções do seu imaginário adolescente, e que já haviam se
tornado clássicos do pop mundial. Isso aconteceu sob a batuta do maestro e
arranjador inglês Grahan Preskett, que já trabalhara com Maria Bethânia. Em
1997, veio a Maioridade, pela Globo/Polygram, marcando seus 21 anos de
carreira. Em 1999, lança um disco pela Playarte, trazendo um Guilherme muito
romântico, mas ao mesmo tempo preocupado com o novo milênio, que se aproximava,
além da regravação de Na linha do horizonte, do também progressivo Azymuth.
O ano 2000 trouxe um
Guilherme Arantes tocando progressivo/new age, no CD totalmente instrumental
New Classical Pianos Solos. Trouxe, ainda, um Guilherme animado com o convite
da Steinway Hall, para ser o segundo brasileiro, depois de Guiomar Novaes, a
tocar em seu famoso lounge, com alunos da Julliard School e a presença marcante
de Marietta Arantes, sua filha mais velha, nos vocais.
Mas, os anos
1990/2000, além da modernidade do digital trouxeram também a pirataria: a do
camelô de esquina e a internalizada pela praticidade do MP3. Artistas da MPB em
geral, todos, passavam a buscar seus próprios caminhos a trilhar, num mar de
cópias falsas. Mas o CD traz, também, a imposição das regravações e Guilherme
completa 34 delas em poucos anos: uma fórmula mágica, também, das gravadoras
girarem seus catálogos, sem o ônus dos relançamentos.
O DVD, no final dos
anos 90, início dos 2000, trouxe a obrigatoriedade do "ao vivo". A
moda, implementada aqui pela MTV, lança a obrigatoriedade do
"unplugged": o nosso "acústico". E lá foi, de volta, o
nosso Guilherme, aos então quase vinte e cinco anos de carreira para o bom e
velho Bixiga, onde nasceu, para filmar, no Teatro Mars, o seu acústico para a
Sony, devidamente equipado com seu boné ao estilo Elton John, seu indefectível
tênis vermelho de skatista e duas músicas inéditas: Vai ficar prá mim, uma
balada de despedida, e Prontos para amar, tema para a jovem atriz Taís Araújo,
em Porto dos Milagres, de Aguinaldo Silva, para o horário das 21 horas.
Em 2000, veio, na
vida pessoal de Guilherme, a saída de São Paulo, rumo a Salvador, Primavera e
Outono, uma namorada mais que amada, e que ele lançaria em música, em 2004, em
primeira mão na web - uma experiência bastante interessante.
Em 2003, também,
chegaria Aprendiz , em que Guilherme se renovava na busca de novos
ensinamentos: um verdadeiro "aprender para ensinar" (em sua ONG: o
Instituto Planeta Água), como preconiza a pedagogia do ilustre pensador Paulo
Freire. Naquele mesmo momento, Casulo vai para a trilha de Agora é que são
elas, uma novela que ficou pouquíssimo no ar, devido a uma certa incompreensão
por parte do grande público.
Em 2007, Guilherme
Arantes abre o Live Earth Rio, cantando Planeta Água. No mesmo ano,um novo CD
de inéditas é editado: nasce Lótus. Mais que seu 25º disco de carreira
(incluindo o CD do DVD Intimidade), é uma flor que nasce do tempo. Do tempo de
estrada consolidada por um músico multifacetado e quase atípico. Esse Guilherme
Arantes múltiplo e quase sempre cheio de novas ideias, como aquele jovem que
compôs Amanhã, em um ônibus da antiga CMTC, na subida da Rua Augusta, rumo ao
centro da cidade de São Paulo, ainda nos tempos da Faculdade de Arquitetura da
USP (FAU - USP), em um caderno de anotações.
Lótus chega como o
novo projeto daquele Guilherme Arantes que não se deixaria influenciar
maleficamente por um Maracanãzinho superlotado gritando seu nome, em 1981. Nem
por dezenas de hits. Nem por dezenas de gravações e regravações por parte de
grandes nomes da MPB, entre os quais Caetano, Elis, Roberto Carlos, Maria
Bethânia, Fafá de Belém, MPB4. Pelo contrário. O que se observa, no momento, é
um Guilherme super tranquilo, morando na Bahia, desde 2000, e recém
redescoberto pelos(as) jovens cantores(as) brasileiros(as) - Mart'nália, Paulo
Ricardo, Max Viana, Pedro Mariano, Zélia Duncan, Adriana Calcanhoto, Vanessa da
Mata.
Adriana incluiria Meu
mundo e nada mais, de 1976, no seu mais recente show - Maré - depois de um
momento difícil em sua turnê por Portugal, no início de 2008. Mais
recentemente, também, a brilhante Vanessa da Mata "redescobriria" a
linda canção Um dia, um adeus, de 1987, para o repertório de seu primeiro DVD,
gravado ao vivo em Paraty, para o canal Multishow, que entrou para a trilha
sonora da Novela Global Cama de Gato, exibida às 18h.
Assim, o que se tem,
nesse momento, que marca esta trajetória musical vitoriosa, de praticamente 35
anos, é um Guilherme Arantes tranquilo, vivendo com a família na grande
Salvador, mas sempre em busca de novas sementes para o replantio em sua ONG -
em Barra do Jacuípe - sua faceta mais visível de biólogo/ecologista amador, o
que, de vez em quando, lhe rende uma queda de árvore, fato que com frequência
relata nas palestras que ministra sobre a temática do meio ambiente, Brasil
afora. Há, ainda, um outro Guilherme que vive em busca de soluções
arquitetônicas para a construção de sua pousada-estúdio Coaxo do Sapo. Sim - ele
também voltou às pranchetas e aos "autocads da vida" - para a enorme
alegria de sua mãe - a Dona Hebe - que ainda sonha com sua volta para as aulas
na FAU - USP. Isso tudo sem deixar de lado, claro, as inevitavelmente presentes
inspirações musicais, que ele, de quebra, quase sempre registra no seu bom e
velho caderninho de anotações.
Guilherme produziu em
2010 o CD do cantor e compositor Sérgio Passos, para o selo Coaxo do Sapo,
lançado recentemente.
Guilherme Arantes:
quase 40 anos de trajetória artística / Condição Humana (Sobre o Tempo): o mais
recente CD de Guilherme Arantes, lançado pelo seu próprio selo Coaxo do Sapo. O
referido álbum rendeu ao cantor o prêmio de Melhor Álbum na edição do Prêmio
Multishow de 2013.
Caetano Emanuel Viana Teles
Veloso (Santo Amaro, Bahia, 7 de agosto de 1942),
mais conhecido como Caetano
Veloso, é um músico,produtor, arranjador e escritor brasileiro.
Com uma carreira que já ultrapassa quatro décadas, Caetano construiu uma obra
musical marcada pela releitura e renovação1 e
considerada amplamente como possuidora de grande valor intelectual e poético.2 3 Embora
desde cedo já tivesse aprendido a tocar violão em Salvador, escrito entre os anos de 1960 e 1962
críticas de cinema para o Diário de
Notícias e conhecido o
trabalho dos cantores de rádios e dos músicos de bossa nova (notavelmente João Gilberto, seu "mestre supremo"4 e
com quem dividiria o palco anos mais tarde), Caetano iniciou seu trabalho
profissionalmente apenas em 1965, com o compacto "Cavaleiro/Samba em
Paz", enquanto acompanhava a irmã mais nova Maria Bethânia por suas apresentações nacionais do
espetáculo Opinião, no Rio de Janeiro.
Nessa
década, conheceu Gilberto Gil, Gal Costa e Tom Zé, participou dos festivais de música
popular da Rede Record e
compôs trilhas de filmes. Em 1967, saiu seu primeiro LP, Domingo, com Gal Costa, e, no ano seguinte,
liderou o movimento chamado Tropicalismo, que renovou o cenário musical
brasileiro e os modos de se apresentar e criar música no Brasil, através do
disco Tropicalia ou
Panis et Circencis, ao lado de vários músicos. Em 1968, face ao
endurecimento do regime militar
no Brasil, compôs o hino "É Proibido Proibir", que foi
desclassificado e amplamente vaiado durante o III Festival Internacional da
Canção. Em 1969, foi preso pelo regime militar e partiu para exílio político em Londres,
onde lançou o disco Caetano Veloso (1971), disco com temática melancólica
e com canções compostas em inglês e endereçadas aos que ficaram no Brasil. O
disco Transa (1972)
representou seu retorno ao país e seu experimento com compassos de reggae.
Em 1976, uniu-se a Gal Costa, Gilberto Gil e Maria Bethânia para formar os Doces Bárbaros, grupo influenciado pela
temática hippie dos anos 1970, lançando um disco, Doces Bárbaros,
e saindo em turnê. Na década de 1980, mais sóbrio, apadrinhou e se inspirou nos
grupos de rock nacionais,
aventurou-se na produções dos discosOutras Palavras, Cores, Nomes, Uns e Velô,
e, em 1986, participou de um programa de televisão com Chico Buarque. Na década de 1990, escreveu o
livro Verdade Tropical (1997), e o disco Livro (1998)
ganhou o Prêmio Grammy em 2000, na categoria World Music. Com o disco A Foreign Sound, cantou clássicos
norte-americanos. Em 2006, lançou o álbum Cê, fruto de sua experimentação com o rock e o underground. Unindo estes gêneros ao samba, Zii e Zie, de 2009, fechou a parceria com a
Banda Cê.
Caetano
Veloso é considerado um dos artistas brasileiros mais influentes desde a década
de 1960, tendo já sido chamado de "aedo pós-moderno".5 Em
2004, foi considerado um dos mais respeitados e produtivos músicos latino-americanos do mundo, tendo mais de cinquenta
discos lançados e canções em trilhas sonoras de filmes como Hable con Ella, de Pedro Almodovar e Frida,
de Julie Taymor. Ao longo de sua carreira, também
se converteu numa das personalidades mais polêmicas e com maior força de
opinião no Brasil. É uma das figuras mais importantes da música popular
brasileira e
considerado internacionalmente um dos melhores compositores do século XX,6 sendo
comparado a nomes como Bob Dylan, Bob Marley, John Lennon e Paul McCartney.7
Foi
eleito pela revista Rolling Stone, o 4º maior artista da música
brasileira de todos os tempos pelo conjunto da obra8 ,
e pela mesma revista, o 8º maior cantor brasileiro de todos os tempos.9
Infância
Desde
pequeno, mostrou imenso interesse em arte e pintura. Em 1946, sua irmã mais
nova nasceu. Veloso foi fundamental no momento da escolha de seu nome: o garoto
de quatro anos de idade que adorava música brasileira, inspirado na valsa "Maria Bethânia" do
compositor Capiba e sucesso na voz do cantor Nélson Gonçalves, assim
escolheu o nome da irmã, Maria Bethânia.12Ambos veriam sua trajetória artística
se cruzar por diversos momentos e foram os dois filhos de Dona Canô que mais se
destacaram no cenário nacional.
Dois
acontecimentos principais o fizeram optar pela música. Aos 16 anos, sofreu um
impacto que mudou definitivamente os seus planos de trabalhar no cinema: ouviu,
num programa da Rádio Mayrink
Veiga, a canção "Chega de Saudade" na voz de Marisa Gata Mansa e tomou conhecimento do disco homônimo
de 1959 de João Gilberto. "Foi o marco mais nítido
que uma canção já me deixou na vida", recordaria anos mais tarde.13 As
maiores influências musicais desta época foram alguns cantores em voga na
época, como "o rei do baião" Luiz Gonzaga, e canções de maior apelo
regional, como sambas de roda e pontos de candomblé. Em 1956, frequentou o auditório da Rádio Nacional,
na cidade do Rio de Janeiro, que contava com apresentações dos maiores ídolos
musicais brasileiros.[carece de
fontes]
Trajetória
artística
Iniciou a
carreira interpretando canções de bossa nova, sob influência de João Gilberto,
um dos ícones e fundadores do movimento bossa nova. Colaborou com os primórdios
de um estilo musical que ficou conhecido como MPB (música popular brasileira),
deslocando o melodia pop na direção de um ativismo político e
de conscientização social. O nome ficou então associado ao movimento hippie do final dos anos 1960 e às canções do
movimento da Tropicália. Trabalhou como crítico
cinematográfico no jornal Diário de Notícias, dirigido pelo diretor e
conterrâneo Glauber Rocha. A obra adquiriu um contorno
pesadamente engajado e intelectualista e o artista firmava-se sendo respeitado
e ouvido pela mídia e pela crítica especializada.
Participou
na juventude de espetáculos semi-amadores ao lado de Tom Zé, da irmã Maria Bethânia e do parceiro Gilberto Gil, integrando o elenco de "Nós
por exemplo", "Mora na filosofia" e "Nova bossa velha,
velha bossa nova" em 1964. O primeiro trabalho musical foi uma trilha
sonora para a peça teatral Boca de ouro,
do escritor Nelson Rodrigues, do qual Bethânia participou
em 1963, e também escreveu a trilha da peça "A exceção e a regra", do
dramaturgo alemão Bertolt Brecht, dirigido por Álvaro Guimarães,
na mesma época em que ingressou na Faculdade de Filosofia da Universidade
Federal da Bahia.
Início da
carreira musical
Foi
lançado no cenário musical nacional pela irmã, a já reconhecida cantora Maria
Bethânia, que gravou uma canção de sua autoria no primeiro disco, "Sol
negro", um dueto com Gal Costa (as
duas foram as cantoras que mais gravaram músicas de sua autoria). Em 1965,
lançou o primeiro compacto,
com as canções "Cavaleiro" e "Samba em Paz", ambas de sua
autoria, pela RCA,
que posteriormente transformou-se em BMG (adquirida depois pela Sony Music), participando também do musical
"Arena canta Bahia" (ao lado de Gal, Gil, Bethânia e Tom Zé),
dirigido por Augusto Boal e apresentado no TBC (São Paulo). Teve músicas inclusas na
trilha do curta-metragem "Viramundo", dirigido por Geraldo Sarno.
O
primeiro LP gravado, em parceria com Gal Costa, foi Domingo (1967),
produzido por Dori Caymmi, tendo sido lançado pela gravadora Philips, que, posteriormente, transformou-se
em Polygram(atualmente, Universal Music), que lançaria quase todos os
seus discos. "Domingo" contou com uma sonoridade totalmente
bossa-novista, e a ele pertence o primeiro êxito popular da carreira, a canção
"Coração vagabundo". Mesmo não tendo sido um estrondoso sucesso,
garantiu um bom reconhecimento à dupla e foi muito aclamado pelo meio musical
da época, como Elis Regina,Wanda Sá, o próprio Dori Caymmi e Edu
Lobo, marcando a estreia de ambos nessa gravadora, a convite do
então diretor artístico João Araújo. A canção "Um dia", no
repertório deste, recebeu o prêmio de melhor letra no II Festival de
Música Popular Brasileira da TV Record
Nesse mesmo
ano, a canção Alegria, Alegria, que fez parte do repertório
do primeiro LP individual, "Caetano Veloso" (janeiro de 1968), que
trouxe canções como "Alegria, alegria", "No dia em que vim-me
embora", "Tropicália", "Soy loco por ti América"
e "Superbacana", e também lançada em compacto simples, ao som de
guitarras elétricas do grupo argentino Beat Boys, enlouqueceu o terceiro Festival de
Música Popular Brasileira (TV Record, outubro de 1967), juntamente com Gilberto
Gil, que interpretou Domingo no
Parque, classificadas respectivamente em quarto e segundo lugar. Era
o início do Tropicalismo, movimento este que representou
uma grande efervescência na música popular brasileira.
Este
marco foi realizado pelo lançamento do álbum Tropicalia ou
Panis et Circencis (julho
de 1968), disco coletivo que contou com as participações de outros nomes
consagrados do movimento, como Nara Leão, Os Mutantes, Torquato Neto, Rogério Duprat, Capinam, Tom Zé, Gilberto Gil e Gal. Ficou associada a este contexto a canção
"É Proibido Proibir", da sua autoria (mesmo compacto que incluía a
canção Torno a repetir, de
domínio público), que ocasionou um dos muitos episódios antológicos da
eliminatória do 3º Festival
Internacional da Canção (TV
Globo), no Teatro da Universidade Católica (São Paulo,
15 de setembro de 1968). Vestido com roupa de plástico, acompanhado pelas
guitarras distorcidas d'Os Mutantes, ele lança de improviso um histórico
discurso contra a plateia e o júri. "Vocês não estão entendendo
nada!", gritou. A canção foi desclassificada, mas também foi lançada em
compacto simples. Em novembro, Gal defendeu sua canção "Divino
maravilhoso", parceria sua com Gil, no mesmo musical onde participou
defendendo a canção "Queremos guerra" (de Jorge Benjor). Caetano lançou um compacto
duplo que continha a gravação do samba "A voz do morto" que foi
censurado, com isso o LP foi recolhido das lojas.
Caetano
Veloso e Jorge Mautner foram os primeiros andróginos da
música popular brasileira. Em seu primeiro show na volta ao Brasil, em 1972, Caetano
encarava o público de brincos de argolas, tamancos, batom e tomara-que-caia.
Caetano Veloso foi a maior referência para o artista Ney Matogrosso - que, mais tarde, estrearia no grupo Secos & Molhados.
Regime militar
Desde o
início da carreira, Veloso sempre demonstrou uma posição política contestadora,
sendo até confundido como um militante de esquerda, ganhando por isso a
inimizade do regime militar instituído no Brasil em 1964 e cujos governos
perduraram até 1985. Por esse motivo, as canções foram frequentemente
censuradas neste período, e algumas até banidas. Em 27 de dezembro de 1968,
Veloso e o parceiro Gilberto Gil foram presos, acusados de terem desrespeitado
o hino nacional e a bandeira brasileira. Foram levados para o quartel do
Exército de Marechal Deodoro, no Rio, e tiveram suas cabeças raspadas.
Ambos
foram soltos em 19 de fevereiro de 1969, quarta-feira de
cinzas, e seguiram para Salvador, onde tiveram de se manter em
regime de confinamento, sem aparecer nem dar declarações em público. Em julho
de 1969, após dois shows de despedida no Teatro Castro
Alves, nos dias 20 e 21, Caetano e Gil partiram com suas mulheres,
respectivamente as irmãs Dedé e Sandra Gadelha, para o exílio na Inglaterra. O
espetáculo, precariamente gravado, se transformou no disco "Barra
69", de três anos mais tarde.
Antes de
partir para o exílio, em abril e maio de 1969, Caetano gravou as bases de voz e
violão do próximo disco, "Caetano Veloso", que foram mandadas para
São Paulo, onde o maestroRogério Duprat faria os arranjos e dirigiria as
gravações do disco, lançado em agosto - um dos únicos que não traz uma foto sua
na capa. No repertório, destaque para as canções "Atrás do trio
elétrico" (lançada em novembro em compacto simples com "Torno a
repetir"), "Irene" feita na cadeia em homenagem à irmã, o grande
sucesso "Marinheiro só", e regravações de "Carolina", deChico Buarque (regravada muitos anos depois no CD Prenda minha) e o tango
argentino "Cambalache".
A canção
"Não identificado", desse mesmo disco, foi lançada em novembro em
compacto simples, juntamente com "Charles anjo 45", de Jorge Ben, em
dueto com o próprio. Além disso, também trabalhou como produtor musical, com
João Gilberto ("João voz e violão"), Jorge Mautner ("Antimaldito"), Gal Costa
("Cantar", cujo espetáculo originado deste também foi dirigido por
ele) e a irmã Maria Bethânia ("Drama - Anjo Exterminado", com
faixa-título da autoria), caracterizando-se também por numerosas canções
gravadas por outros intérpretes.
Década de 1970
A maior
parte das canções do álbum Caetano Veloso,
gravado em Londres pelo selo Famous da Paramount Records, foram cantadas em
inglês, e Transa mesclou
português e inglês nas canções, ambos de 1971.
Um dos sucessos deste, London
London, acabou por ser regravada pelo grupo RPM quinze
anos depois, novamente colocando a canção nas paradas de sucesso, e a
regravação de Asa branca (de
autoria da dupla Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira).
"Transa",
com uma capa inusitada em formato de objeto tridimensional, com destaque para a
regravação do samba "Mora na filosofia" (de autoria da dupla Monsueto e Arnaldo Passos) e "Triste Bahia (feita sobre inspiração de um
trecho de soneto do conterrâneo, o poeta barroco Gregório de
Matos). "Transa" também iniciou uma trilogia marcada pelo
experimentalismo. O segundo trabalho nesse caminho foi o polêmico "Araçá
Azul" (1973), que surpreendeu pelo perfil anticomercial, tendo por isso
grande número de devoluções, foi retirado de catálogo e relançado somente em
1987.
Em fins
de 1971, também lançou o compacto duplo "O Carnaval de Caetano", com
destaque para a canção "Chuva, suor e cerveja", que obteve enorme
sucesso no ano seguinte. Na época, lançou outros compactos destinados ao
mercado carnavalesco: "Piaba", "Um frevo novo", "A
filha da Chiquita Bacana", "Massa real" e "Deus e o
diabo".
A última
obra da trilogia foi "Joia" (1975), lançado juntamente com
"Qualquer coisa". A capa original deste primeiro foi censurada por
exibir um auto-retrato, a então mulher e o filho nus - num desenho de sua
autoria, cuja capa só seria reconstituída dezesseis anos depois, quando da
reedição em CD. A capa de "Qualquer coisa" foi uma paráfrase ao
do álbum Let it be, do grupo inglêsThe Beatles, a quem homenageou justamente
nesses dois discos, com as canções Let
it be, Eleanor Rigby e For
no one ("Qualquer
coisa") e Help ("Joia").
Em
janeiro de 1972, Caetano Veloso retornou definitivamente ao Brasil, após haver
visitado o país em agosto de 1971, onde participou de um encontro histórico, ao
lado de João Gilberto e Gal Costa, realizado pela extinta TV Tupi. Ao lado
deste que fora uma das maiores influências, participou em 1981 do álbum
"Brasil", do seu mestre João Gilberto. O disco, que contou também com
a presença de Gil e Bethânia, foi lançado pela gravadora WEA,
paralelamente à estreia da peça "O percevejo", do poeta russo Vladimir
Maiakóvski, com a participação de Dedé Veloso como atriz, e alguns
poemas musicados pelo próprio Caetano. Um deles, "O amor", se
tornaria sucesso na voz de Gal.
Em 1974,
lançou, ao lado de Gil e Gal, o disco "Temporada de verão", gravado
no Teatro Castro Alves, em Salvador, com destaque para a regravação de
"Felicidade", de Lupicínio
Rodrigues, e as inéditas "De noite na cama" (que seria
regravada posteriormente por Marisa Monte e Erasmo Carlos, novamente obtendo êxito) e
"O conteúdo", ambas de sua autoria.
Em 1973,
apresentou-se no evento "Phono 73", série
de espetáculos promovidos pela gravadora Philips com todo o elenco desta, no Anhembi, em São Paulo, onde ele cantou a
canção "Eu vou tirar você deste lugar", do ícone considerado brega Odair José. Um compacto simples com as
musicalizações para "Dias dias dias" (com citação para
"Volta", de Lupicínio Rodrigues) e "Pulsar" (Augusto de Campos) saiu encartado em
"Caixa preta" ("Edições Invenção"), obra do poeta em
parceria com Júlio Plaza; quatro anos depois, também saiu acoplado ao livro
"Viva vaia" (editora Duas Cidades), que seria então publicado por
Augusto. Participou de um espetáculo com Gilberto Gil na Nigéria (1977), onde
passaram cerca de um mês. Em abril, foi publicado pela editora Pedra q ronca o
livro "Alegria alegria", com uma série de artigos, manifestos e
poemas de Caetano, além de entrevistas com ele, realizada pelo conterrâneo,
amigo e poeta Waly Salomão. Em 1977 vieram dois discos:
"Muitos carnavais", com canções destinadas ao carnaval, feito a
partir de gravações de músicas lançadas anteriormente em compactos, e
"Bicho", que simulou uma incursão pela discoteca,
gênero muito em voga na época, com destaque para a canção Tigresa, sucesso na voz de Gal
Costa que fora composta em homenagem a atriz Sônia Braga (para
quem também escreveu "Trem das cores", do disco "Cores e
nomes", lançado em 1982). Em 1978, lançou o criticado "Muito",
que iniciou a parceria com o grupo "A Outra Banda da Terra"
(terminada em "Uns", lançado em 1983 que contou com a participação especial
de Marina Lima, Antônio Cícero, a
bateria da escola de samba GRES União da
Ilha do Governador e a
irmã Maria Bethânia na canção "É hoje"14 )
e foi um fracasso comercial - vendeu cerca de 30 000 cópias, com destaque para
as canções "Terra", uma homenagem à Bahia, mas também ao planeta
Terra, e "Sampa", escrita em homenagem à cidade de São Paulo, além de
uma homenagem ao futebolista e ex-ministro dos esportes Pelé (Love love love) e a regravação
de um sucesso da bossa nova,Eu sei que vou
te amar, (de autoria da dupla Tom Jobim e Vinícius de
Moraes).
Neste
mesmo ano, lançou "Maria Bethânia e Caetano Veloso - ao vivo", que
inicialmente seria concebido apenas na cidade natal para levantar fundos para a
recuperação da catedral local, mas acabou sendo levado a várias cidades
brasileiras. No ano seguinte, lançou o elogiado "Cinema
Transcendental", cujo título era extraído da canção "Trilhos
urbanos", no repertório. Atingindo a vendagem de cerca de 100 000 cópias,
trouxe canções antológicas de sua autoria, como "Menino do Rio"
(sucesso na voz de Baby Consuelo, atual Baby do Brasil), "Lua de São Jorge",
"Beleza pura" (que se tornou o grande hit do LP), e "Cajuína"', e uma
exaltação à religiosidade com "Oração ao tempo".
Em 1979,
apresentou-se em um festival na TV Tupi defendendo a canção "Dona culpa
ficou solteira", de Jorge Ben, onde foi vaiado e a canção desclassificada.
A década
de 1970 foi muito importante para carreira de Caetano, e para toda a música
popular brasileira. Entre as canções de Caetano mais representativas desse
período, estão, entre outras: "Louco por você", "Cá-já",
"A Tua presença morena", "Épico", "It's a long way",
"Um índio", "Oração ao tempo", "A little more blue",
"Nine out of ten", "Maria Bethânia",
"Júlia/Moreno", "Minha Mulher", "Tigresa",
"Cajuína", "You don't know me" e "London
London".
Doces Bárbaros
Ao lado
dos colegas Gilberto Gil e Gal Costa, lançou o disco Doces Bárbaros, do grupo batizado com o mesmo
nome e idealizado pela irmã Maria Bethânia, que era um dos vocais da banda. O
disco é considerado uma obra-prima; apesar disso, curiosamente na época do
lançamento (1976) foi duramente criticado. Ao longo dos anos, o lema "Doces
Bárbaros" foi tema de filme com direção de Jom Tob Azulay, DVD e enredo da
escola de samba GRES Estação
Primeira de Mangueira em 1994,
com a canção "Atrás da verde-e-rosa só não vai quem já morreu"
(paráfrase doverso de
"Atrás do trio elétrico", gravada em 1969),
puxadores de trio elétrico no carnaval de Salvador,
apresentaram-se na praia de Copacabana e
numa apresentação para a então rainha da Inglaterra, Elizabeth II. O quarteto Doces Bárbaros era
uma típica banda hippie dos anos 1970.
Inicialmente
o disco seria gravado em estúdio, mas por sugestão de Gal e Bethânia, foi o
espetáculo que ficou registrado em disco, sendo quatro daquelas canções
gravadas pouco tempo antes no compacto duplo de estúdio, com as canções
"Esotérico", "Chuckberry Fields Forever", "São
João Xangô Menino" e "O seu Amor", todas gravações raras.
Nos anos 1980, cresceu a
popularidade no exterior, principalmente em Israel, Portugal, França e África.
Comandou, em 1986, ao lado de outro dos grandes cantores de sua geração, o
carioca Chico Buarque, com quem gravou um antológico disco ao vivo em 1972, na
apresentação do programa Chico e Caetano (TV Globo). O sucesso deste acabou por
originar o álbum Melhores
momentos de Chico e Caetano, que contou com a participação
especial, dentre outros, de Rita
Lee, Jorge Benjor, Astor Piazzolla, Elza Soares, Tom Jobim, Luiz Caldas, o grupo Fundo de Quintale Paulo Ricardo.
Além
deste, neste ano lançou dois discos: Totalmente
demais, originado de um espetáculo acústico (outubro de 1985) que fora
gravado no hotel carioca Copacabana Palace. Este disco, lançado para o
projeto "Luz do Solo" inclusive, foi o primeiro grande sucesso da
carreira, que vendeu cerca de 250 000 cópias e que trouxe regravações de
canções que fizeram sucesso na voz de outros cantores, com destaque para a
faixa-título, proibida pelo regime militar havia três anos, e ainda
"Caetano Veloso", também conhecido como "Acústico", pelo
selo Nonesuch, que trouxe regravações dos antigos sucessos neste formato. Este
disco contou com a participação especial de três músicos: Tony Costa (violão),
Marcelo Costa e Armando Marçal (percussão). Lançado inicialmente nos Estados
Unidos, onde foi gravado, foi distribuído no Brasil somente quatro anos depois
(outubro de 1990) e obteve boa recepção crítica, originando um espetáculo na
casa carioca Canecão, que seria reiniciado em abril de 1991. Nesse mesmo mês,
no dia 21, dia de Tiradentes, fez uma apresentação em homenagem
ao Dia da Terra, que contou com a participação de cerca de 50 000 pessoas,
realizado na enseada do Botafogo,
no Rio de Janeiro.
Em 1981,
o disco "Outras palavras" atingiu a marca de 100 000 cópias vendidas,
tornando-se o maior sucesso da sua carreira até então e lhe garantindo o seu
primeiro disco de ouro. A vendagem deste disco foi
impulsionada pelos sucessos "Lua e estrela" e "Rapte-me
camaleoa", esta última composta em homenagem à atriz Regina Casé. Neste disco, também homenageou a
também atriz Vera Zimmerman, com a canção "Vera
Gata", a língua
portuguesa, numa incursão poética vanguardista (com a faixa-título),
o estado de São Paulo ("Nu com a minha música"), o poetaPaulo Leminski ("Verdura"), a cultura do
candomblé e umbanda ("Sim/não"), o grupo Os Trapalhões ("Jeito de corpo") e o cantor
francês Henri Salvador (Dans mon île), a quem também
homenagearia na canção "Reconvexo", gravada por Maria Bethânia. Nessa
mesma época, causou polêmica ao se desentender com a imprensa especializada
(jornalistas e poetas como Décio Pignatari, com quem se reconciliaria em
6 de dezembro de 1986, José Guilherme
Merquior - que o
acusou de "pseudointelectual que tenta usurpar a área do pensamento",
e Paulo Francis).
Participou
como ator, em 1982, do filme Tabu, de Júlio Bressane, onde interpretou o compositor Lamartine Babo, e sete anos depois, de
"Os Sermões - A História de Antônio Vieira", comoGregório de
Matos, também de autoria de Júlio. No ano seguinte, inaugurou o
programa Conexão Internacional, da extinta TV Manchete, numa gravação realizada em Nova Iorque, onde entrevistou Mick Jagger, cantor do grupo Rolling Stones. Em fins de 1988 - dezembro, a
editora Lumiar publicou um songbook (livro de canções), produzido por Almir Chediak, desmembrado em dois volumes e
com as letras e cifras de 135 músicas.
Em 1984,
veio "Velô", acompanhado pelos músicos da Banda Nova, com destaque,
dentre outras, para "Podres poderes", "O pulsar", a
regravação de "Nine out of ten" (gravada originalmente no
álbum "Transa", de 1972), "O quereres", uma homenagem ao
pai com "O homem velho", "Comeu", "Shy moon"
e "Língua", uma homenagem à língua portuguesa. Estas duas últimas
contaram com as participações especiais de Ritchie e Elza Soares.
Valendo-se
ainda do filão engajado da pós-regime militar cantou, ainda que com uma
participação individual diminuta, no coro da versão brasileira de We Are the World, o hit estadunidense que juntou vozes e
levantou fundos para a África ou USA for Africa. O projeto Nordeste Já (1985),
abraçou a causa da seca nordestina, unindo 155 vozes num compacto, de criação
coletiva, com as canções "Chega de Mágoa" e "Seca d´Água".
Elogiado pela competência das interpretações individuais, foi no entanto
criticado pela incapacidade de harmonizar as vozes e o enquadramento de cada
uma delas no coro.
A década
de 1980 foi o momento em que Caetano começou a lançar seus discos e fazer shows maiores no exterior. Dentre as
gravações mais representativas deste período na carreira do artista, e para
toda a música popular brasileira, estão, entre outras: "Os outros
românticos", "O estrangeiro", "José", "Giulieta
Massina", "O ciúme", "Eu sou neguinha", "Ele me deu
um beijo na boca", "Outras Palavras", "Peter Gast",
"Eclipse oculto", "Luz do sol", "Jasper",
"Queixa", "O quereres", "O homem velho",
"Trem das cores", "Noite de Hotel", "Este amor",
"Rapte-me camaleoa", "Língua" e "Podres Poderes".
Da vasta discografia, destacou-se também o álbum "Estrangeiro",
gravado em Nova Iorque, após uma série de apresentações
na Itália em abril, foi gravado em parceria com Arto Lindsay, que obteve ótima recepção
crítica da imprensa dos Estados Unidos, rendendo-lhe o extinto Prêmio Sharp (atual
"Prêmio Tim") de música (1989), tendo como um dos grandes êxitos a
canção "Meia lua inteira" (de um compositor até então novato, Carlinhos Brown), que integrou a trilha sonora
da telenovela Tieta de Aguinaldo Silva. Um dos discos mais aclamados
pela crítica estrangeira foi o álbum "Estrangeiro", lançado em 1989.
Década de 1990
Em julho
de 1990, participou do Festival de Jazz
de Montreux, na Suíça. Merecem destaque também os álbuns
"Circuladô" (1991), novamente produzido por Arto Lindsay após ter
realizado em setembro alguns espetáculos na casa de espetáculos nova-iorquina Town Hall, cuja faixa-título é
inspirada num poema de Haroldo de Campos, colaborador de longa data, que
originou um álbum duplo ao vivo e ainda um documentário, como também um
especial de cinco programas na TV Manchete, dirigido por Walter Salles. Em outubro, escreveu, no jornal The New York
Times, um longo artigo, de profundas implicações culturais,
sobre a cantora Carmen Miranda, paralelamente ao lançamento de
outro livro: "Caetano, por que não?", de autoria de Gilda Dieguez e
Ivo Lucchesi, pela Editora Francisco Alves. Em maio, pela segunda vez, recebeu
o Prêmio Sharp de Música. A tropicália seria retomada no álbum "Tropicália
2" (1993), que comemorou os 25 anos do movimento e trinta anos de amizade
entre Caetano e Gil, e ainda retomando a parceria entre ambos, contendo algumas
doses de experimentalismo ("Rap popcreto", "Aboio",
"Dada", "As coisas"), uma crítica à situação política do
país ("Haiti" - rap social da dupla), uma homenagem ao
cinema (o movimento Cinema
novo), ao carnaval baiano ("Nossa gente" - também gravada pela
banda Cheiro de amor com sucesso), ao poeta Arnaldo Antunes ("As coisas" - cuja letra
foi musicada de um trecho deste livro homônimo), e ainda ao músico Jimi Hendrix, com Wait until tomorrow.
Anteriormente, ambos já haviam lançado um compacto simples com as canções
"Cada macaco no seu galho" (Riachão), também inclusa no repertório
deste, e "Chiclete com banana" (Gordurinha e Almira Castilho).
Em 1993,
foi lançado o livro "Caetano - esse cara", de Héber Fonseca,
publicado pela editora Revan, que continha depoimentos dados ao longo da
carreira em várias publicações, como emissoras de rádio e televisão
brasileiras. Também gravou um LP em espanhol,
"Fina Estampa" (1994), que trouxe clássicos latino-americanos com
arranjos do maestro e violoncelista Jacques
Morelenbaum, em estilo de bossa nova, e originou um álbum ao vivo
homônimo, com parte daquelas canções entre outras músicas consagradas e pouco
conhecidas da música popular brasileira ("O samba e o tango",
"Canção de amor", "Suas mãos", "Lábios que
beijei", Você esteve com
meu bem), regravações dos antigos sucessos ("Haiti", "O
pulsar", "Itapuã", Soy
loco por ti América) e canções em espanhol fora do disco de
estúdio, com Cucurrucucú
paloma, La barca e Ay
amor. O espetáculo contou com poucas apresentações em território nacional,
apresentando-se principalmente na cidade italiana de Nápoles (agosto de 1994,
num encontro com o cantor Lucio Dalla). Inclusive a versão em CD do
álbum de estúdio trouxe três músicas a mais: Tonada
de luna llena, Lamento
borincano e Vete de mi.
Outro
trabalho que obteve relevante sucesso foi Omaggio
a Federico e Giulietta (1999),
com parte das canções em italiano (Come prima, Gelsomina e Luna
rossa, que integrou a trilha sonora da telenovela Terra Nostra, de Benedito Ruy
Barbosa), consistindo em uma homenagem ao cineasta italiano Federico Fellini e a esposa, a atriz cinematográfica Giulietta Masina, a quem também homenagearia
na canção homônima, incluída neste mesmo disco. Ela também fez parte do
repertório do disco "Caetano" (1987), que vendeu 100 000 cópias.
Inclusive esta canção foi proibida na época do lançamento. Diferentemente dos lançamentos
anteriores, este "Caetano" não foi acompanhado de entrevistas.
Caetano, desgostoso com a imprensa, quis cortar relações com ela. O espetáculo
realizado em Paris (março de 1988), lhe garantiu uma aparição exclusiva na
revista Vogue. Em 1996, foi alvo de criação de outro
livro: "O arco da conversa: um ensaio sobre a solidão", de Cláudia
Fares (Cada Jorge Editorial). Em 1997, redigiu o texto de "Verdade
Tropical" (editora Companhia das
Letras - 524 páginas),
livro este onde relatou as lembranças do tropicalismo e um relato pessoal sobre
a sua visão de mundo. Em 1997, também houve o lançamento do CD
"Livro", muito elogiado pela crítica especializada e indicado para o
prêmio "GrammyLatino" em setembro de 2000, na
categoria World Music. No
repertório, a recriação de um trecho do poema O Navio Negreiro, do conterrâneo Castro Alves; algumas canções inéditas
("Os passistas", "Doideca", "Você é minha",
"Livro", "Um tom", 'Manhatã" - dedicada a Lulu Santos -,
"Não enche", "Alexandre" e "Para ninguém"),
regravações de clássicos da música popular brasileira ("Na baixa do
sapateiro', de Ary Barroso) e de canções de sua autoria
("Onde o Rio é mais baiano" e "Minha voz, minha vida",
feita nos anos 1980, mais precisamente em 1982, para Gal Costa gravar), e
"How beautiful could a being be", do filho Moreno Veloso.
Deste
disco, foi originado o espetáculo "Prenda minha", que, por sua vez,
originou o também elogiado CD homônimo, lançado em fins de 1998, que trouxe
regravações dos antigos sucessos entre outras canções consagradas, na ausência
total de canções do disco de estúdio. Inclusive este CD foi o primeiro a
atingir a marca de 1 000 000 de cópias vendidas na sua carreira, vendagem esta
alavancada pelo estrondoso sucesso da regravação da canção "Sozinho" (Peninha),
que, incluída na trilha sonora da telenovela Suave Veneno, de Aguinaldo Silva, explodiu nas rádios
brasileiras. Exibiu alta produtividade também como compositor, com viés
predominantemente poético e intelectual.
Década de 2000
Lançou
ainda o CD "Noites do norte" (2000), que trata das culturas negras e
africanas, onde todas as canções são inéditas, e cuja-faixa título foi extraída
de um trecho de livro de Joaquim Nabuco, e que também originou um álbum
duplo ao vivo e um DVD, contendo a íntegra do espetáculo. Gravou um disco com Jorge Mautner em 2002, Eu não peço desculpa, que
inclusive foi indicado ao prêmio "Grammy Latino" no ano seguinte, na
categoria melhor álbum de música popular brasileira, na mesma época em que
participou na Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo, de um especial realizado pela TV Cultura, em homenagem ao poeta, crítico e
tradutor Haroldo de Campos - fundador do movimento de poesia concreta nos anos
1950 -, que havia falecido em 16 de agosto daquele mesmo ano. O trabalho mais
recente foi o super-elogiado e polêmico "Cê" (2006), onde retomou o
repertório pop contido em outros discos, como
"Transa" e "Velô". Este disco causou polêmica por conter
algumas letras picantes que remetem à sexualidade, como "Outro",
"Deusa urbana", "Homem" e "Por quê'.
Caetano
Veloso foi designado como perito no processo João Gilberto x EMI, no qual
constatou adulterações nas gravações de João causadas pela gravadora. Nas
palavras de Caetano, "por essas falhas gritantes da Ré (EMI), João
Gilberto sofreu e continua sofrendo incalculáveis prejuízos".15
Em 2003,
lançou o primeiro DVD-áudio, "Muito mais", que foi bônus da caixa
"Todo Caetano', lançada em fins do ano anterior (dezembro) em comemoração
aos 35 anos de carreira (foi lançada originalmente em 1996, com trinta álbuns),
e cujo repertório apresenta canções consagradas do artista escolhidas pelos fãs
através da Internet, rede mundial de computadores. Em 2004, foi considerado um
dos mais respeitados e produtivos pop
stars latino-americanos no
mundo, com mais de cinquenta álbuns lançados, incluindo canções em trilhas
sonoras de filmes de longa-metragem como Hable con ella, de Pedro Almodóvar; Frida,
uma biografia de Frida Kahlo; São Bernardo,
de Leon Hirszman, com roteiro a partir do romance
homônimo de Graciliano Ramos; o documentário Cinema Falado, relançado em 2003 em DVD, cujo
título remete ao primeiro verso de um antigo samba de Noel Rosa; Lisbela e o
Prisioneiro, de Guel Arraes; Tieta do Agreste,
deCacá Diegues, baseado no romance homônimo do escritor Jorge Amado; A dama do
lotação, de Neville de
Almeida, baseado no conto homônimo de Nelson Rodrigues; O Quatrilho, de Fábio Barreto; O coronel e o
lobisomem; Orfeu; Proezas do Satanás na Terra do
Leva-e-Traz, de Paulo Gil Soares; Ó Paí, Ó, de Monique
Gardenberg, dentre outros. Em 2000, Caetano Veloso produziu o disco
"João Voz e Violão", de João Gilberto. Em 2001, o disco ganhou o
prêmio Grammy de melhor álbum de World Music.
Em 2002,
publicou um livro sobre o movimento da tropicália, Tropical Truth: A Story of Music
and Revolution in Brazil ("Tropicália:
uma história de música e revolução no Brasil"). A primeira produção de um
CD totalmente em inglês (já havia lançado o disco "Fina Estampa"
totalmente em espanhol) foi A Foreign Sound (2004), no qual interpretou clássicos
das músicas estadunidense e inglesa. Em 2007, a Universal Music lançou "Quarenta Anos
Caetanos", caixa dividida em quatro partes, contendo toda a discografia
oficial, em comemoração aos quarenta anos de parceria entre Caetano e a
gravadora.
Em 2008,
Caetano e o cantor Roberto Carlos fizeram um show juntos em tributo a Antônio Carlos
Jobim, no qual foi registrado o CD e DVD Roberto Carlos e Caetano Veloso e a música de Tom Jobim.
Caetano, em maio de 2008, estreou o show "Obra em Progresso", onde
canta canções de sua carreira, mas sobretudo canções inéditas. O show só foi apresentado na cidade do Rio de
Janeiro, e acabou voltando no mês de agosto à mesma cidade. Entre as canções
novas apresentadas ao público que lotou as noites nas casas Vivo
Rio e Teatro Casa
Grande, estão: "Falso Leblon", "Lobão tem
Razão", "Perdeu" e "Base de Guantánamo". As canções
inéditas do show "Obra em Progresso" foram
gravados em disco, todo produzido em estúdio no segundo semestre de 2008 e
lançado em abril de 2009 com o título de "zii e zie" .
Foi feito
um blogue para o cantor para este projeto
iniciado em 2008 -e que terminou no mesmo mês do lançamento do álbum de
estúdio-. A turnê seguiu pelo Brasil e exterior entre 2009 e 2010.
Década de 2010
No ano de
2011, Caetano lançou o CD simples "MTV Ao Vivo - Zii e Zie", e o DVD
duplo com a íntegra do show "Zii e Zie", gravado na casa
Vivo Rio, mais alguns momentos do show Obra
em Progresso, gravado em 2008 no Teatro Oi Casa Grande, também no Rio de
Janeiro. Os dois grandes projetos de Caetano para o ano de 2011 são o disco de
inéditas de Gal Costa, onde todas as canções serão dele, e o terceiro disco
dele com a banda Cê. Ainda no início da década, o cantor passou a se tornar
figura constante na internet (meme) por meio do resgate de um vídeo em que se
referia sucessivamente à pouca inteligência de um entrevistador. O fragmento de
vídeo passou a ser utilizado corriqueiramente para uma série de situações.
Em 2013,
veio a público que o cantor faz parte do conselho da Associação Procure Saber,
formada por artistas e seus representantes. Presidida pela produtora cultural
Paula Lavigne16 ,
ex-mulher de Caetano, a Procure Saber é contra a publicação de biografias
não-autorizadas de pessoas públicas. Entre seus membros, estavam também os
cantores Roberto Carlos, Djavan e Chico Buarque17 .
A intenção do grupo era impedir que uma ação direta de inconstitucionalidade
movida pela Associação Nacional de Editores de Livros (Anel) fosse aceita pelo
Supremo Tribunal Federal. Na ação, a Anel questiona a validade dos artigos 20 e
21 do Código Civil, que exigem autorização prévia do biografado para publicação
de obras a seu respeito caso elas lhe atinjam a honra, a boa fama ou a
respeitabilidade ou se forem feitas para fins comerciais. Segundo a Anel, a
Constituição Federal afirma que a expressão da atividade intelectual,
artística, científica e de comunicação é livre e independe de censura ou licença18 .
A posição da Procure Saber foi vista por escritores e por diversos setores da
sociedade e da mídia como um apoio à censura19 .
Caetano usou algumas vezes o espaço de sua coluna semanal no jornal O Globo
para defender a associação e chegou a criticar Roberto Carlos ao dizer que o
cantor havia demorado para vir à público para falar sobre o assunto20 .
Pouco depois, Roberto Carlos anunciou sua saída do grupo21 .
Em sua coluna no jornal, Caetano pediu desculpas.22
Na virada para
década de 1970, reformulou seu repertório rock'n roll e se tornou um cantor e compositor basicamente romântico, que não modificou desde então. Logo também mudava seu público-alvo, que deixou de ser o jovem e passou a ser o
adulto. Atualmente continua se apresentando com frequência e produz anualmente um especial que vai ao ar na semana do Natal pela
Rede Globo, mesma época em que costumavam ser lançados seus discos anuais. Entre
1961 e
1998, Roberto lançou um disco inédito por ano. Dezenas de artistas já fizeram regravações de suas músicas, entre os quais
Caetano Veloso,
Gal Costa e
Maria Bethânia.
Segundo a
ABPD, Roberto Carlos é o artista solo com mais álbuns vendidos na história do Brasil.
1 . Seus discos já venderam mais de 120 milhões de cópias e bateram recordes de vendagem - em
1994 chegou a marca de 70 milhões de discos vendidos - incluindo gravações em
espanhol,
inglês e
italiano, em diversos países. Tendo realizado milhares de shows em centenas de cidades no
Brasil e no exterior, sua popularidade o tornou conhecido no Brasil e na
América Latina como
O Rei, contando com um dos maiores fã-clubes do mundo.
Laura Pausini (
Solarolo2 3 ou
Faenza4 ,
16 de maio de
1974) é uma cantora e compositora italiana. Iniciou sua carreira profissional em
1993 após ter vencido o
Festival de Sanremo na categoria "Novos Talentos" com a música "
La Solitudine". É considerada a cantora italiana mais popular dos dias atuais, de maior vendagem e com maior número de certificações e prêmios recebidos. Além de compor e cantar, Laura Pausini produz arranjos e projetos para as suas músicas e álbuns.
Laura Pausini é bastante conhecida internacionalmente, interpretando além de
italiano, canções em
espanhol,
português,
francês e
inglês, obtendo assim importante sucesso e reconhecimento na
Itália e em diversos países da
América e da
Europa, especialmente no
Brasil,
Argentina,
México,
Estados Unidos,
Espanha,
França,
Portugal e
Alemanha.
Laura Pausini já ultrapassou a marca de 70 milhões de cópias vendidas.
13
Mauricio de Sousa começou a desenhar histórias em quadrinhos em
18 de julho3de
1959, quando uma história do
Bidu, sua primeira personagem foi aprovada pelo jornal. As
tiras em quadrinhos com o cãozinho Bidu e seu dono, Franjinha, deram origem ao famoso menino de cabelos espetados
Cebolinha.
Atualmente
Bidu, que é o
animal de estimação de
Franjinha, participa tanto com seu dono como em historinhas em que é o astro principal, dialogando com outros
cães e até com pedras(!). Bidu é o símbolo da empresa de Mauricio, a Mauricio de Sousa Produções. Na revistas
Lostinho-Perdidinhos nos Quadrinhos e no primeiro número da revista
Saiba Mais, no entanto, é revelado que a primeira criação de Mauricio foi um personagem super-herói chamado
"Capitão Picolé".
Junto dos desenhistas como
Messias de Mello,
Gedeone Malagola,
Ely Barbosa,
Júlio Shimamoto integrou a
Associação de Desenhistas de São Paulo (ADESP), a ADESP tinha como bandeira a nacionalização das histórias em quadrinhos, Mauricio chegou a ser presidente da associação, com a instalação da
Ditadura Militar, saiu da associação, alegando que estava ganhando conotação política.
4
Em
1963, Mauricio de Sousa cria junto com a
jornalista Lenita Miranda de Figueiredo, Tia Lenita, a
Folhinha de S. Paulo. Sua personagem Mônica foi criada neste ano. Em
1987, passou a ilustrar o recém-criado suplemento infantil d'
O Estado de S. Paulo, o
Estadinho, que até hoje publica tiras da Turma da Mônica.
Mauricio montou uma grande equipe de desenhistas e
roteiristas e depois de algum tempo passou a desenhar somente as histórias de
Horácio, o
dinossauro.
Palestrando durante o 1º Congresso de História em Quadrinhos -
1974 em
Avaré
Pai de dez filhos (Maurício Spada, Mônica, Magali, Mariângela, Vanda, Valéria, Marina, Mauricio Takeda, Mauro Takeda e Marcelo Pereira), além de criar personagens baseados em seus amigos de infância, Mauricio sempre criou personagens baseados em seus filhos, tais como:
Mônica,
Magali,
Marina,
Maria Cebolinha (inspirada na Mariângela),
Nimbus (em Mauro),
Do Contra (em Mauricio Takeda), Vanda, Valéria e Dr. Spada.
2
Os quadrinhos de Mauricio de Sousa têm fama internacional, tendo sido adaptados para o
cinema, para a
televisão e para os
Vídeo-games, além de terem sido licenciados para comércio em uma série de produtos com a marca das personagens. Há inclusive o parque temático da Turma da Mônica, o
Parque da Mônica, localizado em
São Paulo. Já existiu também o Parque da Mônica de
Curitiba, aberto em
1998 e fechado em
2000 e o do
Rio de Janeiro, fechado no início de
2005.
De
1970 — quando foi lançada a revista
Mônica, com tiragem de 200 mil exemplares
5 — a
1986, as revistas de Mauricio foram publicadas na
editora Abril, porém a partir de janeiro de 1987 foram publicadas pela
editora Globo, em conjunto com os
estúdios Mauricio de Sousa. Após vinte anos de editora Globo, todos os títulos da Turma da Mônica passaram, a partir de janeiro de 2007, para a multinacional
Panini,
6 que detinha, na data, os direitos das publicações dos
super-heróis da
Marvel e
DC Comics.
Mauricio de Sousa e Lula apresentando Tikara, personagem criado pelo primeiro dos dois, como presente ao imperador
Akihito.
Alguns de seus filhos que viraram personagens passaram a trabalhar com Mauricio:
- Mônica: Responsável pela divisão comercial de alimentos e produtos licenciados.
- Magali: Colabora como roteirista.
- Marina: Ajuda na criação de novas histórias.
Em 2007 Mauricio de Sousa foi homenageado pela escola de samba
Unidos do Peruchecom o enredo "Com Mauricio de Sousa a Unidos do Peruche abre alas, abre livros, abre mentes e faz sonhar".
Academia Paulista de Letras
Personagens
Mauricio criou vários universos de personagens. Assim como a
turma da Mônica, também é possível classificar esses universos como "turmas" de alguma personagem.
- Turma da Mônica - a turma original de crianças protagonizada por Mônica e seus amigos Cebolinha, Cascão e Magali numa cidade do interior de São Paulo;
- Turma do Chico Bento - uma turma de crianças vivendo num meio rural, típico de cidades pequenas no interior do Brasil;
- Turma da Tina - adolescentes, envolvidos com faculdade, paqueras, etc.;
- Horácio (1963)- um pequeno dinossauro órfão, de grande coração. Diz-se que, através de Horácio, Mauricio expressa sua moral e ética.
- Astronauta (1975)- um aventureiro espacial solitário que utiliza uma nave redonda. Note que é um astronauta brasileiro, de um fictício órgão chamado Brasa.
- Papa-Capim (1975)- um índio brasileiro ainda criança (curumim), vivendo numa taba provavelmente na Amazônia.
- Nico Demo (1966) - um garoto sarcástico e malvado, o contrário dos outros personagens.
- Dieguito - inspirada em Diego Maradona, a pedido pessoal do próprio a Mauricio, inspirado pelo sucesso de Pelezinho. Séries inteiras de tiras, destinadas ao público argentino, todavia, jamais seriam publicadas e o projeto seria congelado em razão das transferências clubísticas de Maradona e de seus problemas pessoais, estando atualmente nos arquivos da Mauricio de Sousa Produções e com a família do jogador. O personagem só seria apresentado em 2005, em uma animação para o programa televisivo que Maradona apresentava. Nela, Dieguito jogava bola com Pelezinho.8
- Ronaldinho Gaúcho (2005) - inspirado no também jogador de futebol Ronaldo de Assis Moreira. A revista foi lançada pelo cartunista em 28 de dezembro de 2005, em Porto Alegre, em evento que contou com a presença do craque gaúcho. O personagem tem as cores da bandeira brasileira: amarelo (camisa), verde (calção), branco (meias) e azul (chuteira), como também, a exemplo do jogador na vida real, usa um pingente com a letra R. Sua turma, que contracena com a Turma da Mônica, inclui sua mãe e os irmãos Daisy e Assis.
- Turma da Mônica Jovem (2008) - a turma original de crianças, mas eles cresceram e agora tem 15 anos, eles mudam um pouco o Cebolinha agora tem cabelo e não fala errado, a Mônica não corre atras dos meninos com o coelhinho, a Magali não é mais a menina comilona e o Cascão toma banho. Apesar dessas diferenças eles continuam a se meter em confusões super divertidas.
- Neymar Jr. (2013) - lançada recentemente e inspirada em Neymar que durante os últimos anos havia se destacado como jogador do Santos. A revista segue claramente o mesmo estilo de Pelezinho e Ronaldinho com jogadores de futebol como crianças em suas próprias turminhas.
- Chico Bento Moço (2013) - assim como a Turma da Mônica Jovem esta versão mostra o Chico Bento como um jovem de 18 anos agora enfrentando os desafios da cidade para conquistar seu emprego.
-
Em fevereiro de
1881, foi co-fundador da Sociedade Torre de Vigia de Sião e seu secretário-tesoureiro. Era então o presidente da Sociedade Torre de Vigia, William H. Conley. A
15 de Dezembro de
1884, obtêm personalidade jurídica, e Charles Russell torna-se seu presidente. Sucedeu-lhe na presidência,
Joseph Franklin Rutherford.
Era o segundo filho de Joseph L. e Ann Eliza Russell,
presbiterianos e de descendência escocesa-irlandesa. Charles, era o segundo de cinco filhos, apenas duas sobreviveram até a idade adulta. A mãe de Charles faleceu a 25 de Janeiro de 1861, quando ele tinha apenas nove anos, mas, desde a tenra idade, Charles foi influenciado pelos seus pais que tinham fortes inclinações religiosas. Com onze anos, Charles passou a ser sócio comercial do pai, o próprio rapazinho escrevendo os artigos do acordo sob o qual operava a empresa deles. Com quinze anos, estava associado ao pai numa crescente rede de lojas de roupas masculinas. Seu pai, Joseph, morreu a 17 de Dezembro de 1897, com a idade de 84.
Com o tempo, possuíram lojas em Pittsburgh, Filadélfia e em outras partes. Por todo esse tempo, o jovem Charles foi um estudante da Bíblia. Aderiu a
Igreja Congregacional, por causa de seus conceitos mais liberais. Ao tornar-se mais velho, Russell sentia-se perturbado com certas doutrinas religiosas geralmente aceitas. Em especial se preocupava com as doutrinas do
inferno de fogo literal e da
predestinação pessoal. Arrazoava ele: "Um Deus que usasse seu poder para criar seres humanos, os quais sabia de antemão e predestinara que fossem eternamente atormentados, não poderia ser sábio, nem justo nem amoroso."
Em
1869, Charles Taze Russell "acidentalmente" assiste a uma reunião da
Igreja Cristã do Advento, onde estava ensinando o Pastor Jonas Wendell. A "fé oscilante" de Russell na Bíblia é restabelecida e conclui que vivia próximo do "tempo do fim". Porém, ele não se tornou um seguidor do movimento "Segundo Adventismo" nesse tempo e nem em qualquer altura posterior. Quase imediatamente Russell, seu pai e mais outros, formam um pequeno grupo de estudo da Bíblia em Allegheny, Pensilvânia, que haveria de evoluir gradualmente até se tornar nesse novo movimento religioso.
Nenhum dos membros do
Corpo Governante nem os diretores das sociedades jurídicas, tampouco quaisquer outras pessoas de destaque associadas com a organização lucram financeiramente em resultado da obra das
Testemunhas de Jeová.
Sobre C. T. Russell, que serviu por mais de 30 anos como presidente da
Sociedade Torre de Vigia (dos EUA), um de seus associados escreveu: "Para avaliar se seu proceder se harmonizava com as
Escrituras Sagradas, também para demonstrar sua própria sinceridade, ele decidiu testar a aprovação do Senhor conforme se segue: (1) devotar sua vida à causa; (2) investir sua fortuna na disseminação da obra; (3) proibir coletas em todas as reuniões; (4) depender de contribuições não solicitadas (inteiramente voluntárias) para dar continuidade à obra depois de esgotada sua fortuna."
1
Restauração da sua fé
C.T.Russel, foi educado por pais muito religiosos, e desde pequeno, tinha uma grande inclinaçäo espiritual. Enquanto estava à procura do que achava ser a verdade, certa noite de 1869, aconteceu algo que restaurou sua então abalada fé. Nas suas próprias palavras, eis o que aconteceu:
- "Como que por acaso, certa noite visitei uma sala poeirenta e mal-iluminada, onde eu ouvira dizer que se realizavam cultos religiosos, para ver se o punhado de pessoas que se reunia ali tinha algo mais sensato a oferecer do que as crenças das grandes religiões. Ali, pela primeira vez, ouvi algo sobre os conceitos dos adventistas (Igreja Cristã do Advento), sendo o Sr. Jonas Wendell o pregador… Assim, reconheço estar endividado com os adventistas e com outras denominações. Embora a exposição bíblica feita por ele não fosse inteiramente clara, …foi o suficiente, sob a orientação de Deus, para restaurar minha abalada fé na inspiração divina da Bíblia e para mostrar que os escritos dos apóstolos e dos profetas estão indissoluvelmente vinculados. O que ouvi me fez voltar à minha Bíblia para estudá-la com mais zelo e cuidado do que nunca antes, e serei sempre grato ao Senhor por esta orientação; pois, embora oadventismo não me tenha ajudado em nenhuma verdade específica, ajudou-me grandemente a desaprender erros, e assim me preparou para a Verdade." - Testemunhas de Jeová - Proclamadores do Reino de Deus 2
Empenhando-se em contrariar ensinos que consideravam erróneos, em
1873, Russell, com apenas 21 anos, escreveu e publicou, às suas próprias custas, um opúsculo intitulado
O Objetivo e a Maneira da Volta do Senhor. Cerca de 50 mil exemplares foram publicados e o mesmo gozou de ampla distribuição.
Mais tarde, Russell lê uma revista intitulada
Arauto da Aurora, editada por
Nelson H. Barbour. Num encontro pessoal, Barbour o convence da presença (em gr. parousía) invisível de Cristo, em Outubro de
1874. Barbour e Russell editaram conjuntamente o livro
Três Mundos, e a Colheita Deste Mundo.
Num período de quarenta anos, alguns dos primeiros números da revista
WatchTower, como os de dezembro de 1879 e de julho de 1880, chamavam atenção para
1914 EC como um ano altamente significativo do ponto de vista das profecias bíblicas.
Em 1889, o inteiro quarto capítulo do Volume II de Millennial Dawn (Aurora do Milênio), mais tarde chamado Studies in the Scriptures, fez um estudo sobre "Os Tempos dos Gentios". Mas o que significaria o fim dos Tempos dos Gentios?
Os Estudantes da Bíblia não estavam plenamente seguros do que aconteceria. Estavam convencidos de que não resultaria na queima da Terra nem no desaparecimento da vida humana. Mas sabiam que marcaria um ponto significativo com respeito ao governo divino. De início, pensaram que nessa data o Reino de Deus teria assumido pleno controle universal. Quando isso não aconteceu, sua confiança nas profecias bíblicas que marcavam essa data não vacilou. Concluíram que, em vez disso, a data marcava apenas um ponto de partida quanto ao domínio do Reino, começando com a presença (ou vinda, em gr.
parousía) invisível de
Cristo e seguindo até ao
Armagedom.
Durante a sua vida, ocorreram 2 cismas no movimento dos Estudantes da Bíblia: o primeiro em 1894, que resultou do sentimento entre alguns dos seus co-trabalhadores de que ele era demasiado dominador; o segundo em 1908-9, devido ao assunto doutrinal do Novo Pacto. Mas os que se desviaram não se tornaram por isso pessoas mais espiritualizadas ou mais zelosas na obra de evangelizaçäo.
O trigo milagroso
Os inimigos de C. T. Russell usaram contra ele não só os assuntos domésticos dele, mas também outras "armas". Por exemplo, seus inimigos o acusaram de vender grande quantidade de trigo comum sob o nome de "Trigo Milagroso" a um dólar a libra, ou sessenta dólares o bushel. Sustentaram que à base disso, Russell granjeou enorme lucro pessoal. No entanto, tais acusações tiveram duvidosa vericidade.
Os pontos duvidosos: O Sr. Stoner não era Estudante da Bíblia nem associado de C. T. Russell, e nem o eram as várias outras pessoas que experimentaram o Trigo Milagroso. Em 1911, contudo, os leitores da Torre de Vigia, J. A. Bohnet, de Pittsburgo, Pensilvânia, e Samuel J. Fleming, de Wabash, Indiana, presentearam à Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados (dos EUA), o total de cerca de trinta bushels (uns 810 quilos ) deste trigo, propondo que fosse vendido a um dólar a libra, e que toda a renda fosse recebida pela Sociedade qual donativo da parte deles, a ser usado em sua obra religiosa.
Segundo o anuário de 1976, O trigo foi recebido e enviado pela Sociedade, e a renda bruta dele totalizou cerca de US$ 1.800. Conta-se que Russell não recebeu nem sequer um penny deste dinheiro. Simplesmente publicou uma declaração em A Torre de Vigia no sentido de que o trigo fora contribuído e podia ser obtido por um dólar a libra. A própria Sociedade não fez nenhuma exaltação do trigo à base de seu próprio conhecimento, e o dinheiro obtido entrou como donativo para a obra missionária cristã. Quando outros criticaram a venda, todos que haviam contribuído foram informados de que, se estivessem insatisfeitos, seu dinheiro seria devolvido. Com efeito, o dinheiro equivalente ao recebido pelo trigo foi retido por um ano para esse fim. Mas sequer uma única pessoa pediu a sua devolução. Segundo o mesmo anuário, a conduta de Russell e da Sociedade em relação ao Trigo teria sido inteiramente franca e limpa.
3
Livros publicados
No decorrer de uns 37 anos, Charles Russell escreveu seis volumes da série
Aurora do Milênio, mais tarde chamada de
Estudos das Escrituras. Estes eram (em inglês): Volume I,
O Plano Divino das Eras (1886); Volume II,
O Tempo Está Próximo (1889); Volume III,
Venha Teu Reino (1891); Volume IV,
O Dia da Vingança (1897, chamado mais tarde
A Batalha do Armagedom), Volume V,
A Expiação Entre Deus e o Homem (1899); Volume VI,
A Nova Criação (1904). Russell não viveu para publicar o sétimo volume intencionado desta série. Nesse tempo Russell também escreveu tratados, folhetos e artigos da
Torre de Vigia.
Casamento e Divórcio
Casou-se em 1879 com Maria Frances Ackley, que Veio a falecer em São Petersburgo,
Florida, em Agosto de 1938, vítima da
doença de Hodgkin. Sendo uma mulher instruída e inteligente, era muito bem recebida ao visitar as congregações locais dos Estudantes da Bíblia naquele tempo. A Sra. Russell era contribuinte regular para as colunas da revista
A Torre de Vigia de Sião. Fora membro da direção da
Sociedade Torre de Vigia de Sião e servia como sua Secretária-tesoureira por alguns anos. Com o tempo, procurou ter maior poder de decisão no que devia ser publicado na revista
Torre de Vigia. Foi vítima de conspiradores que por meio da bajulação e argumentos sobre Direitos da Mulher, adicionada à sua ambição pessoal. O ressentimento crescente levou a Sra. Russell a cortar relações com a Sociedade Torre de Vigia e com seu marido. Sem aviso, ela se separou dele em 1897, depois de quase 18 anos de casada. Por quase sete anos ela viveu separada, Russell provendo-lhe uma casa separada e também fazendo provisões financeiras para o sustento dela. Em Junho de 1903, a Sra. Russell deu entrada na Corte de Apelações Comuns de Pittsburgh, um processo de
Separação Legal. Em Abril de 1906, o caso foi submetido a julgamento perante o Juiz Collier e um júri.
Segundo
A Sentinela4 , a tristeza dele era evidente quando disse a ela numa carta escrita logo após a separação: "Tenho orado fervorosamente a Jeová em teu favor ... Não vou incomodar-te com relatos da minha tristeza, nem tentar explorar as tuas emoções detalhando meus sentimentos, quando eu, de tempos a tempos, encontro acidentalmente os teus vestidos e outros artigos que trazem vividamente à minha lembrança como tu eras antes — tão cheia de amor, compreensão e prestimosidade — o espírito de Cristo ... Ó, considera com oração o que estou para dizer-te. E estejas certa de que a agudeza da minha tristeza, a sua pungência, não é a minha própria solidão, pelo restante da jornada da vida, mas sim a tua queda, minha querida, a tua perda eterna, segundo me é possível entender."
A separação de Russell da sua esposa, ocasionou ataques à sua reputação. Jornais e membros do clero individualmente declararam, depois da sua separação legal em 1906, que ele era um adúltero. Contudo, não apresentou-se provas quanto a tais declarações. O próprio advogado dela perguntou em juizo à sra. Russell se ela achava que seu marido era culpado por algum adultério. Ela respondeu que não.
Vale notar também que, quando uma comissão de
anciãos cristãos ouviu as acusações da sra. Russell contra seu marido, em 1897, ela não fez menção das coisas que mais tarde declarou no tribunal a fim de persuadir o júri de que se devia conceder o divórcio, embora esses alegados incidentes ocorressem antes daquela reunião.
Em 1915, O Juiz
James Macfarlane escreveu uma carta em resposta a um homem que procurava uma cópia dos autos do processo de modo que um de seus associados pudesse comprometer Russell. O juiz disse-lhe francamente que o que ele queria seria perda de tempo e de dinheiro. A carta dizia:
"… a prova testemunhal, não mostra que Russell levava «uma vida adúltera com uma co-ré». De fato, não existia alguma co-ré."
Segundo testemunhas oculares, em
1916, no funeral de Russell, sua esposa trouxe-lhe suas flores preferidas e deixou-as ao lado do seu corpo. Fixa nele havia uma fita com os dizeres:
"Ao Meu Amado Esposo."
Fotodrama da Criação
Em
1912, Russell e seus associados iniciaram um ousado empreendimento educacional muito avançado para a época. De fato, alcançaria milhões de pessoas no mundo inteiro. Tratava-se do
Photo-Drama of Creation (
Fotodrama da Criação) — uma combinação de
filme cinematográfico e
slides, sincronizada com gravações musicais e discursos gravados em
fonógrafos. Durava cerca de oito horas e era apresentada em quatro sessões. Além do "Fotodrama" normal, havia também o "Drama Eureka", que consistia em discursos e músicas gravados ou então gravações junto com slides.
Essa notável apresentação transportava a assistência desde o tempo da criação até o fim do Milênio.
No mínimo, foram preparados 20 conjuntos de quatro partes cada um, o que tornava possível que uma parte do Fotodrama da Criação fosse exibida em 80 cidades todo dia. Era um verdadeiro desafio cumprir com esses 80 compromissos. Os horários de trem nem sempre eram convenientes. As congregações nem sempre podiam alugar locais de exibição nas datas desejadas. Contudo, até fins de 1914, o "Fotodrama" havia sido exibido a assistências que totalizavam mais de 9.000.000 de pessoas na América do Norte, Europa e Austrália.
Viagens a serviço
Russell viajou extensivamente para disseminar as verdades encontradas
Escrituras Sagradas. Ele foi repetidas vezes ao
Canadá; falou no
Panamá, na
Jamaica e em
Cuba; fez uma dúzia de viagens à
Europa; e deu a volta ao globo numa turnê de
evangelização. Enviou também outros homens para iniciar a pregação das boas novas e tomar a dianteira nela em campos estrangeiros.
Adolf Weber foi enviado à Europa em meados da década de 1890, e seu ministério se estendeu da
Suíça até a
França, a
Itália, a
Alemanha e a
Bélgica.
E. J. Coward foi enviado à região do Caribe.
Robert Hollister foi designado para o Oriente, em 1912. Ali foram preparados tratados especiais em dez idiomas, e milhões de exemplares foram distribuídos por toda a
Índia, a
China, o
Japão e a
Coreia, por distribuidores nativos.Também Recorreu-se a jornais para publicar sermões bíblicos, Estes não davam ênfase primária ao ano de 1914, mas ao propósito de Deus e à certeza do seu cumprimento. Em certa época, uns 2.000 jornais, com 15.000.000 de leitores, apresentavam regularmente esses sermões.
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FLÁVIO CAVALCANTI
(Apresentador de TV e jornalista)
1923-1986
Seu
nome é Flávio Antônio Barbosa Nogueira Cavalcanti. Ele nasceu no Rio de Janeiro
a 15 de janeiro de 1923. Começou, aos 22 anos, a trabalhar no Banco do Brasil.
Mas os mesmo tempo, estreou como repórter no jornal carioca “A Manhã”.
Posteriormente foi funcionário da Alfândega do Rio de Janeiro, onde ficou até
1964. Seu pendor maior era pelo jornalismo e fez entrevistas memoráveis com o
político fluminense Tenório Cavalcanti, o “Homem da Capa Preta”. Esteve ainda
nos Estados Unidos e entrevistou o presidente Kennedy, na casa Branca. Entrou
para a televisão e tinha estilo tão marcante que registrou época, pois entre
outras coisas criou o primeiro júri da televisão brasileira. Começou também a
compor e influenciou muito nas tendências musicais. Artistas, que se tornaram
consagrados, começaram com Flávio Cavalcanti. Seu estilo era contundente.
Letras medíocres, músicas iam para o lixo. Literalmente. Ele quebrava discos e
jogava fora. Criou gestos marcantes, como a mão direita estendida para o alto,
ao pedir o intervalo. O “tira bota” dos óculos também foi marcante. Seu
primeiro programa foi “Discos Impossíveis”. Na Rádio TUPI. Em 1951 compôs
“Mancha de Baton”, que foi gravada pelo conjunto: “Os Cariocas”. Em 1952, na
Rádio Mayrink Veiga do Rio de Janeiro, seu programa fazia sucesso. Dolores
Duran gravou sua música “Manias”. Essa música, além de outras, Flávio fez em
parceria com o irmão Celso. Em 1955, com Jacinto de Thormes, estreou o
programa: “Nós os Gatos”. Em 1957, na TV TUPI, estreou seu programa definitivo:
“Um Instante Maestro”. Em 1965 lançou na TV Excelsior o Júri, que muito marcou.
Em 1966 reeditou o mesmo programa e lançou mais dois: “A Grande Chance” e “Sua
Majestade é a Lei”. Em 1968 realizou o programa: “ A Grande Chance” em
Portugal. Em 1970 lançou: “Programa Flávio Cavalcanti” na TV TUPI do Rio. Seu
programa foi suspenso pela censura militar. Em 1976 reeditou “Um Instante,
Maestro”, na TVS do Rio. Em 1977 esteve na Rádio Mulher em São Paulo, com um
programa diário. Em 1978 novamente fez : “Programa Flávio Cavalcanti” na TV
TUPI carioca. Em 1982 foi para a TV Bandeirantes de São Paulo, fazendo o
programa “Boa Noite, Brasil”. Em 1983, no S.B.T de São Paulo fez o “Programa
Flávio Cavalcanti”. Por seus programas passaram nomes consagrados, como: Oswaldo
Sargentelli, Marisa Urban, Erlon Chaves, Márcia de Windsor, entre outros.
Inteligente, brilhante, inquieto, como bem mostra sua biografia, o carioca
Flávio Cavalcanti, porém, teve uma vida familiar tranqüila. Casou se com dona
Belinha e teve três filhos, sendo o filho que levava seu nome, um executivo de
telecomunicações.
Flávio Cavalcanti faleceu de enfarte, aos 16 de maio de 1986, após apresentar o
programa “Flávio Cavalcanti”, em São Paulo. Nome inesquecível na memória de
todo o Brasil ele é.
Filho de dois imigrantes italianos,
Natalia Garaventa, genovesa, mais conhecida como "Dolly", e Antonino
Martino Sinatra, um siciliano, analfabeto e boxeador, o pai de Frank Sinatra
imigrou para Nova York em 21 de dezembro de 1903, a bordo do Città
di Millano SS, vindo junto com sua mãe, Rosa Sagliabeni e duas irmãs,
Angela e Dorotea, o pai de Antonino, Francesco, avô paterno de Frank Sinatra,
já estava em Nova York, trabalhando em uma fábrica de lápis.
Antonino (Anthony) e Dolly se casaram
em 14 de fevereiro de 1914, e foram morar em
Hoboken, na rua Monroe 415, onde tiveram seu único filho, Frank Sinatra. 2 .
Ele assinou com a Capitol Records em
1953 e lançou vários álbuns com aclamação crítica (como In the Wee Small Hours, Songs for Swingin' Lovers, Come Fly with Me, Only the Lonely e Nice 'n' Easy).
Sinatra deixou a Capitol e formou sua própria gravadora, Reprise Records em
1961 (encontrando sucesso em álbuns como Ring-a-Ding-Ding!, Sinatra at the Sands e Francis Albert
Sinatra & Antonio Carlos Jobim), realizou tours internacionais,
e foi um dos fundadores do Rat Pack, além de fraternizar com celebridades e homens de
estado, incluindo John F. Kennedy. Sinatra completou 50 anos em
1965, gravou a retrospectiva September of My years,
estrelou no especial de TV ganhador de Emmy Frank Sinatra: A
Man and His Music, e lançou hits como Strangers in the Night e My Way.
Com o baixo número de vendas de suas
canções e após aparecer em vários filmes mal recebidos pela crítica, Sinatra
aposentou-se pela primeira vez em 1971. Dois anos depois, porém, ele voltou e
em 1973 gravou vários álbuns, alcançando um "Top 40" com New York, New York em 1980.
Usando seus shows em Las Vegas como ponto de partida, ele realizou turnês nos
Estados Unidos e internacionalmente, até pouco antes de sua morte em 1998.
Foi casado com Nancy Barbato e
posteriormente com as atrizes Ava Gardner e Mia Farrow,
e com a socialite Barbara Marx, com quem terminou seus dias. Possui duas
estrelas na Calçada da Fama, uma por seu trabalho na música e outra por seu
trabalho na TV norte-americana. É considerado um dos maiores intérpretes da
música na década de 1950. Teve três filhos: Nancy Sinatra, Frank Sinatra
Jr., eTina Sinatra.
Sem nenhum treinamento formal, Sinatra
desenvolveu estilo altamente sofisticado. Sua habilidade em criar uma longa e
fluente linha musical sem pausas para respiração, sua manipulação de frases o
fez chegar bem mais longe que o usual dos cantores populares.
Fez um show histórico no Brasil, no Rio de Janeiro, em um Maracanã lotado
em 26 de janeiro de 1980, quando tocou para 170 mil pessoas, entrando para o
livro Guiness de Recordes. Teve seu
próprio show de TV durante vários
anos e nos anos 90 continuou na ativa em concertos e
gravações, onde lançou uma série de duetos, inclusive via satélite, utilizando recursos da mais
modernatecnologia.[ Seus principais sucessos são "Fly me to the moon", "My Way" Ludogerio"
e "New York, New York".[porquê?] Sinatra também
cantou com o brasileiro Tom Jobim.
Na oportunidade, "The Girl from Ipanema" brindou o grande
encontro.
Frank Sinatra em 1973.
Frank Sinatra, 1947
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Duas indicações ao Globo de Ouro de Melhor Ator -
Comédia/Musical, por "Meus Dois Carinhos" (1957) e "O
Bem-Amado" (1963).
Vence em 1957.
·
Globo de Ouro de Melhor Ator Coadjuvante, por "A Um Passo da
Eternidade" (1953).
·
Duas indicações ao BAFTA de Melhor Ator Estrangeiro, por "Não Serás um
Estranho " (1955)
e "O Homem do Braço de Ouro" (1955).
·
Best Album Cover - Only The Lonely (Frank Sinatra foi
Diretor de Arte. Curiosamente seu primeiro Grammy foi
pela pintura da capa)
·
Album Of The
Year - Come Dance With Me
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Best Vocal
Performance, Male - Come Dance With Me
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Album Of The
Year - September Of My Years
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Best Vocal
Performance, Male - It Was A Very Good Years
·
Lifetime Achievement Award
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Album Of The
Year - Sinatra: A Man And His Music
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Record Of The
Year - Strangers In The Night
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Best Vocal
Performance, Male - Strangers In The Night
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Trustees Award
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GRAMMY Hall Of
Fame Award - I'll Never Smile Again (Tommy Dorsey With Frank
Sinatra & The Pied Pipers)
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Grammy Legend Award
“
"Sou a favor de tudo que ajuda a
atravessar a noite - seja uma oração, tranquilizante ou uma garrafa de Jack
Daniels."
"Só se vive uma vez e, do jeito que eu vivo, uma vez é
suficiente" ”
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Best
Traditional Pop Vocal Performance, Male - Duets II
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GRAMMY Hall Of
Fame Award - The House I Live In
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GRAMMY Hall Of
Fame Award - I've Got You Under My Skin
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GRAMMY Hall Of
Fame Award - Frank Sinatra Sings For Only The Lonely
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GRAMMY Hall Of
Fame Award - September Of My Years
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GRAMMY Hall Of
Fame Award - My Way
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GRAMMY Hall Of
Fame Award - Songs For Swinging' Lovers!
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GRAMMY Hall Of
Fame Award - Come Fly With Me
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GRAMMY Hall Of
Fame Award - I've Got The World On A String
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GRAMMY Hall Of
Fame Award - One For My Baby
Lápide de Frank Sinatra, cujo epitáfio é "The Best Is Yet To
Come" ou "O Melhor Ainda Está Por Vir".
Descendente de italianos, Sinatra teve
seu nome diversas vezes ligado à máfia. Depois de sua morte, sua filha Tina fez
revelações que ligavam Sinatra a esquemas de eleição do presidente Kennedy
pelos chefões de Chicago. Há boatos, que Mario Puzo,
autor do best-seller "O Poderoso Chefão", se inspirou em Sinatra
para criar um personagem, Johnny Fontane, um cantor que é protegido pela Máfia,
e que pede ajuda a Corleone para se livrar do contrato com o bandleader Halley.
O "Padrinho" manda homens para ir atrás do maestro Halley. No final,
tudo se resultou a uma a ameaça de morte. Dizem também que Sinatra até o
ameaçou.