O amor é lindo demais, gente! Por que brigar por minúcias da
vida? Não fique aborrecido caso sua sogra, antes de ir embora de sua casa,
deixe escapar uns peidos fedorentos. Ame-a e lembre-se que do ventre dela também
saiu a sua boneca. Sua pelada não lembra um delicioso doce de abóbora debaixo
dos lençóis?
Tem gente que briga a toa, por qualquer motivo, sô! Pra que?
Deixa o cara te chamar de corno, viado, etc. Você não é. Ou será que é? Dê
aquele sorrisinho Colgate das antigas pra ele, meu! O que?! Você não tem
dentes? Não tem problemas. Sorria com sua bunda, sua anta.
Márcia era uma jovem linda, encantadora feita a suave voz da
cantora brasileira Gal Costa. Apaixonada pra cacete. Ficava trancada 24 horas
em seu luxuoso quarto e, lá, fazia de tudo, inclusive namorar pela internet.
Conheceu Cabral via internet w, coincidentemente, o cabra era de Cabral,
Portugal. Que homem lindo, sô! O que?! Rico feita as joias de Elizabeth Taylor.
Educado, cavalheiro, charmoso e, pode parar! Ele já tinha um endereço certo
para cavalgar e era com Márcia, a boneca humana brasileira.
Certa vez, por pouco, Cabral não estoura a memória de seu
computador. Escreveu um poema para a linda Márcia mais longo do que a Bíblia
católica e o alcorão dos muçulmanos. Ela leu tudinho e só se ouvia gemidos em
seu quarto. Dizia para a sua mamãe: “Igual a Cabral não tem homem igual”.
O amor daquele nobre português era grande demais e, diga-se
de passagem: um amor gigante. E que voz enlouquecedora tinha esse português,
Rosana! Era Cabral ligar para o celular de Márcia, até a operadora telefônica
nem cobrava tarifa e, ele fazia questão de ligar e sussurrava feita a velha
vovó gata ouvindo seu gatão português lhe falar:
- Amor, estou aqui na sanita a pensar em tu. Estou a cansar
de dar à sola noutras putas, pois, para eu, só existe tu, minha puta.
Vixi! Que linguagem esquisita, sô! Ainda bem que Márcia
entendia o que seu Cabral queria lhe dizer.
“Amor, estou aqui no vaso sanitário pensando em você. Estou
cansado de dar o fora em outras moças, pois, para mim, só existe você, minha
moça”.
Finalmente,
o grande dia esperado, não só pela mocinha Márcia, como para uma multidão de
curiosos. Ei, olha lá quem vinha vindo ao corredor do aeroporto de Congonhas,
sô! De mala e cuias, gente! Só que a mala dava dois dele. Cabral era um anão
português do coração gigante. Que maravilha! Por isso é que eu digo gente: O
amor não é lindo? Márcia não era tão grande assim, vai!
Tinha apenas 2 m de altura e Cabral apenas 1 m. Pouca
diferença, não é? Mas, sabe o que realmente faz diferença, bicudo? É o amor de
duas criaturas que nasceram num único objetivo para a vida: para amar,
entendeu? Preconceituoso do caramba! Tá achando você que tudo o que é grande é
lindo bicudo? Tome vergonha na cara e faça como Cabral e Márcia: ame sem
medidas.
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