Um sujeito totalmente maltrapilho, aparentemente, humilde,
entra num finíssimo restaurante bem no centro de São Paulo e é barrado por um
dos seguranças.
- O que deseja?
- Eu quero almoçar.
- Procure outro lugar, pois, aqui não é próprio para o
senhor. A comida é muito cara, entendeu?
- Mas, eu posso pagar.
O segurança acena para outro segurança e, aquele sujeito
parece se dar mal.
- Retire-se daqui imediatamente seu verme, antes que eu chame
a polícia.
E aquele sujeito se retira, mas, alguns dias depois ele
retorna e não é reconhecido. Um dos garçons chega para aqueles dois seguranças
e dá um recado.
- Sob nova direção. O novo dono quer falar com vocês no
escritório.
Que surpresa inesperada! No luxuoso escritório do primeiro
andar daquele finíssimo restaurante, estava aquele sujeito maltrapilho.
- Por que não deixaram entrar para almoçar dias atrás? Eu
comprei este restaurante, incluindo vocês dois.
Os seguranças mal conseguem encarar aquele sujeito. Ficaram
perplexos, mudos. O sujeito apresenta a eles duas mochilas e pergunta.
- Reconhecem estas mochilas?
- Sim, esta é a minha.
- E esta outra é a minha, senhor.
O sujeito tira das mochilas pacotes de cocaína, (droga).
Os seguranças entram em pânico.
- Alguém colocou estas drogas nelas, senhor.
- Não mexemos com drogas, senhor.
- Será que vão acreditar em mim ou em vocês? Eu coloquei a
droga dentro delas, porém, tenho o apoio até do Senador e do Presidente da
República, caso queiram me aborrecer. Tenho uma seleção de advogados, juiz,
júri e, vocês? O que é que tem?
Os seguranças dobram seus joelhos e até beijam os pés daquele
sujeito.
- Pelo amor de Deus, senhor! Não pode fazer isso com a gente!
- Perdoe-nos senhor.
Quarenta minutos depois, aqueles dois seguranças vão para a
cadeia. E eram inocentes mesmo.
No subúrbio da grande São Paulo, numa vila muito pobre,
caminha entre as ruas um andarilho. Seleciona algumas casas e bate palmas no
portão de cada uma delas. Ele só queria tomar um cafezinho. E eis o que ouvia:
- Vá trabalhar seu vagabundo.
- Tome vergonha na cara.
- Sem vergonha! Eu tenho mais o que fazer.
Porém, na quarta casa...
- Sim. Saia do sol, senhor. Entre e prove do meu café. Acabei
de passar.
Aquele andarilho entra numa casa bem simples, toma um
delicioso café, ainda come umas torradas e, adorou ser tão bem recepcionado por
aquela família que resolveu dar-lhe um excelente presente.
- Ofereço a vocês um prédio de vinte andares com vista para o
mar, no litoral catarinense, em Balneário Camboriú.
O casal, Marcelo e Sara e as crianças Davi e Ruth ficaram perplexas.
O andarilho faz uma ligação em seu celular.
- Podem vir agora.
Em poucos minutos, chegam à frente daquela casa humilde,
vários repórteres, câmeras de redes de televisão diversas e o povo aglomera. O
andarilho, que não era andarilho, fala de frente as câmeras:
- Darei um prédio com vista para o mar para esta humilde
família que me recepcionou com muito amor em sua casa.
Aquelas mulheres que foram estúpidas com ele, também estavam ali.
- Senhor, por favor, perdoe-me pelo meu mal humor. É meu
marido que é um tremendo de um chato. Proíbe-me de atender qualquer pessoa.
- Senhor, perdoe-me por ter lhe julgado mal.
- Perdoe-me senhor! Não sabia que isso era uma pegadinha.
E aquele andarilho diz humildemente:
- É claro que eu perdoo vocês, porém, do meu bolso, não vai
sair sequer nenhuma moedinha para vocês. Vão para suas casas e, aguarde quem
sabe outro anjo aparecer. Não julguem, pois, isso é muito mal.
Numa rica fazenda do estado de Mato Grosso, havia uma festa e
entre os convidados estavam grandes cirurgiões do mundo inteiro e, para
surpresa de todos, havia até mesmo um hospital particular no interior daquela
imensa fazenda. De repente, o rico fazendeiro e também o organizador daquela
festa surpreende a todos com vários estupradores algemados.
- Este sujeito abusou de sua enteada de apenas sete anos.
Este outro abusou de sua própria filha de apenas três anos. Este outro mostrava
seu órgão sexual para adolescentes e, estuprou sua própria avó e depois a
matou. Não importa a idade das vítimas. Abuso não tem idade. Bem, violência só
gera violência, não é verdade? Só se vive uma única vez e, pelo menos, a vida
de seus órgãos sexuais finda por aqui.
Todos os estupradores vão para as salas de cirurgias daquele
hospital da fazenda e têm seus pênis decepados. E a festa prossegue.
Na grande Amazônia, bem no centro das grandes matas, diversos
caminhões traziam presos do Brasil inteiro.
Um sujeito de boa aparência faz um excelente discurso a todos
eles.
- Bem, aqui temos assassinos, ladrões, estupradores, etc. Não
se pode tirar a vida de ninguém nem literalmente, nem figurativamente. Eu
explico melhor: Quem assassina mata literalmente. Quem rouba e quem estupra
mata figurativamente. Vocês tiraram muitos sonhos de pessoas inocentes,
honestas e trabalhadoras. Será que merecem viver? Só que, como não sou
assassino, não posso mata-los, porém, meus leões e tigres estão com fome e
precisam comer. Apesar de serem irracionais, eles respeitam as leis da natureza
e, vocês?
Horas intensas de total pavor. Muitos assassinos, ladrões e
estupradores foram lançados nas jaulas de leões e tigres famintos. De repente,
entre eles estavam aqueles dois ex seguranças daquele finíssimo restaurante de
São Paulo.
- Senhor?! Não roubamos, não estupramos e muito menos
assassinamos alguém. Passaram-se alguns anos. Lembra-se da gente? Sim, éramos
aqueles seguranças daquele restaurante de São Paulo.
O sujeito se lembra, é claro.
- Sim, eu me lembro. Um de vocês me chamou de verme e, isso
me doeu muito.
- Então senhor, reconheço que errei. Este homem aqui a meu
lado foi aquele que lhe chamou de verme. Perdoe ele, meu senhor. Teve dois
derrames e perdeu a fala. Sim, está mudo. Não lhe entregue aos leões ou aos
tigres. Rogo-te! Quanto a mim, sem problemas.
O sujeito se emocionou de tal maneira que até chorou.
- O que eu fiz com vocês dois foi muito grave. Uma humilhação
sofrida não pode e não deve ter uma pena assim tão severa. Perdoem-me. Venham
comigo.
E aquele sujeito leva aqueles dois ex seguranças para um
grande castelo e os hospeda nos melhores quartos. Dias depois, contrata os
melhores cirurgiões do mundo para darem uma assistência para aquele que perdera
a fala.
- Quero que devolvam a fala deste homem. Eu pago o que for
preciso.
Pois é, aquele ex segurança nunca mais falou e acabou
morrendo numa das maiores clínicas de fonoaudiologia do mundo.
E outro segurança revela para o sujeito:
- Era o meu filho e eu o perdi para sempre.
O sujeito baixa a cabeça, chora e diz:
- Eu também perdi o meu pai para sempre. De maneira, muito
pior do que a sua. Sou Lúcifer e minhas alcunhas são Satanás, o Diabo e outras.
Não precisa me perdoar, pois, já tenho minha sentença e ela é eterna. Adeus!
E Lúcifer desaparece assim, subitamente. Toda a sua
trilionária fortuna incalculável agora pertencia aquele homem que, não
satisfeito por ter perdido seu único filho se suicidou.
Refreia sua língua. Palavras têm poder.
As Escrituras Sagradas também nos alertam sobre os perigos e o poder da nossa língua: "É isto o que acontece com a língua: mesmo pequena, ela se gaba de grandes coisas. Vejam como uma grande floresta pode ser incendiada por uma pequena chama; A língua é um fogo. Ela é um mundo de maldade, ocupa o seu lugar no nosso corpo e espalha o mal em todo o nosso ser. Com o fogo que vem do próprio inferno, ela põe toda a nossa vida em chamas" (Tiago 3:5-6).
doutorboacultural.blogspot.com/
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