Entendo perfeitamente que tenho uma irmã que nunca gostou de
mim, embora tenha me ajudado muito, mas, muito mesmo.
Ser excluído de sua rede social me deixou ainda muito mais
pra baixo, porque, pelo que me lembro, nunca mais a ofendi. É uma pena que ela
fez isso. É como se uma espada tivesse enfiada no meu coração.
Não fui para Joinville atormentar ninguém e, se Deus existe
Ele terá que fazer justiça. Não cumprimentei meus filhos que estavam reunidos
num bar, justamente para não estragar clima nenhum. Há anos que vinha tentando
uma reaproximação com eles, porém, foi tudo em vão. Não é legal para nenhum
pai, por pior monstro que ele seja ficar lendo provocações de filho tipo:
covarde, psicopata, fraco, nojento, (que deseja vê-lo na cadeia) e muitas outras
barbaridades.
É lamentável mesmo, que minha irmã concorde com este seu
sobrinho.
Se mais uma vez, estou fazendo tudo errado, perdoe-me. Eu
quero acertar. Não é com deboches, provocações estúpidas que vai conseguir me
levantar.
Sou tão imundo para este filho, que ele com deboche escreveu
que não tenho o direito de falar em Deus. Minha irmã, (que vou continuar amando
pelo resto de toda droga de vida que tenho) nem quis me ouvir e, muito pelo
contrário: pediu-me que deixasse meus filhos em paz. O que é isso?! Não estou
atormentando ninguém, meu Deus!
A Bíblia é muito clara quando o assunto é prestação de
contas. Estou ciente disso. Quando leio na Bíblia que terei contas que prestar
com Deus, por ter abandonado meus filhos, me gela. Eu nem queria acreditar
nisso, mas, creio muito.
Tudo bem, quem quer ficar em paz agora sou eu. Já perdi tudo
mesmo.
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