Acho uma das coisas mais insignificantes que possa existir no
temperamento do espírito de um ser que se diz “humano”.
Uma pessoa de deboche prova a si mesma que não tem valores
morais; não sabe o que é solidariedade e muito menos amor. É alguém que vive a
espreita dos outros desejando que caiam para que possa tirar certo proveito da
situação.
A palavra que sai da nossa boca, na realidade, vem do nosso
coração e, ela, a palavra, tem poder. Um dia, embora muitos não saibam, a mesma
palavra de deboche vai voltar para ele e provocar um estrago moral terrível em
sua vida.
Não estamos aqui neste fabuloso e gigantesco universo por
acaso e, nem tão pouco para julgar ninguém. Estamos aqui para servir e não para
ser servido. Viver é sempre aprender. Não devemos perder o tempo (que é algo
precioso) com minúcias, coisas sem importância para o nosso aprendiz.
Não perturbe o seu coração caso teu pai, teu irmão ou
qualquer outra criatura lhe magoou um dia. Você não vai ajuda-lo com seus
deboches e críticas. Não esqueça que ninguém aqui é perfeito e, que todos estão
sujeitos a errar, embora não queiram isso. A própria vida corrige tais erros,
ou seja: com erros não se leva vantagem em nada na vida.
Uma pessoa de deboche tem um espírito incomodado, angustiado,
triste e miserável. Seu sorriso costuma ser cínico, porque seus deboches fazem
acepção de pessoas em seu convívio social. Ri das coisas que não conhece; fala
coisas que ferem, embora não saiba que ele é o mais ferido.
A vida aqui na terra, na regra geral, de cada um de nós, que
estamos aqui, é muito curta. Cada um de nós, um dia, teremos que prestar contas
com o Autor da Vida, querendo ou não aceitarmos isso. Não vale a pena ficarmos
espreitando a vida de outros. Caso não possa dar o melhor de si para o seu
próximo, cale-se ou tente quebrar o orgulho maldito implantado em seu coração
que certamente está lhe prejudicando e, ore. Pense nisso.
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